806 resultados para Representações sociais
Resumo:
O objeto deste estudo compreender e destacar o papel do corpo no campo religioso investindo em uma anlise da corporeidade esprita kardecista brasileira a partir de suas representações sociais e imaginrio. O esforo analtico e a distribuio dos captulos esto baseados no esquema macro/microcsmico de Cosmos-casa-corpo. O primeiro captulo situa a construo do Espiritismo Kardecista por seu codificador, o intelectual francs Hippolyte Rivail, conhecido por seu codinome, Allan Kardec (Paris, 1804-1869) e suas pretenses de unificar cincia, filosofia e religio, produzindo um Cosmos. O segundo captulo apresenta o centro esprita, espao sagrado de seu universo ritual. O terceiro captulo est centrado no referencial semntico corpo, que surge como instrumento heurstico e recorte de anlise. Analisando as concepes e imaginrio sobre o corpo no Espiritismo Kardecista, o trabalho prope que as relaes entre o mundo espiritual, o centro esprita e corpo so determinantes para a compreenso da pessoa esprita.
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Ps-graduao em Geografia - IGCE
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A comunicao a seguir resulta da pesquisa bibliogrfica e de campo acerca das prticas de linchamento em Belm do Par, neste aspecto a iniciativa primeira debruou-se sobre a historiografia do ato, que forneceria suporte para posterior problematizao do mesmo enquanto questo de cunho eminentemente social. Neste sentido, aps todo o manancial de informaes colhidas tanto dos livros como dos jornais populares, adentramos no campo minado dos linchamentos, ideamos nos lanar sem amarras no mundo das gentes, locais de onde advm as modalidades mais estarrecedoras do uso desenfreado da fora bruta, visualizamos que os atores sociais neste universo elaboram suas prprias formas de enfrentamento do crime e ao mesmo tempo de manuteno de laos sociais comunitrios e para tanto lanam mo tanto de artifcios legais como tambm cambam para a ilegalidade. A visualizao de uma forma de sociabilidade gestada pelo medo e pela violncia a que sempre foram submetidos corroboram para que as respostas a criminalidade violenta seja de igual modo utilizando-se da fora bruta, a socializao entre os inmeros indivduos conhecidos ou no, vtimas ou mesmo expectadores de alguma forma de crime capaz de impulsionar a deciso arbitrria de ceifar a vida de um criminoso contumaz ou eventual, o linchamento se ressignifica enquanto modalidade de vingana coletiva assim uma forma avessa de aplicao popular da justia, onde visualizamos a violncia como ltimo recurso ao alcance popular que fornece resposta imediata a uma transgresso perpetrada, o grau de pertencimento dos atores sociais autores destes crimes, as vrias representações sociais envolvidas, a ausncia de responsabilizao de seus participantes, a crena de que reagiram a um acontecimento cruel. Assim, nossa intuio sociolgica nos direcionou para a compreenso do mesmo tendo como ponto de partida os locais de onde os mesmos emanam e os atores sociais que fornecem aos linchamentos condies de existncia e manuteno na atualidade.
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Esta pesquisa aborda como temtica a Educao Popular em Simn Rodrguez (1771-1854) e Antnio Carneiro Leo (1887-1966), intelectuais da Amrica Latina. A questo norteadora deste processo investigativo : no contexto de estruturao dos Estados-nao latinoamericanos, como os intelectuais Simn Rodrguez e Antnio Carneiro Leo pensavam a Educao popular? Como hipteses, entendemos que: 1) Estes intelectuais tecem fios tnues que auxiliaram na significao do conceito de Educao Popular na atualidade, seja por meio da negao seja pela defesa de princpios que atualmente permeiam a conceituao da Educao Popular, ainda que o sentido atribudo Educao Popular por eles poca no correspondam exatamente significao presente; 2) Simn Rodrguez e Antnio Carneiro Leo, mesmo de lugares diferentes, um na Venezuela, outro no Brasil, expressaram em suas obras pensamentos com certas semelhanas no que tange ideia de Educao Popular na Amrica Latina. Com base na questo e hipteses apresentadas adotou-se como objetivo geral: analisar, por meio do estudo comparado do pensamento social e da teoria descolonial, as formulaes de Educao Popular em Simn Rodrguez e Antnio Carneiro Leo, com vistas a sua relao com o contexto latino-americano. Como objetivos especficos, definiu-se: a) contextualizar o conjunto de obras de Simn Rodrguez e Antnio Carneiro Leo, enfatizando os escritos sobre educao, particularmente os enunciados que tratam da idia de Educao Popular; b) situar o pensamento dos autores no contexto histrico mais geral de seus pases; c) analisar as concepes tericas de Simn Rodrguez (exemplo de pensamento venezuelano) e compar-las com as concepes tericas de Antnio Carneiro Leo (um exemplo de pensamento brasileiro), de modo a verificar quais os pontos convergentes e divergentes sobre a ideia de Educao Popular; d) Compreender as implicaes da proposta de Educao Popular de Simn Rodrguez e Antnio Carneiro Leo para o movimento educacional latino-americano. No plano terico-metodolgico, a pesquisa se fundamenta na Histria Cultural (representações sociais e lutas de representações), na Histria Intelectual (memria coletiva e utilizagens mentais) e na Teoria Descolonial (exterioridade). Os resultados revelam que Simn Rodrguez e Carneiro Leo ao apontarem no sculo XIX e incio do sculo XX a necessidade de valorizao cultural das classes populares se aproximam significativamente das concepes de educao popular na atualidade. Tambm indicam uma similitude entre a realidade colonial hispanoamericana e a realidade luso-brasileira que aproximam essas concepes. Resguardadas as nuances histricas dos pases em que nasceram e viveram os autores estudados, constatou-se que estes compreendem a educao como um instrumental imprescindvel para a superao da colonizao e, portanto, de consolidao da independncia poltica, econmica e cultura do continente. Ao incursionar pela obra dos autores, sob um olhar regido pela Teoria Descolonial, identificamos que o Liberalismo, o Positivismo e as Teorias Raciais produzidos no Ocidente europeu fundamentaram o pensamento intelectual de Simn Rodrguez e Carneiro Leo, mas assumiram outras dimenses ao serem pensadas em meio s experincias vividas pelos autores no continente americano. Sensveis ao sofrimento de uma populao mestia que no mais poderia viver fora dos parmetros da modernidade, esses autores, que destacam a educao como um instrumental necessrio libertao poltica, econmica e cultural da Amrica Latina, defendem, na teoria e na prtica, um projeto educacional que fosse capaz de salvaguardar venezuelanos e brasileiros das marcas deixadas pela colonizao.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Este texto tem como objetivo refletir a interseco entre os conceitos de campesinato e identidade a partir do estudo de caso dos tiradores de aa, chamados de famlia Monteiro, moradores da vila Monteiro, no municpio de Afu (PA). Os dados empricos coletados atravs de observao participante e realizao de entrevistas foram registrados em 2011 e 2012. Argumentamos que os tiradores de aa, em situaes de reflexo no presente, e por meio de suas prticas, pelas representações sociais e memria coletiva constroem suas identidades sociais coadunadas aos processos sociais em que esto inseridos.
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Ps-graduao em Psicologia - FCLAS
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Esta pesquisa enfoca a implementao de cotas raciais na UFPA, a partir da anlise de inquritos policiais sobre injria racial; da viso de reprteres e leitores do jornal O Liberal; alm do caso do julgamento do mandado de injuno impetrado pelo grupo Mocambo. Tais dilogos se estabelecem para compreender as representações sociais referentes s relaes raciais no Brasil, j que a concepo dos atores sociais fica mais clarividente com a contextualizao histrica das falas recorrentes, seja as dos inquritos policiais, seja a de alunos no cotistas, seja a de autoridades constitudas. Para isso, a pesquisa bibliogrfica embasou-se em Thompson (2001), Chalhoub (1990; 2001), Dworkin (2005), dentre outros, e no uso de fontes documentais (legislao vigente, boletins de ocorrncia, jornais Beira do Rio e O Liberal). Aps a anlise do contedo, constatou-se que a cor utilizada para demarcar o mapa da desigualdade entre negros e brancos, em situaes potencialmente conflituosas. Alm disso, o debate sobre as cotas no deve ser polarizado, porque isso provoca o acirramento das posies e a minimizao de fatores igualmente importantes no contexto educacional. Apesar de as cotas sozinhas no resolverem o problema racial, tampouco o da permanncia do negro na universidade, elas contribuem para a democratizao do ensino superior.
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Ps-graduao em Msica - IA
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Ps-graduao em Servio Social - FCHS
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Ps-graduao em Servio Social - FCHS
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O presente trabalho trata da caracterizao de algumas experincias de escrita realizadas em situaes especficas e particulares, envolvendo, no que pode ser considerada aventura de escrever, pessoas no habituadas escrita, e que se vem tentadas a, ou com grande necessidade de, executar tarefas que exigem a utilizao do cdigo escrito. Nessas ocasies, muitas vezes exprimem suas idias e interpretaes do mundo vivido, mesclando letras, palavras e representações sociais, elaboradas a partir de cdigos alternativos de registro de informaes prticas comuns em universos sociais em que a leitura e a escrita so prticas incomuns, ou seja, em localidades em que h predominncia do analfabetismo, envolvendo um grande contingente de excludos da escola. Esta excluso empurra tais pessoas para situaes em que s podem contar com mecanismos alternativos, criados tanto para registro de informaes sobre a sua histria quanto para representao de situaes cotidianas.
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Este trabalho prope-se a refletir sobre o conceito de equivalncia de traduo tomando como ponto de partida as implicaes do mito de Babel, como relatado por Jacques Derrida (1982, 1987). A disperso das tribos e a multiplicidade de lnguas decorrentes da destruio da torre instauram o reino da diferena e o da desigualdade de valores, no o dos intercmbios com perfeito equilbrio nem o das relaes simtricas entre lnguas. Assim, problemtico encarar a traduo como uma relao de equivalncia, na medida em que pratica a diferena entre valores, crenas, representações sociais e funciona como agente de domnio.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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O presente estudo inscreve-se no campo das polticas pblicas para a infncia destacando a questo da educao infantil como um dos direitos da criana. Atualmente, a criana reconhecida como sujeito pleno de direitos, ganhando a infncia maior visibilidade na sociedade, respaldada por dispositivos legais de mbito internacional. Em contrapartida, os discursos tericos e a realidade de milhares de crianas em todo o mundo tm revelado o estado paradoxal da condio da criana e da efetivao dos seus direitos. Portanto, o objetivo deste estudo foi o de analisar as concepes de criana, seus direitos e educao infantil apresentadas pelas educadoras das creches de Franca, e de que forma essas categorias so manifestadas nas prticas institucionais. A construo da pesquisa, referenciada na abordagem qualitativa, teve como aporte terico-metodolgico a teoria das representações sociais e o emprego de questionrios e entrevistas semiestruturadas como instrumentos metodolgicos para a coleta dos dados empricos, posteriormente analisados pela tcnica da anlise de contedo. Com base nas anlises desenvolvidas, constatou-se nos discursos e nas aes das profissionais representações da criana como um sujeito marcado pela condio de vir a ser, dependente do adulto, frgil e inocente, associadas a um modelo de educao infantil escolarizante e preparatrio de futuras aprendizagens. Desta forma, as representações acerca das categorias criana, direitos e educao infantil no favorecem, efetivamente, para que as crianas exeram a condio de sujeitos de direitos e protagonistas nos espaos institucionais, e para que as creches sejam legitimadas enquanto espaos de exerccio da cidadania da infncia.