994 resultados para infecção cutânea
Resumo:
Descendentes do plonorbídeo Biomphalaria schrammi Crosse, 1864, coletados na localidade de Calciolândia, município de Arcos, Minas Gerais, Brasil foram expostos a miracídios de duas cepas de Schistosoma mansoni:"LE" de Belo Horizonte, Minas Gerais e "SJ" de São José dos Campos, São Paulo, Brasil. Dentre 172 exemplares expostos, nenhum se infectou com as duas cepas deste trematôdeo. Por outro lado, 100 exemplares de Biomphalaria glabrata, dos grupos controle, apresentaram taxas de infecção de 88 e 40% com as cepas "LE" e "SJ", respectivamente. A taxa de mortalidade de B. schrammi chegou a 44% enquanto a de B. glabara não atingiu 10%.
Resumo:
É registrada a infecção natural do Holochilus brasiliensis nanus, um pequeno roedor semi-aquático da Baixada Ocidental do Estado do Maranhão, Brasil, por Litomosoides carinii.
Resumo:
Uma análise retrospectiva de 63 casos de Leishmaniose visceral (L.V.) revelou a presença, em 33 deles, de infecção bacteriana associada. Infecções do trato respiratório foram observadas em 13 (39,3%) pacientes, comprometimento de pele em 4 (12%), do trato urinário em 4 (12%), do ouvido em 3 (9%), e de orofaringe em 2 (6%). Sete (21%) pacientes apresentaram infecção concomitante em múltiplos sítios. Documentação bacteriológica através de isolamneto do agente etiológico foi obtida em 10, não havendo predominância estatisticamente significante de bactérias Gram positivas ou negativas. Houve 9 casos de óbito nestes 63 pacientes, sendo que em 8 deles a infecção bacteriana fazia parte do quadro clínico final. A análise das taxas de globulinas séricas revelou que infecção esteve presente de modo significativo (p < 0.05) em 15/20 (75%) dos pacientes com níveis de globulina sérica [menor ou igual a] 4,0g%. Não houve diferença significativa (p > 0.05) com relação ao número de neutrófilos entre os grupos com e sem infecção bacteriana. Concluiu-se, portanto, que infecção bacteriana é um achado freqüente em pacientes com L.V. e se constitui num sinal de mau prognóstico da doença.
Resumo:
Lutzomyia (N.) whitmani foi infectada em lesões leishmanióticas de três de nove cães parasitados por Leishmania braziliensis braziliensis . Os índices de infecção desses flebotomíneos foram 8,3% (1/12), 7,1% (1/14) e 1,8% (3,160), respectivamente. Por outro lado, 180 Lu. whitmani que se alimentaram em áreas não-ulceradas em um dos cães foram negativos, após dissecação. É discutida a potencialidade de Lu. whitmani como vector de L.B. braziliensis na região endêmica de Três Braços, Bahia, Brasil.
Resumo:
Em área endêmica de leishmaniose tegumentar no município de Viana, Estado do Espírito Santo, investigou-se a ocorrência de infecção natural por Leishmania em animais domésticos, procurando-se relacionar a presença dos animais infectados com a ocorrência da doença humana. No período de três semanas foram examinados 186 cães, dos quais 32 (17,2%) estavam parasitados. Durante um ano surgiram, entre os moradores da área, 11 casos novos de leishmaniose tegumentar. Três amostras humanas de Leishmania e 27 amostras isoladas de cães foram identificadas como L. braziliensis braziliensis. Observou-se nítida relação entre a presença de cães infectados e a ocorrência de novos casos humanos da doença. Supõe-se que a moléstia esteja se comportando na área como uma zoonose mantida pelos cães domésticos.
Resumo:
Em Corte de Pedra, Valença, Bahia, foi encontrado um jumento (Equus asinus), com infecção natural por Leishmania braziliensis braziliensis. O parasito foi isolado de uma lesão localizada na cicatriz da castração e identificado através de anticorpos monoclonais.
Resumo:
É relatado o encontro de infecção por parasitos do gênero Leishmania, em lesão cutânea de uma mula (Equus caballus x Equus asinus) procedente de uma localidade endêmica de leishmaniose tegumentar, no Estado do Rio de Janeiro.
Resumo:
A fauna flebotomínica da região de Três Braços, uma área endêmica de leishmaniose cutânea-mucosa localizada no sudeste do Estado da Bahia, na região cacaueira, é muito variada. Foram identificadas 30 espécies de Lutzomyia em 13.535 exemplares coletados entre os anos de 1976 e 1984. Lu. withmani foi a espécie altamente predominante no ambiente peridoméstico e no interior das residências, com percentuais de 99,0 e 97,5, respectivamente. Na floresta, as espécies predominantes foram Lu. ayrozai e Lu. yuilli, aparecendo Lu. whitmani com apenas 1,0% do total de exemplares examinados. Lu. flaviscutellata, vetor comprovado da Leishmania mexicana amazonensis, foi também coletada em baixos índices. Lu. wellcomei, vetor da L. braziliensis braziliensis na Serra dos Carajás, Pará, Brasil, não foi encontrada na região de Três Braços onde o parasito causando infecções humanas é predominantemente L. b. braziliensis. Embora não se tenha encontrado infecção natural por promastigotas em 1.832 fêmeas de diversas espécies examinadas, discute-se a possibilidade de Lu. whitmani ser um vetor da L.b. braziliensis na região, mantendo, provavelmente, a transmissão entre o cão e o homem.
Resumo:
Descendentes do planorbídeo Biomphalaria peregrina, coletados em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, Brasil, foram expostos a miracídios de três cepas de Schistosoma mansoni: "LE" de Belo Horizonte, MG; "SJ" de São José dos Campos, SP e "AL" do Estado de Alagoas. Dentre 300 exemplares expostos, nenhum se infectou com as três cepas do trematódeo. Por outro lado, 300 exemplares de B. glabrata, dos grupos de controle, apresentaram taxas de infecção de 61,1 a 95,3% com as três cepas do trematódeo. As taxas de mortalidade de B. peregrina e de B. glabrata foram de 20,0 e de 28,0%, respectivamente.
Resumo:
De 87 gambás, Didelphis albiventris, capturados na região de Bambuí (MG), 32 (36,7%) estavam infectados pelo Trypanosoma cruzi. Os índices de infecção foram 34,9%, 81,8% e 7,7%, respectivamente, para animais capturados em ambiente silvestre, peridomiciliar rural e periodomiciliar urbano. Em 20 gambás infectados as glândulas anais foram examinadas repetidamente e apenas um (5%) animal (GA09) apresentou exame positivo. Foram positivos 7 dos 17 exames a fresco da secreção glandular desta animal ao longo de 18 meses. Material destas glândulas produziu parasitemia patente em gambás e infecção subpatente em camundongos. A análise isoenzimática realizada com amostras de T. cruzi do GA09, obtidas via hemocultura, xenodiagnóstico e glândulas anais demonstraram pertencerem rigorosamente ao mesmo Zimodema semelhante ao Zimodema Z1. As observações mostram que a infecção das glândulas anias pelo T. cruzi em gambás naturalmente infectados da região de Bambuí é baixa.
Resumo:
No município baiano de Planalto, 47% dos roedores silvestres capturados (Nectomys) estavam infectados pelo Schistosoma mansoni, enquanto a prevalência desta infecção na população humana da área era de 3,26%. Os roedores habitam zonas peridomiciliares, têm hábitos aquáticos e eliminam ovos viáveis do S. mansoni. Albergam número variável de vermes e formam granulomas periovulares pequenos, principalmente no fígado e intestinos, sem fibrose hepática importante ou sinais de hipertensão porta. A deposição maior de ovos se faz a nível do intestino, sobretudo do jejuno, com passagem de grande número de ovos para as fezes. Miracídios isolados a partir dos ovos retirados dos roedores infectaram normalmente a Biomphalaria glabrata, com eliminação de cercárias, com as quais se provocou infecção no camundongo branco, em tudo semelhante aquelas causadas por outras cepas de origem humana. Também camundongos que foram deixados em contacto com as águas infestadas pelos roedores silvestres se infectaram facilmente, atestando o alto grau de transmissibilidade da área. Conclui-se que os roedores silvestres de planalto toleram bem a infecção esquistossomótica natural, são bons eliminadores de ovos viáveis do S. mansoni, estão infectados por uma cepa semelhante a que infecta o homem e podem ter um papel na manutenção do ciclo vital do S. mansoni na área estudada.
Resumo:
Enterobius vermicularis eggs were found in human coprolites collected from the archaeological site of San Pedro de Atacama, North of Chile, in occupational layers dated from 1,000 BC. Agricultures and herding were begining at this period of time in this region of South America. The paleoparasitological data amplifies the knowledge about the distribution of human oxyuriasis in Pre-Columbian America.