970 resultados para Metalinguistic Abilities
Resumo:
O desenvolvimento da consciência fonológica vem ganhando muito destaque quando se discute o processo de aquisição da leitura e da escrita de jovens com dificuldades de aprendizagem. Distinguir os sons das palavras, compreender e manipular as sílabas parece afetar a capacidade para ler e escrever qualquer palavra. O presente estudo tem como objetivos verificar os efeitos de um programa de ensino para favorecer o desenvolvimento da consciência fonológica. Esse programa de ensino foi elaborado com base em estudos e nas atividades realizadas por Capovilla e Capovilla (2000), Valério (1998), Moussatché (2002), Nunes (2009), dentre outros. A pesquisa está composta por dois estudos: estudo piloto e esstudo 1. O estudo piloto, iniciado em 2012 ? foi formado por dois jovens com deficiência intelectual que frequentavam uma escola regular e apresentavam dificuldade na leitura e escrita. Um estava no início e o outro já havia passado pelo processo de alfabetização. O estudo 1 iniciado em 2013, foi formado por quatro jovens com deficiência intelectual que estavam no processo de alfabetização e frequentavam uma escola especial. A pesquisa foi realizada nas escolas onde esses alunos estavam matriculados. A análise dos testes de Prova de Consciência Fonológica proposta por Capovilla e Capovilla (2000) o pré-teste - mostrou que os sujeitos do estudo piloto apresentavam na primeira testagem bom rendimento em tarefas como aliteração e rima, mas demonstraram dificuldade na parte de segmentação, síntese e manipulação fonêmica.Com a segunda testagem, o pós-teste - realizada após a implementação de um programa para favorecer o desenvolvimento de habilidades de consciência fonológica pode-se observar uma melhora no desempenho dessas habilidades. No estudo 1, o pré-teste mostrou que os alunos apresentavam dificuldades nas atividades que envolviam as habilidades de adição, subtração e transposição fonêmica e um melhor desempenho em atividades de rima e aliteração. Na prova de leitura oral de palavras e pseudopalavras, observou-se maior dificuldade na leitura das pseudopalavras. No pós-teste, aplicado após o período de intervenção com o programa supracitado, observou-se que nas questões de rima, adição e subtração silábica, adição e subtração fonêmica e transposição silábica, os sujeitos apresentaram aumento na porcentagem de acerto das atividades. Nas atividades de aliteração, transposição fonêmica e trocadilho os sujeitos mantiveram os mesmos resultados do pré-teste ou apresentaram queda na porcentagem de acertos. Nas provas de leitura de palavras e pseudopalavras os sujeitos não demonstraram aumento na porcentagem de leitura correta, com exceção apenas de Ana Clara, que apresentou pequeno aumento no seu resultado. Na parte de compreensão de leitura, os participantes apresentaram pequena alteração no resultado, mas não temos como associar essa melhora ao desempenho nas provas de consciência fonológica. Na avaliação de ditado de palavras e pseudopalavras os alunos demonstraram aumento nos resultados
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Esta pesquisa parte da observação de uma prática ocorrida em jogos eletrônicos, identificada como exploração de ambientes. Seu objeto são as ações, processos e os contextos que abrigam esta prática posta em movimento pelos jogadores, em associação com os demais agentes que fazem o jogo funcionar. Objetiva-se uma conceituação do comportamento exploratório nos videogames, bem como dos ambientes nos quais ele se concretiza, e do qual é inseparável. Para tanto, fez-se uma divisão em três partes, a procura de redefinir esta prática a partir de perspectivas teóricas distintas. A primeira se refere às particularidades da exploração em ambientes digitais. Demonstra-se como o jogo representa as habilidades que compõem este processo (movimento, navegação, reconhecimento e manipulação), e quais as propriedades comunicativas da exploração no videogame. A segunda expande a mesma reflexão à uma esfera lúdica, em busca da relação entre ludicidade e exploração nos jogos de mundo aberto, além das suas propriedades formais e ficcionais. A última liga a exploração a um processo criativo de invenção e experimentação com as possibilidades do jogo
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A empatia, definida como a habilidade de compartilhar, compreender e de expressar o entendimento dos pensamentos e sentimentos dos outros, tem sido amplamente estudada. As trajetórias de desenvolvimento, que representam os diversos caminhos que o desenvolvimento do self pode tomar, também têm sido amplamente estudadas por pesquisadores transculturais, geralmente em contextos prototípicos e envolvendo três modelos de desenvolvimento do self: autonomia, interdependência e autonomia relacionada. Estudos anteriores mostraram que os participantes do Rio de Janeiro tendem para a autonomia relacionada, equlibrando características autônomas e relacionais, que são parte do nosso ambiente sociocultural, no qual habilidades sociais, como a empatia, são requeridas. O desenvolvimento da empatia pode ser relacionado à demanda ambiental por comportamentos, de acordo com aspectos sociodemográficos e valores compartilhados. Esta tese visa apresentar dados de 106 famílias do Rio de Janeiro: pai (idade média M = 51,6 anos), mãe (idade média M = 48,3 anos) e seus filhos jovens (17-25 anos, idade média M = 20,9 anos, 67,9% mulheres). A maioria dos pais, mães e dos filhos tinham Ensino Superior incompleto ou acima. Este estudo objetivou investigar a relação entre empatia e os modelos de desenvolvimento de self e a transmissão transgeracional em contexto não prototípico. O Inventário de Empatia de Falcone e colaboradores (IE) foi utilizado para avaliar a empatia. As Escalas de Desenvolvimento do Self de Kağitçibaşi (EDS), (Self Autônomo (AutS), Self Interdependente (IntS) de Self Autônomo-Relacionado (ARS)) foram utilizadas para avaliar o modelo de desenvolvimento do self. Filhos também responderam quantas horas semanais conviviam com pais e mães. Testes t pareados mostraram, como esperado, que os escores de ARS foram os mais altos para todos os participantes. Correlações de Pearson foram feitas entre os escores de IE e EDS de ambos os pais e filhos. Os escores de ARS de pais, mães e filhos correlacionaram-se positivamente, assim como seus escores de IE. Examinando entre instrumentos, para pais e filhos, altos escores em ARS foram correlacionados a altos escores de IE. O tempo de convívio relatado entre pais e filhos correlacionou-se com IntS e IE dos pais. Para testar o modelo teórico proposto de ARS de pais e mães e dos filhos e a empatia de ambos os pais como preditores da empatia dos filhos, análises de regressão foram utilizadas. A empatia dos pais e das mães previu, separadamente, a empatia dos filhos, mas não em conjunto. Nenhum dos escores ARS dos participantes previu o IE dos filhos. Estes resultados favorecem a hipótese da prevalência de selves autônomo-relacionados no Rio de Janeiro. Pais, mães e filhos mostraram similaridades e tiveram relações importantes entre seus escores de EDS, assim como para o IE. Apesar de o modelo com todos juntos não ter sido significativo, separadamente o IE de pais e de mães predisse o IE dos filhos. Este resultado sugere que a empatia parental pode ter algum efeito sobre a dos filhos jovens, mas não o modelo parental de desenvolvimento do self, inesperadamente. De modo interessante, os pais apresentaram um papel importante no desenvolvimento de seus filhos
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Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva que teve como objeto de estudo as estratégias de enfrentamento dos pais com o nascimento de uma criança com anomalia craniofacial. Objetivou identificar o impacto causado nos pais frente ao nascimento de um filho portador de anomalia craniofacial; descrever as estratégias de enfrentamento que os pais utilizam para estabelecer vinculação com o filho que apresenta malformação. Utilizou o método Narrativa de Vida, através da entrevista gravada com 15 mães e sete pais de crianças com malformação craniofacial. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada entre junho e agosto de 2014. As narrativas apontaram para a emergência de três categorias: Ter um filho com anomalia craniofacial: situação impactante; Estratégias de enfrentamento utilizadas por pais de crianças com malformação craniofacial; Pais e profissionais da equipe de saúde: uma relação conturbada. As categorias puderam explicitar que a notícia da malformação gera impacto e crise na vida dos pais e no seio familiar. A grande expectativa na gravidez pelo bebê perfeito se transforma em frustração, choque e culpa. Diante dessa adversidade, as famílias começam a desenvolver estratégias de enfrentamento que auxiliam vinculação com seu filho malformado. Essa capacidade de desenvolver forças e habilidades para se adaptar à nova realidade, minimizando os efeitos negativos, é chamada de resiliência. As narrativas apontam a experiência religiosa e a rede de apoio como as principais estratégias de enfrentamento utilizadas pelos participantes. A equipe de saúde é chamada a apoiar os pais ao longo do processo de adaptação com o filho malformado. Os profissionais de saúde podem auxiliar no suporte e adaptação destes pais, diante da nova condição, sendo agentes promotores da escuta terapêutica. Compreender o que há por detrás de cada história desvelada, traz subsídios para potencializar a resiliência no acolhimento institucional dos pais e sua família.
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The sulfide binding characteristics of blood serum were studied in vitro in two deep-sea vesicomyid clams, Calyptogena pacifica and Vesicomya gigas. Both the C. pacifica and the V. gigas serum concentrated sulfide at least an order of magnitude above ambient levels. V. gigas accumulated sulfide faster than C. pacifica, reaching saturation at 5000 M after an hour. C. pacifica bound sulfide at half the rate of V. gigas, reaching saturation in about two hours at a substantially higher concentration of sulfide. The observed distribution of the animals near cold seeps in the Monterey Submarine Canyon can be explained by their different sulfide binding abilities. The hypothesis that cold seeps are actually much more unstable sources of sulfide than previously assumed is explored.
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A synaptic plane rendered by an array of smart pixels was described regarding its application as a complementary component for neural network implementation. The smart spatial light modulator featured auto-modification abilities. Thus, an optical system incorporating this device can show self-reliant optical learning. Furthermore, the optical system design, in the area of its optical interconnection scheme, is highly flexible since the independent weight-plane pixels eliminated the difficulty between weight update calculation and weight representation.
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Neuropsin is a secreted-type serine protease involved in learning and memory. The type II splice form of neuropsin is abundantly expressed in the human brain but not in the mouse brain. We sequenced the type II-spliced region of neuropsin gene in humans and representative nonhuman primate species. Our comparative sequence analysis showed that only the hominoid species (humans and apes) have the intact open reading frame of the type II splice form, indicating that the type II neuropsin originated recently in the primate lineage about 18 MYA. Expression analysis using RT-PCR detected abundant expression of the type II form in the frontal lobe of the adult human brain, but no expression was detected in the brains of lesser apes and Old World monkeys, indicating that the type II form of neuropsin only became functional in recent time, and it might contribute to the progressive change of cognitive abilities during primate evolution.
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The Interdisciplinary Design for the Built Environment (IDBE) Masters program offers practicing professionals a structured process of interdisciplinary education and professional development. The course aims to equip all its students with the skills needed to meet these challenges. Most of those taking the course have demonstrated their abilities in their core disciplines and are moving to strategic and leadership roles for which they may well be under-prepared. The objectives of the course include giving students a strategic overview of the construction industry and of the production and management of built environment, as well as a critical perspective on the everyday knowledge and assumptions made in practice. The course also raises awareness of current research in the sector and its potential and limitations, and provides an introduction to professional ethics and the responsibilities owed by engineers and their colleagues to society as a whole.
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Humans have exceptional abilities to learn new skills, manipulate tools and objects, and interact with our environment. In order to be successful at these tasks, our brain has developed learning mechanisms to deal with and compensate for the constantly changing dynamics of the world. If this mechanism or mechanisms can be understood from a computational point of view, then they can also be used to drive the adaptability and learning of robots. In this paper, we will present a new technique for examining changes in the feedforward motor command due to adaptation. This technique can then be utilized for examining motor adaptation in humans and determining a computational algorithm which explains motor learning. © 2007.
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Humans have exceptional abilities to learn new skills, manipulate tools and objects, and interact with our environment. In order to be successful at these tasks, our brain has become exceptionally well adapted to learning to deal not only with the complex dynamics of our own limbs but also with novel dynamics in the external world. While learning of these dynamics includes learning the complex time-varying forces at the end of limbs through the updating of internal models, it must also include learning the appropriate mechanical impedance in order to stabilize both the limb and any objects contacted in the environment. This article reviews the field of human learning by examining recent experimental evidence about adaptation to novel unstable dynamics and explores how this knowledge about the brain and neuro-muscular system can expand the learning capabilities of robotics and prosthetics. © 2006.
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The abilities to plan a series of movements and to navigate within the environment require the functions of the frontal and ventromedial temporal lobes, respectively. Neuropsychological studies posit the existence of egocentric (prefrontal) and allocentri
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Recordings of neuronal activity in freely moving rats are common in experiments where electrical signals are transmitted using cables. Such techniques are not common in monkeys because their prehensile abilities are thought to preclude such techniques. Ho
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Monkeys have strong abilities to remember the visual properties of potential food sources for survival in the nature. The present study demonstrated the first observations of rhesus monkeys learning to solve complex spatial mazes in which routes were guid
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The exploits of Martina Navratilova and Roger Federer represent the pinnacle of motor learning. However, when considering the range and complexity of the processes that are involved in motor learning, even the mere mortals among us exhibit abilities that are impressive. We exercise these abilities when taking up new activities - whether it is snowboarding or ballroom dancing - but also engage in substantial motor learning on a daily basis as we adapt to changes in our environment, manipulate new objects and refine existing skills. Here we review recent research in human motor learning with an emphasis on the computational mechanisms that are involved.
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The exploits of Martina Navratilova and Roger Federer represent the pinnacle of motor learning. However, when considering the range and complexity of the processes that are involved in motor learning, even the mere mortals among us exhibit abilities that are impressive. We exercise these abilities when taking up new activities-whether it is snowboarding or ballroom dancing-but also engage in substantial motor learning on a daily basis as we adapt to changes in our environment, manipulate new objects and refine existing skills. Here we review recent research in human motor learning with an emphasis on the computational mechanisms that are involved. © 2011 Macmillan Publishers Limited. All rights reserved.