1000 resultados para Lactação Teses
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a frequncia de testes anti-HIV realizados no pr-natal e de testes rpidos solicitados para estantes internadas para o parto. MTODO: trata-se de um estudo de corte transversal com 711 gestantes atendidas no momento do parto no perodo de janeiro a julho de 2010. Excluram-se do estudo aquelas admitidas para controle clnico e as que no permitiram que seus dados fossem includos na pesquisa. Utilizou-se o teste do χ ou o teste de Fisher para comparao de propores na anlise univariada. Foram includas no modelo de regresso logstica todas as variveis com valor p<0,25, chamado de modelo inicial. Utilizou-se o pacote estatstico SPSS e adotou-se o nvel de significncia estatstica de 5%. RESULTADOS: a idade mdia das pacientes foi de 25,776,7 anos, sendo a idade mxima e mnima de 44 e 12 anos, respectivamente. A mdia da idade gestacional no momento do atendimento foi de 38,416,7 semanas. Destas pacientes, 96,3% (n=685) tinham acompanhamento pr-natal, sendo que 11,1% (n=79) fizeram pr-natal na Maternidade Therezinha de Jesus, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Juiz de Fora, Minas Gerais. A mdia de consultas no pr-natal foi de 6,852,88, mas 28,1% tiveram menos de 6 consultas. Identificaram-se 10 gestantes soropositivas para o HIV (1,4%), sendo 2 pacientes sabidamente soropositivas. As demais (n=8) foram rastreadas no momento do parto e, por isso, no receberam a profilaxia ARV no pr-natal. Trs pacientes foram admitidas em perodo expulsivo e tambm no receberam a profilaxia intraparto. Entretanto, todos os recm-nascidos foram avaliados e foi realizada a supresso da lactação e iniciada a formulao lctea. CONCLUSES: apesar das medidas estabelecidas pelo Ministrio da Sade, ainda existem falhas na abordagem destas pacientes. Somente com o envolvimento dos gestores e a capacitao dos profissionais envolvidos no atendimento ser possvel o correto direcionamento de aes que possibilitem a preveno efetiva da transmisso vertical do HIV.
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OBJETIVO: avaliar as modificaes do estado nutricional de nutrizes adolescentes em diferentes momentos no ps-parto. MTODO: estudo do tipo analtico observacional longitudinal, com acompanhamento de 50 nutrizes adolescentes da 5 a 15 semana ps-parto (SPP). O estado nutricional foi avaliado na 5, 10 e 15 SPP, com uso do ndice de Massa Corporal (IMC/idade). Foi utilizado o mtodo colorimtrico para avaliao da hemoglobina e microcentrifugao para o hematcrito. Usou-se ANOVA com medidas de repetio e Tukey como ps-teste, para comparao das mdias. Trabalhou-se com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: observou-se modificao no estado nutricional do perodo pr-gestacional para a 15 SPP, com diminuio na frequncia de voluntrias com baixo peso (de 21% para 9%) e aumento nos casos de sobrepeso (de 21% para 27%) e eutrofia (58% para 64%). Apesar de, em mdia, as concentraes de hemoglobina (12,31,7g/dL) e hematcrito (39,04,0%) apresentarem-se adequados, observou-se grande frequncia de anemia (30%) durante todo o perodo estudado. CONCLUSO: os resultados mostram incremento no peso corporal em funo do tempo de lactação, aumentando o problema da obesidade na adolescncia. Tambm foi apontado que a anemia um problema nutricional, no apenas durante a gestao, mas tambm na lactação em adolescentes. Portanto, deve-se prevenir e tratar possveis deficincias nutricionais subclnicas existentes neste momento biolgico.
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OBJETIVO: Avaliar a evoluo metodolgica e do delineamento estatstico nas publicaes da Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrcia (RBGO) a partir da resoluo 196/96. MTODOS: Uma reviso de 133 artigos publicados nos anos de 1999 (65) e 2009 (68) foi realizada por dois revisores independentes com formao em epidemiologia clnica e metodologia da pesquisa cientfica. Foram includos todos os artigos clnicos originais, sries e relatos de casos, sendo excludos os editoriais, as cartas ao editor, os artigos de reviso sistemtica, os trabalhos experimentais, artigos de opinio, alm dos resumos de teses e dissertaes. Caractersticas relacionadas com a qualidade metodolgica dos estudos foram analisadas por artigo, por meio de check-list que avaliou dois critrios: aspectos metodolgicos e procedimentos estatsticos. Utilizou-se a estatstica descritiva e o teste do χ2 para comparao entre os anos. RESULTADOS: Observa-se que houve diferena entre os anos de 1999 e 2009 no tocante ao desenho dos estudos e ao delineamento estatstico, demonstrando maior rigor nos respectivos procedimentos com o uso de testes mais robustos, relativamente, entre os anos de 1999 e 2009. CONCLUSES: Na RBGO, observou-se evoluo metodolgica dos artigos publicados entre os anos de 1999 e 2009 e aprofundamento nas anlises estatsticas com o uso de testes mais sofisticados, como o uso mais frequente das anlises de regresso e da anlise multinvel, que so tcnicas primordiais na produo do conhecimento e planejamento de intervenes em sade. Isso pode resultar em menos erros de interpretaes.
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O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar, atravs de tcnicas especializadas, as possveis alteraes sseas produzidas em bovinos em decorrncia da ingesto prolongada de diferentes nveis de flor contido no fosfato de rocha de Tapira utilizado como fonte suplementar de fsforo. No primeiro experimento bovinos confinados ingeriram, durante 6 meses, quantidades variveis (63 e 128g/dia) de fosfato de Tapira contendo 1.3% de flor. No segundo experimento, bovinos em pastos de Brachiaria decumbens ingeriram, durante 33 meses, misturas minerais contendo diferentes nveis de fosfato de rocha de Tapira. No terceiro experimento, novilhas com idade inicial mdia de 14 meses ingeriram mistura mineral com fosfato de Tapira at a quinta lactação inclusivamente. Atravs de exames histolgicos, morfomtricos e microrradiogrficos das amostras de costelas, no se observaram alteraes da normalidade ssea, bem como no foram registradas diferenas entre amostras provenientes de diferentes tratamentos. Tais achados permitem inferir que, do ponto de vista de alteraes sseas, o fosfato de rocha de Tapira pode ser utilizado como fonte suplementar de fsforo para bovinos, nas dosagens, perodos e manejos alimentares estudados, sem risco de produzir alteraes patolgicas nos esqueleto dos animais.
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Amostras de leite total (leite do tanque) de 33 rebanhos foram coletadas na plataforma de recepo da indstria laticinista e cultivadas para detectar patgenos especficos (contagiosos) da mastite. Foi feita a contagem de clulas somticas (CCS) das amostras utilizando o equipamento Fossomatic 90. Em 13 e 12 rebanhos avaliaram-se duas e trs amostras semanais consecutivas, respectivamente, e em oito avaliou-se apenas uma. Foram tambm examinadas trs amostras dirias consecutivas do leite do tanque e amostras dos quartos mamrios individuais, coletadas na prpria fazenda, de todas as vacas em lactação de quatro rebanhos (A, B, C e D). As amostras de leite dos quartos mamrios individuais foram cultivadas em gar sangue e as amostras do tanque, em placas de TKT, Sal Manitol, MacConkey e Sabouraud contendo cloranfenicol. Dos 33 rebanhos cujas amostras foram obtidas na plataforma de recepo da indstria, isolou-se Staphylococcus aureus de 26, nove desses em associao com Streptococcus agalactiae e em trs rebanhos isolou-se somente S. agalactiae. Nove rebanhos tiveram CCS acima de 500.000 ml-1 e 21, abaixo de 400.000 ml-1. Em cinco dos nove rebanhos com CCS acima de 500.000 ml-1 foram isolados S. aureus e S. agalactiae, em trs, apenas S. aureus e em um, apenas S. agalactiae. Seis rebanhos apresentaram CCS abaixo de 200.000 ml-1; de um deles foram isolados S. aureus e S. agalactiae, de trs, S. aureus e os outros dois foram negativos para estes dois patgenos. Os resultados encontrados nos quatro rebanhos cujas amostras foram coletadas na prpria fazenda mostraram que S. aureus foi isolado nas seguintes porcentagens dos animais: 1,8%, 19,2%, 17,0% e 8,4% e dos quartos mamrios: 0,9%, 5,9%, 5,4% e 2,2%, respectivamente, para os rebanhos A, B, C e D. S. agalactiae foi isolado dos rebanhos A, C e D. Nestes trs rebanhos, as porcentagens de isolamento foram, respectivamente, 1,8%, 10,6% e 8,4% para as vacas e 0,46%, 3,8% e 3,7% para os quartos mamrios. S. aureus foi isolado de todas trs amostras do tanque dos rebanhos A, B e D. Somente a terceira amostra do rebanho C foi positiva para S. aureus. S agalactiae foi recuperado de todas as amostras do rebanho D, duas do rebanho C e de uma do rebanho A. Todas as amostras do tanque dos rebanhos A, B, C e D apresentaram contaminao com coliformes e somente uma das amostras coletadas na plataforma de recepo da indstria foi negativa para coliformes. Leveduras foram isoladas de 16 amostras coletadas na indstria e de todas amostras do tanque dos rebanhos A, B, C e D. No foram isolados coliformes ou leveduras dos quartos mamrios dos animais destes rebanhos, sugerindo que ocorreu contaminao do leite durante ou aps a ordenha, provavelmente devido a deficincias nos processos de limpeza e higienizao. A anlise dos resultados das culturas do leite do tanque mostrou que o exame foi especfico para detectar os patgenos contagiosos da mastite. A sensibilidade do teste aumentou quando se examinaram mais de duas amostras consecutivas.
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Com o objetivo de erradicar o BHV-1 de um rebanho bovino leiteiro de alto valor gentico sem a utilizao de vacina, foi realizado um exame sorolgico prvio em 154 animais, onde constatou-se 15,6% de reagentes ao BHV-1. A tcnica utilizada foi a soroneutralizao em microplacas. Dentre os animais soropositivos, as vacas vazias foram descartadas imediatamente e as prenhes isoladas e descartadas aps o parto. Os bezerros apresentaram anticorpos colostrais at os seis meses de idade, motivo pelo qual no foram descartados; nos bezerros de 6 a 12 meses de idade e nas novilhas no foram diagnosticados animais soropositivos. Os animais foram examinados trimestralmente, por 21 meses, seguido de mais duas coletas semestrais. As vacas secas, prenhes e em lactação, soropositivas, revelaram ser a fonte de infeco do BHV-1. A manuteno de rebanho livre possvel, desde que sejam adotadas medidas como a utilizao de smen livre de BHV-1, realizao de quarentena no ingresso de animais e exames sorolgicos anuais visando impedir a reintroduo do vrus. Com o conjunto destas medidas adotadas, a fazenda encontra-se h 18 meses livre do BHV-1.
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Foram examinadas 713 vacas de trs rebanhos leiteiros localizados na regio norte do Estado do Paran e sudoeste do Estado de So Paulo, das quais 137 apresentaram mastite. Nas trs propriedades foram detectados oito animais (1,12%) com mastite clnica por Mycoplasma bovis. Destes animais, quatro tratados com oxitetraciclina e tilosina e trs com enrofloxacina, no responderam ao tratamento e foram descartados no decorrer da lactação. Uma vaca medicada com enrofloxacina recuperou quase que totalmente a secreo lctea mas a eliminao de M. bovis persistiu por toda lactação. Esta vaca apresentou cura bacteriolgica na lactação seguinte. O descarte dos animais positivos, monitora-mento bacteriolgico e a aplicao correta das medidas de preveno para as mastites contagiosas controlaram a disseminao de M. bovis nos rebanhos.
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Ovinos e coelhos receberam em sua alimentao polpa ctrica em quantidades elevadas durante perodos prolongados, com a finalidade de estabelecer um modelo experimental. A polpa ctrica para os experimentos realizados nos ovinos era a mesma usada por criador do municpio de Lorena, SP, que perdeu 5 de um total de 56 vacas em lactação, em um perodo de poucas semanas; a doena caracterizava-se histologicamente por leses granulomatosas. Os 4 ovinos usados nos experimentos receberam 800g/dia/animal desta polpa ctrica durante 10 a 11 meses. Nenhum dos ovinos mostrou o quadro clnico-patolgico da intoxicao pela polpa ctrica observado nos bovinos ou outras alteraes. Nos experimentos com os coelhos foi usada polpa ctrica de duas procedncias. Na primeira srie de experimentos com 6 coelhos foi usada a mesma polpa ctrica dos experimentos com os ovinos; na segunda srie de experimentos com mais 6 coelhos utilizou-se a polpa ctrica que causou leses granulo-matosas em ces. Os coelhos da primeira srie ingeriram em mdia 51,5 g/dia/animal, os da segunda srie em mdia 35,2 g/dia/animal da polpa ctrica. Os coelhos foram sacrificados 2, 3 , 6 e 12 meses aps o incio dos experimentos. Nenhum dos coelhos mostrou o quadro clnico-patolgico da intoxicao pela polpa ctrica ou outras alteraes.
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A identificao de rebanhos positivos para o vrus da Diarria Viral Bovina (BVDV) atravs de deteco de anticorpos no leite pode viabilizar programas de controle em larga escala. Com esse objetivo, a tcnica de soro-neutralizao (SN) foi adaptada para a pesquisa de anticorpos em amostras de leite. A adaptao consistiu na reduo do tempo de incubao do teste, seguida da deteco de antgenos virais por imunofluorescncia. A reduo do tempo de incubao minimizou os efeitos txicos do leite sobre as clulas de cultivo, alm de permitir a obteno dos resultados em 24 horas. A tcnica rpida (SNR) foi inicialmente testada em 1.335 amostras de soro bovino, apresentando sensibilidade de 93,7% e concordncia de 91,1% em relao SN tradicional. A SNR foi tambm utilizada para testar 423 amostras de soro bovino que apresentaram toxicidade para as clulas na SN tradicional, detectando 316 (74,7%) amostras positivas. O teste de amostras de soro e leite de 520 vacas em lactação demonstrou que a SNR pode detectar anticorpos no leite de vacas com ttulos sricos a partir de 10. Atividade neutralizante anti-BVDV no leite foi detectada em 97,4% (191/196) de vacas com ttulos sricos 320; em 92,9% (79/85) de vacas com ttulos de 160; em 88% (59/67) de vacas ttulos de 80. A freqncia de animais positivos na SNR foi de 76,9% (40/52) para animais com ttulos sricos de 40; 61,3% (19/31) com ttulos de 20 e de 33,3% (10/30) para vacas com ttulos de 10. Esses resultados demonstram que a tcnica de SNR adequada para a pesquisa de anticorpos anti-BVDV no leite, principalmente em animais com ttulos moderados e altos de anticorpos. Essa tcnica pode ser utilizada para testar amostras coletivas de leite e identificar rebanhos com atividade viral. A utilizao dessa tcnica pode viabilizar programas regionais de combate infeco, pois permite testar um grande nmero de amostras e identificar rebanhos positivos atravs do leite enviado rotineiramente para contagem de clulas somticas (CCS), reduzindo significativamente os custos com a coleta individual, transporte e teste de amostras.
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Foi avaliada a ocorrncia de alteraes nas concentraes de glicose sangunea, protena plasmtica total, hematcrito e presena de corpos cetnicos na urina de oito bfalas leiteiras da raa Murrah, com idade variando entre 5 e 10 anos, com no mnimo duas lactaes, clinicamente sadias, desde 60 dias antes at 60 dias ps-parto. As concentraes mdias de glicose sangnea e o valor mdio do hematcrito diminuram significativamente no ps-parto (p<0,05). As concentraes de protena plasmtica total no sofreram variaes significativas do pr para o ps-parto. No perodo pr-parto os corpos cetnicos s foram detectados na urina de uma bfala; entretanto, a partir do 32 dia de lactação foram detectados em todos os animais. Houve uma relao direta entre a colorao da urina positiva para o teste de Rothera e as concentraes de glicose sangnea. Pode-se concluir que na fase inicial da lactação as bfalas utilizadas sofreram um dficit energtico, caracterizado pela diminuio nas concentraes sangneas de glicose e presena de corpos cetnicos na urina, e que a lactação causou um declnio progressivo no hematcrito, enquanto que as concentraes da protena plasmtica total no sofreram variaes do pr para o ps-parto.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivos avaliar a eficincia do processo de desinfeco de teteiras por imerso em soluo desinfetante utilizando duas fontes de cloro, hipoclorito de sdio e cloro orgnico, a dinmica de cloro residual nesses dois tipos de solues, ao longo do processo de ordenha, e a eficincia de trs mtodos de desinfeco: imerso, spray e esponja na remoo de microrganismos dos tetos de vacas em lactação, utilizando o cloro como desinfetante. Foram determinados os nmeros de coliformes totais, coliformes fecais, Staphylococcus sp e microrganismos mesfilos nas amostras colhidas das teteiras, dos tetos e da soluo desinfetante. Os resultados obtidos demonstraram que a prtica da desinfeco de teteiras entre vacas, utilizando-se hipoclorito de sdio ou dicloroisocianurato de sdio como fontes de cloro, na concentrao em torno de 150ppm no foi eficiente na reduo dos microrganismos presentes nas teteiras. A soluo desinfetante a base de dicloroisocianurato de sdio apresentou maior estabilidade. Os mtodos de desinfeco dos tetos proporcionaram reduo nos nmeros de microrganismos pesquisados, em todos os tratamentos utilizados, mostrando ser uma ferramenta simples para minimizar o risco de transmisso de patgenos durante a ordenha e aumentar a qualidade microbiolgica do leite produzido.
Resumo:
Estudou-se o efeito da everminao de vacas no pr-parto e de bezerros antes do desmame, no nmero de ovos de nematdeos nas fezes (OPG) e nos parmetros produtivos em dois rebanhos de gado de corte na regio do Brasil Central. Quatro lotes de vacas prenhes receberam os seguintes tratamentos: T1- vacas e bezerros controle, T2- somente bezerros tratados, T3- somente vacas tratadas antes do parto com ivermectina e T4- vacas e bezerros tratados. Os bezerros dos lotes T2 e T4 foram distribudos nos seguintes grupos: A- tratados aos 3 a 5 meses de idade com ivermectina de ao prolongada, B- tratados com ivermectina e C- controle. Nas vacas a everminao no diminuiu o OPG durante a lactação, como tambm no teve efeito significativo na taxa de concepo, no ganho de peso e no peso dos bezerros aos 3 a 5 meses de idade. Os bezerros do Grupo A ganharam at o desmame, 84 a 108 dias aps o tratamento, em mdia 4,2kg (P= 0,0003) e 7,1kg (P<0,0001) mais que aqueles dos Grupos B e C, respectivamente. A diferena mdia, no ganho de peso, de 2,9kg entre os bezerros dos Grupos B e C no foi significativa. Antes do tratamento no houve diferena significativa (P= 0,8665), mas ao desmame, o OPG mdio dos bezerros do Grupo A era menor que os do Grupo B (P= 0,0004) e do Grupo C (P< 0,0001). No houve diferena no OPG entre os bezerros dos Grupos B e C.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil microbiolgico e celular do leite no perodo lactante e de involuo ativa de ovelhas da raa Santa Ins. Foram avaliadas amostras lcteas de 12 ovelhas durante estes distintos perodos. Realizou-se o exame fsico da mama, sendo as amostras lcteas submetidas contagem de clulas somticas (CCS), ao California Mastitis Test (CMT), ao exame microbiolgico e aos testes de sensibilidade in vitro dos patgenos encontrados. Foram observados maiores escores do exame fsico, CCS, CMT durante o perodo de involuo ativa, alm de uma alta persistncia da infeco durante estes perodos. O perodo de involuo ativa no se mostrou como um momento de alta susceptilidade. Os estafilococos coagulase negativa representaram o nico gnero isolado das glndulas infectadas. Uma alta sensibilidade dos agentes etiolgicos envolvidos frente aos diferentes antimicrobianos in vitro foi tambm observada.
Resumo:
Nos ltimos anos cresce a preocupao dos consumidores quanto qualidade do leite e s condies de produo e bem-estar dos animais. Simultaneamente, aumenta o interesse e o consumo de produtos e subprodutos de origem animal produzidos no sistema orgnico, com destaque para o leite e derivados. O presente estudo investigou a presena de microrganismos patognicos, a sensibilidade e a multi-resistncia dos isolados aos antimicrobianos, a celularidade e a presena de resduos de drogas no leite de vacas, com e sem mastite, produzido no sistema orgnico. Foram amostradas 148 vacas no perodo mdio de lactação, das quais duas com mastite clnica, 72 com mastite subclnica e 74 sem mastite (controles), provenientes de quatro pequenas propriedades do interior do Estado de So Paulo, certificadas como orgnicas. Staphylococcusaureus (25,7%), Streptococcus spp. (21,4%), Corynebacterium bovis (12,9%), Streptococcus agalactiae (4,3%) e Staphylococcus spp. (4,3%) foram os microrganismos mais frequentemente isolados nos animais com mastite. Aspergillus spp. foi isolado de um animal. Ceftiofur (95,2%), oxacilina (84,2%), gentamicina (76,3%) e cefoperazona (70,3%) foram os antimicrobianos mais efetivos frente aos isolados. As maiores taxas de resistncia das linhagens foram constatadas para penicilina (53,5%), ampicilina (41,6%) e neomicina (38,6%). Multi-resistncia a trs ou mais frmacos foi encontrada em 40 (39,6%) linhagens. A mdia da contagem de clulas somticas das propriedades para animais com mastite foi 175.742,67 cls/mL, enquanto que para os animais controles foi 58.227,6 cls/mL. A presena de resduos de antimicrobianos foi observada no leite de quatro (2,7%) animais. Os resultados revelaram baixa celularidade mdia nos animais, indicativo de boa qualidade do leite. Entretanto, apontam para a necessidade da adoo de medidas de controle para microrganismos contagiosos e maior rigor na proibio do uso de antimicrobianos em fazendas de leite orgnico.
Resumo:
O leite e derivados so reconhecidos como veculos de patgenos para humanos, secundrio a contaminao ps-ordenha ou de infeces do prprio animal, particularmente na mastite. Foi estudada a ocorrncia de mastite e aspectos do manejo em cabras de trs propriedades criadas em sistema orgnico. O exame clnico da glndula mamria de 64 cabras em diferentes perodos de lactação, no acusou a presena de mastite clnica. Entretanto, o Califrnia Mastitis Test (CMT) identificou 54 (22,7%) metades mamrias reagentes (+ ou ++). Foram colhidas 238 amostras de leite, das quais houve isolamento bacteriano em 37 (15,6%). Em apenas oito amostras houve coincidncia entre o isolamento bacteriano e o resultado do CMT, indicando sensibilidade de 21,6% para este teste no diagnstico de mastite subclnica em caprinos. Staphylococcus coagulase negativa (SCN) foi o microrganismo mais freqente (83,8%). O teste de sensibilidade microbiana in vitro revelou resistncia das linhagens de SCN ao cotrimoxazol (50%), ampicilina (48,1%), nitrofurantona (7,7%), cefaclor (7,14%) e oxacilina (3,85%). Cefalotina, gentamicina, neomicina, estreptomicina e tetraciclina foram os antimicrobianos mais efetivos frente aos isolados. No se evidenciou relao entre a ocorrncia de mastite subclnica com a raa, a fase de lactação, sistema de ordenha ou qualidade da gua utilizada nas propriedades.