831 resultados para Social cognitive theory
Resumo:
A questão relacional na área da saúde envolve o imaginário sociocultural. Nos casos de mulheres com câncer de mama, denota um caráter emergencial em virtude do elevado número de ocorrências ou pela falta de percepção feminina da doença, o que dificulta a prevenção e o tratamento em tempo hábil. Este estudo pretende analisar como e de que maneira ocorrem e repercutem as práticas discursivas entre os profissionais da saúde e as pacientes com câncer de mama. Para isso, delineamos como pressupostos teóricos as barreiras da comunicação, seja interpessoal, intrapessoal e não verbal. A metodologia foi com base na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e no Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) de Ana Maria Cavalcanti Lefévre e Fernando Lefévre. Nas análises dos relatos das mulheres com câncer de mama, identificamos conflitos de ordem sociocultural, como crenças, valores pessoais, estereótipos, enfim, distorções provenientes do senso comum e do imaginário coletivo, disseminadas nas representações da doença levadas a público pela mídia em geral. Nas considerações finais, constatamos que tais representações (estigmas sociais) interferem na relação com os profissionais de saúde, influenciando, assim, a adesão ao tratamento da doença. Os aspectos comunicacionais são aqui apontados de maneira tácita.
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Este estudo investiga as convergências e as divergências na comunicação primária e na comunicação secundária do câncer de mama. Nós usamos um esquema interpretativo fornecido pela Análise de Enquadramento, Agenda Setting, Teoria do Aprendizado Social, Difusão de Inovações, Semiótica e conceito de Novidade na Ciência e no Jornalismo, para argumentar que cientistas e jornalistas comunicam as novidades da Ciência de modos diversos. Também tivemos como uma proposta secundária traçar um panorama histórico da Comunicação da Saúde, e sua evolução, considerando que a Comunicação empreendeu um esforço para legitimar um espaço de encontro com a Saúde, afirmando uma área de aplicação de teorias, princípios e técnicas comunicacionais, com o objetivo preciso de difundir e compartilhar informação, conhecimentos e práticas que contribuam para melhorar os sistemas de saúde e o bem-estar das populações. Através da análise dos dados de periódicos científicos e jornalísticos que divulgam o câncer de mama, nós encontramos apoio significante para nossas predições. As implicações destas diferenças entre a comunicação primária (interpares) e a comunicação secundária (público leigo) para a comunicação da saúde são discutidas, às vezes apresentando-se como convergências, às vezes como divergências. Quando bem esclarecidas e compreendidas, fazem avançar a Comunicação da Saúde, obtendo resultados positivos no bem-estar das populações, considerando que a origem das doen ças está, fundamentalmente, onde se entrelaçam o biológico e o social.(AU)
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Trata-se de um estudo sobre o papel do Jornal Pastoral da Criança enquanto instrumento de comunicação popularalternativa em auxilio a prática social das lideranças comunitárias da Pastoral da Criança da Arquidiocese de Aparecida. Seu principal objetivo é entender o tratamento que a entidade tem dado à comunicação por ela realizada e as contribuições que o Jornal, importante canal de comunicação da Pastoral da Criança com suas bases, tem oferecido para a promoção da missão da entidade e para a construção da cidadania nas comunidades. Este estudo parte de uma reflexão sobre movimentos sociais, comunicação popularalternativa e cidadania e incorpora, para o direcionamento das reflexões, os pensamentos dos principais autores dessas áreas. A metodologia, de natureza qualitativa, baseiase em pesquisas bibliográficas e documentais e entrevistas semiestruturadas, com cinco membros da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, uma coordenadora arquidiocesana, quinze coordenadoras paroquiais da Pastoral da Criança na Arquidiocese de Aparecida. A pesquisa revela, entre outras resultados, que o Jornal figurase como um instrumento de comunicação popularalternativa próprio dos movimentos sociais do século XXI e que as lideranças comunitárias têm papel fundamental no bom uso do material, o que conseqüentemente promove ou não cidadania.(AU)
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Este trabalho discute as Representações Sociais construídas por Coordenadores Pedagógicos sobre seu próprio trabalho. Apresenta-se, devido à atual pauta de reflexões da categoria, como uma discussão importante, principalmente se considerada como uma atividade profissional multifacetada e que encerra várias funções e atribuições simultâneas. De forma a constituir as bases teórico-metodológicas para a análise da temática, foram pesquisados autores de referência, a exemplo de Serge Moscovici (1971), com sua teoria das Representações Sociais e António Nóvoa que discute a teoria da pessoalidade inscrita no interior de uma teoria da profissionalidade para captar o sentido de uma profissão. A pesquisa apoiou-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB-9394/96, bem como na Classificação Brasileira de Ocupações de 2002 que descreve e delimita as matrizes de responsabilidade do cargo e/ou função do Coordenador Pedagógico. Em relação à metodologia, procura articular uma pesquisa de cunho bibliográfico com a pesquisa de campo, com a realização de entrevistas com coordenadores pedagógicos de várias instituições educativas, a partir de um roteiro aberto. Os resultados revelaram novas relações e novas formas de entendimento da realidade do trabalho do Coordenador Pedagógico, do seu papel profissional, das dificultadas enfrentadas no cotidiano, de forma a oferecer algumas reflexões sobre as políticas e práticas relacionadas ao seu papel na organização do trabalho da e na escola.
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Esta pesquisa fundamenta-se em uma perspectiva psicossocial da Teoria das Representações Sociais, sistematizada por Serge Moscovici, Denise Jodelet e demais colaboradores, com o objetivo de analisar como revistas informativas semanais (Veja e CartaCapital) representam questões relacionadas ao professor. A temática, do ponto de vista teórico, justifica-se em face do papel fundamental da mídia na sociedade contemporânea como difusora e produtora de informações. Foram levantados produtos jornalísticos publicados, durante um ano, na maior e mais importante revista semanal de informação do País (Veja) e em CartaCapital sobre a temática professor e suas variantes. O único critério para seleção dos textos foi que versassem sobre o professor brasileiro, independentemente do grau de ensino, sendo incluídas reportagens, entrevistas e/ou artigos opinativos. Esta investigação abarca ainda como recurso teórico-metodológico, o conceito de representações midiáticas conforme elaborado por Sary Calonge. Foram analisados 79 produtos jornalísticos entre janeiro de 2012 e janeiro de 2013 que indicaram que o professor é praticamente um ser invisível nas pautas de reportagens e artigos desses veículos de comunicação. Professor para falar sobre educação, só se for da área econômica. Nas poucas vezes em que é mencionado ou até aparece com algum destaque, percebe-se o uso de estereótipos e clichês, o que aponta a existência de um discurso naturalizado na mídia que ora o aponta como vilão, ora o trata como vítima das circunstâncias que permeiam a situação atual da Educação no Brasil.
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Este estudo apresenta uma discussão a respeito de drogas e de alunos usuários de drogas na escola, explorando as Representações Sociais manifestadas por professores que atuam na Rede Estadual de São Paulo, no ensino Médio. O estudo resgata aspectos históricos e sociais que influenciaram representações sociais sobre drogas em diferentes contextos da sociedade, na perspectiva de buscar compreender a maneira como atualmente elas se apresentam. Discute aspectos conceituais da Teoria das Representações Sociais a partir de Moscovici, considerando contribuições de Jodelet, e outros autores. Os dados coletados por meio de questionários e entrevistas foram analisados com o auxílio de dois softwares, o ALCESTE para análise lexical e o EVOC para análise de associação de palavras ou expressões, em articulação com uma análise de conteúdo clássica sugerida por Maria Laura Puglisi Barbosa Franco. O resultado identificou que as representações sociais sobre drogas na escola e alunos usuários estão ancoradas no modo como a grande mídia trata o tema, de forma alarmista e sensacionalista, influenciando grande parte dos professores que associa drogas na escola à violência. Verificou-se ainda que objetivação do aluno usuário de drogas é simbolizada como doença e que o grupo pesquisado segue as representações sociais há muito tempo estruturadas na sociedade, tendo a normalidade como sinônimo de saúde e a drogadição como condição desviante, decorrente de patologias. Assim, espera-se estar contribuindo para a reflexão sobre o uso e abuso de drogas nas escolas, um tema indispensável e que precisa ser enfrentado para construir-se uma via que leve a uma Educação justa e democrática.(AU)
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O presente trabalho analisa as origens do modelo de Escola Pública de Tempo Integral, a partir de uma abordagem histórica que compara dois modelos: o da Escola-parque e a proposta implantada em 2006, no Estado de São Paulo. Investiga a questão com base na Teoria das Representações Sociais de Moscovici com o intuito de desvelar as representações sociais de professores, para aprofundar a reflexão sobre a sua inserção e preparação para a atuação neste modelo de escola. Prioriza, também, uma discussão sobre uma divisão que se percebe no contexto da Escola Pública de Tempo Integral, que se refere a uma distinção entre a proposta de atividades desenvolvidas sobre as atividades do currículo normal (consideradas mais importantes) e as atividades de extensão do currículo oficinas (consideradas menos importantes), cujas diferenças são geradas pela ausência de preparação destes profissionais nos processos formativos do projeto.(AU)
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Underpinned by the resource-based view (RBV), social exchange theory (SET), and a theory of intrinsic motivation (empowerment), I proposed and tested a multi-level model that simultaneously examines the intermediate linkages or mechanisms through which HPWS impact individual and organizational performance. First and underpinned by RBV, I examined at the unit level, collective human capital and competitive advantage as path-ways through which the use of HPWS influences – branch market performance. Second and-, underpinned by social exchange (perceived organizational support) and intrinsic motivation (psychological empowerment) theories, I examined cross and individual level mechanisms through which experienced HPWS may influence employee performance. I tested the propositions of this study with multisource data obtained from junior and senior customer contact employees, and managers of 37 branches of two banks in Ghana. Results of the Structural Equation Modeling (SEM) analysis revealed that (i) collective human capital partially mediated the relationship between management-rated HPWS and competitive advantage, while competitive advantage completely mediated the influence of human capital on branch market performance. Consequently, management-rated HPWS influenced branch market performance indirectly through collective human capital and competitive advantage. Additionally, results of hierarchical linear modeling (HLM) tests of the cross-level influences on the motivational implications of HPWS revealed that (i) management-rated HPWS influenced experienced HPWS; (ii) perceived organizational support (POS) and psychological empowerment fully mediated the influence of experienced HPWS on service-oriented organizational citizenship behaviour (OCB), and; (iii) service-oriented OCB mediated the influence of psychological empowerment and POS on service quality and task performance. I discuss the theoretical and practical implications of these findings.
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Purpose - This paper aims to demonstrate the need for an improved understanding of the opportunities offered by privacy online. This is contextualized in the case of supermarket purchases of food in particular, often described as an intimate and personal choice. In the case of grocery shopping, the "intimacy" may be at the household level between members or/and between e-grocers' food offerings, and their other "non-food" related services Design/methodology/approach - This paper draws upon social practice theory research, retailing and consumer behaviour in order to develop a conceptual framework for understanding the value of positive privacy. The research uses 39 in-depth interviews of e-grocery shoppers in the area of Portsmouth (UK). Findings - This paper suggests a framework for embedded elements of positive privacy into retailing strategy as a driver for growth in the e-grocery sector. Three meta-themes requiring different approaches to privacy are uncovered. Positive privacy is dynamic and contextual at the consumer/household levels as well as for product/e-grocery brands. Research limitations/implications - This paper advocates the building of long-term sustainable relationship through sharing, offering, and exchange of information rather than pure technological chasing of data. Originality/value - A consumer centred bottom-up approach is employed demonstrating the value of two-way dialogues with consumers on sensitive issues. E-grocery is used as an illustration that involves regular re-purchase of a basket of staple goods over a long period of time where privacy becomes a latent long-term concern. © Emerald Group Publishing Limited.
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This paper aims to develop a framework for SMEs to help them understand, and thus to improve, the process of knowledge exchange with their customers or suppliers. Through a review of the literature on knowledge transfer, organisational learning, social network theory and electronic networks, the key actors, key factors and their relationships in the process are identified. Finally, a framework containing all above points is proposed.
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Building on social exchange theory and qualitative inquiry, managerial responsiveness, caring, and aggressiveness were uncovered as three key social exchange dimensions used by sales managers when dealing with problem situations in the salesforce. We used Australian data to develop measures of these three constructs. Results of the development process indicate that the measures show good validity. Further to this, we also provide examination of the relationship of the three exchange dimensions with key organizational outcomes. Overall the findings suggest that the three constructs are important in sales manager problem resolution exchanges, and that they may ultimately influence the success of sales organizations.
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This article argues against the merger folklore that maintains that a merger negatively affects well-being and work attitudes primarily through the threat of job insecurity. We hold that the workplace is not only a resource for fulfilling a person's financial needs, but that it is an important component of the self-concept in terms of identification with the organization, as explained by social identity theory. We unravel the key concepts of the social identity approach relevant to the analysis of mergers and review evidence from previous studies. Then, we present a study conducted during a merger to substantiate our ideas about the effects of post-merger organizational identification above and beyond the effects of perceived job insecurity. We recommend that managers should account for these psychological effects through the provision of continuity and specific types of communication. © 2006 British Academy of Management.
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The authors use social control theory to develop a conceptual model that addresses the effectiveness of regulatory agencies’ (e.g., Food and Drug Administration, Occupational Safety and Health Administration) field-level efforts to obtain conformance with product safety laws. Central to the model are the control processes agencies use when monitoring organizations and enforcing the safety rules. These approaches can be labeled formal control (e.g., rigid enforcement) and informal control (e.g., social instruction). The theoretical framework identifies an important antecedent of control and the relative effectiveness of control’s alternative forms in gaining compliance and reducing opportunism. Furthermore, the model predicts that the regulated firms’ level of agreement with the safety rules moderates the relationships between control and firm responses. A local health department’s administration of state food safety regulations provides the empirical context for testing the hypotheses. The results from a survey of 173 restaurants largely support the proposed model. The study findings inform a discussion of effective methods of administering product safety laws. The authors use social control theory to develop a conceptual model that addresses the effectiveness of regulatory agencies’ (e.g., Food and Drug Administration, Occupational Safety and Health Administration) field-level efforts to obtain conformance with product safety laws. Central to the model are the control processes agencies use when monitoring organizations and enforcing the safety rules. These approaches can be labeled formal control (e.g., rigid enforcement) and informal control (e.g., social instruction). The theoretical framework identifies an important antecedent of control and the relative effectiveness of control’s alternative forms in gaining compliance and reducing opportunism. Furthermore, the model predicts that the regulated firms’ level of agreement with the safety rules moderates the relationships between control and firm responses. A local health department’s administration of state food safety regulations provides the empirical context for testing the hypotheses. The results from a survey of 173 restaurants largely support the proposed model. The study findings inform a discussion of effective methods of administering product safety laws.
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Purpose – Social loafing is described in the literature as a frequent problem reducing individuals' performance when working in groups. This paper aims to utilize the social identity approach and proposes that under conditions of heightened group salience social loafing can be reduced and turned into social laboring (i.e. increased performance). Design/methodology/approach – Two experimental studies are conducted to examine the impact of participant's group membership salience on task performance. In Study 1, school teachers work either in coactive or in collective working conditions on brainstorming tasks. In Study 2, participants perform both a brainstorming task and a motor task. Findings – The results show social laboring effects. As predicted, participants in the high salient group conditions outperform participants in the low salient group conditions and the coactive individual condition. Practical implications – The results indicate that rather than individuating group members or tasks to overcome social loafing, managers can increase group performance by focusing on group members' perceptions of their groups as important and salient. Originality/value – The studies presented in this paper show that social identity theory and self categorization theory can fruitfully be applied to the field of group performance. The message of these studies for applied settings is that collective work in groups must not necessarily negatively impact performance, i.e. social loafing. By heightening the salience of group memberships groups can even outperform coactively working individuals.
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This thesis begins with a review of the conflict literature. It continues with an illustration of the nature of intergroup conflict between British health care teams, by presenting results from an interview study using the critical incident technique. Within the theory testing part, drawing upon a sample of 53 British health care teams from five organisations, an empirical test of both intergroup contact and social identity theory is provided. In a next step, a measure of intergroup effectiveness, the effectiveness with which dyads of groups perform on collaborative tasks, is developed. Finally, the moderating role of both resource interdependence and group boundary spanners’ negotiation style for the relationship between intergroup competition and longitudinal change in group and intergroup effectiveness is examined.