999 resultados para Obesidade Mulheres


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OBJETIVO: Avaliar a associao entre ndices antropomtricos, ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC) e hipertenso arterial (HA) e avaliar a capacidade desses ndices na predio da HA. MTODOS: Estudo transversal populacional realizado em Goinia (GO), em 2001, com amostra de 1.238 adultos, de vinte a 64 anos. Foi definida como obesidade total (IMC > 30 kg/m), como obesidade abdominal (CC no nvel 2 - CC > 88 cm para mulheres e > 102 cm para homens) e como HA (presso sistlica > 140 mmHg ou presso diastlica > 90 mmHg, ou uso de hipotensores). Foi realizada anlise de regresso logstica mltipla para avaliar as associaes entre os ndices antropomtricos e a HA. Anlise de curva ROC para avaliar a sensibilidade e especificidade do IMC (> 30) e nvel 2 da CC na predio da HA e para determinar os pontos de corte com melhor predio da HA. RESULTADOS: A CC apresentou associao com a HA em ambos os sexos. O nvel 2 da CC e o IMC >30 kg/m apresentaram baixa sensibilidade em identificar a HA. Os pontos de corte com melhor capacidade preditiva de HA coincidiram com o nvel 1 da CC (> 80 cm) e com o IMC >25 kg/m (sobrepeso), para as mulheres, e foram inferiores aos valores do nvel 1 da CC e de sobrepeso, para os homens. CONCLUSO: O nvel 2 da CC e o IMC > 30 kg/m no so adequados para identificar os grupos de maior risco de HA, j que esse risco se eleva com pequenos aumentos na adiposidade.

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Os autores descrevem um caso de paciente de 68 anos de idade, portadora de lpus eritematoso sistmico de longa data, bem como de obesidade mrbida com ndice de massa corporal muito elevada, que veio a apresentar quadro de insuficincia coronariana aguda decorrente de sndrome de Takotsubo.

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OBJETIVO: Avaliar com a Dopplerecocardiografia a reversibilidade das alteraes estruturais e funcionais do corao em obesos submetidos cirurgia baritrica. MTODOS: Foram estudados 23 obesos (19 mulheres: 82,6%) com idade mdia de 37,9 anos. Tinham obesidade classe III ou classe II com co-morbidades. Realizaram avaliao clnica e ecocardiogrfica no pr-operatrio, 6 meses e 3 anos aps a cirurgia. RESULTADOS: Antes da operao o peso era de 128,7 ± 25,8 kg e a presso arterial (PA) 142,2 ± 16,2/92,2 ± 10,4 mmHg. No ps-operatrio houve reduo do peso aos 6 meses (97,6 ± 18,3 Kg) e aos 3 anos (83,6 ± 13,5 Kg), e da PA aos 6 meses (128,5 ± 16,1/80,7 ± 9,9 mmHg) com resultado mantido em 3 anos. Ao ecocardiograma, antes da cirurgia havia hipertrofia da parede posterior do ventrculo esquerdo (VE) e septo interventricular, com dimenso diastlica do VE normal e padro geomtrico predominante de remodelamento concntrico (74%). Aps 6 meses, diminuram as espessuras do septo e da parede posterior, e aumentou a dimenso diastlica do VE. Em 3 anos o padro geomtrico predominante era o normal (69%), com reduo da massa de VE e do ndice de massa do VE/altura² . Observou-se tambm melhora da funo diastlica de VE, com aumento da relao E/A em 6 meses, mantendo-se em 3 anos e diminuio do tempo de relaxamento isovolumtrico do VE em 6 meses e em 3 anos. Houve melhora do ndice de Desempenho Miocrdico em 6 meses, mantendo-se em 3 anos, em 13 pacientes estudados retrospectivamente. Notou-se aumento do tempo de ejeo em 6 meses, mantendo-se em 3 anos, e discreto aumento da frao de ejeo em 3 anos, sugerindo melhora da funo sistlica de VE. CONCLUSO: A reduo de peso obtida atravs da cirurgia para obesidade promove modificaes estruturais e funcionais benficas ao corao.

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OBJETIVO: Determinar a associao entre ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia abdominal (CA) com fatores de risco para doenas cardiovasculares. MTODOS: Estudou-se 231 servidores da Universidade Federal de Viosa, sendo 54,1% do sexo masculino (21-76 anos). Analisou-se glicemia de jejum, colesterol total e fraes, triglicrides, presso arterial, IMC, CA, relao cintura-quadril e percentual de gordura corporal. Informaes sobre tabagismo, ingesto de bebidas alcolicas e atividade fsica tambm foram obtidas. RESULTADOS: As freqncias de sobrepeso/obesidade foram bastante elevadas, principalmente em mulheres. A obesidade abdominal foi observada em 74% das mulheres e 46,1% dos homens. Os homens apresentaram valores mdios e medianos de colesterol total, HDL, triglicrides, IMC e percentual de gordura corporal maiores do que as mulheres (p<0,05). O sedentarismo apresentou-se como fator de risco para obesidade e o tabagismo e o consumo de bebidas alcolicas foram mais freqentes entre homens e entre eutrficos. A maioria das correlaes entre ndices antropomtricos e fatores de risco foram significativas, entretanto apresentaram-se fracas. A CA foi o indicador antropomtrico que se correlacionou mais fortemente e com maior nmero de variveis. Observou-se que com o aumento do IMC e da gordura abdominal houve elevao principalmente da glicemia, dos triglicrides, da presso arterial e reduo do HDL. A freqncia de sndrome metablica foi maior no grupo sobrepeso/obesidade e em homens. CONCLUSO: Neste estudo, a freqncia de fatores de risco cardiovascular aumentou com aumento do IMC e CA.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia (Pr) da hipertenso arterial (HA) e da sua associao com outros fatores de risco cardiovascular em populao fortemente miscigenada. MTODOS: Estudo de corte transversal, realizado em amostra populacional de 1.439 adultos e > 20 anos, em Salvador-Brasil. Todos responderam a questionrio em domicilio e tiveram medidos: presso arterial, peso, altura, circunferncia da cintura (CC), glicemia e lpidas sricas. O critrio para HA foi a mdia da PAS > 140 e/ou PAD > 90mmHg. Foram estimadas Pr da HA com IC a 95%. As associaes foram medidas pelo OR ajustado (ORaj), por anlise de regresso. RESULTADOS: A Pr total foi da HA foi 29,9%: 27,4% IC (23,9-31,2) em homens e 31,7%, IC(28,5-34,9) em mulheres. Em negros a Pr foi 31,6% para homens e 41,1% para mulheres. Em brancos foi 25,8% nos homens e 21,1% nas mulheres. A HA apresentou associao significante com idades > 40 anos, sobrepeso/obesidade [ORaj = 2,37(1,57-3,60)] para homens e 1,62(1,02-2,58) para mulheres. Nos homens a HA associou-se escolaridade elevada e nas mulheres com a cor da pele parda e negra, com obesidade abdominal, ORaj = 2,05 IC(1,31-3,21), diabetes ORaj = 2,16 IC(1,19-3,93) e com a menopausa. CONCLUSO: A HA predominou em negros de ambos os sexos, e em mulheres. Excetuando-se o sobrepeso/obesidade, as variveis que se mantiveram independentemente associadas HA diferiram entre os sexos. Os resultados sugerem aprofundamento do estudo da HA em negros e necessidade de intervenes educacionais contnuas e de incio precoce.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia do risco nutricional combinado [ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC)] segundo as caractersticas scio-demogrficas e sedentarismo, da populao urbana residente em Ouro Preto (MG), Brasil. MTODOS: Estudo transversal foi realizado em uma amostra probabilstica de 768 indivduos com 15 ou mais anos de idade. Risco nutricional (RN) foi definido de acordo com os critrios de classificao do IMC e CC do National Institutes of Health, classificando-se em RN isolado (RNI) as mulheres com CC > 80 cm e homens CC > 94 cm e combinado (RNC) (CC acima e/ou IMC > 25 kg/m). Regresso logstica binria e teste de Hosmer &amp; Lemeshow foram utilizados para construir e ajustar os modelos. RESULTADOS: O RNI esteve presente nas diferentes categorias de IMC tanto para mulheres quanto para homens, sendo de 19,1% e 1,4% entre aqueles com peso normal; 91,7% e 56% com sobrepeso e 98,5% e 80% com obesidade, respectivamente. Idade e escolaridade associaram-se de forma independente ao RNC. Mulheres e homens acima de 60 anos apresentavam, respectivamente, Odds Ratio (OR) de RNC de 9,94 e 14,35, quando comparados aos mais jovens. Para mulheres com escolaridade < 4 anos, a OR foi de 1,83 quando comparadas quelas com mais de 4 anos e, em homens de mdia escolaridade, de 2,55 em relao aos de alta. CONCLUSO: Estes achados mostram o efeito independente da idade e escolaridade na probabilidade de ocorrncia do RNC e a importncia da anlise conjunta do IMC e CC para a seleo de grupos em risco nutricional.

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OBJETIVOS: Detectar a real prevalncia de hipertenso arterial sistmica em Campo Grande, MS, e fatores freqentes. MTODOS: Estudo transversal com amostra randomizada da populao adulta da cidade de Campo Grande, MS, num total de 892 pessoas. Foi aplicado questionrio sobre idade, sexo, escolaridade, tabagismo, etilismo, aspectos sobre o tratamento. Foram colhidos dados antropomtricos (peso e altura). Segundo a OMS, foi considerado peso normal: IMC<25 kg/m&sup2;; sobrepeso: 25>IMC<30; obeso: IMC> 30. Os critrios para hipertenso foram baseados no VII Joint, com valores de corte de Presso Arterial de 140 x 90 mmHg. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 41,4%, variando conforme idade (at 29 anos: 11,8%; 30-39: 24,8%; 40-49: 43,3%; 50-59: 42,4%; 60-69: 48,6% e > 70: 62,3%). Houve maior prevalncia nos homens (51,8%), enquanto nas mulheres foi de 33,1%. As pessoas com formao escolar de 1 grau primrio tendem a apresentar maiores ndices pressricos. Nos indivduos com sobrepeso e obesidade, observou-se maior prevalncia de presso elevada: IMC normal (27,9%), sobrepeso (45,6%) e obesidade (58,6%). A partir dos 60 anos existe um maior porcentual de hipertenso sistlica isolada, representado por 16,4% (60-69 anos) e de 24,6% (>70 anos). Etilismo dirio ou semanal tambm est relacionado a maior incidncia, respectivamente, de 63,2% e 47,2%. Apenas 59,7% eram sabidamente hipertensos. Das pessoas que apresentaram hipertenso, 57,3% fazem algum tratamento. Dos que fazem tratamento regularmente, 60,5% apresentaram hipertenso. CONCLUSO: A prevalncia de hipertenso foi de 41,4%, ultrapassando a mdia detectada em alguns trabalhos, alertando para piora epidemiolgica e repercusses cardiovasculares, o que evidencia necessidade de maior investimento pblico no que tange ao esclarecimento e instruo desses grupos populacionais quanto preveno.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial (HA) e de alguns fatores de risco cardiovasculares na populao adulta de uma capital brasileira. MTODOS: Estudo descritivo, observacional e transversal, de base populacional, fundamentado em inqurito domiciliar de amostra aleatria simples (>18a). Questionrios padronizados, colhidas informaes sociodemogrficas, realizadas medidas de PA (duas tomadas), peso, altura, circunferncia abdominal. Dados armazenados (programa Microsoft Access) e analisados atravs do programa Epi Info 6. Foi considerada ltima medida da PA (critrio de HA &plusmn;140x90 mmHg). RESULTADOS: Avaliamos 1.739 pessoas (87% do previsto). Predomnio do sexo feminino (65,4%), mdia de idade de 39,7 anos (&plusmn;15,6). A prevalncia de HA foi de 36,4%, sendo maior entre homens (41,8%) que entre mulheres (31,8%). Encontrada correlao positiva da HA com IMC, circunferncia da cintura (CC) e faixa etria, enquanto o sexo feminino representou fator de proteo para o risco de hipertenso. Prevalncia de sobrepeso 30,0% e de obesidade 13,6%. Sobrepeso maior entre as mulheres e obesidade entre os homens. Tabagismo teve prevalncia de 20,1%, mais freqente entre homens (27,1%) que entre mulheres (16,4%). Sedentarismo presente em 62,3% da populao, sem diferenas entre os sexos. Hbito da ingesto regular de bebidas alcolicas em 44,4% dos indivduos, mais freqente entre homens. CONCLUSO: Indicadores de HA e de outros fatores de risco cardiovascular (em particular sobrepeso/obesidade) mostram-se elevados. Esses dados reforam a necessidade da implementao de medidas objetivas em mbito nacional, visando combater esses agravos sade, com vistas reduo da morbidade e mortalidade por DCV.

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OBJETIVO: Examinar como a adiposidade global e a adiposidade abdominal, expressas pela circunferncia da cintura (CC), pelo ndice de massa corporal (IMC) e pelo somatrio de dobras cutneas (sigmaDC), influenciam os nveis de protena C-reativa (PCR) em mulheres idosas. MTODOS: A amostra foi composta por 387 mulheres idosas, com idade superior a 60 anos (mdia, 68,9; desvio padro, 5,9 anos). Foram avaliados o IMC, a CC, o sigmaDC, e os nveis de PCR. Foi utilizada a anlise estatstica ANOVA one-way para verificar as diferenas nas variveis entre as categorias investigadas. Para avaliar a influncia das medidas de adiposidade nos nveis de PCR foi utilizada a regresso logstica. O nvel de significncia adotado foi de p < 0,05. RESULTADOS: A anlise de varincia demonstrou que o valor mdio da CC foi menor na categoria normal de PCR, quando comparada aos nveis elevados de PCR. A regresso logstica analisou a influncia dos quartis do IMC, da CC e do sigmaDC nos nveis de PCR, em que apenas a CC foi preditora de nveis elevados de PCR, tendo o quartil extremo superior (ponto de corte de 94,0 cm) apresentado nveis quase duas vezes maiores que o quartil extremo inferior (risco estimado = 2,23; intervalo de confiana de 95% = 1,92-4,18; p = 0,012). CONCLUSO: Os resultados do presente estudo apontam que a adiposidade abdominal um forte preditor de nveis elevados de PCR.

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FUNDAMENTO: Alteraes da funo autonmica cardaca so freqentes no climatrio e diferentes mtodos tm sido empregados para conhec-las e minimiz-las. OBJETIVO: Estudar a interferncia da atividade fsica dinmica aerbica de baixa intensidade sobre a variabilidade da freqncia cardaca (VFC) de mulheres climatricas. MTODOS: Estudo transversal que analisou a VFC de 15 mulheres climatricas com mdia de idade de 56,8 4,9 anos, que j se encontravam em treinamento fsico (caminhada de uma hora diria, trs vezes por semana) h pelo menos dois anos (grupo ativo), e de 15 mulheres climatricas (56,5 3,7 anos) sedentrias (grupo sedentrio). Todas as voluntrias no faziam uso de reposio hormonal. Os dados da VFC foram comparados entre os grupos por meio do teste U de Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve diferenas significativas tanto no domnio da freqncia como no domnio do tempo das seguintes variveis da VFC, em medianas, para os grupos ativo e sedentrio, respectivamente: potncia total (22.626,50 ms e 4.432,10 ms), componente baixa freqncia (741,20 ms e 131,70 ms), componente alta freqncia (668,90 ms e 131,70 ms), desvios padro dos intervalos RR (51,60 ms e 22,50 ms), raiz quadrada da soma dos quadrados das diferenas entre os intervalos RR (35,30 ms e 15,90 ms) e porcentagem de intervalos RR adjacentes maiores que 50 ms (6,6% e 0,2%). CONCLUSO: O estudo sugere que o treinamento aerbio pode ter propiciado significativa melhoria da funo autonmica cardaca das mulheres climatricas do grupo ativo, podendo ser uma opo til para preservar essa condio funcional sem necessidade de terapias de reposio hormonal.

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FUNDAMENTO: Para discriminar risco coronariano elevado, indicadores de obesidade central so melhores do que o ndice de Massa Corprea (IMC), que ainda o ndice antropomtrico (IA) mais utilizado para seguimento aps interveno coronariana percutnea (ICP). OBJETIVO: Reconhecer, entre os ndices antropomtricos (IA), os que melhor se correlacionam com ocorrncia de desfechos aps interveno coronariana percutnea (ICP). MTODOS: Foram considerados 308 pacientes (p), idade mdia de 61,92&plusmn;11,06 anos, 60,7% do sexo masculino, submetidos a ICP com stent. Aps seis meses, pesquisaram-se os desfechos: bito, reinterveno por ICP ou cirurgia cardaca, exame no-invasivo alterado por isquemia ou sintomas anginosos. Os p foram divididos em: Grupo 1 (com desfechos, n=91; 29,5%) e Grupo 2 (sem desfechos, n=217; 70,45%). No sexo masculino e feminino, os IA estudados e seus respectivos pontos de corte foram: circunferncia abdominal (CA) > 90/80 cm, relao cintura-quadril (RCQ) > 0,90/0,80cm, ndice de conicidade (IC) >1,25/1,18 e ndice de massa corprea (IMC) >30 para ambos os sexos. RESULTADOS: Os grupos diferiram quanto maior ocorrncia de histrico familiar e infarto prvio no Grupo 2. No sexo masculino, CA > 90 cm (p=0,0498) foi, em anlise multivariada, preditor independente de desfechos. IMC no foi preditor de eventos. No Grupo 1, a probabilidade de ocorrncia de IMC alterada significativamente menor do que a ocorrncia dos outros IA estudados (p<0,0001). CONCLUSO: CA anormal comportou-se como preditor independente de ocorrncia de desfechos no sexo masculino dessa populao ps-ICP. IMC elevado no foi preditor de desfechos e foi o ndice antropomtrico menos prevalente em pacientes com eventos.

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FUNDAMENTO: A dislipidemia considerada um dos principais fatores de risco para a doena cardiovascular, que, por sua vez, mais freqente em indivduos de idade avanada. Contudo, evidncias sugerem que uma parcela da populao idosa desconhece a caracterstica de seu perfil lipdico, assim como muitos no possuem acesso a um tratamento adequado. OBJETIVO: Analisar o perfil lipdico e a freqncia da utilizao da terapia hipolipemiante de mulheres idosas em Curitiba - Paran. MTODOS: A amostra foi composta por 312 mulheres (idade mdia 68,8; desvio padro 6,0 anos). O perfil lipdico foi determinado por meio das dosagens de colesterol total (CT), colesterol de lipoprotena de alta densidade (HDL-C), colesterol de lipoprotena de baixa densidade (LDL-C) e triglicerdeos (TG). A utilizao da terapia hipolipemiante foi verificada por meio de auto-relato, em seguida os grupos foram divididos em dois subgrupos, satisfatrio e insatisfatrio. RESULTADOS: Foi encontrada uma grande prevalncia de indivduos com valores insatisfatrios nos componentes do perfil lipdico, no grupo que relatou no estar sob terapia hipolipemiante: 74,2% das mulheres portadoras de doenas cardiovasculares (DCV) apresentaram valores superiores meta lipmica para o LDL-C (<100,0 mg/dl). Por sua vez, 45,8% a 49,3% dos indivduos do grupo que relatou utilizar medicamento hipolipemiante apresentaram valores insatisfatrios para CT, TG e LDL-C, e 25,4% obtiveram valores de HDL-C inferiores a 40,0 mg/dl. CONCLUSO: Os resultados desta investigao indicam uma alta prevalncia de mulheres idosas, independentemente do auto-relato de utilizar terapia hipolipemiante, com o perfil lipdico desfavorvel, principalmente em relao meta lipmica para o LDL-C nas mulheres idosas portadoras de DCV.

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FUNDAMENTO: A hipertenso, importante problema de sade pblica, representa uma das principais causas de morbidade em todo o mundo. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial e seus fatores de risco em uma comunidade rural do nordeste do estado de Minas Gerais, Brasil. MTODOS: Estudo transversal realizado em 2004, em Virgem das Graas, comunidade rural localizada no Vale do Jequitinhonha. A amostra era composta por 287 indivduos, com idades entre 18 e 88 anos. Hipertenso foi definida segundo os critrios da Joint National Committee (presso arterial sistlica > 140 mmHg e/ou presso arterial diastlica > 90 mmHg): indivduos que j usavam medicamentos anti-hipertensivos tambm foram considerados hipertensos. Usou-se a anlise bivariada para testar a relao entre as variveis independentes e hipertenso, e a regresso logstica para ajustar fatores de confuso e identificar interaes. A fora de associao foi mensurada usando-se odds ratio (OR) e seus intervalos de confiana de 95% [IC (95%)]. RESULTADOS: A prevalncia bruta da hipertenso foi de 47,0% [IC (95%): 41,1 - 53,0], a prevalncia ajustada por idade foi de 43,2% [IC (95%): 35,7 - 50,7], enquanto a prevalncia ajustada por escolaridade foi de 44,1% [IC (95%): 43,9 - 44,3]. De acordo com a anlise multivariada, observou-se que idade, triglicerdeos, circunferncia da cintura e sexo eram fatores de risco independentes associados hipertenso. CONCLUSO: Os achados fornecem evidncias importantes de que a hipertenso um problema de sade pblica associado dislipidemia e obesidade abdominal, na rea rural de Minas Gerais.

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FUNDAMENTO: No Brasil, existe pouca informao de base populacional sobre a aglomerao de fatores de risco e sua relao com doenas cardiovasculares em idosos. OBJETIVO: Estimar prevalncia e aglomerao de fatores de risco e investigar associao com doena isqumica do corao (DIC) em idosos. MTODOS: Foram includos todos os participantes > 60 anos do "Inqurito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenas e agravos no-transmissveis", realizado pelo Ministrio da Sade em 2002/2003, em quinze capitais e no Distrito Federal. Investigou-se a prevalncia de fatores de risco (tabagismo, consumo de lcool, inatividade fsica, dieta inadequada e obesidade) e de morbidade referida (hipertenso, hipercolesterolemia e diabete), alm da associao entre DIC e aglomerao desses fatores pela regresso de Poisson. RESULTADOS: Os idosos representaram 13,4% (3.142/23.457), 59,4% mulheres e 40,6% homens. A idade mdia foi de 69,5 anos. Prevalncias de dieta inadequada, inatividade fsica, obesidade, tabagismo e consumo de risco de lcool foram 94,4%, 40%, 17%, 12,7%e 3,2%, respectivamente. Cerca de 50% referiram hipertenso; 33% hipercolesterolemia e 18%, diabete. Tabagismo e hipercolesterolemia reduziram significativamente com a idade. Hipertenso, inatividade fsica, obesidade e hipercolesterolemia foram mais prevalentes em mulheres. Aglomerao de dois ou mais fatores foi observada em 71,3% dos idosos e reduziu com o avanar da idade. Idosos com DIC apresentaram uma prevalncia quatro vezes maior de aglomerao de quatro ou mais fatores (RP = 4,1; IC_95%: 2,6-6,4). CONCLUSO: A associao entre DIC e maior aglomerao de fatores de risco expressa, provavelmente, maior risco acumulado ao longo da vida, mas indica tambm a necessidade de melhorar o perfil de risco desses idosos.

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FUNDAMENTO: A resposta aguda da presso arterial ao esforo tem sido utilizada como indicador de risco para o desenvolvimento de hipertenso arterial. Os fatores associados com essa resposta precisam ser esclarecidos a fim de se intervir na preveno da doena hipertensiva. OBJETIVO: Descrever o comportamento das variveis cardiovasculares ao esforo agudo em adolescentes com excesso de peso, por meio de teste cardiopulmonar. MTODOS: A amostra foi constituda de 104 adolescentes (56 meninos e 48 meninas), divididos nos grupos de sobrepeso/obesos (GSO) e eutrficos (GE). Foram aferidas variveis antropomtricas (peso, estatura e IMC), de composio corporal (dobra cutnea) e variveis hemodinmicas de presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) e freqncia cardaca (FC), no repouso e no esforo mximo do teste cardiopulmonar. RESULTADOS: No grupo masculino, identificaram-se maiores valores de presso arterial sistlica de repouso para o GSO, quando comparados com o GE (113 13 vs 106 8 mmHg; p = 0,009), a PAS pr-exerccio (120 14 vs 109 10 mmHg; p = 0,003) e de PAS na carga mxima de trabalho (156 20 vs 146 14 mmHg; p = 0,03). No grupo feminino, apenas a PAS pr-exerccio foi superior no grupo de sobrepeso, quando isso foi comparado com as eutrficas (114 11 vs 106 10 mmHg; p = 0,009). CONCLUSO: A resposta pressrica durante o exerccio foi mais exacerbada em adolescentes obesos quando comparada com quela obtida em eutrficos, o que indica maior reatividade ao estresse fsico.