843 resultados para Perversão sexual Aspectos psicológicos
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Amphibians exhibit great morphological plasticity of habitat and life history. This heterogeneity contributes to the frequency of occurrence and diversity of sexual dimorphism (shape or size) is large. Dasypops schirchi is a species belonging to the subfamily and family Gastrophryninae Microhylidae and this endemic and endangered. Generally, very little is known about D. schirchi, much in part to its habit of living and cryptic small geographical distribution. In order to detect and characterize elements sexually dimorphic in this species was a survey of specimens of D. schirchi in major national zoological collections. We analyzed 16 morphometric variables were also searched and secondary sexual characters non-morphometric. Statistical analysis of the morphometric data, the results showed a clear distinction between males and females of D. schirchi, secondary sexual characters nonmorphometric were also found
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Ps-graduao em Educao Sexual - FCLAR
Resumo:
H um consenso na literatura de que a vivncia do abuso sexual na infncia ocasiona uma srie de consequncias, tanto fsicas quanto psicolgicas, s vtimas. O cenrio de violncia contra crianas e adolescentes est cada vez mais frequente na sociedade contempornea, tornando-se um problema de sade pblica, de modo a ser necessrio um olhar mais atento dos profissionais e elaborao de polticas pblicas tanto para a preveno dos casos como para o tratamento dos problemas deles decorrentes. Nas crianas, h uma associao do aumento de problemas comportamentais e psicológicos, que podem se estender at o perodo da idade adulta. Outros estudos enfatizam alteraes em reas cerebrais e as relacionam com o surgimento de transtornos mentais na populao de crianas vtimas de violncia sexual, dentre outros tipos de violncia. O objetivo deste trabalho foi verificar a presena de traos de personalidade, os estilos parentais desenvolvidos e o desempenho cognitivo, especificamente as funes executivas, em meninos com histrico de abuso sexual. Foram avaliadas 62 crianas e adolescentes (32 com histrico de abuso sexual e 30 sem), sendo que no grupo de abuso a idade mdia dos integrantes de 11,7 anos de idade e seus genitores majoritariamente divorciados, diferentemente do grupo controle, no qual os genitores so, na maior parte, casados. O mtodo constou de questionrio sociodemogrfico, testes neuropsicológicos que avaliam as funes executivas (Wisconsin Card Sortint Test, Figuras de Ray e Escala de Inteligncia Wechsler para Crianas - Terceira Edio (WISC-III)- Semelhanas, Arranjo de Figuras, Compreenso, Cubos, Dgitos e Vocabulrio), Questionrio de Personalidade para Crianas e Adolescentes (EPQ-J) e Inventrio de Estilos Parentais (IEP). No houve resultados significativos entre o abuso e as funes executivas, tanto nos subtestes dos Escala de Inteligncia Wechsler para Crianas - Terceira Edio (WISC-III) quanto no do Wisconsin; porm o grupo apresentou dados significativamente menores na memria do Figuras Complexas de Rey. Com relao ao EPQ-J, os resultados demonstraram maiores ndices de neuroticismo, os quais podem ser associados com sintomas de depresso, e apresentaram menores ndices em extroverso, trazendo possveis dificuldades nas relaes sociais. Com relao aos estilos parentais, o grupo apresentou dificuldades e prejuzos nas percepes sobre os genitores, especialmente com relao ao genitor, que o maior abusador estatisticamente. Os dados mostraram uma correlao entre neuroticismo e vocabulrio, estilos parentais e vocabulrio, e neuroticismo e estilos parentais. Observou-se a importncia de maiores estudos com o pblico masculino, para que possam ser elucidadas, de forma mais abrangente, as questes de abuso sexual e suas interferncias nos aspectos neuropsicológicos, estilos parentais e traos de personalidade, visto que a maior parte dos estudos relacionada ao pblico feminino. necessrio o desenvolvimento de polticas pblicas para o atendimento especfico do pblico masculino que sofre abuso, e que o profissional da sade esteja preparado para ajudar, fortalecendo os aspectos psquicos e emocionais.
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La sexualidad y la reproduccin estn ntimamente ligadas a la calidad de vida, tanto en el mbito de lo individual como de lo social, por tanto la salud sexual y reproductiva representa un componente esencial para la evaluacin de desarrollo de un pas, y un tema prioritario en la agenda poltica mundial y nacional como lo evidencian los objetivos del milenio y de desarrollo sostenible; aunque el pas ha dado enormes avances en el tema, aun se presentan grandes retos para el logro y goce efectivo de los derechos sexuales y reproductivos en la poblacin. El objetivo del presente estudio es describir y analizar algunos indicadores de salud sexual y reproductiva en el departamento de Casanare, en el periodo 2008- 2015. Como metodologa se us un diseo descriptivo trasversal, los datos fueron tomados de Sivigila departamental, Estadsticas DANE y del Instituto Nacional de Salud. Se us SPSS versin 18 y Excel para el anlisis de los datos. Como resultados se encontraron altas tasas de prevalencia e incidencia para VIH, sfilis gestacional, y fecundidad en adolescentes en el departamento de Casanare que sobrepasan los indicadores nacionales y presentan tendencia creciente
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O objeto deste estudo foi o processo de construo da resilincia em mulheres que vivenciaram violncia sexual. A violncia sexual contra a mulher um problema antigo no mundo, onde o Brasil dispe de elevadas estatsticas. As justificativas para a violncia contra a mulher constroem-se sob normas e preceitos sociais de gnero, os quais definem as diferenas nos papis e responsabilidades dos homens e das mulheres na sociedade e na famlia. As consequncias fsicas e psicolgicas para a mulher em situao de violncia sexual so alarmantes, podendo ocasionar traumas por longo prazo ou at mesmo para a vida inteira, impedindo-a de retomar seus direitos humanos e de se reinserirem em suas famlias e na sociedade. Entretanto, aps a vivncia de uma violncia algumas mulheres tm seus comportamentos transformados a fim de retomarem o curso de suas vidas. Tais comportamentos dizem respeito postura resiliente diante violncia sexual vivida e sua superao. Reconhecendo este comportamento como uma nova possibilidade de promoo da sade dessas mulheres, traou-se como objetivo geral do estudo compreender o processo de construo da resilincia em mulheres que vivenciaram violncia sexual. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratria com abordagem qualitativa, realizada atravs da coleta da histria de vida com seis mulheres que vivenciaram violncia sexual atendidas em um hospital municipal do Rio de Janeiro (Brasil), referncia no atendimento dessas mulheres. Os dados produzidos foram interpretados luz da modalidade temtica da anlise de contedo de Bardin. Deste processo emergiram duas categorias: A violncia sexual vivida expressa nas atitudes do cotidiano: sentimentos e emoes e A resilincia de mulheres em situao de violncia sexual. Na primeira categoria identificaram-se as atitudes, sentimentos e emoes decorrentes da adversidade. Destacaram-se os sentimentos de medo, tristeza, culpa e perda como sendo as principais mudanas ocorridas com a violncia. Na segunda categoria emergiram elementos existentes na vida das mulheres que vivenciaram violncia sexual e que favoreceram no processo de construo da resilincia, sendo os aspectos individuais, familiares e sociais. A pesquisa considerou que a resilincia elemento fundamental na promoo da sade das mulheres que vivenciaram violncia sexual assim como uma oportunidade de melhoria de sua qualidade de vida, uma vez que reduz os agravos decorrentes dessa violncia e incorpora sentido de vida, serenidade, autoconfiana, autossuficincia e perseverana na vida da mulher. Contudo, a resilincia para ser desenvolvida precisa alm dos aspectos individuais da mulher, uma rede de apoio familiar e social significativa e eficaz. A consulta de Enfermagem estabelecida nos princpios da humanizao, integralidade e dialogicidade entre profissional e a mulher, seja nas Estratgias de Sade da Famlia ou nos ambientes ambulatoriais e hospitalares, caracteriza-se como campo frtil na promoo e apoio a essa rede familiar e social. A enfermeira torna-se facilitadora na construo da resilincia em mulheres em situao de violncia sexual, onde preciso oferecer escuta sensvel e sem preconceitos, incentivar a construo de sentido de vida, a recuperao da autoestima e autoconfiana e de sua reinsero social.
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A pesquisa investigou aspectos referentes ao diagnstico e notificao de abuso sexual infantil intrafamiliar pelos servios bsicos de sade do Municpio de Maring-PR. O abuso sexual contra crianas um problema de sade pblica, devido alta incidncia epidemiolgica e s graves conseqncias dele decorrentes. Apesar de iniciativas municipais recentes para enfrentamento do problema, poucos so os casos denunciados oficialmente, o que dificulta o dimensionamento do problema e a criao de polticas adequadas. As instituies de sade so espaos privilegiados para a deteco precoce e a notificao dos casos, porm essencial que, na medida em que os profissionais de sade consigam identificar a ocorrncia da violncia, sintam-se seguros para notificar. Dificuldades em relao deteco, notificao e ao funcionamento da rede de apoio s vtimas foram levantadas, possibilitando inferir pontos estratgicos para desenvolvimento de programas de capacitao necessrios para o estabelecimento de aes de combate ao abuso sexual infantil. Os resultados apontam dificuldades importantes no que se refere ao diagnstico precoce e insuficiente informao sobre o processo de notificao e de encaminhamento dos casos. Essas dificuldades podem ser minimizadas mediante a adoo de uma poltica de educao continuada, bem como do fortalecimento da rede de proteo criana e ao denunciante.
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Esta pesquisa teve por objetivo compreender como vm sendo desempenhadas as prticas dos psiclogos que atuam em instituies de referncia para atendimentos em casos de alegao de abuso sexual contra a criana. Para este fim, foram analisadas as declaraes de dez pais acusados de abusar sexualmente dos filhos, por meio de questionrio enviado e recebido por correio eletrnico. Este material permitiu apreender como os pais acusados compreendem a alegao de abuso sexual imputada contra eles e como operam no sentido de provar a inocncia. Tambm foi possvel registrar-lhes as impresses, dvidas e sentimentos eliciados pelas acusaes, o que deu subsdio realizao de entrevistas presenciais com psiclogos em etapa posterior. Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas com cinco psiclogas de cinco instituies diferentes. As informaes prestadas permitiram analisar aspectos como a abordagem terica e os mtodos de avaliao psicolgica em casos de alegaes de abuso sexual contra criana, incluindo uma discusso acerca da ocorrncia de falsas denncias de abuso sexual. A partir dessas informaes, foi possvel concluir que tais prticas tendem a privilegiar a palavra da criana, esta ltima, vista, por muitos, como aquela que dever anunciar e qualificar a denncia. Nesses termos, os pais so silenciados, enquanto as crianas so colocadas no lugar de responsveis por decidir questes jurdicas em nome de seus direitos.
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Esta dissertao enfoca o tema a partir da anlise de narrativas de jovens (homens e mulheres, entre 18 e 24 anos), residentes em trs capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador), acerca de experincias envolvendo sexo por constrangimento ou forado. Os relatos so examinados luz de uma produo internacional que discute a questo da coero sexual. Os dados analisados correspondem a uma sub-amostra de 46 entrevistas com jovens pertencentes a camadas mdias e populares, selecionadas do conjunto de 123 entrevistas que integraram a fase qualitativa da pesquisa GRAVAD (Gravidez na Adolescncia: Estudo Multicntrico sobre Jovens, Sexualidade e Reproduo no Brasil). A leitura do material emprico buscou situar os episdios narrados nas biografias individuais e refletir sobre as representaes dos sujeitos sobre gnero e sexualidade e os aspectos dessas trajetrias capazes de conduzir a um entendimento de tais eventos. Moas e rapazes relataram distintas experincias de sexo contra vontade, que variavam de acordo com o contexto e o tipo de coero utilizada e/ou sofrida. As dinmicas das relaes entre os gneros revelam que, na negociao sexual, consentimento e desejo nem sempre andam juntos. Em determinadas condies, certos modos de constrangimento so tidos como constitutivos dos jogos de seduo. A anlise das narrativas evidencia o carter relacional e contextual das interaes afetivo-sexuais entre os gneros e do que pode ser qualificado como violncia. Tal concluso, conduziu ao questionamento acerca da positividade atribuda a certas atitudes e comportamentos sexuais categorizados como violentos por diversos estudos dedicados ao tema.
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A eficcia da terapia anti-retroviral tem contribudo para uma vida melhor das pessoas vivendo com HIV/Aids, e a presena dos casais sorodiscordantes nos ambulatrios tem sido mais freqente. O uso sistemtico da camisinha foi suficientemente demonstrado por diversas pesquisas como eficaz na preveno ao HIV, mas como fazer com que os pacientes percebam a sua importncia? Este estudo busca identificar e refletir sobre as estratgias mdicas utilizadas na preveno e assistncia aos pacientes com HIV e Aids, envolvidos em relaes conjugais sorodiscordantes, atravs do uso do preservativo. Seis mdicos (2 mulheres e 4 homens) que atuam com pacientes portadores de HIV/Aids em ambulatrios pblicos no municpio do Rio de Janeiro, deram seus depoimentos atravs de entrevistas semi-estruturadas orientadas por um roteiro. Dentre os resultados encontrados, destaca-se a produo de uma invisibilidade dirigida aos casais sorodiscordantes, posto que o que se revela como realmente importante a adeso ao tratamento, que se confunde com adeso aos medicamentos antiretrovirais). O tratamento medicamentoso concentra os objetivos e as reocupaes dos profissionais de sade na assistncia aos pacientes com HIV/Aids, centrado na tradio biomdica que reduz as experincias sociais, emocionais e culturais de viver com Aids, a fatores que facilitem ou dificultem a adeso ao tratamento. A estratgia mdica dirigida sorodiscordncia negativa, no sentido de apagar a condio de casal assim como os outros aspectos no objetivos da vida do paciente.
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Esta i investigao tem como objeto o discurso de legitimao de praticantes de condutas sexuais tradicionalmente classificadas como perverses, chamadas por seus adeptos de BDSM sigla que descreve diversas prticas ou jogos sexuais: B para Bondage, o par B & D para bondage e Disciplina. O par D & S para Dominao e Submisso, e o par S & M para Sadismo e Masoquismo. O BDSM liga-se ainda ao fetichismo. As definies de BDSM analisadas foram retiradas da Internet, cujas especificidades so abordadas. Para a contextualizao histrica do objeto foi apresentada e discutida a construo mdico- psiquitrica das perverses sexuais. A anlise do discurso BDSM e sua comparao com definies psiquitrica indicaram a centralidade da noo de consentimento como argumento de legitimao e distino de comportamentos patolgicos, principalmente no dilogo com a psiquiatria contempornea.
Resumo:
As transformaes no mbito do trabalho e sua repercusso entre homens e mulheres no contexto da sociabilidade capitalista, bem como, as tendncias atuais do trabalho feminino, que, dentre outros aspectos acentuam os processos de hierarquizao tm sistematicamente se traduzido em violncias no mundo do trabalho sob a forma de assdio moral e sexual que se caracterizam pela exposio dos (as) trabalhadores (as) a situaes humilhantes e constrangedoras prolongadas durante a jornada de trabalho relativa ao exerccio de suas funes, tendo, por sua vez, as mulheres como as mais vitimizadas, de modo que, tais aspectos intensificam a diviso sexual do trabalho e trazem srios comprometimentos para a liberdade desses sujeitos. Vale ressaltar que esses tipos de assdio se do tanto no mbito das relaes hierarquicamente superiores, como no mbito das relaes sem hierarquia superior, podendo ocorrer entre colegas do mesmo nvel hierrquico. Contudo, a tendncia a prevalncia nas relaes a qual est presente alguma forma de hierarquia, seja ela de gnero ou de funo no interior da empresa. A questo central que orientou este trabalho foi: como se objetivam o assdio moral e o assdio sexual em situaes de precarizao do trabalho das comercirias no Estado do Rio Grande do Norte? Realizamos pesquisas bibliogrfica, documental e de campo. Essa ltima foi desenvolvida por meio da realizao de dezessete entrevistas semiestruturadas com trabalhadoras do comrcio das cidades de Natal, Mossor e Pau dos Ferros. Em nvel dos aspectos conclusivos destacamos: 1. O assdio moral e o assdio sexual potencializam a intensificao da precarizao do trabalho feminino se concretizando fundamentalmente a partir do medo nas mais variadas formas: (a) medo de perder o emprego; (b) medo de ser perseguida, caso denuncie as prticas de assdio (c) medo de ser agredida verbalmente (d) medo de ver expostos aspectos da sexualidade; 2. O assdio moral e o assdio sexual se constituem como expresses da violncia sexista contra as mulheres no mbito do trabalho na contemporaneidade; 3. As mulheres que vivenciam/vivenciaram situaes de violncia na esfera laboral no identificam os servios pbicos para os quais recorrer, haja vista os governos seja nas esferas municipal ou estadual no disporem de servios de preveno e combate a este fenmeno agravando a precarizao do trabalho feminino; 4. O enfrentamento a essas violaes pressupe, no meu entender, um movimento ampliado de contestao das condies de degradao humana impostas pelo capitalismo e ao mesmo tempo enfrentar as nefastas consequncias do patriarcado, do racismo e da opresso sofridas pelas mulheres, construdos e legitimados historicamente, mas que so passveis de serem desconstrudos e transformados, exigindo organizao coletiva para tal. Qualquer esforo de preveno/interveno no pode deixar de levar em conta a natureza genrada do assdio sexual e moral, o qual se constituem numa das formas mais perniciosas de violncia contra as mulheres.
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Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e descritiva, com a utilizao da Grounded Theory, na perspectiva do Interacionismo Simblico. Como objetivos tivemos: identificar os significados atribudos por mulheres ao fato de experimentar, sentir ou vivenciar sensaes de prazer sexual e/ou excitao sexual durante a amamentao; analisar e interpretar, na perspectiva do Interacionismo Simblico, a experincia de sentir prazer sexual e/ou excitao sexual durante a amamentao, a partir dos significados atribudos pelas mulheres. O estudo procedeu-se no Municpio do Rio de Janeiro, em lugares de grande circulao de pessoas, como praas, ruas, shoppings, alm da Unidade de Sade Milton Fontes Magaro, localizada na zona norte do referido Municpio. Essa variedade de cenrios nos possibilitou encontrar uma diversidade de participantes, referente a condies socioeconmicas, culturais, religio, ideais e concepes sobre o assunto estudado. A coleta e anlise dos dados aconteceram no perodo de maio a julho de 2014, observando todas as exigncias da Resoluo 466/2012 do Conselho Nacional de Sade. Foram entrevistadas 17 participantes e formados dois grupos amostrais e trs categorias expressas por: significando a amamentao como ato sagrado, inocente e assexuado: a socializao da amamentao; vivenciando e significando sensaes de prazer ao amamentar; ressignificando a vivncia de sensaes de excitao sexual ao amamentar. Como resultados evidenciou-se que a socializao da amamentao influencia a maioria das mulheres, na vivncia de sensaes de prazer ao amamentar. Essas sensaes so descritas atravs da simbologia estabelecida socialmente, de que o ato de amamentar sagrado, puro, livre de erotismo, prevalecendo um prazer maternal. Alm disso, as sensaes de excitao sexual ao amamentar, para as mulheres que se dizem nunca terem vivenciado, esto presentes no seu inconsciente, porm essa vivncia admitida para os outros e no para si mesmas. O significado de vivenciar prazer sexual ao amamentar percebido como contraditrio, pois ao mesmo tempo em que se identifica o poder do corpo feminino, prevalece o poder de nutrir sobre as percepes fsicas de excitao sexual ao amamentar. Desse modo, identificaram-se estratgias utilizadas para bloquear ou para no vivenciar as sensaes de excitao sexual ao amamentar. Com isso, este estudo nos mostra como as mulheres agem frente s sensaes de prazer sexual e/ou excitao sexual ao amamentar, atravs da interao social do passado e do presente, gerando os significados que cada uma carrega consigo. Alm disso, percebemos como a socializao da amamentao priva a vivncia da sexualidade feminina, nos aspectos de sensaes de prazer sexual durante a amamentao.