1000 resultados para hipóteses testáveis


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Ao longo dos tempos, a legislação que regula a Inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, sofreu transformações que levaram a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas, pela Inclusão destes alunos numa perspectiva de "Escola Para Todos". Assim, este trabalho pretende apresentar um estudo sobre a inclusão de autistas. O seu objectivo principal, foi conhecer as atitudes dos professores, perante o factor inclusão, de alunos com autismo. A abordagem metodológica empreendida, tendo em conta os objectivos que norteiam este estudo e fundamentam este trabalho, tem um carácter descritivo, no quadro do paradigma quantitativo (Doyle, 1978), após uma recolha de dados por questionário triangulando-o com o paradigma qualitativo, uma vez que estamos conscientes de que “ as técnicas triangulares nas Ciências Sociais visam explicar de maneira mais completa, a riqueza e complexidade do comportamento humano estudando-o desde mais que um ponto de vista” (Cohen e Manion, 1990:331). A metodologia de triangulação com preponderância das técnicas quantitativas foi aplicada a uma amostra constituída por docentes do 1º, 2º Ciclos e Educação Especial, dos concelhos de Felgueiras e Vizela. Foi utilizado como instrumento para a recolha de dados, um questionário com vinte perguntas fechadas e uma aberta, por nós elaborado, o qual foi preenchido individualmente por cada um dos participantes. Posteriormente, os resultados foram analisados através da análise estatística que foi efectuada com recurso a estatísticas descritivas (frequências absolutas e relativas) e estatística inferencial para testar as hipóteses descritas. Utilizou-se os testes do Qui-quadrado de independência pois estamos a testar a hipótese de independência entre variáveis qualitativas e o teste Binomial nas situações em que estamos a comparar uma proporção obtida ou observada com uma proporção testada. O nível de significância de referência para aceitar ou rejeitar a hipótese nula foi fixado em 0,05. A análise dos resultados permitiu retirar as seguintes conclusões: 1) As atitudes dos docentes com formação específica são mais favoráveis, face à inclusão de alunos autistas, do que as dos docentes sem formação específica; 2) Há uma maior proporção de professores com formação específica que consideram que há benefícios para os alunos sem deficiência face à integração de alunos com autismo nas suas turmas; 3) Os docentes do género feminino consideram que os alunos autistas beneficiarão da interacção proporcionada pela inclusão; 4) A proporção de docentes do género masculino que consideram que os alunos autistas beneficiarão da interacção proporcionada pela inclusão é significativamente mais elevada do que a proporção de docentes que consideram que os alunos autistas não beneficiarão da interacção proporcionada pela inclusão.

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Actualmente, a aprendizagem da leitura e da escrita é considerada fundamental para a integração do indivíduo na sociedade. No entanto, esta tarefa característica nos primeiros anos de escolaridade, reveste-se de alguma complexidade, havendo mesmo um número significativo de crianças que não conseguem compreender a natureza da tarefa e, consequentemente, dar resposta às exigências que a Escola faz em termos de aprendizagem. É frequente quer no Ensino Regular quer na Educação Especial conhecermos alunos que revelam dificuldades de aprendizagem nesta área, condicionando todo o seu percurso académico e profissional. Verificamos, assim, que no decurso da prática pedagógica de docentes, a aprendizagem da leitura e da escrita é uma temática que desperta um enorme interesse e que suscita a necessidade de investigação contínua, num processo de permanente actualização científica e pedagógica. Esta Dissertação de Mestrado tem como objectivo geral: a investigação sobre as condições pedagógicas e os factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita, atribuindo um especial enfoque ao contexto do Jardim-de-Infância. Decorre do seguinte problema: Será que o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita está relacionado com factores pedagógicos e cognitivos? Como objectivos específicos definimos a caracterização de ambientes favoráveis para a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a análise do papel da consciência fonológica e da decifração para o sucesso dessa aprendizagem. Em seguimento, estabelecemos as seguintes hipóteses: Geral 1: O sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita das crianças depende de factores pedagógicos e cognitivos; Específica 1.1: Um ambiente estimulante na sala de aula promove a apropriação da leitura e da escrita; Específica 1.2: A estimulação da consciência fonológica e da decifração favorece o processo de aprendizagem da leitura e da escrita; Geral 2: O sucesso da aprendizagem da leitura e escrita não depende de factores pedagógicos nem cognitivos. Numa primeira fase, fazemos uma revisão da literatura relativa às condições pedagógicas e aos factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita. Abordamos a temática do funcionamento do cérebro, relacionando-o com o conceito de aprendizagem. Procedemos a uma resenha histórica das perspectivas educacionais sobre a aprendizagem da leitura e da escrita, na qual são contemplados aspectos como: a precocidade dos conhecimentos infantis sobre a linguagem escrita, a descrição de ambientes favoráveis ao ensino da leitura e da escrita e a análise dos conceitos de decifração, consciência fonológica e compreensão no contexto de aprendizagem da leitura e da escrita. Posteriormente, apresentamos a metodologia que tem como suporte o questionário e que visa aferir se o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita depende de factores pedagógicos e cognitivos. A amostra do nosso estudo é constituída por educadores e professores do concelho de Castelo de Paiva. Segue-se a recolha, o tratamento dos dados e a discussão dos resultados. Decorrente desta investigação, assente nas componentes de revisão bibliográfica e metodológica, obtiveram-se algumas conclusões. A aprendizagem consiste num processo de mudança de comportamento resultante da experiência construída por factores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. O acto de aprender decorre da interacção entre estruturas mentais e o meio ambiente. Neste contexto, o professor é encarado como mediador da aprendizagem e não como mero transmissor de conhecimentos. Por seu lado, o aluno é um sujeito activo que busca o saber. A relação que se estabelece entre professor e aluno baseia-se numa interacção de responsabilidade, confiança e diálogo, fazendo, de forma responsável, a auto-avaliação das suas funções. No processo de ensino-aprendizagem, assume especial relevância termos conhecimento de que o cérebro se modifica perante novas aprendizagens e que estas deverão ser integradas nos conhecimentos prévios para lhes ser atribuída significância. A criança, desde cedo, adquire conhecimentos sobre a linguagem escrita. É função do educador estar atento a essa situação, incentivá-la e apoiá-la. A motivação assume, neste campo, um papel fundamental. Pressupõe-se que os intervenientes no processo educativo pensem no desenvolvimento de tarefas de leitura e de escrita para que o sujeito-aprendente entre em actividade cognitiva efectiva e não se exercite apenas mecanicamente; pressupõe que os alunos não desempenhem o papel de meros figurantes, mas participem em situações de verdadeira interacção e sejam levados a implicar-se no trabalho com a linguagem, compreendendo a sua funcionalidade. A atitude do educador e do professor passa por escapar ao isomorfismo de práticas, optando pela diversificação metodológica, fazendo com que o trabalho cognitivo do sujeito-aluno não se esgote na descoberta de respostas fixas a pedidos escolarizados, mas seja investido na vivência de verdadeiras emoções. O desenvolvimento da linguagem oral, a consciência fonológica e os comportamentos emergentes da leitura e da escrita são três factores determinantes do sucesso da aprendizagem da leitura, pelo que devem ser trabalhados de forma clara, intencional e continuada. Quanto maior for o conhecimento oral da língua, em termos de vocabulário e complexidade frásica maior será a capacidade de compreensão da mensagem escrita. Sendo a organização e funcionamento cerebrais condições capitais na aquisição da linguagem, a língua ouvida no meio em que a criança cresce é determinante no sucesso ou insucesso da leitura: quanto mais rico e estimulante for o meio, mais rico será o uso e o conhecimento que a criança tem da sua língua. A educação pré-escolar e os primeiros anos de escolaridade são um período crucial para aquisições linguísticas de grande preponderância (nomeadamente a consciência fonológica), devendo estes modelos de educação formal incidir na promoção linguística, promovendo um contacto frutuoso com modelos linguísticos ricos, diversificados e estimulantes.

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Neste Projecto de Investigação proponho abordar questões relacionadas com o Síndrome de Rett, pois é uma temática pouco estudada e consequentemente, a bibliografia é escassa. Tendo um grande interesse pela Deficiência Mental e sabendo que há muitas coisas, e algumas muito boas, pretendo com este estudo saber mais acerca das necessidades e das competências da criança com Síndrome de Rett. A experiência profissional, por opção própria e consciente, relaciona-se com crianças portadoras de deficiências. Os profissionais que trabalham nesta área gostam do que fazem, do qual os professores de Ensino Especial e, por isso, há o intuito de ter possibilidades em compreender todas as vontades e desejos, alegrias e tristezas, conforto e desconforto que as nossas crianças nos comunicam, muitas vezes com um simples olhar. Sabemos que podemos trabalhar juntos, de mãos dadas, para que isso aconteça, como dizia Carl Sandburg: "Enquanto há vida, há esperança". É emocionante quando nos encontramos a caminho de novas descobertas que nos tragam respostas às nossas questões e à esperança de tratamentos que ajudarão as crianças com Síndrome de Rett. Nas palavras de Eleanor Roosevelt, “nunca duvide que o comprometimento de um pequeno grupo de pessoas dedicadas possa mudar o mundo. Na verdade é a única coisa que pode”. Flocos de neve são uma das coisas mais frágeis da natureza... mas veja só o que eles podem fazer quando se juntam! Por outro lado pretende-se planear Programas de Intervenção apropriados. Com base nestes pressupostos aceitei o desafio e encaro o tema pelo que tem de novidade e, aprofundar os conhecimentos na área da deficiência mental. O Projecto encontra-se organizado em duas partes. Na primeira parte, proceder-se-á à análise da literatura onde se fará a apresentação da problemática e dos conceitos fundamentais do trabalho. Tentar-se-á fazer uma abordagem a vários aspectos que se consideram de grande importância para a compreensão desta deficiência. Assim, nesta parte I caracterizar-se-á o Síndrome de Rett, analisar-se-ão as suas causas, o diagnóstico e medidas de intervenção médica, terapêutica, educativa, pedagógica, psicológica e social. Parte II, apresentar-se-á o objecto de estudo, de acordo com a pergunta de partida. Especificar-se-ão as hipóteses teóricas que estão na base desta pesquisa e as respectivas variáveis dependentes e independentes que visarão estabelecer elos de ligação causa e efeito. Apresentar-se-á os instrumentos de pesquisa e os aspectos metodológicos respeitantes ao estudo de uma criança com Síndrome de Rett sobre a qual serão colhidos dados para a elaboração deste trabalho. Surgem as considerações finais e conclusão onde se colocarão questões e pistas sobre a importância do conhecimento das dificuldades e competências adquiridas pela criança para a elaboração de um Projecto de Intervenção. Faz-se também referência à bibliografia consultada para recolha de dados necessários à realização deste estudo. Os anexos constarão de um glossário.

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Este estudo enquadra-se numa abordagem descritiva da problemática do envolvimento da Comunidade Educativa na escola inclusiva, tendo em conta a influência do Projecto Educativo e da Organização da Escola. Trata-se de uma reflexão contextualizada numa escola de 1º ciclo. Este estudo perspectiva-se equacionando a influência das linhas orientadoras do Projecto Educativo, na gestão da Organização da Escola, no processo de participação/envolvimento da Comunidade Educativa. Aponta no sentido de orientar o processo de participação, em função da autonomia conferida pelo Projecto Educativo e em função da liderança, dando assim visibilidade aos diversos aspectos da Organização da Escola. Conferindo à escola uma visão inclusiva, aponta-se ainda no sentido de mudança, pela via da implementação da qualidade para todos os alunos e em particular para os que têm Necessidades Educativas Especiais. A mudança só será possível se houver investimento da Comunidade Educativa na formação. A escola enquanto organização deve preparar-se para proporcionar informação e formação aos professores e demais intervenientes da Comunidade educativa, de forma a saberem gerir aspectos como a liderança e a comunicação. A metodologia utilizada foi a do inquérito por questionário e estudo de documentos. A análise dos dados levou-nos à confirmação das nossas hipóteses.

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A integração das crianças com N.E.E. nas salas de aula, veio trazer alguns desafios aos professores. Perante isto devem procurar formação adequada de forma a criar condições capazes de assegurar a todas as crianças a dignificação social e a sua valorização pessoal. Devem também criar igualdade de oportunidades, para assim, garantir o sucesso de todas as crianças. O meu projecto centra-se na problemática do síndrome de autismo. Assim, a pergunta de partida para este estudo foi: - Os professores estão preparados para identificar e intervir com crianças portadoras do síndrome de autismo? Esta questão fez com que fossem levantadas as seguintes hipóteses: H0- A formação dos professores não influência a interacção e reconhecimento do aluno autista. H1- A formação dos professores influência a interacção e reconhecimento do aluno autista. O objectivo principal deste estudo foi: - Conhecer qual a formação que os professores possuem para identificar e intervir com estas crianças. Este trabalho é de natureza teórica/prático, tem por base a análise dos dados que foram recolhidos através de 50 inquéritos feitos, por escrito, a professores do 1º Ciclo, a leccionarem em turmas do ensino regular. Para o respectivo tratamento de dados utilizaram-se medidas estatísticas consideradas mais importantes e relevantes. As conclusões primordiais a que se cheguei, com este estudo, foram que: - Há ainda professores que não concordam com a integração das crianças autistas nas escolas regulares; - A maioria considera que todos ganham com a integração; - Têm algum conhecimento de algumas características do Autismo, pelo que, foram referidos os aspectos que devem sofrer adaptações na escola, tendo em vista o ingresso na escola de uma criança autista. Estes dados vieram confirmar, parcialmente, a nossa hipótese de investigação.

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Esta investigação teve como objectivo, conhecer se existem diferenças estatisticamente significativas, tendo em conta a variável género, nos professores das escolas do 2º e 3º ciclos do concelho de Almada. Foram preenchidos 120 inventários, distribuídos igualmente por género, tendo sido utilizado para tal, o Inventário de Burnout de Maslach. As idades dos professores de ambos os géneros (M=45,98; DP=8,267), revelaram uma faixa etária acima dos quarenta anos de idade. Constatou-se que as hipóteses 1 e 3 foram confirmadas, pois os professores do género feminino apresentaram valores mais elevados de exaustão emocional do que os professores do género masculino, enquanto que os professores do género masculino apresentam valores mais elevados de realização no trabalho do que os professores do género feminino, respectivamente. A hipótese 2 foi a única que não se verificou, não sendo possível a sua confirmação. De facto, o objectivo desta investigação foi parcialmente confirmado, uma vez que existem diferenças estatisticamente significativas, nas dimensões exaustão emocional e realização pessoal no trabalho, excepto na dimensão despersonalização, tendo em conta a variável género, no que respeita ao sindroma de burnout nos professores do 2º e 3º ciclos das escolas do concelho de Almada.

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Com vista à análise dos enviesamentos no processamento de informação e da relação entre estes processos com os esquemas maladaptativos e os pensamentos automáticos negativos em adultos com Depressão Major, foi estudada uma amostra de 60 adultos que constituíram dois grupos: um grupo clínico, de 30 indivíduos com diagnóstico de Depressão Major, 27 mulheres e 3 homens, com uma média de idades de 40,3 anos (DP = 12,13), e um grupo não clínico, de 30 indivíduos da população geral, sem qualquer diagnóstico clínico, 27 mulheres e 3 homens, com uma média de idades de 26,17 anos (DP = 4,60). Através da administração de um protocolo de auto-avaliação e do desempenho dos participantes num conjunto de tarefas, os resultados obtidos confirmaram as hipóteses colocadas, tendo demonstrado que os indivíduos com Depressão Major apresentaram enviesamentos da atenção, memória e interpretação relacionados com informação emocional relevante. As associações entre as variáveis em estudo foram, também, no sentido esperado e demonstraram, especificamente, o papel mediador dos pensamentos automáticos negativos na relação entre os esquemas maladaptativos e a sintomatologia depressiva. Estes resultados foram discutidos de acordo com a literatura e as suas implicações para a avaliação e modificação da depressão e factores relacionados.

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O presente artigo tem como objectivo demonstrar que a credibilização e dignificação institucional da área científica do Turismo junto da tutela ministerial não é uma questão de esforço de demonstração das bases epistemológicas do Turismo, mas sim uma questão de concertação estratégica da emergente comunidade de investigadores do Turismo. Parte-se do pressuposto de que a emancipação das áreas científicas é um processo complexo e gradual que inclui 3 dimensões relevantes: (1) epistemológica; (2) social e económica; (3) político-institucional e identitária. São formuladas duas hipóteses: a primeira hipótese assume que, na atribuição do estatuto de autonomia a áreas científicas, a dimensão político-institucional e identitária tem primazia sobre a dimensão epistemológica; a segunda hipótese sustenta que a crescente importância social e económica do Turismo tem servido para atrair financiamentos para as universidades, subsidiando projectos e grupos de investigação atomizados pelas diversas unidades de I&D das várias ciências sociais reconhecidas (Economia, Geografia, Sociologia, Antropologia, etc…), sendo este facto um obstáculo à autonomização do Turismo como área científica interdisciplinar. Estas duas hipóteses obtiveram corroboração empírica através da análise da lista de áreas científicas da FCT e da distribuição dos grupos de investigação do Turismo pelas diversas unidades de I&D reconhecidas e avaliadas pela FCT em 2007. É ainda aventada a hipótese, a qual só o tempo poderá validar, segundo a qual a emergente comunidade de investigadores do Turismo, maioritariamente vinculada ao Politécnico, tentará contrariar a actual tendência de espartilhamento disciplinar, apostando cada vez mais na criação de grupos de investigação interdisciplinares, o quelevará ao reconhecimento dos Estudos do Turismo como área científica autónoma. Assume-se ainda que a dignificação dos Estudos do Turismo passa pela sua emancipação, a qual tarde ou cedo será conseguida, como o resultado cumulativo das seguintes linhas evolutivas: (1) a crescente aposta na formação pós-graduada em Turismo; (2) a criação de novas unidade de investigação em Turismo nas instituições de ensino onde existem Mestrados e Doutoramentos em Turismo; (3) o contínuo esforço de dignificação do Ensino Politécnico; (4) a procura de pontos de referência em outros países, onde o ensino e a investigação têm forte tradição.

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Para podermos falar de Arquitectura e Espaço Sagrado, deveremos começar por estabelecer alguns contornos para o tema, já que, sendo de conteúdos aparentemente simples, ele apresenta diversas hipóteses de compreensão. A primeira questão a colocar, prende-se com o domínio do Sagrado em si mesmo: como primeira hipótese de trabalho, poderemos considerar que é para nós sagrado tudo o que constitui um aforismo. Esse aforismo é identificável dentro de um determinado sistema cultural: aquele a que pertencemos. Ora, ao referirmos um “dentro”, pressupõe-se a existência de um “fora”. É nesta rotura que o Sagrado se manifesta, por oposição ao Profano, ou seja, em oposição ao que lhe é exterior.

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Este artigo pretende reflectir sobre o modo como um grupo de alunos e uma professora do ensino superior analisaram uma fotografia a preto e branco que lhes foi apresentada sem data nem título. Este pequeno estudo de caso insere-se num domínio de investigação que se debruça sobre a literacia visual. As propostas de trabalho interpretativo foram diferenciadas: para a professora um texto livre; para os alunos um guião de perguntas orientadas. Questionam-se as implicações desta diversidade nos resultados obtidos, e apresentam-se possíveis hipóteses para estudos futuros.

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Este trabalho, denominado “Transição para a Vida Adulta - Inclusão de Pessoas Portadoras de Deficiência no Mercado de Trabalho -”, foca a transição dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), da escola para o mundo do trabalho. Para uma melhor compreensão, foi feita uma contextualização económica, política e social, bem como uma abordagem à história da educação especial no mundo, mais especificamente em Portugal. Como conteúdos referenciais, acolhemos a inserção na vida adulta e o conceito de transição. Entrosados nestes, fizemos o tratamento do papel da escola, sua organização e formas de cooperação. Através deste projeto fundamentado nos pressupostos de investigação pretendeu-se saber a recetividade dos empresários, face à inclusão profissional da pessoa com deficiência, quais os fatores favoráveis à integração socioprofissional do indivíduo portador de deficiência e quais as restrições desfavoráveis à integração socioprofissional do indivíduo portador de deficiência. Foi elaborado um questionário, feita uma questão de partida, elaboradas as respetivas hipóteses, e variáveis correspondentes. O questionário constitui uma amostra de quarenta e sete empresas, a fim de responderem às questões levantadas. O suporte teórico do trabalho engloba definições de diversos conceitos relativos ao estudo e relativamente ao estudo empírico, iniciou-se a apresentação do estudo com a problemática, sendo traçados os objetivos e questões de investigação, assim como os procedimentos metodológicos na seleção da amostra, na definição das variáveis e instrumentos de avaliação utilizados.

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Este trabalho estuda a relação entre, por um lado, as características do trabalho e as variáveis sócio-demográficas e, por outro lado, a satisfação no trabalho, num grupo de oficiais, sargentos e praças pertencentes à Marinha Portuguesa. Para a mensuração das variáveis utilizou-se uma adaptação do questionário Job Diagnostic Survey (Hackman & Oldhan, 1980) e o questionário Job Satisfaction Survey (Spector,1985), para as características do trabalho e para a satisfação no trabalho, respectivamente. As hipóteses procuram estudar as associações existentes nas variáveis em estudo, bem como a existência de diferenças estatisticamente significativas, no que diz respeito às variáveis satisfação no trabalho e antiguidade na instituição. Da análise efectuada aos dados obtidos, recorrendo a estatística multivariada, designadamente correlações e análise de variância, conclui-se existir uma associação positiva estatisticamente significativa entre as características do trabalho e satisfação no trabalho, verificando-se a mesma relação para as variáveis satisfação no trabalho e categoria. Na análise da associação entre as variáveis satisfação no trabalho, idade e antiguidade na instituição os resultados demonstram que o grau de associação não é estatisticamente significativo.

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As oficinas ocupam um lugar privilegiado no desenvolvimento do ser humano em todas as áreas, e oferece-lhe a oportunidade de manipular directamente os materiais de comunicação e expressão, reflectindo toda a problemática relacionada com o ensino através da arte. O trabalho realizado situa-se no plano da criatividade e da arte, no domínio das expressões e no desenvolvimento integral dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Podendo, assim, actuar positivamente no desenvolvimento cognitivo, comportamental, motor, afectivo, social e cultural destes alunos. A questão fulcral debruçou-se em especificar como o uso das oficinas pode contribuir, de forma eficaz, para orientar, estimular, aperfeiçoar e potenciar a aquisição de diversificadas competências, com objectivo de estudar as potencialidades destas. Simultaneamente, permitiu avaliar se o recurso – oficinas - facilita ao aluno adquirir competências que o estimulem para a arte e que possibilitem a inclusão na sociedade. Para isso foi necessário realizar um estudo, dando precedência aos planos individuais de competências e uma observação directa aos alunos. Numa abordagem é avaliado o investimento na arte e nos trabalhos oficinais, por parte da Instituição, e respectivo resultado da amostra, colocando em destaque a análise e discussão dos mesmos. Finalmente serão apresentadas as conclusões referentes a toda a problemática abordada e desenvolvida. Esta peça cruza as investigações, qualitativa e quantitativa, apresentando os resultados que comprovam as hipóteses previamente formuladas. Este estudo foi realizado com clientes/ utentes de duas Entidades distintas, em tempos distintos, numa primeira fase o Centro de Actividades Ocupacionais do Funchal - Santo António, e posteriormente o Centro de Actividades Ocupacionais - Cercifaf. Tentou-se englobar uma perspectiva de inclusão para os alunos com NEE, ao encontro da Arte. De ressalvar, que o seu estudo pretende ser mais aprofundado, pois o intuito é dar-se continuidade a um projecto tão estimulante e aliciante como este. Em termos finais, resta apenas acrescentar que atendendo à problemática da deficiência e à necessidade de utilizar estratégias diversificadas para educar com sucesso, considera-se que as oficinas são um ponto de partida para atingir essa meta.

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Cabe à Escola promover respostas educativas que eduquem com sucesso todos os alunos, incluindo os com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção. Este trabalho centra-se nesta temática e no contributo da actividade física e desportiva nas pessoas com este síndrome. Assim, sabendo que no contexto educativo, os professores são os principais intervenientes no processo de ensino–aprendizagem dos alunos, consideramos pertinente desenvolver um estudo com os docentes de Educação Física a leccionar nas Actividades de Enriquecimento Curricular e os docentes do 1.º Ciclo com variante em Educação Física. Esta investigação tem como principais finalidades verificar se a actividade física e desportiva traz benefícios ao desenvolvimento das crianças com PHDA e procurar conhecer a percepção dos professores, relativamente às estratégias mais adequadas a ter na intervenção com estes alunos. Assim sendo, foi formulado o seguinte problema de investigação: Qual a percepção dos professores (Educação Física das Actividades de Enriquecimento Curricular e Professores do 1º ciclo com variante em Educação Física) relativamente às estratégias mais adequadas na intervenção com alunos do 1º ciclo com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção? Foram também definidas duas hipóteses de investigação: 1 – Os professores da amostra apresentam preferência comum por algumas estratégias de intervenção em alunos com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção. 2 – Os alunos com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção beneficiam mais com a participação em actividades físicas e desportivas quando desenvolvidas com recurso a estratégias específicas. O estudo desenvolvido resulta de uma análise efectuada aos dados recolhidos através de um inquérito por questionário, constituído por perguntas abertas e fechadas. Neste estudo, foi utilizado o método quantitativo no tratamento dos dados resultantes das perguntas fechadas. As perguntas abertas foram submetidas a uma análise de conteúdo. Como análise conclusiva deste trabalho, constatamos que os professores da amostra consideram que o contributo da actividade física e desportiva nos alunos com PHDA é muito importante e que a aplicação de estratégias específicas, que vão ao encontro das áreas de distúrbio do aluno, permite a atenuação/superação das dificuldades. Verificámos também que estes profissionais apresentam preferência comum por um conjunto de estratégias e que, nestes casos, são várias as áreas que beneficiam com a actividade física e desportiva.

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O presente trabalho tem por objetivo abordar as dificuldades sentidas pelos professores de Educação Especial quando trabalham com crianças com N.E.E. Atendendo que na sociedade observamos a integração destes alunos em regime escolar normal, e consequentemente a existência de mais professores de Educação Especial, verifica-se que existe ao nível educativo um conjunto de limitações que o professor encontra relativamente às políticas educativas, organização da escola, organização do currículo, recursos/apoios humanos, ou ainda aos recursos/apoios materiais, o que poderão levar à desmotivação da sua prática educativa. Neste estudo, através da aplicação de um questionário aos docentes de Educação Especial, proponho-me identificar as dificuldades sentidas de forma a expor os problemas existentes e de algum modo contribuir para a busca de soluções. Estas, constituem uma barreira à prática da docência no seu pleno, e consequentemente afirmam-se como uma limitação à aprendizagem dos alunos, imposta indiretamente, dado que não depende das suas próprias capacidades. Foi possível constatar que ao nível do sistema educativo, algumas das hipóteses colocadas se constituem como um problema, em especial ao nível da burocracia e da organização escolar. Verificou-se ainda que a formação profissional e experiência dos professores se afirmam como fatores fulcrais na prática da sua atividade profissional.