809 resultados para Mulheres Saúde e Higiene


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A anlise da massa muscular (MM) em idosos, seja total (MMT) ou apendicular (MMA), importante para o acompanhamento deste componente ao longo do envelhecimento, sendo que estes valores so mais associados incapacidade funcional quando ajustados pela estatura, possibilitando, assim, a anlise dos ndices de massa muscular total (IMMT) e apendicular (IMMA). O objetivo deste estudo foi apresentar valores normativos, expressos em mdias e percentis, de MMT, MMA, IMMT e IMMA, de idosos do municpio de So Paulo, segundo sexo e grupos etrios. A amostra foi composta por 1203 idosos de ambos os sexos, da coorte de 2006 do Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, realizado no municpio de So Paulo, Brasil. As variveis MMT e MMA foram identificadas a partir de equaes preditivas, enquanto os respectivos ndices, pela razo entre os valores de MM e altura, ao quadrado (em kg.m-2). Os valores mdios e os desvios-padro de MMT, de mulheres e homens, com menos de 80 e 80 anos e mais, foram, em kg, 17,73,6, 14,43,2, 26,93,8 e 24,12,9, respectivamente, enquanto os valores de MMA foram 14,42,1, 13,02,0, 21,02,8 e 19,42,3, respectivamente. Quando ajustados pela altura, os valores de IMMT foram, em kg.m-2, 7,61,4, 6,31,2, 9,81,1 e 8,90,9, e os valores de IMMA foram, 6,10,7, 5,70,7, 7,60,8 e 7,20,7, respectivamente. Todas as variveis apresentaram alta correlao entre si (r>0,84). Homens e idosos mais jovens apresentaram maiores valores, com significncia estatstica, em relao aos seus pares e as diferenas entre os grupos etrios so maiores entre as mulheres.

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No Brasil, a induo do aborto legalmente permitida somente quando necessria para salvar a vida da mulher ou quando a concepo ocorreu de estupro. Apesar das restries legais, morais e religiosas, a induo do aborto amplamente praticada. Com o objetivo de identificar as caractersticas do aborto incompleto nas mulheres admitidas na maternidade pblica de Florianpolis, foram entrevistadas 620 mulheres, entre 1o de julho de 1993 e 30 de junho de 1994. Com base em dados coletados por meio de questionrio estruturado, so apresentadas caractersticas scio-demogrficas, reprodutivas e mdicas dos abortos, classificados como certamente provocados, possivelmente provocados e espontneos. Entre os 141 casos de aborto provocado, cerca de 50% das mulheres reportaram uso isolado do Cytotec (misoprostol), ou deste associado a outro mtodo abortivo. Os resultados revelam que na populao estudada a induo do aborto prtica comum entre mulheres jovens, solteiras ou sem parceiro estvel, de bom nvel de escolaridade e no usurias de mtodos anticonceptivos. Foi tambm registrada uma reduo do nmero de complicaes graves relacionadas ao aborto provocado admitido ao hospital.

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Este artigo analisa como a mdia impressa brasileira noticia o comrcio clandestino do misoprostol, o principal medicamento para aborto. Foram recuperadas 1.429 notcias, de 220 veculos de informao impressos e eletrnicos, entre 2004 e 2009. A anlise foi realizada em 524 notcias de 62 veculos impressos regionais e nacionais. O misoprostol pauta permanente, mas o enquadramento das notcias policial, diverso do aborto como uma questo religiosa, poltica e de saúde pblica que domina a mdia brasileira. O misoprostol est inserido no mercado ilegal de medicamentos de gnero, tais como os para emagrecimento, disfuno ertil ou anabolizantes. Sessenta e quatro (12%) notcias impressas apresentam histrias de vida de mulheres que abortaram com o misoprostol. As mulheres tm de 13 a 46 anos e sua insero de classe demarca diferentes experincias de aborto. Trs personagens foram identificados nos itinerrios de aborto: amigas, intermedirios e mdicos. As histrias de aborto tardio so confundidas com a tipificao penal do infanticdio e so casos-limite para a narrativa miditica.

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Este artigo analisa o comrcio ilegal do medicamento abortivo misoprostol no Brasil, com base no estudo de dez casos que alcanaram o Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios entre 2004 e 2010. Os dados foram assim organizados: 1. histria das mulheres; 2. perfil dos vendedores; 3. casos de morte materna. Os resultados mostram que: 1. mulheres jovens, em relacionamento afetivo, fazem uso domstico do misoprostol sozinhas ou com auxlio dos vendedores. Das sete mulheres indiciadas, trs foram denunciadas ao chegar ao hospital pblico para finalizao do aborto; 2. os vendedores so funcionrios de farmcias e referncias locais para o comrcio do misoprostol. Eles informam as mulheres sobre uso do medicamento e preveno de infeces, mas se recusam a socorr-las em caso de emergncia. Os traficantes atuam pela internet e possuem um estoque mais amplo de medicamentos; 3. houve duas mortes maternas por mtodos invasivos combinados ao misoprostol. As principais causas de bito so a demora em buscar auxlio mdico por medo de denncia policial e o uso combinado do misoprostol com mtodos de alto risco.

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O linfedema no membro superior uma complicao inerente ao tratamento de cncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva s limitaes fsicas e funcionais, e impacto negativo no mbito psicolgico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domnios, as estratgias de enfrentamento frente ao cncer de mama, e a correlao entre essas variveis. Este estudo foi realizado em um centro de saúde dedicado s mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliao foram: questionrio de caracterizao geral e especfico do cncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionrios de qualidade de vida da Organizao Europia de Pesquisa e Tratamento do Cncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventrio de Estratgias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade mdia de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metstase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece no interferir muito na qualidade de vida das mulheres ps-cncer de mama, sendo a funo social a mais prejudicada. Sintomas relacionados quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porm os sintomas relacionados aos braos foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratgias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o cncer foram a reavaliao, resoluo de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratgias de resoluo de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratgias ativas e positivas para enfrentar o cncer de mama parece resultar na boa adaptao psicossocial

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O linfedema no membro superior uma complicao inerente ao tratamento de cncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva s limitaes fsicas e funcionais, e impacto negativo no mbito psicolgico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domnios, as estratgias de enfrentamento frente ao cncer de mama, e a correlao entre essas variveis. Este estudo foi realizado em um centro de saúde dedicado s mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliao foram: questionrio de caracterizao geral e especfico do cncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionrios de qualidade de vida da Organizao Europia de Pesquisa e Tratamento do Cncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventrio de Estratgias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade mdia de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metstase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece no interferir muito na qualidade de vida das mulheres ps-cncer de mama, sendo a funo social a mais prejudicada. Sintomas relacionados quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porm os sintomas relacionados aos braos foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratgias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o cncer foram a reavaliao, resoluo de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratgias de resoluo de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratgias ativas e positivas para enfrentar o cncer de mama parece resultar na boa adaptao psicossocial

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O objetivo principal desta pesquisa foi investigar eficcia adaptativa de mulheres que vivenciaram abortamento e freqentam um Ambulatrio de Reproduo Humana. Os objetivos especficos foram: avaliar a eficcia adaptativa; identificar as repercusses psicolgicas destes abortamentos. O instrumento utilizado foi a entrevista clnica preventiva- EDAO (Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada). Participaram do estudo 10 mulheres que freqentavam um Ambulatrio especializado em Reproduo Assistida. Os resultados deste trabalho revelaram que o abortamento teve uma repercusso importante no mundo interno e externo das mulheres que participaram desta pesquisa. Os abortamentos provocados e espontneos so relatados com intensa angstia, tristeza, culpa e sentimentos de inferioridade. No caso do abortamento espontneo predomina o medo de perder novamente, e no caso de aborto provocado, predominam sentimentos de culpa. As pacientes, de forma geral, apresentam intensa angstia e expectativa em relao ao tratamento; porm a experincia do tratamento para engravidar, somado experincia anterior de abortamento, intensificou as angstias dessas mulheres. A psicoterapia breve operacionalizada pode auxiliar a paciente a lidar de forma mais adequada com os conflitos vividos no tratamento. E no caso especfico deste estudo, auxiliar tambm a elaborao das perdas anteriores. Este estudo trouxe questionamentos relevantes sobre a vivncia emocional de mulheres que buscam tratamento para engravidar e j sofreram abortamento espontneo ou provocado. A realizao de outros estudos fundamental para maior compreenso do tema.(AU)

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O objetivo principal desta pesquisa foi investigar eficcia adaptativa de mulheres que vivenciaram abortamento e freqentam um Ambulatrio de Reproduo Humana. Os objetivos especficos foram: avaliar a eficcia adaptativa; identificar as repercusses psicolgicas destes abortamentos. O instrumento utilizado foi a entrevista clnica preventiva- EDAO (Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada). Participaram do estudo 10 mulheres que freqentavam um Ambulatrio especializado em Reproduo Assistida. Os resultados deste trabalho revelaram que o abortamento teve uma repercusso importante no mundo interno e externo das mulheres que participaram desta pesquisa. Os abortamentos provocados e espontneos so relatados com intensa angstia, tristeza, culpa e sentimentos de inferioridade. No caso do abortamento espontneo predomina o medo de perder novamente, e no caso de aborto provocado, predominam sentimentos de culpa. As pacientes, de forma geral, apresentam intensa angstia e expectativa em relao ao tratamento; porm a experincia do tratamento para engravidar, somado experincia anterior de abortamento, intensificou as angstias dessas mulheres. A psicoterapia breve operacionalizada pode auxiliar a paciente a lidar de forma mais adequada com os conflitos vividos no tratamento. E no caso especfico deste estudo, auxiliar tambm a elaborao das perdas anteriores. Este estudo trouxe questionamentos relevantes sobre a vivncia emocional de mulheres que buscam tratamento para engravidar e j sofreram abortamento espontneo ou provocado. A realizao de outros estudos fundamental para maior compreenso do tema.(AU)

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Este estudo teve como objetivos: caracterizar uma amostra de pacientes inseridos num programa de fertilizao in vitro; avaliar a eficcia adaptativa de homens e mulheres inseridos neste programa; analisar dois casos clnicos representativos da amostra, quanto aos micro e macro fatores indicadores de adaptao psicolgica. Os dados foram coletados num Centro de Reproduo Humana, tendo sido selecionados 65 homens e 65 mulheres, num perodo de maro a outubro de 2002 e caracterizados segundo dados scio-econmico-culturais. Foram extrados 57 pares, sendo 57 homens e 57 mulheres diagnosticados pela Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada representando a maior concentrao de casos com diagnstico mdico de mulheres infrteis e homens frteis, dos quais foram realizados os diagnsticos adaptativos. Depois, foram selecionados dois casos um homem e uma mulher, representativos deste grupo, que foram estudados em anlise qualitativa, clnica, seguindo-se os pressupostos da teoria da adaptao. Os homens encontravam-se em faixa etria de 23 a 56 anos e as mulheres de 23 a 45 anos. Em relao ao diagnstico, houve as seguintes concentraes: os homens (64,9 %) foram classificados no Grupo 2 Adaptao Ineficaz Leve e as mulheres (52,6 %) no Grupo 4 Adaptao Ineficaz Severa. Durante o diagnstico, verificou-se que 20,2 % dos sujeitos estavam em crise, sendo 8,8 % dos homens e 31,6 % das mulheres. No estudo de caso representativo sendo H = Grupo 2 em condio adaptativa melhor do que a sua parceira que se encontrava no Grupo 4, verificou-se, que neste homem sua adequao nos setores era: Afetivo-Relacional - resposta pouco adequada; Produtividade - resposta adequada; Scio-Cultural - resposta adequada, e Orgnico - resposta adequada. Sua parceira, entretanto, com diagnstico do Grupo 4 Adaptao Ineficaz Severa sem crise, apresentou resposta pouqussima adequada no setor Afetivo-Relacional, resposta pouco adequada no setor Produtividade, resposta pouco adequada no Scio-Cultural e resposta pouco adequada no Orgnico. Conclumos que os homens desta amostra possuam melhor eficcia adaptativa em relao s mulheres durante o processo de fertilizao in vitro. Levantamos a necessidade de acompanhamento psicolgico preventivo ante possvel entrada em crise e de intervenes especficas para o momento de crise.

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Este estudo teve como objetivos: caracterizar uma amostra de pacientes inseridos num programa de fertilizao in vitro; avaliar a eficcia adaptativa de homens e mulheres inseridos neste programa; analisar dois casos clnicos representativos da amostra, quanto aos micro e macro fatores indicadores de adaptao psicolgica. Os dados foram coletados num Centro de Reproduo Humana, tendo sido selecionados 65 homens e 65 mulheres, num perodo de maro a outubro de 2002 e caracterizados segundo dados scio-econmico-culturais. Foram extrados 57 pares, sendo 57 homens e 57 mulheres diagnosticados pela Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada representando a maior concentrao de casos com diagnstico mdico de mulheres infrteis e homens frteis, dos quais foram realizados os diagnsticos adaptativos. Depois, foram selecionados dois casos um homem e uma mulher, representativos deste grupo, que foram estudados em anlise qualitativa, clnica, seguindo-se os pressupostos da teoria da adaptao. Os homens encontravam-se em faixa etria de 23 a 56 anos e as mulheres de 23 a 45 anos. Em relao ao diagnstico, houve as seguintes concentraes: os homens (64,9 %) foram classificados no Grupo 2 Adaptao Ineficaz Leve e as mulheres (52,6 %) no Grupo 4 Adaptao Ineficaz Severa. Durante o diagnstico, verificou-se que 20,2 % dos sujeitos estavam em crise, sendo 8,8 % dos homens e 31,6 % das mulheres. No estudo de caso representativo sendo H = Grupo 2 em condio adaptativa melhor do que a sua parceira que se encontrava no Grupo 4, verificou-se, que neste homem sua adequao nos setores era: Afetivo-Relacional - resposta pouco adequada; Produtividade - resposta adequada; Scio-Cultural - resposta adequada, e Orgnico - resposta adequada. Sua parceira, entretanto, com diagnstico do Grupo 4 Adaptao Ineficaz Severa sem crise, apresentou resposta pouqussima adequada no setor Afetivo-Relacional, resposta pouco adequada no setor Produtividade, resposta pouco adequada no Scio-Cultural e resposta pouco adequada no Orgnico. Conclumos que os homens desta amostra possuam melhor eficcia adaptativa em relao s mulheres durante o processo de fertilizao in vitro. Levantamos a necessidade de acompanhamento psicolgico preventivo ante possvel entrada em crise e de intervenes especficas para o momento de crise.

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Introduo: A obesidade um dos grandes problemas de Saúde Pblica e atinge nveis epidmicos em grande parte do mundo. A maioria dos indivduos com excesso de peso so mulheres, no Brasil o tamanho desta populao tambm expressivo, as em idade frtil so as que apresentam maior risco para o desenvolvimento da obesidade, o que est associado ao ganho de peso excessivo durante a gestao e a reteno de peso aps o nascimento. O excesso de peso materno est relacionado a desfechos negativos para saúde materno-infantil. Objetivo: Analisar o peso gestacional e desfechos perinatais em mulheres da regio sudeste do Brasil. Mtodo: estudo transversal, com a utilizao de dados provenientes de uma coorte nacional, com base hospitalar denominada: Nascer no Brasil: Inqurito Nacional sobre Parto e Nascimento, inqurito realizado no perodo de 2011 e 2012.Partindo da amostra inicial total do Sudeste composta por 10.154 mulheres entrevistadas e considerando os fatores de incluso e excluso para esta pesquisa, chegou-se a uma amostra de 3.405 binmios (me /recm-nascido).As variveis estudadas foram ganho de peso, idade materna, peso pr-gestacional, ndice de Massa Corporal inicial e final, idade gestacional, tipo de parto e peso ao nascer. Anlise foi realizada atravs das medidas de tendncia central. Foi utilizado teste de Mann-Whitney para dados de distribuio normal e coeficiente de Pearson para variveis contnuas. Foram considerados como significante os resultados com um p a 0,05. Resultados: A maioria das participantes apresentou faixa etria entre 21 e 30 anos, os nascimentos ocorreram entre a 38 e 39 semana gestacional, e seus recm-nascidos tiveram peso mediano de 3.219 g. Grande parte das pesquisadas (61,04 por cento ) iniciaram a gestao com um estado nutricional considerado adequado e 31,51 por cento apresentavam excesso de peso anterior gestao. O ganho de peso excessivo ocorreu em todas as categorias de IMC pr-gestacional representando 49,6 por cento da populao total estudada. O peso anterior gestao apresentou elevada correlao com ganho de peso total ao final da gestao. Tambm foi observada influncia do ganho de peso na gestao com a via de parto, idade gestacional e peso do beb ao nascer. Concluso: A maioria da populao iniciou a gestao com estado nutricional adequado, porm, houve ganho de peso excessivo considervel em todas as categorias de IMC, este influenciou na via de parto onde a maioria aconteceu por operao cesariana e no peso ao nascer. O estado nutricional inicial influencia fortemente o estado nutricional ao final da gestao. Por isto, importante que os programas de interveno atuem em todas as etapas deste perodo, inclusive na conscientizao da importncia de um peso adequado anterior a concepo. Alm de promover aes que auxiliem nos cuidados quanto ao ganho de peso na gestao.

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Introduo: Estatsticas sobre a ocorrncia de casos novos de cncer so fundamentais para o planejamento e monitoramento das aes de controle da doena. No estado de So Paulo, a incidncia de cncer obtida indiretamente por meio de estimativas oficiais (para o estado como um todo e sua capital) e, de forma direta, em municpios cobertos por Registro de Cncer de Base Populacional (RCBP). Existem, atualmente, trs RCBP ativos (So Paulo, Ja e Santos), um inativo (Barretos) e um em reimplantao (Campinas). Dado o desconhecimento do panorama da incidncia de cncer em reas no cobertas por RCBP, este estudo teve como objetivo estimar a incidncia de cncer, calcular taxas brutas e padronizadas por idade, especficas por sexo e localizao primria do tumor para as 17 Redes Regionais de Ateno Saúde (RRAS) de So Paulo e municpios, em 2010. Mtodo: Utilizou-se como estimador da incidncia de cncer a razo Incidncia/Mortalidade (I/M), por sexo, grupo etrio quinquenal dos 0 aos 80 anos e localizao primria do tumor. O numerador da razo foi formado pelo nmero agregado de casos novos entre 2006-2010, em dois RCBP ativos (Ja e So Paulo, respectivamente, com cobertura correspondente a 0,3 por cento e 27,3 por cento da populao estadual). No denominador, o nmero de bitos oficial nas respectivas reas e perodo. O nmero estimado de casos novos resultou da multiplicao das I/M pelo nmero de bitos por cncer registrados em 2010 para o conjunto de municpios formadores de cada uma das RRAS ou para cada municpio. O mtodo de referncia foi aquele utilizado no Globocan series, da Agncia Internacional de Pesquisa contra o Cncer. O ajuste por idade das taxas de incidncia ocorreu pelo mtodo direto, tendo como padro a populao mundial. Resultados: Estimaram-se 53.476 casos novos de cncer para o sexo masculino e 55.073 casos para o feminino (excluindo-se os casos de cncer de pele no melanoma), com taxas padronizadas de 261/100.000 e 217/100.000, respectivamente. No sexo masculino, a RRAS 6 apresentou para todos os cnceres a maior taxa de incidncia padronizada (285/100.000), e a RRAS 10, a menor (207/100.000). Os cnceres mais incidentes em homens foram prstata (77/100.000), clon/reto/anus (27/100.000) e traqueia/brnquio/pulmo (16/100.000). Entre as mulheres, as taxas de incidncia padronizadas por idade foram de 170/100.000 (RRAS 11) a 252/100.000 (RRAS 07); o cncer de mama foi o mais incidente (58/100.000), seguido pelos tumores de clon/reto/anus (23/100.000) e de colo uterino (9/100.000). Concluses: Os resultados apontaram diferentes padres de incidncia com taxas que ultrapassaram a magnitude estadual. Dados provenientes de RCBP locais podem ser usados na obteno indireta de estimativas regionais e locais. Neste estudo, as taxas de incidncia apresentadas podem estar sub ou superestimadas refletindo a qualidade, completitude e padres observados no RCBP de maior representatividade considerado na anlise.