999 resultados para Saúde mental - Brasil
Resumo:
Este estudo tem por objetivo realizar uma análise do atendimento de saúde mental na atenção primaria à saúde e Estratégia Saúde da Família no município de Monte Azul e elaborar uma proposta de implantação do Centro de Apoio Psicossocial. Trata-se de um estudo realizado em três etapas: levantamento de literatura sobre o tema em artigos, livros, internet e documentos oficiais, análise do diagnóstico da situação de saúde mental no município a partir do sistema de informações da atenção básica do município (SIAB) e proposta de intervenção. Percebe-se assim que é fundamental para garantir a implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família à capacitação e educação permanente para estes profissionais, pois o caminho para a humanização da assistência é a qualificação profissional onde as velhas práticas são substituídas e reinventadas. Dentro dessa ótica, este trabalho propõe uma análise de como a educação em saúde poderá contribuir para implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família. O CAPS, assumindo um papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados, possibilitará o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental, desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, dispensando medicamentos, encaminhando e acompanhando usuários, assessorando e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes de Saúde da Família no cuidado domiciliar. Espera-se que esta publicação contribua para que esses serviços se tornem cada vez mais promotores de saúde e de cidadania das pessoas com sofrimento psíquico.
Resumo:
O presente trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre abordagem do paciente com transtorno mental na Estratégia da Saúde da Família, com vistas a subsidiar o cuidado da Equipe saúde da família aos pacientes portadores de sofrimento mental. Foi feita uma revisão bibliográfica do tema nas bases de dados LILACs e SciELO, com os descritores: Reforma Psiquiátrica; Saúde Mental; Atenção Primária através da analise de artigos e dissertações/ teses, livros, manuais do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, além da observação do atendimento feito pela Equipe de Saúde da Família, composta por profissionais atuantes no município. A leitura do material selecionado permitiu a construção de 3 categorias de análise: A evolução da assistência psiquiátrica através dos tempos; O atendimento de saúde mental na Estratégia da Saúde da Família; O importante papel da família na reinserção social do paciente portador de transtorno mental. Vimos que o atendimento a saúde mental, na atenção primaria tem como atores sociais, os usuários portadores de sofrimento mental, a Equipe de Saúde da Família, as famílias e a comunidade. Acreditamos que, com um o conhecimento ampliado a cerca da reforma psiquiátrica poderemos direcionar as condutas dos profissionais da Equipe de Saúde da Família e orientar suas ações na assistência, permitindo melhorias na qualidade de atendimento a esses usuários. Concluiu-se, portanto que um processo de trabalho organizado, a capacitação profissional e as ações de prevenção e promoção à saúde na atenção primária são fundamentais para o tratamento do transtorno mental, com especial ênfase no acolhimento, que se mostrou um organizador do processo de trabalho em saúde mental no serviço.
Resumo:
Nos últimos dez anos, a Estratégia Saúde da Família (ESF) e a Reforma Psiquiátrica têm trazido contribuições importantes para a reformulação da atenção em saúde no país. Os dois defendem os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e propõem uma mudança radical no modelo de assistência à saúde, privilegiando a descentralização e a abordagem comunitária/familiar, em detrimento do modelo tradicional, centralizador e voltado para o hospital. A atuação conjunta da equipe em saúde mental e a ESF têm como objetivo atingir a meta de substituição do confinamento nos hospitais psiquiátricos pelo cuidado comunitário das pessoas que sofrem com transtornos mentais. O maior problema é que a maioria das equipes de ESF encontra dificuldades no acolhimento adequado desses pacientes. Neste trabalho, foi realizada uma revisão bibliográfica quando foram consultadas as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde utilizando as palavras-chave: saúde mental e Estratégia da Saúde da Família, selecionando texto completo, no idioma português. Foram encontradas 51 ocorrências e, destas, utilizadas 17 de acordo com os objetivos do estudo. O critério de seleção utilizado foi ter o tema relacionado aos objetivos propostos. Após essa seleção foi realizada a leitura para posterior interpretação e discussão sobre os resultados encontrados. Concluímos que existem muitos trabalhos relacionados a esta nova prática, muitas unidades de saúde já atendem e acompanham esses pacientes em suas unidades. Outras ainda não têm uma estrutura formada para esses atendimentos, mas se preocupam em estudar sobre as formas de implantação, ou mesmo com os aspectos epidemiológicos sobre o aumento dessa população nas áreas cobertas pela ESF. Com a revisão de literatura pudemos ver que a Estratégia Saúde da Família oferece grandes contribuições no que tange a reabilitação psicossocial dos portadores de transtorno mental. Isso amplia o desafio do processo de transformação da assistência, instiga buscas que venham contribuir para a efetivação do exercício da cidadania, da ética, do respeito às subjetividades, além de gerar e disparar intervenções que venham contribuir no processo de reabilitação psicossocial.
Resumo:
Trata-se de um estudo teórico sobre a Reforma Psiquiátrica Brasileira e os serviços substitutivos, incluindo a história da rede social de saúde mental do município de Guanhães/MG. Por meio de uma descrição acerca do funcionamento da rede de saúde mental no município, elaborou-se uma proposta de intervenção na rede de atenção de saúde mental no município de Guanhães/MG. A Reforma Psiquiátrica provocou e ainda provoca profundas transformações assistenciais nos municípios brasileiros. Os serviços substitutivos CAPS e os PSF são alguns dos serviços que funcionam na rede de saúde mental, e que assumem a frente do cuidado do paciente portador de sofrimento mental, substituindo o tratamento dentro dos hospitais psiquiátricos. Trata-se da transformação da atenção à saúde mental, de apenas curativo, para uma atenção comunitária. Com a Reforma Psiquiátrica, valoriza-se o paciente, seu sofrimento, busca-se sua inserção na comunidade. A rede de atenção, formada pelos serviços substitutivos deve estar permanentemente bem articulada, para que a atenção seja realizada integralmente. O presente plano de intervenção busca apresentar alternativas para a superação de entraves principalmente no que se refere à articulação dos CAPS e PSF no município de Guanhães.
Resumo:
A Reforma Psiquiátrica Brasileira emerge em concomitância ao movimento sanitarista no país, trazendo princípios semelhantes reorientadores do modelo de atenção à saúde. A proposta da não institucionalização dos pacientes psiquiátricos e do fortalecimento de bases territoriais do cuidado em saúde mental, trazida pela Política Nacional de Saúde Mental, baseia-se em uma rede de assistência que contemple a rede de atenção primária. Diante disso, a Estratégia de Saúde da Família surge como forte aliada na construção do processo de trabalho em Saúde Mental. Neste trabalho, far-se-á reflexão sobre as articulações entre a Estratégia de Saúde da Família e a rede de assistência em saúde mental, tomando como base pesquisa bibliográfica de artigos e publicações recentes com temas que permeiem tal interface. A inclusão das ações de saúde mental na atenção básica tem-se apresentado como proposta facilitadora do processo de reabilitação psicossocial dos doentes, mas tem sido um desafio na prática clínica, por ser necessário melhorar os processos de comunicação entre os profissionais, minimizar a ocorrência de psiquiatrização do cuidado, estabelecer vínculos mais efetivos também com a família do usuário e viabilizar capacitação continuada das equipes assistentes, estejam elas no serviço especializado ou na atenção básica à saúde.
Resumo:
O presente estudo tem por objetivo analisar a Atenção em Saúde Mental e a sua interlocução com a Atenção Primaria, a partir da Reforma Psiquiátrica, e sua contribuição para otimizar a atuação da equipe do Programa Saúde da Família, no município de Pratinha/MG. Foram pesquisados livros, artigos científicos, dissertações, teses, dentre outros por meio do Portal Biblioteca Virtual de Saúde, BIREME, de 2003 a 2010. Os resultados evidenciaram que o município enfrenta diversos impasses na operacionalização da Reforma Psiquiátrica deparando com problemas sociais, políticos, logísticos e de recursos humanos, como a falta de estrutura dos serviços municipais de saúde, da organização de processo de trabalho, a falta de capacitação da equipe e a ausência de políticas municipais de saúde mental. É necessária a participação da gestão política, da equipe, dos usuários, suas famílias e da própria comunidade na implementação de um novo modelo assistencial em saúde mental, alicerçado na desinstitucionalização, na reabilitação e na reinserção social do individuo, através de novas abordagens, novos valores e olhares aos portadores de transtorno mental.
Resumo:
Este estudo objetiva compreender e analisar, através de uma revisão qualitativa, o cuidado prestado em saúde aos portadores de transtorno mental na atenção básica em saúde. Os profissionais de saúde assim como as famílias têm reproduzido em algumas situações a lógica do internamento psiquiátrico, que é reforçada pela insuficiência e ineficácia do sistema público de atenção em saúde mental em alguns municípios. O Programa de Saúde da Família, neste caso, não tem sido capaz de mudar a lógica da atenção centrada no modelo biomédico e, sua forma de cuidar em saúde não combina com os princípios da Reforma Sanitária e Psiquiátrica. Sua penetração nas redes sociais é tímida e a dinâmica das ações é passiva e individual.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivos refletir a proposta de reorganização da atenção em saúde mental para a atenção primária no município de Governador Valadares/ MG e compreender o contexto em que se inserem essas propostas. A metodologia utilizada para alcançar os objetivos propostos foi análise dos documentos produzidos pelo município, como o relatório da I Conferência Microrregional realizada em 2010. Buscou-se, ainda, fundamentação teórica para subsidiar a análise. O envolvimento expressivo de trabalhadores das UAPS e familiares de portadores de sofrimento mental para o cuidado com a saúde do usuário mostrou ser fator importante na construção das políticas públicas, estabelecendo-se uma rede de serviços no município pautada pelo respeito à dignidade e à liberdade dos portadores de sofrimento mental.
Resumo:
Este estudo busca subsidiar a discussão da contribuição das atividades em grupos às pessoas com transtornos mentais, explorando a possibilidade da implementação de novas tecnologias de abordagem em Atenção Primária à Saúde que possa empoderar o sujeito para adoção de posturas com vistas à cidadania e saúde mental. Destaca-se nesse contexto o cenário da Estratégia Saúde da Família, tendo o enfermeiro como referencial da equipe. O objetivo desse estudo constituiu na elaboração de um plano de ação visando à promoção da saúde mental através de atividades coletivas para os usuários da área de abrangência da Equipe C da Unidade de Saúde da Família Caiuá, localizada no Município de Curitiba - PR. A metodologia para o embasamento teórico foi revisão literária tipo narrativa sendo a fonte de pesquisa banco de dados digitais da Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e outros sites sobre o assunto, assim como pesquisa em: artigos de pesquisa (teóricos e/ou de revisão bibliográfica), monografias, teses, dissertações, apresentações em congressos; a revisão foi realizada no período de setembro a novembro/2012. Após a análise da literatura pesquisada, buscou-se elaborar um plano de intervenção através da construção do saber baseado em grupos organizados sob a forma de rodas de conversas inspirado no método de ensino Paulo Freire Destaca-se que o grupo propicia ao profissional de saúde a visualização do sujeito de uma maneira holística, considerando os determinantes sociais (condições de trabalho, moradia, instrução, convívio familiar e vida de um indivíduo e/ou grupo) e todo o seu contexto. Também possibilita o empoderamento do indivíduo por meio da introspecção e o encontro de respostas pessoais para enfrentamento de suas angústias. Assim, pressupõe o grupo como uma possibilidade de implementação de nova estratégia de promoção, transformação e autonomia do sujeito na Atenção Básica em Saúde da Família, especialmente nos casos relacionados ao transtorno mental e/ou dependência química, sendo mais um recurso a ser somado na prática atual do enfermeiro em Saúde da Família.
Resumo:
Introdução: A doença mental é uma alteração dos processos cognitivos e afetivos do desenvolvimento que se traduz em perturbações em nível do raciocínio, do comportamento, da compreensão da realidade e da adaptação às condições da vida causando sérios danos ao paciente e sua família. É uma doença que preocupa os profissionais de saúde e a sociedade em geral, pois ainda nos dias de hoje causa a exclusão social. Objetivos: descrever o perfil dos pacientes portadores de transtornos mentais e elaborar uma proposta de intervenção através da Implantação do Grupo de Saúde Mental no Centro de Saúde Vale do Jatobá no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Resultados e discussão: A doença mental tem alta incidência em nosso meio. Os principais Distúrbios Mentais que acometem esses usuários segundo os dados da Secretária Municipal de Saúde (SMSA) são: Abuso de Drogas: (Dependência Química e Psicológica), Alcoolismo, Alucinógenos, Cocaína (dependência), Maconha (dependência),Tranquilizantes,Transtornos Alimentares, Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa. Diagnosticar e acompanhar os casos são as principais medidas de controle. Conclusão: Os portadores de transtorno mental ainda hoje, são excluídos socialmente. Faz-se necessário que os profissionais de saúde da ESF atuem como mensageiros aptos a sanar as dúvidas decorrentes desses transtornos mentais junto aos pacientes e familiares.
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo abordar o cenário da saúde mental no Programa Saúde da Família (PSF) - Areias I - situado no bairro Areias no município de Ribeirão das Neves - MG e compor um plano de ação para que haja a consolidação da saúde mental no município e que ela seja exercida de forma efetiva.O enfoque deste presente estudo será na área da enfermagem em saúde mental como requisito parcial para a conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Tendo esta última como foco de atenção, pois será através das interações em seu seio que as mudanças ocorrerão e que o portador de transtorno mental encontrará o apoio para adesão ao tratamento e a conquista de sua dignidade. Uma vez que no modelo de atenção atual, a política assistencial vigente preconiza a diminuição da oferta de leitos hospitalares e a criação de serviços substitutivos de atenção à saúde mental, trazendo o portador de transtorno mental para dentro das dinâmicas familiares que antes eram excluídos. Foi elaborado um diagnóstico situacional da área de abrangência da ESF - Areias I, de acordo com o módulo sobre Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Será proposto um plano de ação de acordo com o modelo do Planejamento Estratégico (PES) e para o embasamento científico foi realizada uma revisão literária com utilização dos seguintes descritores: "Estratégia de Saúde da Família", "Saúde Mental", em site de busca como o SciELO, Lilacs e Biblioteca Virtual da UFMG sobre o assunto; como critério de inclusão foram utilizados artigos publicados entre os anos de 1990 a 2014. De acordo com o presente estudo foi constatado a importância da Estratégia Saúde da Família na prevenção, promoção e recuperação da saúde dos portadores de transtornos mentais, pois através do vínculo que se adquire com a população adscrita torna-se possível a intervenção nos problemas dos mesmos.
Resumo:
A saúde mental sofre a ação direta das dimensões sociais e ambientais do dia a dia, bem como, da forma como o sujeito vive. Nesse caso, cabe ao paciente adaptar-se às diversas situações de vida, o que exige um intenso esforço cognitivo, emocional e psicológico. Embora, com todas as outras novas formas de intervir em saúde mental, sabe-se que a indicação de psicofármaco em determinadas doenças, entre as quais se pode citar a depressão, fobia, ansiedade, insônia, transtornos obsessivos e de déficit de atenção, a síndrome do pânico, a esquizofrenia, entre outras, se faz necessário. O objetivo principal deste trabalho foi o de elaborar um plano de ação para que a conduta de tratamento nos transtornos mentais que acometem a população atendida na atenção primária de saúde seja efetiva e balizada por conhecimentos científicos. Fez-se, primeiramente, pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACS, MEDLINE e PUBMED, com os descritores: Atenção Primária à Saúde, Saúde Mental, Psicofármacos, Dependência e Tratamento, além de livros de Psiquiatria e Terapia Cognitiva. Buscou-se, assim, mostrar a conduta de tratamento nos transtornos mentais que acometem a população atendida na atenção primária à saúde. Espera-se com a implementação do plano de ação diminuir a prescrição e o uso de psicofármacos para a população atendida na atenção primária à saúde.
Resumo:
A saúde mental está intimamente associada com a qualidade e a quantidade de sono, muitas doenças mentais têm qualquer distúrbio do sono e é uma causa comum de consultas nos cuidados primários de saúde, com um alto consumo de drogas psicotrópicas principalmente benzodiazepínicas. O objetivo deste trabalho foi elaborar um plano de intervenção com vistas a melhorar a qualidade do sono, sem o consumo de drogas, em pacientes com distúrbios de saúde mental nos cuidados primários de saúde na área de abrangência da Equipe 2 da Estratégia Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde "Bernardina Augusta Braga", município de Betim em Minas Gerais. Este trabalho foi desenvolvido em três momentos: diagnóstico situacional, pesquisa bibliográfica e elaboração do plano de intervenção. O plano objetiva a aplicação de terapias psicológicas e comportamentais, individualmente e em grupos. Os tratamentos incluem intervenções cognitivas, comportamentais e educacionais destinadas a mudar comportamentos e atitudes relativos ao mal dormir e os fatores psicossociais e ambientais do transtorno, considerando as condições médicas ou psiquiátricas do paciente.
Resumo:
O sofrimento mental é um problema que preocupa os profissionais de saúde e a sociedade em geral, pois até hoje promove a exclusão social e ainda é de difícil controle. Representa uma alteração dos processos cognitivos e afetivos do desenvolvimento que se traduz em perturbações no âmbito do raciocínio, do comportamento, da compreensão da realidade e da adaptação às condições da vida causando sérios danos ao paciente e sua família. O Centro de Saúde Eduardo Mauro de Araújo não possui nenhuma ação que atenda às necessidades desses pacientes, isso devido ao longo tempo que permaneceu com a equipe da UBS incompleta e pela falta de um profissional psiquiatra. Este trabalho teve como objetivo levantar os problemas que envolvem a atenção ao portador de transtorno mental, bem como traçar uma estratégia para atender esse público e seus familiares, dentro da atenção primária por meio da educação em saúde. A metodologia utilizada na elaboração do projeto de intervenção foi o Planejamento Estratégico Situacional, proposto no Módulo de Planejamento e Avaliação das Ações de Saúde, do Curso de Especialização em Estratégia Saúde da Família da UFMG. Além disso, foi realizada uma revisão bibliográfica em busca de artigos disponíveis nas bases de dados da saúde, tais como: SCIELO (Scientific Electronic Library Online Google Acadêmico), em português, utilizando como descritores: saúde mental, educação em saúde, planejamento estratégico e sofrimento mental.
Resumo:
O presente estudo é composto de proposta de intervenção para promover a saúde mental na Unidade de Saúde da Família Cacimbas; Diante da alta demanda da saúde mental e uso elevado de psicotrópicos na comunidade sem seguimento especializado foram priorizadas as intervenções em saúde mental no intuito de modificar e qualificar as condições e modos de vida, orientando-se pela produção de vida e de saúde e não se restringindo à cura de doenças. O desenvolvimento de intervenções em saúde mental é construído no cotidiano dos encontros entre profissionais e usuários, em que ambos criam novas ferramentas e estratégias para compartilhar e construir juntos o cuidado em saúde - forma-se então o grupo operativo "VIVER MELHOR".