975 resultados para Mobilidade social Rio de Janeiro (RJ)


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O estudo das dimenses psicossociais do trabalho tem aumentado em importncia nas ltimas dcadas, devido ao novo contexto poltico e econmico mundial de globalizao, que determina mudanas no mundo do trabalho e expe trabalhadores a fatores de risco ocupacional, entre eles o estresse. A categoria profissional do Agente Comunitrio de Sade (ACS), criada no contexto das reformas sanitrias atravessadas pelo Brasil desde a dcada de 80, tem como um dos principais propsitos atuar na reorganizao do sistema de sade do pas. O ACS tem como especificidade e pr-requisitos a necessidade de ser morador da regio atendida pela Equipe de Sade da Famlia, fato este responsvel por um aspecto nico dentro do estudo na rea de sade do trabalhador. Nesse cenrio o enfermeiro exerce papel de liderana e possui uma caracterstica marcante, que a manuteno de constante contato com a comunidade, realizando atividades de grande interao com os ACS, devendo evitar ou minimizar fatores estressores e possveis agravos sade no mbito da Sade do Trabalhador. O presente estudo tem como objeto o trabalho do ACS como gerador de estresse ocupacional no Programa de Sade da Famlia. Tem como objetivo geral discutir o estresse ocupacional na percepo dos ACS no PSF, numa rea Programtica do Municpio do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem qualitativa. O cenrio do estudo foram Unidades de Sade da Famlia do Municpio do Rio de Janeiro, e os sujeitos 32 ACS inseridos em trs mdulos do PSF. A coleta de dados foi realizada atravs de entrevistas individuais semi-estruturadas, organizadas e analisadas utilizando a metodologia da Anlise de Contedo, a partir da qual foram identificadas as seguintes categorias: frustrao, trabalho do ACS, representao do trabalho, processo de trabalho, o estresse e relao trabalho x sade. Os resultados identificam o baixo reconhecimento interferindo na produtividade e na auto-estima, excessiva intensidade e ritmo empregados no trabalho, valorizao da burocracia na execuo do trabalho, violncia como fator de insegurana e reconhece a interferncia do estresse na sade tanto fsica quanto psquica. A anlise do trabalho do ACS atuante no PSF aponta aspectos que dificultam sua plena atuao, assim como a prtica estende-se para alm dos conceitos normatizados contidos nas Portarias e outros instrumentos que regulamentam suas atribuies. O trabalho real representa um universo mais complexo e rico do que o trabalho prescrito, que nesse estudo, apresentou-se como fonte geradora de tenso, adoecimento e mal estar, expresso nas vocalizaes de queixas.

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Trata-se de uma pesquisa de mestrado do Programa de Ps-Graduao da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Teve como objetivo geral compreender e analisar as prticas do enfermeiro na assistncia sade no Programa HIV/AIDS nos Centros Municipais de Sade do Rio de Janeiro a partir do princpio da integralidade. Buscou-se a compreenso da prtica do enfermeiro, pois devido complexidade da epidemia, o paciente requer assistncia que estabelea qualidade de vida. Neste sentido, explorou-se o conceito de integralidade como embasamento para as aes em sade nos diversos nveis de assistncia em especial na ateno bsica. O enfermeiro diante de uma perspectiva de integralidade quer no manejo clinico do portador, quer na preveno da disseminao da doena nos diversos grupos populacionais, deve buscar uma prtica profissional com vistas a priorizar as necessidades de sade dos usurios. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, sendo esta abordagem a que possibilita a compreenso dos fenmenos e das aes humanas no que se refere prtica. A pesquisa foi desenvolvida no perodo 2008 a 2009, sendo o trabalho de campo desenvolvido atravs de observao livre e entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos consistiram de 12 enfermeiros que trabalham nos CMS no Programa HIV/AIDS. Os dados foram analisados visando buscar eixos temticos a fim de transparecer as prticas e seus contextos, utilizando tambm os registros da observao livre. Atravs da anlise temtica emergiram duas categorias: O cotidiano da assistncia no programa HIV/AIDS e a Prtica do enfermeiro no programa HIV/AIDS, as quais deram origem a cinco subcategorias descritas a seguir: O cotidiano dos CMS e a organizao da assistncia voltada para o HIV/AIDS; Limitaes poltico-institucionais que dificultam as aes de enfermagem no programa HIV/AIDS; A relao da equipe de sade e o processo de trabalho no programa HIV/AIDS; Bases tericas que orientam a prtica do enfermeiro em HIV/AIDS nos CMS; e Modelos de ateno sade e a realidade vivenciada no programa HIV/AIDS. Podemos constatar que os servios que atendem HIV/AIDS so estruturados basicamente com a presena dos profissionais de sade e na estrutura fsica disponvel para a assistncia. Este fato influencia a chegada do paciente ao servio e sua forma de atendimento. Constatou-se que a falta de estrutura fsica prejudica a percepo das necessidades de sade do grupo populacional assistido, mas tambm isto nos remete a falta de preparo do profissional. H muita dificuldade em articular o conhecimento terico com a prtica diria, isto , com suas atividades de rotina. Neste caso, o enfermeiro busca, a partir das aes que so postas no dia-a-dia, superar essa indefinio na tentativa de dar respostas aos problemas de sade que lhes so direcionados. Conclumos que h necessidade de condies mais especficas para o desenvolvimento de aes que possibilitem a visualizao das necessidades de sade desta clientela para que possa desenvolver a integralidade de forma consistente nos CMS do Rio de Janeiro.

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Esta pesquisa fruto da dissertao de mestrado do Programa de Ps-Graduao em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Teve como objetivo geral compreender os sentidos e as prticas de cuidado realizadas pelos enfermeiros nos Centros Municipais de Sade (CMS) em uma rea de Planejamento do municpio do Rio de Janeiro. A escolha pelo estudo dos sentidos e das prticas de cuidado ocorreu por entender-se que cada ser humano pensa, reflete e age de forma diferente, perante a realidade e a si prprio e, dessa forma, estabelecem relaes entre esses sentidos e suas experincias de vida. Assim, torna-se necessrio no somente estudar e conhecer as prticas de cuidados exercidas pelos enfermeiros da Ateno Primria em Sade, mas tambm reconhecer e apreender os sentidos de cuidado que este profissional possui. Os trabalhos relativos prtica do enfermeiro na Ateno primria em Sade discutem as atividades deste profissional, porm no as correlacionam ao cuidado de enfermagem. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, que privilegiou a utilizao da abordagem Hermenutica-Dialtica. A pesquisa desenvolveu-se no perodo de 2007 a 2009, sendo utilizada a entrevista semi estruturada como instrumento de coleta de dados. Foram entrevistados 14 enfermeiros que desenvolvem suas atividades em CMS. A anlise das entrevistas foi feita mediante a anlise de seu contedo. Desta anlise, foram identificadas trs categorias: Prtica do enfermeiro na Ateno Primria em Sade; Fatores que influenciam a prtica do enfermeiro e O cuidado do enfermeiro na Ateno Primria em Sade. Com a anlise dos dados, pde-se perceber a diversidade de prticas realizadas pelo enfermeiro neste campo de atuao, porm o cuidado de enfermagem no identificado diretamente como uma prtica em sade. Sobre os sentidos da prtica de cuidado, constatou-se que o enfermeiro a compreende como um conjunto de dimenses que englobam o fazer tcnico, organizacional e de uma boa prtica em sade. Por meio da produo dos sentidos referentes prtica de cuidado, percebe-se que, apesar do cuidado no ser descrito como uma prtica pelo enfermeiro, ele permeia o cotidiano de suas aes nos CMS. Assim, olhar para as prticas do enfermeiro na Ateno Primria em Sade ajudou a compreender como realizada a prtica de cuidado, seja para a organizao dos servios, para a oferta de um atendimento com base na identificao das necessidades de sade do indivduo e na orientao em sade.

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No decorrer das ltimas dcadas a pesquisa relacionada contaminao de organismos marinhos por compostos organoclorados (OCs) se intensificou aliada utilizao de algumas espcies como sentinelas da qualidade ambiental quanto aos poluentes orgnicos. Dentre essas espcies, podem-se destacar os cetceos, animais que entre outras caractersticas possuem grande longevidade, alta porcentagem lipdica em seus tecidos e so predadores de topo de cadeia trfica, tendendo assim a acumular altos nveis de OCs em seus tecidos. O presente estudo teve por objetivo determinar as concentraes de OCs de origem industrial e agrcola (PCBs, HCB e DDTs) em tecido heptico de oito diferentes espcies de cetceos delfindeos pertencentes a trs distintas reas ocenicas do Estado do Rio de Janeiro, so elas a regio costeira, a plataforma continental e a regio ocenica. A determinao foi realizada em cromatgrafo a gs (GC - Agilent 6890) conectado a um espectrmetro de massa (MS - Agilent 5973). Os valores de DDTs (1263617272 ng.g -1 lip.) e PCBs (7648877288 ng.g -1 lip.) aqui encontrados esto entre os mais altos j reportados para o txon. Em todas as reas observou-se uma predominncia do ΣPCB, seguida do ΣDDT e HCB, em nveis que refletem o carter fortemente industrial da regio analisada. Entre os PCBs, a maior contribuio advm dos hexabifenis, seguida dos hepta e pentabifenis, sendo os congneres 153, 138 e 180 os principais em todas as reas. A razo p,pDDE/ΣDp,pDDT foi alta em todas as regies (0,9), refletindo um input antigo do poluente na rea. Foram realizadas correlaes entre as concentraes de OCs e os parmetros biolgicos das espcies, como idade, sexo e comprimento total. A transferncia placentria de OCs foi analisada em dois pares de fmea-feto de Sotalia guianensis, mostrando uma maior transferncia dos compostos com menor log Kow. Como esperado, foi encontrada uma diferena significativa no perfil de contaminao entre as espcies das diferentes regies, relacionada proximidade da fonte, caractersticas espcie-especficas e ao arranjo trfico das espcies.

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O propsito desta dissertao apresentar uma anlise da pobreza e da mobilidade social na obra de Ea de Queirs no perodo de 1878 a 1888. Para tanto, examinaremos os personagens pobres, refletindo sobre seu papel na diegese, sua construo no texto e sua influncia na concepo artstica do autor; sobre a subjacente viso de mundo que nelas se expressa; e, finalmente, confrontamo-las, enquadradas no que tem sido considerado esttica realista-naturalista. Esta pesquisa justifica-se pela proposta de criao de um novo foco de anlise dentro da crtica queirosiana: aquele voltado s personagens que se dedicam de modo especfico ao trabalho, e, ao faz-lo, revelar a perspectiva do romancista relativamente sociedade e ao momento histrico. O estudo que fazemos de alguns estratos sociais pouco valorizados (o pessoal domstico, por exemplo) uma lacuna nos estudos queirosianos. Algumas das personagens que acompanhamos passam quase despercebidas nos romances. Com exceo de Juliana, de O primo Baslio, tm interveno mnima na ao. Ainda assim tm uma caracterizao bastante elaborada, mesmo que por vezes com poucos traos, e no deixam de compor uma viso mais alargada da sociedade portuguesa do sculo XIX, desmentindo a ideia ainda hoje corrente de que Ea teria posto nos seus livros apenas os extratos sociais privilegiados de seu tempo. Para alm da designao to vaga de crtico social, Ea testemunhou um processo de transformao de um mundo em runas, que j no podia mais ser o que sempre fora

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Este trabalho visa compreender os elementos materiais e simblicos que atravessam a trajetria de vida e fundamentam o interesse de jovens mulheres residentes na localidade da Candelria no Complexo da Mangueira no Rio de Janeiro em manter uma relao amorosa com traficantes de drogas. Objetiva - se com o estudo em questo: investigar a trajetria de vida das jovens que tm envolvimento amoroso com jovens rapazes que optaram por trabalhar no trfico de drogas, buscando conhecer os motivos que as levam a estes relacionamentos; aprofundar o conhecimento sobre a realidade familiar, comunitria e social das jovens, enquanto fatores importantes para se compreender a opo de relacionamento amoroso com os rapazes do trfico; Investigar se a partir do incio das prticas e relaes amorosas com jovens do trfico so produzidos pontos de inflexo significativos nas trajetrias de vida das jovens estudadas, bem como o sentido e a direo desta inflexo (maior ou menor vulnerabilidade social). A anlise e compreenso dos dados foram construdas a partir dos pressupostos tericos e metodolgicos da Produo dos Sentidos dentro do paradigma construcionista que situa o estudo a partir da anlise das prticas discursivas. Os resultados obtidos revelam que os relacionamentos se formalizam pela presena do traficante e minimamente mais duas mulheres: a Fiel + A Outra e tantas outras qualificadas como O Lanchinho da Madrugada. As motivaes para a efetivao dos citados relacionamentos passam por vrias determinaes: seduo, fama, status, aquisio de bens materiais entre outros elementos marcam os mesmos. Estas passam a experimentar novas formas de sociabilidade: a fora policial, territrios ocupados por outras faces criminosas so elementos que contribuem para maior grau de vulnerabilidade social.

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Concentraes de compostos organoclorados (DDTs, PCBs, HCHs, Mirex e HCB) foram determinadas em camadas externas e internas do tecido adiposo subcutneo de 17 botos-cinza (Sotalia guianensis) da regio Sudeste do Brasil. No houve diferenas estatsticas significativas entre os estratos, relativo aos 37 compostos determinados, assim como &#931;DDT, &#931;PCB, &#931;HCH, e as razes p,p-DDE/&#931;DDT e &#931;DDT/&#931;PCB. Entretanto, foram observadas diferenas significativas nas concentraes de alguns compostos organoclorados de animais encalhados ou capturados acidentalmente quando comparados com animais biopsiados remotamente, sendo assim as comparaes entre esses dois conjuntos de dados, devem ser vistas com cuidado. No presente estudo, as concentraes dos compostos organoclorados foram determinadas em bipsias de botos-cinza obtidas de 2007 a 2009, nas baas de Sepetiba (n=13) e Ilha Grande (n=11), Sudeste do Brasil. As concentraes (ng/g de lipdio) variaram de <LD a 26 621 para o &#931;DDT, de 256 a 60 195 para o &#931;PCB; de <LD a 2 296 para &#931;HCH; de 142 a 1 088 para o Mirex, bem como de <LD a 35 para o HCB. Com relao anlise discriminante, os dados dos machos capturados acidentalmente gerados no presente estudo foram analisados juntamente com dados dos machos de um estudo recente que utilizou amostras do tecido adiposo subcutneo de botos-cinza capturados acidentalmente. Atravs dessa anlise, foi possvel verificar que as populaes de boto-cinza de 2 baas costeiras vizinhas (Sepetiba e Guanabara), bem como da Baa de Paranagu, apresentaram padres distintos de acumulao dos compostos organoclorados. O ltimo achado demonstra a existncia de separaes ecolgicas entre os botoscinza a partir de diferentes reas, o que constitui informao de grande importncia para a conservao e o manejo da espcie

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O objetivo desta pesquisa acadmica o de compreender os aspectos que envolvem os gastos com educao dos municpios que compe a regio metropolitana do Estado do Rio de Janeiro no perodo de 2004 a 2008, atravs do estudo da sua aplicao e dos aspectos que envolvem a sociedade. Apesar do acesso s informaes financeiras dos entes governamentais serem disponibilizada mediante a atuao das finanas pblicas, dando cumprimento s diferentes normas legais, a necessidade de tornar transparente o patrimnio pblico insere a um percepo por uma demanda por modelos de indicadores que evidenciem o controle dos gastos pblicos. Desta forma, pretende-se entender as relaes e caractersticas que envolvem tais informaes e agua a ateno em melhor conhec-las. A anlise de diferenciados aspectos governamentais, legais e socioambiental que afetam os gastos pblicos em educao dos municpios que ocupam a regio metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, impondo aos entes governamentais algumas das responsabilidades que so compartilhadas pela populao, legisladores e administradores. O conhecimento dos padres de comportamento dos envolvidos nesta relao traz esclarecimentos teis, como fundamentais, para o planejamento e o controle a curto e longo prazo. Ao desenvolver a pesquisa bibliogrfica, esta requereu uma reviso das obras literrias e nas experincias e vivncias nelas contidas para satisfazer a curiosidade crtica que propelia a pesquisa. A discusso precedente das anlises efetuadas neste estudo mostrou a ampla possibilidade em ressaltar-se que compreender e acompanhar os gastos pblicos em educao e a elaborao de indicadores de percepo dos gastos pblicos representa papel de suma importncia ao exerccio democrtico de fiscalizao do poder pblico pela sociedade.

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Este trabalho teve como objetivo o monitoramento ambiental incluindo, a avaliao da temperatura ambiente, umidade relativa, rudo e qualidade do ar de kartdromos indoor e outdoor, localizados na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade do ar foi monitorada atravs da determinao dos teores de benzeno, tolueno, etil-benzeno e xilenos, conhecidos como BTEX. Esses compostos apresentam alta toxicidade e se encontrados acima dos limites permitidos, podem prejudicar a sade dos usurios e principalmente dos funcionrios do estabelecimento. Para a realizao da quantificao dos BTEX no ar, foi utilizada a tcnica de amostragem ativa, seguida de extrao por solvente e posterior anlise por Cromatografia Gasosa com deteco por espectrometria de massas. O nvel do rudo tambm foi um parmetro estudado e comparado com a legislao vigente. Sabe-se que, principalmente em longo prazo, a exposio a nveis elevados de rudo prejudicam a audio e em alguns casos (normalmente os ocupacionais) sua perda total ou parcial. O equipamento utilizado para a medio foi um decibilmetro. Os resultados do kartdromo indoor, do outdoor e do estacionamento sem nenhuma atividade de kart foram analisados e comparados entre si

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O objetivo deste estudo demonstrar que as informaes fornecidas pela Lei Oramentria Anual de 2010 da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e pelos seus respectivos relatrios de execuo oramentria, referentes aos investimentos em obras e instalaes da Secretaria Municipal de Educao no permitem ao cidado avaliar a eficcia e a eficincia dos seus representantes; tambm objetivo deste estudo demonstrar que as alteraes realizadas na Lei Oramentria Anual de 2010 da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, referentes aos investimentos em obras e instalaes da Secretaria Municipal de Educao, podem prejudicar uma possvel avaliao da eficcia e eficincia do gestor representante e, finalmente, este estudo tambm objetiva sugerir possveis sugestes e recomendaes para que a Lei Oramentria Anual da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e os seus respectivos relatrios de execuo oramentria passem a fornecer as informaes necessrias para o cidado avaliar a eficcia e a eficincia dos seus representantes. Para alcanar tais objetivos, sero abordados conceitos como: a) estado democrtico, para demonstrar o contexto onde acontece a relao entre os cidados e os seus representantes eleitos; b) oramento pblico, para discutir a sua funo como instrumento de controle entre os cidados e os seus representantes eleitos; c) avaliao de desempenho, para demonstrar a importncia desta para o gestor e para o controle dos cidados; e d) teoria da agncia, para discutir o conflito decorrente entre os cidados e os seus representantes eleitos, de forma a permitir uma nova perspectiva desta relao. Para desenvolver este estudo ser utilizado o mtodo de estudo de caso, por ser o mais indicado para esse tipo de pesquisa. O caso escolhido foi a parte da Lei Oramentria Anual de 2010 da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e seus respectivos relatrios de execuo oramentria, referente aos investimentos em obras e instalaes da Secretaria Municipal de Educao.

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Esta tese examina a trajetria da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro entre 1910 e 1945, quando foi extinta para dar lugar a uma outra instituio, de mbito nacional, a Sociedade Brasileira de Geografia. Criada nos anos oitocentos, a associao foi um dos redutos culturais que desfrutaram do patrocnio do imperador D. Pedro II. Com o advento do regime republicano, a SGRJ sofreu contratempos polticos, mas continuou a desenvolver atividades e projetos pedaggicos, que buscavam descortinar o Brasil aos brasileiros, consoante o movimento nacionalista das primeiras dcadas do sculo XX. Em 1930, a Sociedade mostrou -se favorvel ao golpe de estado que alou Getlio Vargas ao poder. Durante a chamada era Vargas colaborou com o governo e foi integrada ao sistema geogrfico oficial do IBGE. Alm disso, foi pioneira n a promoo dos congressos brasileiros de geografia entre 1909 e 1940. A SGRJ desde a sua fundao at a sua extino atuou como um lugar privilegiado para o debate e a reunio de estudiosos da matria. Embora carecessem de sistematizao e de continuidade, inquestionvel que as prticas cientficas desenvolvidas pela SGRJ colaboraram para a formao do campo da disciplina.

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O cncer de pulmo atualmente a neoplasia mais frequentemente diagnosticada, considerando ambos os sexos, e a principal causa de bito por cncer em todo o mundo. A incidncia e a mortalidade do cncer de pulmo vm sendo influenciadas ao longo do tempo pela histria do tabagismo e seus aspectos scio-demogrficos. Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognsticos em mulheres com cncer de pulmo assistidas em uma clnica especializada no Rio de Janeiro no perodo de 2000 a 2009. Foram analisadas 193 mulheres com diagnstico de cncer de pulmo confirmado por exame histopatolgico. Os dados foram obtidos diretamente do sistema informatizado de registros mdicos do referido servio. A idade do diagnstico foi categorizada em quatro faixas etrias: at 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e maior de 70anos. O tabagismo foi categorizado como no fumante, ex-fumante, fumante e fumante passiva. O estado nutricional foi avaliado pelo ndice de Massa Corprea (IMC). A classificao histolgica seguiu a diviso entre tumores de clulas no-pequenas (CPCNP) e tumores de pequenas clulas (CPCP). O estadiamento clnico se baseou na classificao do American Joint Committee on Cancer (AJCC) e Veterans Administration Lung Cancer Study Group (VALCSG) para os tumores de clulas no-pequenas e tumores de clulas pequenas, respectivamente. A modalidade de tratamento foi categorizada pela inteno da abordagem teraputica em quatro grupos: controle, neoadjuvncia, adjuvncia e paliativa. Foram calculadas funes de sobrevida pelo mtodo de Kaplan-Meier. Para os fatores prognsticos de risco, foram calculados os hazards ratios brutos e ajustados com intervalos de confiana de 95%, atravs do modelo de riscos proporcionais de Cox. A idade mdia das pacientes foi de 63 anos. Destas, 47,7% eram fumantes, 26,9% no fumantes, 19,7% ex-fumantes e 3,6% fumantes passivas. Em relao ao estado nutricional, 2,6% das pacientes apresentavam IMC baixo peso, 52,8% normal, 29,5% sobrepeso e 15% obesidade. A maioria dos casos, 169 (87,6%) pacientes, foi classificado como cncer de pulmo de clulas no-pequenas (CPCNP). Apenas 24 casos (12,4%) foram de cncer de pequenas clulas (CPCP). Durante o perodo estudado ocorreram 132 bitos; 114 por CPCNP e 18 por CPCP. O tempo mediano de sobrevida para toda a coorte foi de 23,2 meses (IC95%: 16,9-33,5). Quando os dados foram estratificados por classificao tumoral, a sobrevida mediana nas pacientes com diagnstico de CPCNP foi de 18,2 meses (IC95%: 15,6-25,5) e para aquelas com CPCP foi de 10,3 meses (IC95%: 8,4-19,3). A sobrevida encontrada em 24 meses foi de 49% (IC95%: 42,25-56,9), sendo 22,95 (IC95%: 0,6-49,3) para os tumores de pequenas clulas e 50,29% (IC95%: 43,1-58,7) para os tumores de clulas no- pequenas. Para o total das pacientes, as curvas de sobrevida estratificadas pelas variveis selecionadas mostraram diferenas em relao idade do diagnstico (p=0,0023) nas faixas etrias intermedirias de 50-59 anos e 60-69 anos, se comparadas com os limites extremos (as mais idosas e as mais jovens). No houve diferenas para o status de tabagismo (p=0,1484) nem para o IMC (p=0,6230). Na anlise multivariada para todos os tumores, nenhum fator prognstico influenciou no risco de morte. A idade nas categorias intermedirias (50-59 anos e 60-69 anos) e o IMC na categoria sobrepeso mostraram uma tendncia proteo, porm, no houve significncia estatstica. Para o grupo de mulheres com CPCNP, o modelo de riscos proporcionais apontou diferena em relao ao estadiamento clnico, especificamente o estdio IV (HR=3,36, IC95%: 1,66-6,8; p=0,001). As pacientes com idade entre 50-59 anos e sobrepeso mostraram uma tendncia diminuio do risco, embora sem significncia estatstica. Esses resultados mostram a necessidade de conhecer melhor o perfil das mulheres que desenvolvem cncer de pulmo e de realizar pesquisas que investiguem de forma mais aprofundada as condies que influenciam a evoluo clnica dos casos e assim contribuir para o aprimoramento da abordagem teraputica.

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Os royalties de petrleo tm ganhado notoriedade nos ltimos anos pelo crescimento das atividades petrolferas no pas, as mudanas nas leis, preos do petrleo e transferncia e aplicao de recursos nos Municpios para seu desenvolvimento socioeconmico. Esta pesquisa busca identificar mudanas em indicadores socioeconmicos em Municpios do estado do Rio de Janeiro atravs de anlise temporal de variveis que indiquem uma relao da evoluo socioeconmica dos Municpios com os royalties de petrleo. Para testar esta hiptese, foi feita uma anlise de agrupamento dos Municpios do estado do Rio de Janeiro utilizando as variveis IDH (ndice de Desenvolvimento Humano), PIB (Produto Interno Bruto) e populao, sendo todas as variveis apresentando valores do ano 2000. Com a determinao do nmero de grupos, foram escolhidos dois Municpios de cada grupo sob a condio de maior arrecadador de royalties e no arrecadador de royalties e analisados entre os anos 2003 e 2006 para verificar a possvel mudana de indicadores socioeconmicos neste perodo e possvel relao desta mudana com royalties de petrleo.

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O objetivo desta tese discutir como os moradores de favelas no Rio de Janeiro fazem para experimentar segurana em meio ao cotidiano marcado por inseguranas, violncia e vulnerabilidade social. Minha hiptese central que os moradores destas localidades visualizam nas lealdades primordiais (GEERTZ, 2008 [1973]), nas relaes de vizinhana e em redes formadas em torno do pertencimento a instituies religiosas, sobretudo as pentecostais e neopentecostais a base da segurana necessria para organizarem suas vidas, suas rotinas. Busquei responder s questes que me animavam a partir de um investimento etnogrfico em duas favelas cariocas, a saber, Santa Marta, localizada no bairro de Botafogo, Zona Sul, e, principalmente, Acari, localizada entre bairros da Zona Norte da cidade. Ao longo da etnografia realizei entrevistas semi-estruturadas com moradores evanglicos, traficantes, homens, mulheres, jovens e idosos, lideranas polticas e culturais. A partir destas entrevistas, assim como das conversas informais com moradores nestas favelas, pude observar a grande dificuldade que os moradores das referidas localidades tm, face violncia, para experimentar constantemente segurana e confiana, mesmo no caso dos moradores que desfrutam de densas redes de solidariedade e proteo baseadas no parentesco e/ou na partilha de identidade religiosa pentecostal. A parania, o medo da fofoca e do inimigo espreita tomam conta do cotidiano de moradores (e tambm de traficantes). Neste contexto, identifiquei nas suas tentativas de consolidao de vnculos sociais e afetivos, mas tambm em seus diversos clculos em termos de evitao da violncia suas principais estratgias para viver o dia-a-dia com certa tranqilidade. O curso da etnografia possibilitou, ainda, refletir sobre a importncia da articulao analtica de dois eixos temticos para o estudo da favela como fenmeno urbano/social hoje: religio e violncia. Esta avaliao fruto da observao das aproximaes entre traficantes que passaram, nessas localidades, a experimentar novas formas de expresso de f. Se, nas dcadas de 1980-1990, os traficantes de Acari expunham em seus corpos, em suas casas e nos muros da favela imagens e oraes que remetiam ao universo religioso afro-brasileiro, na atualidade, acionam uma gramtica pentecostal e pintam nos muros da favela salmos e outras passagens bblicas. Se antes pediam proteo s mes-de-santo, agora pedem proteo s lideranas evanglicas e comunidade de irmos, assim como comemoram seus aniversrios em cultos de ao de graa. A interface entre traficantes e evanglicos nas favelas estudadas, com destaque para Acari, vem produzindo, sustento, reequilbrios de poder no interior do campo poltico e religioso local e, at, supralocal.

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O objetivo desta dissertao foi estudar as vrias interfaces e possveis insuficincias no atendimento prestado aos adolescentes que vivem com HIV / AIDS. Assim, a rea de pesquisa concentrou-se em algumas unidades de sade da rea do Rio de Janeiro - Programa municipal 2.2. O primeiro captulo descreve um esboo histrico da formao do Estado moderno e as bases para a poltica social sustentvel do Estado capitalista contemporneo culminando com a anlise da construo de um modelo de proteo social no Brasil, depois dos anos trinta. Desta forma, o Estado visto como uma rea atravessada por paradoxal interesses conflitantes e as polticas sociais, administradas no interior do estado, sendo fruto de processos histricos, econmicos e polticos. No segundo captulo, os problemas da poltica de sade no Brasil so discutidos, enfocando as orientaes das polticas sobre a AIDS e a adolescncia. Em primeiro lugar, os aspectos histricos sobre as polticas de AIDS so analisados e, em seguida, h uma investigao do conceito de adolescncia e os princpios norteadores do Estatuto da Criana e do Adolescente e do Programa Sade do Adolescente. No terceiro captulo o material coletado na pesquisa por profissionais de sade analisado e relacionado com o estudo documental com a crtica das polticas destinadas. A concluso mostra que, apesar de todo o progresso clnico e / ou farmacolgico para o tratamento de pessoas vivendo com AIDS e na formulao de polticas pblicas para garantir os direitos, os adolescentes precisam de espaos de boas-vindas nas relaes sociais, onde nem a famlia, a religio, a escola e seus pares esto preparados para essa proximidade. Outra questo importante a incapacidade dos profissionais de sade para lidar com os vrios aspectos da doena. Contas de conteno e abuso so comuns, revelando que as unidades de sade nem sempre desenvolvem o seu potencial para cuidar.