997 resultados para Mulheres Condições sociais


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Os estudos sobre dinmicas familiares em Cabo Verde destacam duas caractersticas predominantes, a matrifocalidade, na qual o lao entre mes e filhos/as so mais valorizados e, em termos de relaes de gnero, como marcada por relaes patriarcais, onde predomina a autoridade masculina (LOBO, 2012; MARTINS e FORTES, 2011). Esta dissertao visa analisar as relaes de conjugalidades focalizando a chamada poligamia informal (CARREIRA, 1984), a partir da percepo de mulheres kumbssas, que so mulheres que compartilham um mesmo homem simultaneamente, sobre relao conjugal, gnero e famlia. Entretanto, para alm da descrio da vivncia quotidiana das kumbssas, sero destacadas a relaes entre elas em situaes pontuais como na morte e nos ritos funerrios, em relao s regras sociais existentes que determinam o lugar de cada kumbssa na relao e o comportamento esperado de cada pessoa envolvida, assim como as tenses e situaes de violncia de gnero. Para tal, realizou-se uma etnografia das experincias quotidianas destas mulheres, no concelho de Santa Catarina de Santiago, em Cabo Verde, no perodo de Abril a Outubro de 2012.

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O funcionamento do sistema financeiro tradicional leva excluso de determinadas categorias como o caso das populaes de baixo rendimento. A interveno pblica, por meio dos bancos comerciais, acaba no resolvendo o problema, tanto por questes de alcance como de eficincia. O micro-crdito surgiu no mundo como uma tentativa de eliminar a pobreza pelo acesso ao crdito, recorrendo a estratgias descentralizadas de financiamento. O micro-crdito depois de vrias experincias internacionais chegou a Cabo Verde, com o objectivo de promover a insero socio-econmico da mulher, com especial realce, mulheres do meio rural. Este trabalho procura delinear as principais instituies que concede o micro-crdito, como se processa o seu financiamento e o seu impacto no combate pobreza. Se conclui que, o micro-crdito tem forte impacto na economia Cabo-Verdiana, na medida em que, para alm de poder gerar riquezas individuais e para o pas contribui de uma forma estratgica, poltica, socio-econmico para o desenvolvimento, de realar, a luta contra a pobreza.

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O presente trabalho monogrfico intitulado Desistindo da denncia: experincias de mulheres vtimas da violncia por parceiros ntimos, analisa os factores que influenciam as mulheres a no-denunciar e a desistir do processo das denncias de violncia com base no gnero, particularmente a violncia infringidas por parceiros ntimos bem como conhecer os reais factores que esto na origem dessa problemtica. A investigao teve dois momentos ser destacados: a pesquisa terica (reviso bibliogrfica e documental sobre Violncia Baseada no Gnero); a pesquisa emprica, com a aplicao das entrevistas s mulheres vtimas da Violncia Baseada no Gnero. Os resultados obtidos permitem considerar que as mulheres vtimas Violncia Baseada no Gnero no-dennciam e desistem da denncia devido os factores diversos designadamente a situao econmica, laos afectivos e status social.

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O estudo abrange a motivao das mulheres no ingresso para servio militar, realizado na 3 Regio Militar, sedeada na ilha de Santiago, cidade da Praia. Tendo como objectivo analisar as principais motivaes que impele as mulheres no ingresso a servio militar, e o grau da satisfao no desempenho das suas funes, conhecer como tem sido o processo de adaptao-integrao das mulheres nas Foras Armadas, analisar se no ver das mulheres as Foras Armadas possui condições necessrias para integrarem, relacionar os objectivos a alcanar enquanto militar com o nvel de habilitao literria, verificar se a situao laboral influenciada pela satisfao na realizao das suas funes e pela alto nvel de auto-estima e por conseguinte as mulheres militares sentirem-se motivados no servio militar, relacionar a auto-estima e a satisfao e as suas importncias no processo de integrao e na motivao das mulheres no servio militar. No estudo realizado podemos ver que as militares sentem-se satisfeitas, realizadas e tm uma atitude positiva em relao a si mesmas. Hoje em dia o mercado tem sido cada vez mais competitivo e dinmico, com crise da motivao, o que afecta de forma crucial o desenvolvimento da organizao. O grande desafio das organizaes arranjar estratgias de manter os seus funcionrios motivados e satisfeitos, visto que quando o funcionrio est motivado, tanto a organizao como o funcionrio ganham com isso. Contudo as mulheres nas fileiras das Foras Armadas em Cabo Verde trabalham em p de igualdade com os homens, nas diversas reas de servio, temos no ramo da psicologia, sociologia, contabilistas, msica, medicina, servio social, secretariado, enfermagem, monitora, mecnica, pilotagem entre outros sectores.

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O termo empoderamento comeou a ser empregado nas dcadas de 60 e 70, com os movimentos sociais, e de seguida passou a ser praticado pelas ONGs. Pelo que, gradualmente foi-se juntando a conceitos como capital social e capacidades, passando o empoderamento mais tarde a ser um tema de debate no campo ideolgico de desenvolvimento. Por conseguinte, nas ltimas dcadas vem ganhando relevncia acadmica e social e tem observado um crescente uso do conceito de empoderamento nas mais diferentes reas como: educao; sade pblica; psicologia; sociologia administrao; economia e poltica. Ressalta, ainda que o debate sobre o tema do empoderamento de mulheres surgiu da crtica feminista s propostas neoliberais para atingir um desenvolvimento imparcial e sustentvel e, consequentemente deu-se lugar ao aparecimento de programas de empoderamento que esto agora sendo implementados por governos, ONGs, agncias internacionais de desenvolvimento, etc. Assim, entender a questo do poder e em especial do poder nas relaes de gnero, bem como sua a importncia no processo de incorporao das mulheres e a necessidade de redistribuio do poder passou a estar na agenda dos governos e das organizaes da sociedade civil. Em Cabo Verde, verifica-se mesmo que fosse de uma forma partidria e emprica que o processo de empoderamento das Mulheres, comeou desde aps a independncia atravs de um grupo de mulheres que de uma forma direta ou indireta tiveram participao na luta de independncia de Cabo Verde e que mais tarde veio a fundar a Organizao das Mulheres de Cabo Verde. Esse processo prosseguido pelo Governo e pelas organizaes da sociedade civil, nomeadamente as ONGs e as associaes comunitrias. Embora haja pouca informao sobre como diferentes mulheres vivenciam o processo de empoderamento. Nesta monografia o processo de empoderamento apresentado a partir de dimenses da vida social, nomeadamente psicolgica ou individual, que proporciona a emancipao das mulheres e estrutural ou poltica que promove e viabiliza o engajamento e a participao social na perspetiva da cidadania, abordando a questo de poder e gnero e no campo econmico e poltico.

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O presente estudo baseia-se em mulheres imigrantes cabo-verdianas nas prises portuguesas. A informao foi recolhida no Estabelecimento Prisional de Tires e assentou em mulheres condenadas que cumprem pena efetiva de priso. Quisemos perceber quais os motivos que levaram estas mulheres imigrantes a abandonarem o seu pas de origem, se tiveram dificuldades de integrao no pas que as acolheu e se em resultado desse acolhimento caram nas malhas da justia. Pretendamos tambm saber se o espao que se vm obrigadas a abraar, resultado do contacto com a justia, servia para reflexo das suas vidas pregressas e se da resultavam mais valias para a concretizao dos seus projetos de vida. Imaginar o ambiente prisional no certamente o mesmo que ter contacto com a instituio. A ideia de priso no passa apenas pelo espao fechado, mas tambm pelo local frio, receoso, degradante, onde se aperfeioa o crime e onde existe um cdigo de tica por parte de reclusos/as. As prises so muitas vezes apelidadas de escolas de crime. Importa por isso fazer uma abordagem evoluo do sistema prisional portugus, compreender a sua evoluo, as limitaes, o avano feito ao nvel da abertura ao exterior e sobretudo a evoluo ao nvel da humanizao. Aquele espao fechado e altrusta teve o seu fim, e em boa hora o possamos dizer. Fez-se uma abordagem integrao social, aos fatores que intervm no processo e uma breve sinopse caraterizando a comunidade Cabo-verdiana. Pela metodologia utilizada, concluiu-se que as dificuldades de integrao no parecem estar diretamente relacionadas com a prtica do crime. As razes econmicas e as influncias externas foram os dois fatores mais vincados, retirados da anlise dos dados. Importa aqui salientar que quadros sociais e econmicos fragilizados podero ser fomentadores de atividades ilcitas.

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O estudo examina a relao entre participao feminina e masculina no Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul - CPERS/Sindicato -, comparando filiao e presena nas diretorias da entidade segundo o sexo, para verificar se nessa entidade a situao das mulheres diferente da sua situao em outras diretorias de sindicatos de classe, com base composta majoritariamente por homens. Discorre sobre a reduzida participao sociopoltica das mulheres, apresentando, tambm, nmeros sobre docncia e gnero no Brasil. Os resultados indicam inverso da proporcionalidade homens/mulheres na base da categoria em relao s direes da entidade, de tal maneira que, mesmo estando as mulheres bem representadas nesse sindicato, so os homens que ocupam os lugares com maior poder de mando e prestgio, como nas diretorias. Por fim, considerando que a atividade sindical dominada por um vis masculino, questiona-se se o sindicato estaria tendo condições de acompanhar possveis modificaes na identidade docente, a partir da imagem que tem da categoria.

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Nosso objetivo estudar qual ser a atitude das mulheres em face da maternidade e do emprego conforme os efeitos que a presena de um filho venha a exercer sobre suas condições e perspectivas de trabalho; e medir os efeitos positivos ou negativos de polticas pblicas sobre suas decises. Apresentaremos alguns resultados referentes ao custo dos filhos em termos de emprego e de eficcia das polticas pblicas. A primeira parte dedicada s estimativas dos efeitos especficos da maternidade sobre a participao no mercado de trabalho e sua durao. A segunda parte refere-se s polticas pblicas implementadas em 15 pases europeus em apoio ao modelo da famlia onde ambos os cnjuges trabalham. Essa comparao baseia-se na construo de indicadores compatibilizados que sintetizam as informaes de um conjunto exaustivo de dados quantitativos e qualitativos sobre trs formas de interveno pblica: os servios de educao e cuidado infantil, as licenas ligadas ao nascimento e as ajudas diretas s famlias.

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Este artigo prope abrir a "caixa preta" de famlias assistidas pelos novos programas sociais brasileiros criados com base no princpio da matricialidade sociofamiliar. Estes encontram sucesso graas colaborao das mes, que obedecem s regras para poder usufruir dos servios e dos benefcios. Contudo, pouco se conhece sobre as famlias atendidas e, particularmente, sobre as mulheres titulares desses programas - suas trajetrias, valores e subjetividades. Por meio de entrevistas com titulares foi possvel revelar as dificuldades que elas enfrentam de acesso ao trabalho, por serem insubstituveis cuidadoras do lar. E ainda, o papel da religio e das aes assistenciais na organizao de seu cotidiano e na manuteno da respeitabilidade familiar.

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A histrica engenharia de explorao e subjugao do trabalho negro no Brasil configurou um circuito de desigualdades sociais reincidente. Esse quadro se mostra claro nos limites estruturais impostos s possibilidades de ascenso social de afrodescendentes ainda hoje verificadas. Este trabalho pretende refletir sobre trajetrias de docentes negros de universidades pblicas brasileiras, procurando perceber como a educao aparece instrumentalizada nestes discursos, tensionada entre a busca consciente de superao da condio histrica, os limites socioestruturais da desigualdade formal e simblica, e a representao de si na composio do mrito. A anlise desenvolve-se, mobilizando produes sociolgicas acerca da relao entre educao, raa e ascenso social, a partir da anlise das estratgias e dos caminhos encontrados pelos sujeitos para enfrentar condições institucionalizadas de preconceito

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Discute-se sobre a aplicao da metodologia de anlise de redes sociais nos estudos do fluxo e transferncia da informao, a partir da apresentao dos resultados de pesquisa desenvolvida junto a movimentos sociais organizados nos subrbios da Leopoldina, na cidade do Rio de Janeiro. Para estudar os fluxos de informao e as estruturas de comunicao de grupos delimitados, procurou-se perceber como as informaes circulam e so empregadas como recurso nas lutas por melhores condições de vida. Foram aplicadas algumas medidas da metodologia de anlise de redes sociais, combinadas com instrumentos da metodologia qualitativa. Conclui-se que, tal como apontou a anlise de redes, alguns personagens so responsveis pela dinamizao das redes, ocupando posies estratgicas, que lhes garantem, inclusive, o reconhecimento dos demais agentes. Alm disso, percebe-se que no interior dessas redes, na constante tenso entre as diferenas que ela comporta, formam-se "redes de conhecimentos", que alimentam e redefinem constantemente as aes.

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Esta pesquisa foi desenvolvida no ambiente de trabalho da produo de carvo vegetal em bateria de fornos de superfcie do tipo "rabo-quent"e, localizado na latitude de 1727' oeste e longitude de 4511' sul no Estado de Minas Gerais, nos meses de maro a junho de 2003. O objetivo geral foi avaliar o perfil de trabalhadores e as condições ergonmicas na atividade de produo de carvo vegetal em bateria de fornos de superfcie do tipo "rabo-quente". Os objetivos especficos foram: a) avaliar as caractersticas pessoais, sociais, econmicas e profissionais do operador; b) estudar o clima do local de trabalho (temperatura); e c) analisar a capacidade aerbica do trabalhador. A metodologia empregada foi a proposta por Couto (1996) Apud (1987) e Sant'anna (1998). Pela anlise dos dados, pde-se concluir que o indivduo da amostra era jovem, mestio, casado, com poucos filhos e poucos dependentes financeiros, baixo nvel de escolaridade, estatura mdia de 171,40 cm e mdia de peso corporal de 68,40 kg, 20% de analfabetos, de origem predominantemente rural e que professava a religio Catlica. O valor do Indice de Bulbo mido Termmetro de Globo (IBUTG) encontrado no ambiente de produo de carvo vegetal estava de acordo com a NR 15. A capacidade aerbica em mililitros de oxignio por quilograma por minuto apresentou valor mdio igual a 35,17 (ml02/kg/min); o menor valor foi igual a 30,56 (ml 02/kg/min) e o maior, igual a 39,23 (ml02/kg/min).

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Objetivos: avaliar a mortalidade evitvel de mulheres em idade reprodutiva, residentes em Campinas, SP, comparando os qinqnios de 1985-89 com 1990-94. Mtodos: foram estudadas 3.086 declaraes de bito de mulheres de 10 a 49 anos, que foi o nmero total de mortes no perodo de janeiro de 1985 a dezembro de 1994. Foram aplicados os critrios de evitabilidade, segundo medidas preventivas, medidas de diagnstico e tratamento precoces, medidas de saneamento e medidas mistas. Foram ainda classificadas de causa dificilmente evitvel, as mal definidas e as por outras causas. Procedeu-se ao clculo dos coeficientes de mortalidade especficos para cada perodo de cinco anos e da razo entre estes coeficientes. Resultados: houve aumento na taxa de mortalidade evitvel em 20% na comparao entre os dois perodos. As maiores falhas ocorreram no grupo de causas evitveis por medidas preventivas e de saneamento. O maior aumento em causa de morte por medidas preventivas foi resultado da AIDS. Dentre as mortes evitveis por medidas mistas, deve-se ressaltar o aumento de 50% tanto para mortalidade materna por aborto, quanto nas mortes violentas, principalmente homicdios. Concluses: houve aumento na proporo de mortes por causas evitveis. Medidas para preveno da AIDS, do aborto provocado e para reduo das mortes violentas, principalmente homicdios, deveriam ser prioridades poltico-sociais no pas.

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OBJETIVO: verificar diferenas entre alguns indicadores sociais de uma populao de gestantes adolescentes (12 a 19 anos) e de adultas, procedentes de e que tiveram parto em Ribeiro Preto-SP, entre janeiro de 1992 e dezembro de 1996. MTODOS: foram analisadas informaes relacionadas internao, obtidas das folhas de alta hospitalar no Centro de Processamento de Dados Hospitalares do Departamento de Medicina Social, FMRP-USP. Os parmetros analisados foram: tipo e nmero de partos, categoria de internao, ocupao e diagnsticos obsttricos. Para processar as informaes, foram utilizados o Sistema Epi-Info processador de texto 6.04a, banco de dados e estatstica para epidemiologia, produzido pelos Centers of Disease Control and Prevention (Atlanta, GA, USA), e o Dbase IV. A associao entre variveis foi testada pelo chi² com nvel de significncia de 5%, usando o software GraphPad Prism verso 2.0, 1995. RESULTADOS: ocorreram 43.253 partos no perodo, sendo 7.134 (16,5%) de adolescentes e 36.119 (83,5%) de adultas. Observou-se aumento de 25,5% no nmero de partos nas adolescentes no decorrer dos anos. A proporo de partos de adolescentes aumentou significativamente na categoria SUS no perodo. A proporo de internaes de adolescentes pelo SUS foi significativamente superior de adultas. Apenas 14,1% das adolescentes tinham insero na populao economicamente ativa, comparado com 34,8% das adultas. Apenas 6,8% das adolescentes eram estudantes, ao passo que 79,0% eram "do lar" ou sem ocupao remunerada. Houve aumento da proporo de parto vaginal entre adolescentes quando comparadas s mulheres adultas, enquanto a proporo de cesreas permaneceu estvel e maior entre as adultas. O trabalho de parto prematuro ou falso foi significativamente mais freqente entre as adolescentes. CONCLUSES: observamos aumento do nmero de partos entre adolescentes, sendo a maioria normal. Tanto a proporo de partos pelo SUS quanto a proporo de partos vaginais foi maior entre a populao de adolescentes. Houve predomnio de adolescentes com atividades no lar e sem remunerao. Assim, recomendamos medidas para preveno de gestao na adolescncia, com nfase populao mais carente.

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O cncer de mama uma das neoplasias mais comuns entre mulheres. O diagnstico e a terapia antineoplsica determinam repercusses sociais, econmicas, fsicas, emocionais/psicolgicas e sexuais. Os principais parmetros empregados na avaliao dos resultados da terapia antineoplsica so a sobrevida livre de doena e a sobrevida global. Mais recentemente, a qualidade de vida (QV) tem sido considerada mais um desses parmetros. No existe consenso quanto definio de QV. Porm, a maioria das definies contempla os aspectos multidimensional e subjetivo da QV. A identificao dos fatores relacionados QV e a compreenso da forma como esses fatores contribuem para a percepo da QV so motivos de discusso, uma vez que o conceito de QV est diretamente relacionado ao contexto sociocultural em que o indivduo est inserido. A idade ao diagnstico, uso de quimioterapia, tipo de cirurgia, sintomas climatricos, relacionamento conjugal e sexualidade so alguns fatores associados QV de mulheres com cncer de mama. A QV associada a diferentes terapias antineoplsicas pode auxiliar pacientes e mdicos na escolha da melhor modalidade teraputica. Nesse sentido, o presente artigo revisa diversos aspectos da QV de mulheres com cncer de mama, apresentando e discutindo o estado atual do conhecimento sobre o tema.