555 resultados para Gramatical
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Este trabalho faz a apresentaçao de uma nova gramática do português elaborada a partir de usos (NEVES, no prelo), com a mesma orientaçao teórica funcionalista explicitada em Neves (1997, 2002, 2003, 2006 e 2010, entre outros) que orienta a Gramática de usos do português já publicada (NEVES, 2000), entretanto preparada com explícita ancoragem em textos, e com discursivizaçao destinada à sua inserçao no campo educativo (uma das vertentes deste evento). Essa proposta de discussao escolar de uma gramática baseada nos usos, tal como a proponho, valoriza o estudo gramatical ancorado na reflexao sobre a linguagem a partir de textos, sem que eles se invoquem como pretexto para apresentaçao de padroes ou de simples aspectos taxonômicos. Pelo contrário, visa-se a verificar, nos (variados) usos, tudo o que é possível fazer com a linguagem, pelo simples acionamento das solicitaçoes de uso: exatidao ou inexatidao (quando essa for a intençao); elevaçao ou banalizaçao (quando essa for a relevância); redundância ou inacabamentos (quando essa for a necessidade); etc. No centro está a noçao de base funcionalista de que, à parte o núcleo duro da gramática de uma língua, tudo no uso linguístico sao escolhas. Diferentes gêneros abrigam diferentes inserçoes das possibilidades de produçao linguística, e, embora seja inatingível a lida com todas essas possibilidades, a simples visao de que é assim que a linguagem funciona já constitui abertura para uma percepçao reflexiva da gramática (modo de funcionamento) da língua
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Nosso trabalho, fundamentado na Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE) de Antoine Culioli, analisa um conjunto de enunciados do português brasileiro em que se faz presente a preposiçao PARA, caracterizada como "preposiçao de discernimento", de acordo com a Grammaire des prépositions, de J. J. Franckel e D. Paillard (Paris, Editions Ophrys, 2007). Ao longo de nossas análises, buscaremos evidenciar as operaçoes que, constitutivas da natureza semântica de PARA, decorrem das diversas interaçoes suscetíveis de se estabelecer entre essa preposiçao e os termos (noçoes) que, de um lado, a antecedem, de outro, sao por ela introduzidos. No âmbito da TOPE, uma preposiçao nao é apreendida como a traduçao de um sentido que existiria independentemente do próprio material verbal no qual ela se encontra inserida, o que atesta a impossibilidade de identificá la, semanticamente, por meio de um sentido básico, de um "conteúdo permanente", visto ser este necessariamente fruto da inserçao discursiva da preposiçao. A partir dessa hipótese, ilustrada por diferentes enunciados, mostraremos ser possível propor uma definiçao semântica unitária (dinâmica invariante ou forma esquemática) de PARA sustentada por esquemas operatórios que se manifestam no conjunto de seus empregos, independentemente de consideraçoes de natureza gramatical que concebem os sintagmas preposicionais como partes de processos de complementaçao, adjunçao ou outros. Com uma metodologia sistemática de paráfrases e glosas, pudemos formalizar uma dinâmica invariante que seria constitutiva da funçao exercida pela preposiçao PARA no âmbito das construçoes por ela integradas. Essa invariante seria uma forma definidora da variaçao. Assim, em poucas palavras, em relaçao ao funcionamento desta preposiçao, sustentamos a hipótese de que, dado um enunciado do tipo X PARA Y, PARA marca que Y constitui um modo de apreensao (nao definitivo) de X, considerando Xy do ponto de vista de uma categorizaçao que é externa ao que é intrinsecamente constitutivo de X
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En esta comunicación, expondremos, dentro de una perspectiva gramatical, ciertos objetivos de investigación acerca de la adquisición / aprendizaje de las categorías funcionales en adolescentes sordos y en un joven con diagnóstico de Trastorno Generalizado del Desarrollo (TGD). Comenzaremos por la cuestión de la concordancia entre sujeto y predicado, y la identificación de la referencia manifestada en los pronombres. Partiremos de la hipótesis de que la jerarquía de instigadores naturales (Moure 2001) incide en la identificación exitosa de los referentes; y de la idea de que existe una relación proporcional entre la menor información codificada léxicamente y la menor proximidad sintáctica con el verbo con el que concuerda, por un lado, y el número de los fallos en la interpretación, por otro. En efecto, se observa que la dificultad en el procesamiento de la información gramatical (más abstracta que la de las clases léxicas y, además, expresada, a través de rasgos de baja sustancia fónica -como los de flexión-) resulta un indicio contundente del déficit morfosintáctico, el que sumado a otros marcadores psicolingüísticos, colabora en la detección del fracaso en el desarrollo lingüístico (Buiza Navarrete et al 2004)
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Este trabalho é orientado pela vertente funcionalista da linguagem, que estuda a estrutura linguística associada a fatores comunicativos. Nosso objetivo é identificar e analisar a multifuncionalidade do marcador pragmático extra-cláusula tá na comunidade de fala do município de Santarém, localizado a oeste do estado do Pará (PA). Considerando o processo de gramaticalizaçao, compreendido como o processo de mudança linguística pelo qual um item e/ou construçao lexical torna se gramatical ou um item e/ou construçao gramatical torna-se ainda mais gramatical (Hopper & Traugott,1993), apresentamos os diferentes usos do verbo estar, isto é, a coocorrência de seus usos como verbo lexical (estar, como em Ele está em casa), verbo funcional (como em Ele está cansado), verbo auxiliar (estar + Vndo, como em Ele está escrevendo) e como marcador pragmático (tá, como em vou descrever agora a sala, tá?). Etimologicamente, o verbo estar resulta da forma latina stare, cujo significado indicava localizaçao física no espaço era empregada com sentido locativo. Após investigaçao preliminar dos usos dessa forma, levantamos a hipótese de que o verbo ESTAR sofre o processo de gramaticalizaçao o que explica os diferentes usos do verbo e a migraçao do item TA para a categoria dos marcadores pragmáticos extra cláusulas (Dik, 1997; Hengeveld E Mackenzie,2008). Entendemos por marcadores pragmáticos extra cláusulas expressoes que nao podem ser analisadas nem como cláusulas nem como fragmentos de cláusula. Os resultados confirmam nossa hipótese e apontam que o marcador TA desempenha as seguintes funçoes: de afirmaçao, de iniciador de tópico, de finalizador, de sequenciador e de checador. Como nossa abordagem é funcionalista, valemo-nos de dados reais da língua, constituímos um corpus de ocorrência do item em causa, extraído de textos do tipo Narrativa de Experiência Pessoal e Descriçao de Local que constituem o Corpus de Textos Orais do Português Santareno - CTOPS organizado por Pena-Ferreira e Lima-Gomes (2010)
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En el español rioplatense, la aspiración de /s/ preconsonántica es la norma (Terrell 1978), mientras que el debilitamiento en final de palabra ante vocal o pausa parece estar estigmatizado (Fontanella 1973; Barrios 2002). Los hablantes de este dialecto, sin embargo, tienen en principio la capacidad de controlar la tasa de debilitamiento para acercarse a diferentes normas de pronunciación, en especial en contextos de carácter formal como la interpretación de una canción. La principal hipótesis de este trabajo es que, ante una situación como esa, es esperable hallar una variación en la tasa de aspiración según cuál sea el género musical interpretado, lo cual se enlaza con resultados de estudios sociolingüísticos sobre la música popular (Trudgill 1983; Simpson 1999). En nuestro caso, el análisis se lleva a cabo sobre un corpus de 17 canciones agrupadas en dos géneros (tango y rock), y gira en torno a la figura del cantante y compositor Andrés Calamaro. El número total de realizaciones de /s/ preconsonántica relevados asciende a 701, de los cuales 393 corresponden a grabaciones de tango y 308 a grabaciones de rock. Para cada género, comparamos la tasa de aspiración de /s/ preconsonántica en las interpretaciones de Calamaro con las mismas canciones cantadas por diversos intérpretes (tanto de tango como de rock). Los resultados obtenidos a partir de la transcripción fonética fueron sometidos a un análisis de regresión múltiple (modelo logit), el cual reveló que las variables 'género' e 'intérprete' predicen significativamente controlar por factores de carácter fonético (punto y modo de articulación de la consonante siguiente, acentuación de la sílaba en la cual aparece la /s/ implosiva), posicional (/s/ intermedia o final de palabra) y gramatical (/s/ como marca verbal o de plural), y son también reinterpretados utilizando la lógica del modelo de reglas variables (varbrul). Los resultados de este trabajo indican que la /s/ preconsonántica es aspirada significativamente más en el tango que en el rock. También se verifica que, al interpretar tangos, Andrés Calamaro aspira significativamente menos dicho sonido que los cantantes que grabaron las versiones originales analizadas. Sin embargo, el propio Calamaro utiliza de manera significativamente más frecuente la aspiración cuando interpreta tangos que cuando interpreta canciones de rock. En conclusión, los resultados parecen respaldar la teoría de que los cantantes se acercan a una pronunciación más local cuando interpretan un género vernáculo (tango) y a una norma pan-hispánica cuando interpretan un género de carácter internacional (rock)
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¿Qué ontología es más conveniente al psicoanálisis lacaniano? La razón de mi pregunta tiene que ver con un diagnóstico compartido entre varios colegas sobre la situación actual del psicoanálisis lacaniano. Para decirlo sencillamente, ese diagnóstico establece que los desarrollos formales de Lacan en torno al concepto de sujeto se han ido perdiendo en el lacanismo a consecuencia de haberse plegado a los términos clásicos de la metafísica. O, para decirlo aún más sencillamente, el concepto de sujeto de Lacan terminó por confundirse con la idea de individuo. ¿Por qué sucede esta cesura si, precisamente, Lacan se ocupó todo el tiempo de diferenciarlos? Conforme con ciertos desarrollos de la ciencia contemporánea, diremos que existe en Occidente una orientación hacia la substancialización de toda idea o concepto, a suponer para todo ente la presencia de una substancia material que da cuenta de su existencia en el mundo. La hipótesis que sostendré, entonces, y que intentará explicar dicha orientación reza de la siguiente manera: la ontología clásica (desde Aristóteles hasta avanzado el siglo XX) ha sidopensada y conceptualizada de tal forma que, en general, la ciencia devino con una fuerte orientación hacia el pensamiento substancial. ¿Por qué plantear el problema de la ontología? Porque considero que el psicoanálisis lacaniano, si pretende ser fiel a la novedad fundada por Lacan en torno al concepto de sujeto, hoy más que nunca debe repensar la ontología sobre la cual funcionan sus conceptos fundamentales. Por ejemplo, toda la potencialidad de lasubversión llevada a cabo por Lacan en torno al concepto de sujeto se vería reducida si su formalización se efectuara a partir de la ontología clásica. Porque la ontología clásica supone, entre otras consecuencias formales, las ideas de identidad y de profundidad (tridimensionalidad). Una orientación de pensamiento contraria a la que Lacan propuso para pensar su concepto de sujeto. Koyré sostuvo que nuestro sentido común es medieval, yo agregaría que nuestro sentido común supone formalmente una ontología clásica, es decir, euclidiana, aristotélica y substancialista. En lo relativo a la configuración de esta ontología clásica, euclidiana, que hace sentido común, no sólo juega un papel la consolidación del verbo ser como cópula en la estructura de las lenguas indoeuropeas sino que también incide el sistema nominativo acusativo. La estructura gramatical de las lenguas indoeuropeas establece a través de los universales cierta relación, quizá de semejanza, entre los verbos ser y estar. Serna Arango (2007) dice que este paso también es clave en la consolidación de la ontología euclidiana, y que podríamos remontar ese paso a través del estudio de tres maniobras acontecidas en la historia de Occidente. La primera fue a través del enunciado atributivo que tuvo lugar con la función sintáctica del verbo ser como cópula. La segunda, cuando Aristóteles postuló la relación del ser con la substancia, cuando en su metafísica preguntaba qué era el ente. Y esa pregunta equivalía a qué es la substancia. No ha sido una casualidad que el concepto de ousía derivara hacia el concepto de ser hasta homologarse. Benveniste, en Categorías del pensamiento y categorías de la lengua (1999), hace mención a que, sin duda, fue desde una reflexión filosófica sobre el ser de donde surgió el sustantivo abstracto derivado del ser. Ello es lo que hemos visto crearse en el curso de la historia, sostiene Benveniste, primero en el pitagorismo dorio y en Platón y después con Aristóteles. La tercera maniobra también alude a Aristóteles, a cuando este definió ousía como hipokeimenon, es decir, ousía como sujeto, como substrato último de toda cualidad y como género. En la Metafísica, Aristóteles expone que la 'substancia se dice en dos sentidos: el sujeto último, que ya no se predica de otro y lo que, siendo algo determinado, también es separable' (Aristóteles, 2007:248)
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El siguiente artículo tiene por objetivo dar a conocer el debate vigente en la sociedad brasileña sobre la noción de error en la enseñanza de portugués. Como la concepción normativa de lengua como estructura gramatical abstracta, formal y con ejemplos descontextualizados o extraídos de los clásicos de la literatura entra en confrontación, a partir de la segunda mitad del siglo XX, con las teorías lingüísticas y sus metodologías que pasan a estudiar la lengua más allá del sistema abstracto y formal descripto por la gramática tradicional. Por otro lado, reflexionar sobre la importancia de trabajar esta realidad con los alumnos del profesorado en portugués, ya que es muy importante que el futuro profesor reconozca la variación lingüística, asuma que la enseñanza de lengua no está exclusivamente asociada a la gramática tradicional y también que incorpore los conceptos de adecuación e inadecuación al evaluar la producción escrita y oral de sus futuros alumnos
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Este escrito es el resultado de un trabajo interno de la Cátedra Teoría Psicoanalítica de la Carrera de Psicología de la UNLP. El objetivo es rastrear en primer lugar el papel de la fantasía en la formación de síntomas para luego enunciar algunos interrogantes surgidos de esta articulación, tomando una vertiente más vinculada a lo pulsional. La noción de fantasía se puede explorar en diferentes textos a lo largo de la teoría psicoanalítica. En la Conferencia 23 'Los caminos de formación del síntoma' se la puede ubicar como forma de obtención de placer emancipada del examen de realidad, como una supervivencia, una forma de existencia que la emancipa del requisito de realidad. El otro sentido en el que la presenta en este texto, es como modo de recuperación de la satisfacción perdida. Por otra parte se puede explorar a las fantasías en su versión yoica. Se trata de creaciones designadas por Freud como sueños diurnos, que son concientes. Se describen como satisfacciones imaginadas de deseos eróticos, ambición y grandeza. En ellos la ganancia de placer se hace independiente de la aprobación de la realidad. La otra versión de las fantasías, más interesante a los fines del análisis, es la de las fantasías inconscientes. Estas pueden haber sido siempre inconscientes o han sido concientes y por efecto de la represión, devinieron inconscientes. En 'Mis tesis sobre el papel de la sexualidad en la etiología de las neurosis' Freud lleva adelante una enmienda a la tesis que había enunciado en sus primeros análisis de la histeria. Este esclarecimiento condujo a la reformulación del mecanismo de formación de síntomas que dejan de ser retoños directos de recuerdos reprimidos de vivencias sexuales infantiles. De aquí en más, entre el síntoma y las impresiones infantiles se intercalan las fantasías. La fantasía quedaría allí como el intento de defensa contra el recuerdo de la propia práctica sexual. Queda postulada como constitucional una sexualidad infantil cuyas prácticas onanistas son veladas por la fantasía en el relato de las histéricas. En 1919 en Pegan a un niño. trabajará a la fantasía en una línea muy diferente. Sostiene que en la fantasía de Pegan a un niño no se trata de un enunciado integrado en la textura de un discurso. Este carácter de una frase que se enuncia con esta fijeza nos conduce por el camino de la gramática pulsional. El sujeto esta ausente como sujeto gramatical activo, sufriendo pacientemente la acción del verbo. El fantasma es en primera instancia algo clausurado para el sujeto que lo soporta. Partiendo de la ubicación de la fantasía como lo que se intercala entre el síntoma y las impresiones infantiles en el camino de formación de síntoma surge la pregunta acerca de si es posible pensar al fantasma entonces entre el síntoma y lo traumático de la pulsión, en tanto el síntoma responde al registro de lo inconciente reprimido y el fantasma recubre algo de un orden más pulsional, en la vertiente del ello. Esto tiene dos dificultades. La primera es a propósito de la diferenciación que hace Freud de dos tipos de fantasías inconcientes. La fantasía inconciente en tanto que se reprimió sería formadora de síntomas, por lo que quedaría ubicada en la vertiente del inconciente reprimido y no del ello pulsional. La otra dificultad surge a partir del texto 'Sobre las trasposiciones de la pulsión, en particular del erotismo anal' donde Freud plantea a la fantasía en una serie de producciones del inconciente: ocurrencias, fantasías y síntomas. Allí parece perderse la distancia entre el síntoma y la fantasía. Si la fantasía queda demasiado cercana a las formaciones del inconciente, es difícil que se sostenga como eslabón intermedio. En la vertiente de la interpretación será posible en análisis trabajar sobre las fantasías en el camino de la formación de síntomas. Por otra parte, cuando nos preguntamos por el fantasma de la frase Pegan a un niño aparece la cuestión del trauma. Hay en la estructura del fantasma algo enigmático, de pantalla, de velo. Se trata de cierto límite a la interpretación. Las consecuencias de su consideración modificarán una posible dirección de la cura
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En esta comunicación nos proponemos abordar el análisis de un grupo de palabras tales como excepto, salvo, menos, que han sido llamadas partículas exceptivas (NGRAE 2009). Suelen ser correlativas de un cuantificador universal, especialmente todo(s), siempre, entre otros, que puede estar explícito o no, como por ejemplo: Llegaron todos los invitados, excepto Manuel; Salvo alguna eventualidad, el lunes recibirás el pago. Los sintagmas que introducen pueden tener distinta naturaleza categorial: Es cualquier cosa, menos tonto; Ha vivido en todas partes, salvo en Africa; No te tomes el remedio, excepto que te sientas peor: Podés hacer con el vestido lo que quieras, menos regalarlo. Estas partículas han sido asignadas a más de una clase de palabras. En esta comunicación discutiremos las distintas opciones que se han presentado en los estudios gramaticales, partiendo de la concepción de Bello, que las consideraba antiguos participios convertidos en preposiciones imperfectas (par. 1184 y otros). También han sido consideradas adverbios, tales como incluso, sólo; gramáticos contemporáneos las han considerado conjunciones, con características propias tanto de las coordinantes como de las subordinantes. También se ha señalado la similitud entre estas partículas y las construcciones comparativas como: más... o menos...que... A partir de las distinciones observadas se propondrá un análisis de estas partículas que tenga en cuenta los entornos sintácticos en los que aparecen y la posibilidad de constituir sintagmas conjuntivos (Bosque y Gutiérrez Rexach 2009)
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El objetivo de este trabajo es analizar la interpretación léxico-gramatical de la relación participante-proceso en textos en inglés y evaluar su incidencia en la efectividad de los resúmenes de dichos textos en español. Utilizando el marco de la Lingüística Sistémico-Funcional (Halliday, 1985, 1994, 2004), se realizó un análisis tripartito de diez resúmenes en español de una noticia periodística en inglés sobre deportes, escritos por alumnos de la carrera de Profesorado de Educación Física de la Universidad Nacional de La Plata en una instancia de evaluación final de la asignatura Capacitación en Inglés-Nivel II. En base a la Teoría del Registro y el Género (Martin y Eggins, 1997), se evaluó la incidencia de las relaciones lingüísticas a nivel de Contexto de Situación (Registro) y Contexto de Cultura (Género). También se solicitó la colaboración de un grupo de colegas para que dieran una opinión adicional sobre la efectividad de los resúmenes. A partir del análisis de los textos meta se pudo observar que aquellos escritores que muestran más dificultades para identificar la relación participante-proceso construyen resúmenes menos efectivos. Este menor grado de efectividad aparece como consecuencia de determinadas selecciones léxico-gramaticales. Por otro lado, la identificación de la relación participante proceso en el texto fuente parece incidir directamente en la construcción de la adecuada estructura genérica del texto meta. En conclusión, la identificación de la relación participante-proceso en textos en inglés puede considerarse central para la construcción de resúmenes efectivos en español
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El presente trabajo esboza una crítica con base empírica y conceptual al análisis de la construcción pasiva basado en la operación contrabando (smuggling) propuesto por Collins (2005). En primer lugar, se exponen los argumentos de tipo empírico, los cuales se basan en aspectos de la construcción pasiva española (y de otras lenguas romance de sujeto nulo) que la derivación de Collins no permite explicar. Los fenómenos más salientes que se discuten son: (i) la imposibilidad de dar cuenta de los sujetos postverbales en la pasiva de lenguas romance de sujeto nulo (e.g. fueron detenidos los asaltantes) dado el ascenso del Sintagma de Participio a la posición de especificador de Voz (contra Belletti 2009); (ii) el obligatorio tratamiento como argumento verbal del complemento agente que impide dar cuenta de su comportamiento ante islas de extracción débiles (e.g. *por el docente, no sabe Juan por qué fue desaprobada María); (iii) y la imposibilidad de explicar el arrastre de la preposición (pied-piping) ante movimiento del nominal que recibe interpretación de argumento externo a la periferia izquierda (e.g. ¿por quién fueron arrestados los asaltantes?). Los argumentos conceptuales se basan, principalmente, en la inexistencia de requerimientos gramaticales para varias de las suboperaciones y movimientos de los que depende esta derivación de la pasiva. Además, se defienden las observaciones de Gehrke y Grillo (2007) con respecto a la naturaleza ad-hoc del análisis (que, en términos técnicos, se reducen a que las computaciones propuestas por Collins requieren "ver hacia adelante" (look-ahead) en la derivación). Ante estas consideraciones, se defiende el análisis de la construcción pasiva presentado durante el auge del modelo GB (Jaeggli 1986, Baker et al. 1989), el cual, sin ser perfecto, resulta mucho más consistente con respecto al requerimiento de adecuación descriptiva de toda teoría gramatical
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Desde hace varias décadas se viene cuestionando la utilidad de la gramática en la enseñanza. La mayoría de los argumentos pueden sintetizarse en que no enseña a leer más comprensivamente ni a producir textos más apropiados. A esto se suma que, a diferencia del estructuralismo, que tuvo una adecuada transposición didáctica, las teorías actuales proponen desarrollos sofisticados que las alejan de las aulas. Como reacción, suele pensarse que solo marcos teóricos centrados en el uso y desentendidos del tratamiento formal de los fenómenos pueden ser útiles. Se asume así que, dado que todos nos servimos de la lengua, es posible dar cuenta de su funcionamiento sin los conceptos y herramientas apropiados, es decir, se pasa por alto la especificidad del dominio. Sin embargo, "sin una teoría de las palabras - es decir, una gramática - no hay manera de hacer explícita la propia interpretación del significado de un texto" (Halliday: 1985). Por tanto, buscando un equilibrio entre el "saber instrumental" del hablante nativo y el altamente especializado, en nuestros proyectos de investigación venimos impulsando un enfoque centrado en la palabra, como unidad esencial de la lengua. En este planteo, el léxico constituye la interfaz que, por un lado, vincula los distintos componentes de la estructura lingüística (Jackendoff 1990) y, por el otro, pone en relación el sistema lingüístico con el conocimiento de mundo. De este modo, es el hilo conductor que facilita el aprendizaje y habilita la "reintroducción del significado", como elemento fundamental en el estudio de la gramática (Camps y Zayas: 2006). Según nos proponemos mostrar en esta ponencia, un enfoque léxico-gramatical hace posible avanzar desde el reconocimiento de las estructuras morfosintácticas, como conjunto de opciones que ofrece la lengua, hasta la identificación de los valores comunicativos que los hablantes les otorgan en diferentes contextos. El estudio de la gramática queda así englobado en una perspectiva integradora que, junto con la reflexión sobre el sistema, permite considerar su uso
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El presente trabajo es resultado de los primeros aportes generados en el grupo de investigación sobre gramática y traducción, en el marco del proyecto UBACyT "Léxico y gramática: una perspectiva teórico aplicada y su extensión a otras áreas". El objetivo principal del grupo es reunir los desarrollos en teoría gramatical con la práctica de la traducción, considerada como una disciplina en la que necesariamente la teoría debe ponerse al servicio de las demandas e inquietudes del traductor. Este trabajo se centra en el análisis contrastivo de sintagmas nominales, con especial atención a los cambios interpretativos vinculados con las nociones de genericidad y especificidad. Específicamente, nos interesa observar el alcance de los cambios interpretativos en función de la presencia o ausencia de determinantes (definidos e indefinidos) en el sintagma nominal. Tal como se define en la Nueva Gramática de la Lengua Española, el artículo no solo delimita la denotación del correspondiente sintagma nominal sino también su referencia. En el campo teórico, abunda la literatura sobe los mecanismos mediante los cuales las distintas lenguas delimitan la interpretación de los sintagmas nominales. Si bien se asume que estos mecanismos son distintos en, por ejemplo, el inglés y el español, suele asumirse que todas las lenguas romances comparten mecanismos similares, especialmente en el uso de artículos. No obstante, nos proponemos mostrar que la traducción de sintagmas nominales es una tarea compleja, para la cual puede ser de gran ayuda la aplicación de nociones teóricas, tales como el parámetro nominal establecido en Chierchia (1998). Trabajaremos con un corpus de sintagmas nominales con determinante definido, indefinido y sin determinante, en singular y plural-, tanto producidos originalmente como traducidos, en español, inglés y portugués. Se analizarán los mecanismos de cada lengua y los efectos observables a partir de las variables consideradas, con el objetivo de brindar a los traductores una serie de herramientas que, a partir de la reflexión teórica, faciliten traducción adecuada de los sintagmas nominales
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Un tema central en la Lingüística Sistémico funcional -perspectiva teórica desde la que abordaremos este estudio- es el de la metáfora gramatical que fuera introducido por M.K.A. Halliday quien la define como un tipo de metáfora que complementa a la metáfora léxica, más trabajada hasta ese momento. En trabajos anteriores (Ferrari, 2011; Ferrari y Granato, 2011) hemos determinado que ciertas estructuras del español, las oraciones hendidas y pseudo-hendidas, pueden ser consideradas metáforas gramaticales textuales en español y que tienen funciones específicas en la conversación coloquial como por ejemplo enfatizar la idea de repetición, o de obligatoriedad y crear en el discurso el efecto de exclusividad (Ferrari, 2011). También servirían como un elemento anticipatorio en posición temática que indicaría al interlocutor que se va a introducir información nueva (Piatti y Granato, 2010). Estas funciones de las metáforas textuales se relacionan con la metafunción textual, que otorga a la cláusula su carácter como mensaje y una organización específica por medio de la cual encaja y contribuye con el flujo del discurso (Halliday y Matthiessen (2004), y la metafunción ideacional, que permite representar el mundo en el discurso. En el presente trabajo nos ocuparemos de la incidencia de las metáforas textuales en el plano interpersonal del lenguaje. Los significados interpersonales tienen dos aspectos principales. El primero se refiere al tipo de interacción que tiene lugar: cuando decimos algo lo hacemos con un propósito, los propósitos más fundamentales son dar o pedir información o realizar o pedir que se lleve a cabo una acción. El segundo se refiere a la posición que el hablante toma en relación con lo que está diciendo. Es en este segundo aspecto en el que creemos que influyen estos tipos de metáforas textuales
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El lenguaje es siempre valorativo, aún cuando adopte formas aparentemente objetivas o neutras. Esta conjetura básica guía el análisis comparativo de diversos artículos aparecidos en el diario El País en los meses de julio de 1986, 1996 y 2006 en ocasión de los aniversarios del inicio de la Guerra Civil española (50, 60 y 70 años respectivamente). La intención es indagar qué versiones de la guerra ofrece cada uno y cuáles son las estrategias discursivas que utilizan para hacerlo. Es decir, cómo construyen una representación de ese acontecimiento fundamental en la historia de España y qué diferencias encontramos en el tratamiento discursivo que hacen de él. Se analizan algunas opciones discursivas que son claves en la construcción del referente: la selección temática y lexical, las expresiones que aluden a la guerra y la gramática particular que exhibe u oculta los participantes de las acciones. El hecho de que sea el mismo periódico nos autoriza a suponer que las diferencias lingüísticas e ideológicas que encontremos en la comparación responderán a cambios en las representaciones sociales de las cuales los medios son vehículos privilegiados. De este modo, el análisis luz sobre las transformaciones que la memoria de la Guerra Civil española sufrió en los últimos veinte años.