999 resultados para Serviços de saúde
Resumo:
OBJETIVO: Analisar assistncia pr-natal nos serviços de saúde pblicos e privados. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, analtico a partir da auditoria dos cartes das gestantes que tiveram partos em um hospital de referncia para atendimento de baixo risco na regio dos Campos Gerais Estado do Paran, no primeiro semestre de 2011. Para verificar associao do no registro dos cartes da gestante segundo assistncia pr-natal no atendimento pblico e privado, foi utilizado o teste qui-quadrado de Yates corrigido ou teste exato de Fisher com nvel de significncia p≤0,05. A qualidade da assistncia pr-natal foi baseada no percentual dos no registros dos cartes da gestante. RESULTADOS: Foram analisados 500 cartes de pr-natal. A frequncia de seis ou mais consultas de pr-natal foi significativa e com predomnio no servio privado, com 91,9%. Quanto aos exames laboratoriais e obsttricos mais frequentemente no registrados, estes foram respectivamente para o pblico e para o privado: sorologia de hepatite B (79,3 e 48,4%), hemoglobina e hematcrito (35,6 e 21,8%), sorologia anti-HIV (29,3 e 12,9%), movimentao fetal (84,3 e 58,9%), estatura (60,4 e 88,7%), verificao de edema (60,9 e 54,8%) e apresentao fetal (52,4 e 61,3%). A auditoria dos cartes das gestantes permitiu examinar a qualidade da assistncia pr-natal e confirmou diferenas da assistncia segundo o local de atendimento, mostrando qualidade excelente e boa no servio privado e regular no pblico para ultrassonografia e tipo sanguneo/fator Rh; qualidade regular no privado e ruim no pblico para exames de urina e peso e, para os demais exames laboratoriais, exames obsttricos e esquema vacinal, qualidade ruim ou muito ruim nos dois sistemas. CONCLUSO: As diferenas entre os serviços demonstraram necessidade de aes destinadas melhoria da assistncia pr-natal prestada principalmente pelo servio pblico.
Resumo:
As polticas pblicas de saúde surgem em decorrncia do reconhecimento de um cenrio desumano e incoerente frente s condies sociais e de saúde da populao, este cenrio favoreceu a incluso da famlia como foco de ateno nas polticas pblicas. Neste contexto o profissional enfermeiro vem se destacando como agente dinamizador das aes dentro do Programa Saúde da Famlia(PSF). A partir desta premissa este estudo objetivou conhecer as atividades gerenciais desenvolvidas pelo enfermeiro gestor no Programa Saúde da Famlia, a percepo do enfermeiro gestor sobre a efetivao das metas serem alcanadas pelo Programa Saúde da Famlia, e as dificuldades encontradas na prtica cotidiana deste profissional para efetivao das metas a serem alcanadas no Programa Saúde da Famlia. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado em Belm do Par. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas junto a 45 enfermeiros gestores de 30 unidades saúde da famlia na regio metropolitana de Belm. As informaes coletadas foram organizadas conforme preceitos anlise de contedo segundo Bardin (1977). Da anlise dos discursos emergiram cinco categorias. Os resultados deste estudo demonstraram que so inmeras as atividades gerenciais do enfermeiro, que sua maior dificuldade na prtica cotidiana deve-se ao fato da comunidade ainda estar fortemente arraigada ao atendimento hospitalocntrico, alm da insatisfao na funo de gerncia, ligadas as vrias dificuldades como falta de perfil do agente comunitrio de saúde, infraestrutura das unidades, falta do profissional mdico em algumas unidades, no adeso do tratamento e aes educativas pelas famlias adstritas , alm da impossibilidade em alcanar os objetivos propostos pelo Programa Saúde da Famlia, de acordo a maioria dos informantes. Essa realidade tem sido vivenciada pelo enfermeiro gestor, caracterizada como forma de tenso interna do sistema, gerando a construo peculiar para enfrentar tais dificuldades. Apesar das dificuldades e limitaes dos enfermeiros gestores, estes profissionais realizam suas funes com responsabilidade, buscando cada vez mais autonomia, e consideram que este programa, o marco nas polticas pblicas de saúde.
Resumo:
Dissertao apresentada ao Programa de Ps-graduao em Administrao da Universidade Municipal de so Caetano do Sul
Resumo:
Profissionais de saúde tem como objeto de trabalho o processo saúde-doena sendo inegvel a evoluo dos meios utilizados para a sua prtica e que, isso tem possibilitado resultados importantes mas no suficientes para garantir o sucesso absoluto dos tratamentos. Os danos decorrentes de resultados indesejveis acometem pacientes e familiares que sofrem diretamente as consequncias fsicas ou psquicas. A responsabilidade civil do profissional de saúde decorre da constatao do dano de qualquer tipo ou espcie ao usurio dos serviços de saúde, por leso a um direito ou a qualquer tipo de interesse legtimo, resultando em danos fsicos, patrimoniais ou morais. O resultado indesejado ao paciente, obtido pela ao de um profissional de saúde, denominado iatrogenia nem sempre decorrente de uma ao dolosa ou em funo de impercia, imprudncia ou negligncia, mas pela probabilidade de ocorrncia mesmo com a obedincia e emprego das melhores tcnicas e preceitos profissionais. O dever de indenizar entretanto, mesmo luz do Cdigo de Defesa do Consumidor, depender se a obrigao do profissional era de meio ou de resultado. H o entendimento portanto que, mesmo sendo o trabalho em saúde uma atividade, que por sua prpria natureza envolva riscos e que os resultados indesejados fazem parte da realidade cotidiana, exige-se do profissional de saúde a cautela para o esclarecimento dos riscos envolvidos incluindo prognstico e possveis sequelas advindas do tratamento e neste sentido, profissionais e pacientes, devem ser orientados por seus advogados sobre os desdobramentos advindos de uma possvel iatrogenia e da necessidade de se possuir contratos que estabeleam direitos e deveres para as partes antes do incio de qualquer teraputica.
Resumo:
A utilizao de uma emergncia por pacientes com problemas mdicos eletivos contribui para a demanda excessiva e impede de acesso a pacientes com emergncia verdadeira. O presente estudo se props: (1) investigar as caractersticas do usurio da emergncia em relao a aspectos demogrficos, local de moradia e tempo que apresenta os sintomas que o levaram a consultar; (2) identificar as diferenas da demanda entre o final de semana e durante a semana; (3) investigar a prevalncia de saúde mental, alcoolismo, doena coronariana e hipertenso; (4) avaliar como a utilizao e o acesso a serviços de saúde para pacientes que referem ter um mdico definido em comparao com quem refere no ter; (5) avaliar a satisfao dos pacientes com o atendimento na emergncia e (6) verificar se o atendimento atravs de um mdico definido ou em servio de ateno primria em saúde diminui o afluxo de casos no urgentes aos serviços de emergncia. Foi realizado um estudo transversal na Emergncia do Hospital N.S. da Conceio de Porto Alegre (RS) no perodo de 6 de janeiro a 25 de junho de 1996, tendo sido includos 20 dias escolhidos entre o meio-dia de sbado e o meio-dia de domingo, para caracterizar a demanda do final de semana, e o meio-dia de segunda-feira e meio-dia de tera-feira, para a dos outros dias. Fizeram parte da amostra 553 pacientes selecionados atravs de amostragem aleatria sistemtica, com uma taxa de resposta de 88%. A coleta de dados consistiu de questionrio de 156 questes aplicado aos pacientes. O registro e anlise dos dados foram realizados utilizando-se os programas Epi-Info, EGRET e SPSS. As anlises incluram tabulaes simples para determinao de prevalncia das condies investigadas e regresso logstica para avaliar o efeito conjunto das variveis independentes sobre cada uma das variveis dependentes. A populao que freqenta a emergncia do HNSC composta de jovens, predominantemente do sexo feminino, mora em Porto Alegre (especialmente, no bairro Sarandi) e na Grande Porto Alegre (especialmente, Alvorada), desloca-se preferencialmente de nibus at o servio de emergncia, vem acompanhada, na maioria das vezes, de algum familiar, e a maioria decide consultar por iniciativa prpria ou por indicao de algum familiar. Os homens internam com maior freqncia. Os serviços de ateno primria representaram 23% do atendimento habitual dos pacientes. As consultas foram definidas pelos emergencistas como de emergncia em 15% dos casos, de urgncia em 46%, e programveis em 39% poderiam ser programadas. A prevalncia de hipertenso foi 19%; de angina, 13%; de alcoolismo, 16%; de problema psiquitrico menor, 32% entre os homens e 51% entre as mulheres (p< 0,0001). Como desfecho da consulta, 73% dos pacientes foram encaminhados para o domiclio ou para um servio especializado, 10% foram para sala de observao e para apenas 5% foi indicada a internao. A maioria dos pacientes referiram estar satisfeitos com o atendimento. Os que consultaram no final de semana apresentaram, em mdia, um tempo menor de sintomas at decidir consultar, um menor tempo de deslocamento at o servio de emergncia, maior satisfao, mdia de idade maior, maior proporo de moradores de Porto Alegre e foram levados de carro at a emergncia mais do que aqueles que consultaram durante a semana. O modelo de regresso logstica identificou as variveis independentes determinantes de ter um mdico definido: consulta habitual em ateno primria em saúde (RC=3,22 IC95%=2,04-5,09), consulta definida como emergncia ou urgncia (RC=2,46 IC95%=1,55-3,92) e afastamento do trabalho (RC=1,59 IC95%= 1,03-2,45). Este resultado demonstra que o paciente que habitualmente consulta em serviços de ateno primria tem mais probabilidade para ter a continuidade no atendimento. A consulta ser de emergncia ou de urgncia apresentou associao significativa com as seguintes variveis independentes, aps ser colocada num modelo de regresso logstica: pacientes internados ou em observao (RC=5,80 IC95%=3,33-10,17), costume de consultar com o mesmo mdico (RC=2,98 IC95%=1,84-4,80) e ida de carro at a emergncia (RC=2,67 IC95%=1,75-4,05). A varivel hbito de consultar em servio de ateno primria deixou de ficar estatisticamente significativa ao ser colocada no modelo de regresso logstica. Este resultado revela que pacientes com mdico definido tm trs vezes mais chances de consultar por um problema de emergncia no servio de emergncia do que aqueles que no tm um mdico definido. Assim, uma estratgia para reduzir a ocorrncia de consultas no urgentes em serviços de emergncia o paciente ter tal vnculo. No entanto, aqueles pacientes que referiram o posto de saúde como local onde habitualmente consultam no evitam, necessariamente, a utilizao de um servio de emergncia por motivo considerado como programvel. necessrio otimizar o atendimento de pacientes com problemas no urgentes que chegam emergncia atravs de estratgias no nvel de ateno primria especialmente possibilitando o atendimento mdico continuado -, onde uma abordagem integral com nfase na preveno garanta um atendimento de melhor qualidade e custo menor.
Resumo:
Essa pesquisa busca, atravs da cartografia de uma Equipe de Saúde Mental, problematizar os mecanismos de subjetivao operados pelo modo de trabalhar em grupo. Para tanto, prioriza o trabalho como atividade coletiva e inventiva e suas relaes com a constituio de sujeitos e instituies, modos de produzir tecnologias, subjetividades e de se autoproduzir; e enfoca a implementao de um servio de saúde mental dito substitutivo ao modelo manicomial e sua relao com a Reforma Psiquitrica, o Movimento Antimanicomial e o Sistema nico de Saúde. Pretendemos que essa pesquisa nos possibilite pensar o quanto opera nesse grupo, elementos do discurso psiquitrico e classificatrio da doena mental; e, principalmente, o quanto opera elementos de outros discursos: de desinstitucionalizao, da Reforma Psiquitrica, do SUS e da poltica local. Essa pesquisa busca visibilizar algumas implicaes do trabalho grupal com os sujeitos da Equipe estudada, bem como o modo de trabalhar da mesma, tomando o grupal como plano de virtualidades capaz de engendrar novas modalidades de si e de mundos. Situa o operar em grupo como dispositivo de inveno, privilegiando conceitos como virtual, rede, autopoiese, transdisciplinaridade e clnica. Nessa perspectiva, o grupal tomado como prtica que atua diretamente na ontologia da realidade, no se limitando a influenci-la, mas sim, atravessando-a e constituindo-a.
Resumo:
O objeto deste estudo a viso dos usurios quanto aos fatores que influenciam a qualidade do atendimento prestado em uma unidade bsica de saúde de Porto Alegre, relativos ao acesso e ao acolhimento, considerando-os como elementos que compem o modelo assistencial, no contexto da municipalizao da saúde. Tem por objetivo caracterizar a forma como vem ocorrendo o acesso dos usurios ao atendimento e o acolhimento a eles dispensado. Trata-se de estudo descritivo, de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada atravs das tcnicas de entrevista semi-estruturada e observao participante, no perodo de 13 de janeiro a 17 de abril de 2000. Os dados foram analisados atravs da anlise de contedo, do tipo temtica (Bardin, 1995). As categorias encontradas apontam para diversas facilidades e dificuldades quanto ao acesso dos usurios, do ponto de vista geogrfico, econmico e funcional, bem como quanto ao acolhimento, no que diz respeito forma de abordagem do usurio pelos trabalhadores em saúde. Nos resultados encontrados foi evidenciado o predomnio de aspectos relativos ao acesso, principalmente quanto ao acesso funcional. Com relao ao acolhimento, o modo de organizao do servio e a competncia profissional determinaram facilidades quanto forma de abordagem e conseqente satisfao dos usurios. Algumas dificuldades identificadas devem-se m recepo e ao desempenho profissional insatisfatrio. Concluiu-se que se faz necessria a implementao de medidas gerenciais que auxiliem na resoluo dos problemas encontrados na unidade estudada e na rede assistencial. Entre essas medidas destacam-se a necessidade de aumento do quadro de profissionais, a implantao de modalidade complementar de atendimento odontolgico, a antecipao de horrio de abertura do prdio para a marcao de consultas, a facilitao de acesso s consultas e exames especializados, a utilizao efetiva do critrio de moradia do usurio para priorizao de atendimento (territorializao) e a ampliao da capacitao de recursos humanos no que diz respeito ao acolhimento.
Resumo:
O objeto deste estudo o acolhimento e a produo de vnculo aos usurios adscritos a uma Equipe do Programa Saúde da Famlia, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Os conceitos de acolhimento e vnculo so considerados elementos das tecnologias leves, que tm como espao de realizao o encontro entre trabalhador e usurio. Tem-se o objetivo de analisar o trabalho de uma Equipe de Saúde da Famlia, no que se refere ao acolhimento dos usurios e produo de vnculo, durante o trabalho vivo em ato, caracterizando o modo de produo de saúde que est sendo construdo e tambm as concepes dos trabalhadores acerca do usurio, identificando o potencial de acolhimento e de construo de vnculo entre profissionais e usurios. Caracteriza-se como um estudo de caso. Os dados foram coletados atravs de observao livre, entrevista semi-estruturada e anlise de documentos. Foram observadas atividades individuais e coletivas, em jornadas de trabalho escolhidas aleatoriamente. Entrevistou-se o mdico, a enfermeira e trs auxiliares de enfermagem. Os dados foram analisados atravs da abordagem dialtica e classificados em estruturas de relevncia. Os resultados obtidos possibilitam uma avaliao da maneira de produzir saúde que est se delineando com o Programa de Saúde da Famlia. Verificamos uma relao entre a organizao do processo de trabalho e a possibilidade de concretizao das tecnologias leves. O trabalho da equipe est centrado no ato mdico. A enfermeira prioriza as atividades administrativas e educativas em detrimento dos atendimentos clnicos individuais e no se constitui enquanto referncia para as auxiliares de enfermagem. Essas trabalhadoras so as responsveis pela recepo na unidade e tm seu trabalho centrado em procedimentos. Observamos que existem lacunas no acolhimento aos usurios, sobretudo no que se refere abertura do servio para a demanda, responsabilizao pelos problemas de saúde da populao e ao estmulo autonomia do usurio. A produo de vnculo est relacionada com o desenvolvimento de atividades clnicas, pois foi constatado que a populao sente-se vinculada ao mdico. O usurio do servio, na concepo dos trabalhadores, tido, por vezes, como sujeito e, por outras, como objeto. No existe uma definio de projeto de trabalho enquanto equipe. Os princpios e diretrizes do Sistema nico de Saúde no so compreendidos e no se constituem enquanto projeto pensado dos trabalhadores, caracterizando-se o programa como focal e paralelo. Prope-se a aproximao da enfermeira a atividades clnicas e ao acolhimento aos usurios e a transformao dos serviços de saúde em espaos de defesa da vida, individual e coletiva.
Resumo:
A constituio de um novo paradigma tecno-econmico, denominado economia do aprendizado, estabelece uma nova diviso setorial da atividade produtiva, em que o setor de serviços ocupa papel preponderante em relao ao setor industrial na composio do produto agregado das principais economias desenvolvidas, bem como na gerao de renda e de novos postos de trabalho. Es sa relativa maior importncia dos serviços, entretanto, no encontra correspondncia nas anlises tericas sobre o desenvolvimento econmico, que, em geral, consideram o setor industrial como o motor da economia e conferem ao setor de serviços, por sua vez, um carter residual. No que diz respeito teoria da inovao, essa compreenso permanece representada pela abordagem tecnicista que entende a inovao em serviços como um processo de difuso de inovaes tecnolgicas geradas na indstria. A abordagem baseada nos serviços, em outro extremo, considera que as inovaes em serviços so independentes da indstria, respondendo basicamente s demandas da relao usurioprodutor. Uma terceira abordagem, no entanto, procura analisar o processo de inovao a partir dos elementos comuns indstria e aos serviços, reunindo variveis que permitam uma anlise integradora do processo de inovao. Frente a esse contexto, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de identificar e descrever o processo de inovao em serviços, analisando os casos de oito hospitais porto-alegrenses. Para tanto, a partir de entrevistas semi-estruturadas, identificaramse as inovaes introduzidas nesses hospitais, procurando observar a forma como agentes externos e internos interferem nesse processo, as caractersticas da gesto da inovao, bem como as principais barreiras inovao. A anlise dos casos aponta que, por um lado, essas inovaes foram definidas e implementadas autonomamente pelas organizaes investigadas, tendo sido estabelecidas expressamente em ferramentas de planejamento e em planos de investimento prprios. Por outro, observa-se que o conjunto das inovaes decorre majoritariamente de mudanas organizacionais adaptadas e redefinidas a partir de prticas de reconhecido sucesso na indstria. Es ses elementos apontam a necessidade de novos estudos, que, incorporando os elementos da especificidade dos serviços, aprofundem uma viso integrada do processo de inovao.
Resumo:
Resumo no disponvel.
Resumo:
Este estudo problematiza a insero dos psiclogos nas equipes municipais de saúde, a partir da anlise da experincia de um grupo formado por psiclogas que trabalham nas equipes de saúde de municpios do Vale do Taquari. So municpios pequenos: um deles tem 70 mil habitantes, os demais so menores, entre 3 e 20 mil habitantes. O estudo foi realizado no perodo de maro de 2002 a janeiro de 2004. Partiremos do pensamento foucaultiano com relao aos dispositivos, que no nosso estudo funcionam para o disciplinamento que forma-conforma psiclogos enquanto profissionais da rea da saúde. Atravs de encontros mensais com o grupo de psiclogas, discutimos e conhecemos suas prticas nos serviços municipais de saúde, e os conceitos de Sistema nico de Saúde (SUS) e do processo saúde-doena que sustenta essas prticas. A separao entre teoria e prtica, cincia e profisso, mantida pelos cursos de graduao, aliado manuteno de currculos voltados para a clnica tradicional (modelo mdico hegemnico), mostrou que os psiclogos no se reconhecem como trabalhadores do SUS, mas importam para os serviços do Sistema prticas tradicionais, desconsiderando necessidades e especificidades do contexto scio-econmico e cultural. A partir destas constataes entendemos que o psiclogo no se reconhece como trabalhador de saúde do SUS e, uma das razes fortes pode ser atribuda ao modelo de formao e prtica que vem produzindo e reproduzindo esses modelos h 41 anos. Precisamos formar parcerias para inventar estratgias e promover mudanas nos modos de fazer psicologia.
Resumo:
A pesquisa objetiva: a) compreender o novo papel dos Estados subnacionais, especialmente de nvel regional, no contexto de globalizao, fragmentao, enfraquecimento do estado-nao e emergncia de instncias supranacionais de poder; b) suprir a carncia de estudos atuais voltados para a regionalizao da gesto de saúde dado que a nfase vem recaindo sobre o processo de municipalizao; c) analisar experincias inovadoras visando subsidiar a formulao de propostas de reforma que levem em conta as mudanas recentes no padro de relacionamento estado-sociedade e as novas formas de proviso dos serviços de saúde, as quais demandam um maior esforo de coordenao ao nvel regional. analisado o papel desempenhado pela Secretaria de Estado da Saúde na construo da parceria intermunicipal com participao ativa do nvel estadual no Estado do Mato Grosso. A escolha justifica-se dada o pioneirismo deste Estado em termos de polticas pblicas inovadoras no contexto de descentralizao, municipalizao e mudana no papel dos vrios nveis da federao.
Resumo:
A pesquisa objetiva: a) compreender o novo papel dos Estados subnacionais, especialmente de nvel regional, no contexto de globalizao, fragmentao, enfraquecimento do estado-nao e emergncia de instncias supranacionais de poder; b) suprir a carncia de estudos atuais voltados para a regionalizao da gesto da saúde - dado que a nfase vem recaindo sobre o processo de municipalizao; c) analisar experincias inovadoras visando subsidiar a formulao de propostas de reforma que levem em conta as mudanas recentes no padro de relacionamento estado-sociedade e as novas formas de proviso dos serviços de saúde, as quais demandam um maior esforo de coordenao ao nvel regional. analisado o papel desempenhado pela Secretaria de Estado da Saúde de So Paulo na implantao do processo de regionalizao, especialmente a partir da promulgao, pelo MS, da NOAS-2001 - que define padres para a regionalizao da assistncia, no contexto de municipalizao e descentralizao. O estudo detalhar as possibilidades de se estabelecer parcerias entre estados e municpios, uma vez que os primeiros esto desenvolvendo sua capacidade de coordenao e regulao no mbito intraestadual e supramunicipal; enquanto estes ltimos esto assumindo gradativamente a proviso direta e a organizao dos serviços de saúde no nvel municipal, ao mesmo tempo em que se unem em instncias associativas intermunicipais.
Resumo:
A partir de um estudo de caso nas unidades bsicas de saúde da Secretaria Municipal de saúde de Angra dos Reis, procuramos compreender a dinmica gerencial das unidades aps a implantao de um curso de capacitao gerencial denominado Projeto Gerus. Fundamentados no conceitos de anarquia organizada que March, Cohen e Olsen (1976) formularam para explicar as organizaes educacionais, trabalhamos comhiptese de que, paralelamente, ao modelo gerencial preconizado pelo projeto, a realidade das unidades bsicas de saúde vem sendo construda a partir da reinterpretao dos objetivos formalmente definidos e dos acordos que se estabelecem. Como categorias de anlise utilizamos as coligaes internas, a representao institucional e os conflitos, questes crticas que contribuem para a caracterizao de anarquias organizadas. Levando algumas informaes por intermdio de entrevistas nas unidades bsicas de saúde e na secretria de saúde, foi possvel tecer alguns comentrios do ponto de vista gerencial e organizacional, com nfase no processo interativo e nos conflitos, conclumos o trabalho identificando alguns desafios a serem enfrentado pelos gerentes e, possveis estratgias para enfrent-los no contexto da secretaria municipal de saúde.
Resumo:
The Brazilian Public Health System (Sistema nico de Saúde - SUS), defined by the Constitution of 1988, is almost 20 years old and is a landmark for health public policies. In these 20 years, the law was altered several times with the objective of prioritizing the investment of public money in such a needy area as health. Among these changes, it is important to single out the Constitutional Amendment number 29, issued on 13th September 2000, which determined the minimum investment in health. According to this amendment, as from the year 2000, the municipalities should invest in health services a minimum of 7% of the revenue from taxes and transferences from the Federal and State governments. This value was to rise gradually to 15% by 2004. Since every public policy should be systematically evaluated and considering the assumption that, according to the incrementalist theory, more money invested in health would tend to solve the crisis in the health system, this dissertation consists of a study of a set of health indicators in some municipalities of the State of Pernambuco after the Amendment 29. The evaluation period spanned 4 years, from 2002 to 2005 and the area chosen for the study was located in southern agreste region of the state. Ten health indicators were selected, all of which included in the Administrative Rule no 493, of the Health Ministry. It was found that in the chosen period the average investment in health was greater than 15% of the municipalities revenue since 2002. However, the value of the investment per capita, considering the municipality's share of it, which was half of the total investment, decreased from 2002 to 2004 and increased in 2005. It was also found that the municipalities with the lowest per capita income were the ones with the highest investment per capita in health. As regards children mortality in the region, it was on average 33 for every 1000 children born, which is classified as medium according to the above mentioned Administrative Rule no 493. No statistically significative correlation was found between the amount of money invested in health and children mortality.