854 resultados para Experiências - sala de aula


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O Processo de Reflexão Orientada apresenta-se como uma nova proposta formativa, a qual pode contribuir para a formação inicial professores. Nesse processo, o futuro professor, mediado por um professor mais experiente, tem a oportunidade de elaborar e avaliar suas ideias sobre o ensino e a aprendizagem, suas metodologias e suas práticas de ensino, podendo clarificar e confrontar suas teorias pessoais. Neste sentido, este trabalho investigou as contribuições do PRO na atuação pedagógica de licenciandos em Química, visando um ensino por investigação e para a promoção da alfabetização científica no Ensino Médio. Para isso, mediados pela pesquisadora, os três licenciandos participantes da pesquisa elaboraram uma sequência de aulas e a desenvolveram em sala de aula, refletindo sobre suas concepções e práticas durante todo o processo envolvido. Diversas propostas de uma mesma sequência de aulas, sobre um mesmo conteúdo químico, foram elaborados pelos licenciandos, de forma a contemplar uma sequência investigativa e para promoção da AC. A última proposta foi aplicada em sala de aula. Os licenciandos avaliaram e refletiram sobre a sua prática em sala de aula e sobre os planos desenvolvidos, utilizando referenciais teóricos sobre ensino por investigação, AC e exigência cognitiva das questões. Para compreender a evolução dos licenciandos durante o PRO, a pesquisadora analisou os níveis investigativos dos elementos pedagógicos presentes nos planos elaborados e nas aulas ministradas por eles; o nível de AC dos planos e das aulas ministradas, bem como, o nível cognitivo das questões propostas nos planos e nas aulas. O processo reflexivo sobre a prática dos licenciandos é evidenciado por meio de categorias de análise e exemplificadas por trechos das transcrições dos encontros reflexivos realizados entre eles e a pesquisadora. As contribuições do grupo durante o processo também foram avaliadas. Os resultados mostram que os planos desenvolvidos pelos três licenciandos apresentaram evoluções na maioria dos tópicos avaliados, o que pode ser justificado pelas reflexões proporcionadas pelos encontros individuais e em grupo. No entanto, algumas dificuldades foram evidenciadas quanto a proposição da questão problema e de materiais para o levantamento das ideias prévias dos estudantes. A análise das aulas evidencia algumas dificuldades vivenciadas pelos licenciandos durante suas regências, como a sustentação da questão problema, bem como, das interações dialógicas. As reflexões realizadas entre a pesquisadora e os licenciandos, durante os encontros individuais, evidenciam momentos relevantes para a formação inicial, visto que os futuros professores expunham suas concepções, anseios e dilemas. Os encontros reflexivos em grupo também evidenciam contribuições, o que possibilitou ao grupo socializar, confrontar e compartilhar suas ideias e experiências. Esta pesquisa também mostra a importância do papel do mediador, já que a confiança dos licenciandos pela pesquisadora parece ter contribuído para o comprometimento deles durante o processo. Assim, o PRO vivenciado pelos licenciandos parece ter contribuído para eles desenvolverem uma postura crítica com relação à prática docente. Ao elaborar os planejamentos e avaliar suas ações, baseados em referenciais teóricos, puderam construir novas ideias sobre o processo de ensino e de aprendizagem em Química.

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A vertiginosa difusão das TIC e o crescente desenvolvimento de diverso software científico estão a produzir mudanças relevantes nos processos formativos em matemática, estando estas a favorecer a criação de novos e melhores recursos didáticos e de autoaprendizagem, assim como uma nova forma de gerar e difundir conhecimento ou experiências cognitivas (Atencio, 2013). No entanto para tirar partido, a nível pessoal ou profissional, da variedade de recursos que estão ao nosso alcance para aprender/ensinar matemática, como os programas Geogebra, Surfer, GeCla, Microsoft Mathematics etc., é importante conhecê-los e saber trabalhar com eles. Tendo em vista este objetivo, neste Workshop pretende-se “apresentar” o software Microsoft Mathematics, explorá-lo como recurso na resolução de algumas tarefas de matemática, assim como discutir as suas potencialidades e limitações. O software Microsoft Mathematics, inicialmente com a designação Microsoft Math, foi lançado pela Microsoft Corporation em 2006, e surgiu para tentar resolver o problema de muitos alunos brasileiros que tinham dificuldades nas disciplinas que envolviam cálculo. No início estava apenas disponível para uso de uma comunidade estudantil que, com o apoio de empresas e universidades, visava formar alunos na área de tecnologias de informação para o mercado de trabalho. Depois de algumas melhorias, o programa passou a ser disponibilizado para o público em geral e a ser comercializado (Sousa e Araújo (s.d.)). Atualmente a versão 4.0 é a mais recente, é gratuita e está disponível para download na internet no site https://www.microsoft.com/ptpt/ download/details.aspx?id=15702. Do ponto de vista da matemática, o Microsoft Mathematics abrange domínios como a aritmética, o cálculo, a álgebra e a estatística. Por exemplo, permite executar uma diversidade de cálculos: resolver equações, inequações e sistemas de equações, converter unidades de medida, calcular estatísticas básicas (como média e desvio-padrão), efetuar operações com números complexos, calcular derivadas e integrais, realizar operações com matrizes, entre outros, e, em alguns casos, possibilita a consulta da resolução passo a passo. Tem também uma vertente gráfica, podendo representar-se gráficos a duas ou a três dimensões. Esta funcionalidade possibilita, ainda, representar graficamente equações com parâmetros, o que permite visualizar as mudanças em função da variação do valor do parâmetro, que pode ser de grande utilidade, por exemplo, na discussão de sistemas de equações lineares. Em termos de usabilidade, o Microsoft Mathematics tem uma interface simples e facilmente compreensível para o utilizador e a sintaxe para comunicar com o software é quase sempre a que se utiliza em matemática. Torna-se igualmente uma mais-valia quando se pretende produzir documentos em Word com simbologia matemática, pois permite exportar para este aplicativo o trabalho realizado. Conclui-se, assim, que o Microsoft Mathematics é um software educativo que fornece um conjunto de ferramentas que podem constituir um apoio para os estudantes do 3.º ciclo do ensino básico, do ensino secundário e ensino superior, na resolução de tarefas que exigem conhecimentos matemáticos. Pode, ainda, tornar-se um recurso útil para os professores tanto na preparação de aulas como no contexto de sala de aula, na medida em que, para além de facilitar a execução de cálculos, permite explorar alguns conteúdos de uma forma interativa e com maior profundidade.

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Relatório final apresentado para a obtenção do grau de mestre em Ensino do 1.º ciclo e do 2.º ciclo do ensino básico

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O presente Relatório Final de Mestrado em Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico é o resultado de uma investigação qualitativa sobre a presença da metacognição nas dinâmicas em sala de aula do grupo de alunos do 2º ano da turma A do Colégio de Santa Maria. Pela observação participante, registaram-se vinte e nove situações em notas de campo, onde se identificaram práticas metacognitivas, que foram posteriormente classificadas segundo as categorias definidas, pelo cruzamento de três perspetivas abordadas na investigação: o sentido metacognitivo (autorregulação ou metacognição no sentido estrito); o sujeito (estratégias do professor ou comportamentos dos alunos); a fase da tarefa em que ocorre metacognição (planificação, execução ou avaliação). A classificação foi justificada com teoria sobre metacognição, sobre a qual incide em exclusivo o primeiro capítulo do relatório. Para além de apresentar a realidade metacognitiva de uma sala de aula do Ensino do 1º Ciclo, a investigação é mote para uma reflexão profunda sobre a temática, as suas implicações na aprendizagem dos alunos e principalmente no processo de educação do Homem ao longo da vida.

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O presente Relatório Científico Final revela uma Prática de Ensino Supervisionada em 1º ciclo do Ensino Básico, numa sala de 1º ano, bem como o estudo realizado a partir desse contexto, que teve como objetivo compreender e aprofundar como as vivências do quotidiano utilizadas na sala de aula são contextos potenciadores de aprendizagem curricular com sentido e, portanto, consentida, numa turma do 1º Ciclo do 1º ano. O estudo realizado recorre a uma metodologia qualitativa e interpretativa sobre os dados recolhidos em notas de campo através da observação direta, participante e não participante, e as planificações que dão conta da intencionalidade pedagógica e das estratégias utilizadas. O estudo conclui, reiterando também outros autores considerados, que as vivências do quotidiano utilizadas na sala de aula são potenciadoras da aprendizagem, tornando-a significativa e consentida pelos alunos. Para isso, é imprescindível ter em conta o papel de mediador, facilitador e orientador do professor, o papel ativo do aluno predisposto para que a motivação e aprendizagem ocorram. Para além disso, a relação pedagógica que se estabelece entre aluno e professor é importante na medida em que condiciona a aprendizagem do aluno. Também a contextualização de um conteúdo curricular em experiências vividas motiva o aluno e potencia a aprendizagem, pois trata-se da sua realidade que irá ter significado para a criança, resgatando os conhecimentos prévios e transformando-os/ampliando-os em novos conhecimentos.

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O presente Relatório Final foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Prática Educativa I e II, inserida no Mestrado em Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra. Assim, pretende mostrar o meu percurso de estágio numa Instituição de jardim de infância, numa sala de atividades com crianças de três anos e realizado durante três meses, bem como o percurso de estágio numa escola de 1.º Ciclo, numa sala de aula com alunos do 3.º ano de escolaridade também realizado no mesmo período de tempo. Pretendo demonstrar o caminho que percorri e o que nele se tornou importante e relevante. No relatório surgem temas/atividades que aprofundei e sobre os quais refleti, espelhando assim a minha dedicação a todas as experiências que vivi. Num dos temas Este relatório foi elaborado não só com base nas experiências realizadas ao longo dos estágios, mas também com a ajuda de educadores, professores, crianças e não só.

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Objetivando investigar os saberes presentes na prática pedagógica de seis professoras que, ao longo de sua trajetória profissional, apresentaram uma prática bem-sucedida na alfabetização, sempre atuando em região periférica de uma cidade da Grande São Paulo, utilizei, neste estudo, entrevista semiestruturada, observação participante e relato de história de vida, no intuito de responder às questões: O que há de significativo nas práticas bem-sucedidas das professoras alfabetizadoras? Quais saberes são mobilizados com os educandos no processo de alfabetização? Como as professoras lidam com diferentes saberes dos alunos e com as situações em que se defrontam com um possível não saber? Inicialmente, descrevo o contexto histórico da alfabetização em 1983, com a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização (DURAN, 1995), período em que as professoras-alvo da pesquisa iniciaram carreira no magistério na rede pública estadual e foram desafiadas a uma nova forma de pensar a alfabetização no âmbito da Psicogênese da Língua Escrita (FERREIRO e TEBEROSKY, 1979), embasadas no construtivismo piagetiano, numa ação dialógica com autores que priorizam a reflexão sobre saberes e prática pedagógica (FREIRE, 1996; OLIVEIRA, 1997; ALARCÃO, 2005 e TARDIF, 2007). Os resultados mostram que a constituição dos saberes das professoras na condução do trabalho em sala de aula ocorre ao longo da trajetória de formação e atuação pedagógica, em diferentes momentos: no diálogo com experiências vividas, com materiais pedagógicos produzidos; na relação com as crianças com quem convivem; nos cursos de formação de que participam; nas parcerias e trocas com professores. A criatividade diante dos desafios de alfabetizar faz com que reorganizem o saber e busquem conhecimentos para que a qualidade das intervenções e ações pedagógicas atenda a diversidade que compõe o espaço da sala de aula. Por acreditarem na capacidade das crianças, propiciam atividades desafiadoras que oportunizam a reflexão sobre a leitura e a escrita (FERREIRO, 1989, LERNER, 2002 & WEISZ, 2002), sempre respeitando os conhecimentos prévios do aprendiz que interage com elas e constrói conhecimentos.(AU)

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Esta tese teve por objetivo saber como o corpo docente da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) percebe, entende e reage ante a incorporação e utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nos cursos de graduação dessa Instituição, considerando os novos processos comunicacionais dialógicos que elas podem proporcionar na sociedade atual. Metodologicamente, a tese é composta por pesquisa bibliográfica, buscando fundamentar as áreas da Educação e Comunicação, assim como a Educomunicação; pesquisa documental para contextualização do lócus da pesquisa e de uma pesquisa exploratória a partir da aplicação de um questionário online a 165 docentes da UEMS, que responderam voluntariamente. Verificou-se que os professores utilizam as TICs cotidianamente nas atividades pessoais e, em menor escala, nos ambientes profissionais. Os desafios estão em se formar melhor esse docente e oferecer capacitação continuada para que utilizem de forma mais eficaz as TICs nas salas de aula. Destaca-se ainda que os avanços em tecnologia e os novos ecossistemas comunicacionais construíram novas e outras realidades, tornando a aprendizagem um fator não linear, exigindo-se revisão nos projetos pedagógicos na educação superior para que estes viabilizem diálogos propositivos entre a comunicação e a educação. A infraestrutura institucional para as TICs é outro entrave apontado, tanto na aquisição como na manutenção desses aparatos tecnológicos pela Universidade. Ao final, propõe-se realizar estudos e pesquisas que possam discutir alterações nos regimes contratuais de trabalho dos docentes, uma vez que, para atuar com as TICs de maneira apropriada, exige-se mais tempo e dedicação do docente.

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A aprendizagem formal e tradicional tem dado lugar a um cenário desafiador no qual educador e educando não comungam do mesmo espaço físico. A Educação a Distância (EAD), ainda é vista como uma solução que agrega cada vez mais alunos de diferentes idades que desejam uma graduação de ensino superior ou a continuidade dela. A pesquisa com o título: “O estudante da EAD (educação a distância): um estudo de perfil e interação geracional” propõe conhecer as características do perfil atual do estudante da EAD, abordando o diálogo entre as gerações no ambiente social escolar. O enfoque da pesquisa é qualitativa, exploratória e descritiva com dados que foram coletados através de entrevista com 08 alunos das gerações X e Y para assim entender se este perfil tem sido renovado com alunos mais jovens, do que a faixa etária de 25 a 45 anos. O resultado demonstra que alunos na faixa de 17 a 24 anos a cada ano aumentam 1% das matrículas. Já a faixa de 25 a 45 anos prevalece com 70% das matrículas. Portanto, este resultado revela que o perfil do aluno EAD ainda é o do jovem adulto, para adulto mais experiente, que busca a graduação com o propósito de progressão no ambiente profissional. As duas gerações citadas geração X e geração Y, mesmo em contextos históricos diferenciados de valores, crenças e comportamentos participam atualmente de uma transformação social que contempla os meios de produção do trabalho, a formação educacional e as relações sociais. O diálogo intergeracional direciona a um aprendizado compartilhado, participativo na troca de experiências mutuas. Para a geração X o jovem atual não é mais nomeado como o que precisa escutar e aprender, mas tem muito a partilhar, principalmente diante da facilidade com os meios tecnológicos. E para a geração Y, na partilha não há barreiras de idade, mas a segurança de interagir e se comunicar diante da troca de experiências

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Este trabajo tiene como objetivo analizar los saberes y las perspectivas docentes en torno al currículum de una escuela pública rural de Enseñanza Fundamental del Río Grande do Norte considerando, sobre todo, los debates sobre la Educación en el Campo en Souza (2006, 2007), Arroyo, Caldart y Molina (2004) y Fernandes (2002, 2004). La propuesta surge como alternativa para la elaboración de proposiciones curriculares para mejorar la calidad de la enseñanza en esas escuelas, según las características específicas de la educación escolar en contexto rural, en la expectativa de que esta sea un elemento para el desarrollo local y global de las comunidades rurales. La fundamentación teórica para responder a la investigación, se respalda en las consideraciones sobre los saberes docentes teniendo en cuenta las lecturas de Gauthier (1998), Tardif (2011), Pimenta (2009), Paulo Freire (1996), Nóvoa (2007, 2008) y las referencias sobre el currículum crítico y postcrítico discutidas en Giroux (1997), Silva (1999), Moreira (2008), Moreira y Candau (2003, 2010), Sacristán (2000) e Sacristán e Gómez (1998). La referencia empírica se constituye de una escuela pública de una comunidad rural en el municipio de São José de Mipibu-RN. Los sujetos sociales de la investigación son cuatro profesores(as) que trabajan en los años iniciales de la Enseñanza Fundamental. Se recurrió a la investigación etnográfica fundamentada en los estudios de Lüdke y André (1986), Sandín Estebán (2010) y Gil (2007), una vez que el análisis del cotidiano escolar, bajo el mirar etnográfico, a través de los procedimientos de la observación participante y de la entrevista semiestructurada, permite el contacto directo del investigador con el ambiente en estudio, registra el no documentado, y percibe la institución escolar como espacio cultural, caracterizando varios grados de acomodación, contestación y resistencia inmersos en una pluralidad de lenguajes y objetivos conflictivos. Las observaciones hechas en la clase y las enseñanzas de los profesores y profesoras permiten comprender que los saberes y perspectivas docentes, a partir de las experiencias del profesorado, lanzan expectativas socioprofesionales sobre la docencia e intensifican el papel fundamental del docente en la construcción de los saberes, de las prácticas y concepciones del mundo rural, de la escuela rural y de la función social de esta. Los hallazgos de la investigación con los profesores sobre el contexto rural apuntan para la necesidad en problematizar verdades socialmente construidas, bajo la orientación de una racionalidad que reconozca el espacio rural como productor de la existencia. A partir de los análisis construidos, se pudo reconocer la necesidad de una política de formación conceptual específica para el profesorado de las escuelas rurales, anclada en el concepto históricocultural del rural. También se reitera la urgencia permanente y continuada en revisar los procesos de formación, vividos en la escuela, que contemplen las peculiaridades de la enseñanza rural, en una visión contrahegemónica del urbanocentrismo, a partir de un análisis crítico sobre el marco legal de la Educación del Campo.

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Relatório de estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Santarém para obtenção do grau de mestre em Educação pré-escolar e Ensino do 1.º ciclo do ensino básico

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O presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, encontrando-se dividido em duas partes. A Parte I referente à dimensão reflexiva e a Parte II referente à dimensão investigativa. Na Parte I é apresentada uma reflexão crítica e fundamentada relativamente às minhas expetativas, principais aprendizagens e experiências mais marcantes em cada um dos contextos vivenciados nas Práticas Pedagógicas. Apresenta-se ainda uma breve reflexão sobre o que perspetivo ser enquanto futura educadora e professora, fazendo referência aos aspetos que considero essenciais para o bom exercício da profissão. Na parte II é apresentada a investigação realizada com uma turma do 1.º ano de escolaridade sobre as conceções dos alunos relativamente à flutuabilidade de objetos em água. O presente estudo apresenta um carácter qualitativo/interpretativo, uma vez que se pretendeu compreender as conceções alternativas dos alunos e perceber a influência das atividades práticas e experimentais na alteração dessas conceções iniciais. Os dados recolhidos revelam, de um modo geral, uma mudança das ideias iniciais dos alunos para ideias cientificamente mais corretas relativamente à flutuação de objetos. Verifica-se ainda que, mesmo os alunos que não alteraram por completo a sua conceção inicial modificaram em parte as suas ideias, recorrendo a exemplos das atividades realizadas em contexto de sala de aula. Este aspeto levou-me a considerar que o conjunto de atividades propostas teve uma influência positiva para os alunos.

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O presente relatório, referente à Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo do Ensino Básico, apresentase dividido em duas partes principais. Na primeira parte apresenta-se uma reflexão crítica e fundamentada sobre todo o percurso ao longo deste Mestrado, com base nas principais experiências vividas nos diversos contextos em que foi realizada a Prática Pedagógica no 1.º e no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Na segunda parte do relatório apresenta-se a investigação realizada em contexto da Prática Pedagógica em 1.º CEB, numa turma do 3.º ano de escolaridade, na qual se privilegiava o esforço e resultados individuais em detrimento do trabalho cooperativo. Face às dificuldades de relacionamento interpessoal existentes entre os alunos, à falta de autonomia e de responsabilidade pelas aprendizagens e tarefas a desempenhar, promovi a implementação da metodologia de trabalho em grupos cooperativos em contexto de sala de aula. Através da utilização desta metodologia, procurei compreender que dificuldades apresentam os alunos quando trabalham em grupos cooperativos, bem como as aprendizagens sociais que esta metodologia promove. Do mesmo modo, procurei perceber que dificuldades enfrenta o professor na promoção e dinamização do trabalho cooperativo, bem como as estratégias que, de facto, contribuem para o fomento da cooperação nos grupos. Os resultados finais do estudo evidenciaram que, para a amostra selecionada, o trabalho cooperativo favoreceu de forma positiva a aquisição e desenvolvimento de competências sociais cooperativas e o relacionamento interpessoal entre os alunos da turma. Do mesmo modo, verificou-se melhorias no grau de autonomia e responsabilidade dos alunos durante a realização das tarefas propostas.

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Este relatório foi realizado no âmbito da Prática Pedagógica do Mestrado em 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico e integra duas componentes essenciais da mesma, a Reflexiva e a Investigativa. Na Componente Reflexiva podemos encontrar quatro reflexões: as duas primeiras relativas ao trabalho desenvolvido no 1.ºciclo, em turmas do 2.º e 3.ºano de escolaridade. Seguem-se as duas experiências em contexto de 2.ºciclo, ambas com turmas do 5.ºano de escolaridade, nos grupos de disciplinas Português/História e Geografia de Portugal e Matemática e Ciências Naturais. Destas reflexões emanam as principais dificuldades sentidas na prática pedagógica, bem como parte das aprendizagens realizadas. A Componente Investigativa, por sua vez, apresenta um estudo desenvolvido no 2.ºciclo do Ensino Básico, com a turma do 5.ºano de Matemática. O seu principal objetivo foi compreender de que forma uma professora, em contexto de formação inicial, desenvolveu a Comunicação Matemática dos alunos. Partindo deste objetivo, procurou-se conhecer as estratégias que a professora adotou nesse sentido, quais as dificuldades que decorreram da implementação dessas estratégias e qual a natureza do discurso que predominou na sala de aula. Deste modo, (i) o questionamento foi uma das estratégias mais utilizadas pela professora para promover momentos de discussão de ideias em sala de aula; (ii) as dificuldades da professora passaram por colocar questões de forma clara e objetiva e que exigissem ao aluno um nível de raciocínio elevado e (iii) o tipo de comunicação predominante foi a contributiva.

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Este trabalho, desenvolvido por uma professora de educação especial no contexto onde exerce funções, resultou da vontade de aprofundar o conhecimento sobre as dinâmicas de trabalho entre os professores do Ensino Regular e entre estes e o professor de Educação Especial. Desta forma elaborámos um projeto de investigação com o propósito de aprofundar o conhecimento sobre estas dinâmicas, no âmbito de uma oficina de formação, dinamizada pela investigadora, realizada no contexto de trabalho dos participantes. Neste âmbito, foi proporcionado um conjunto de experiências vivenciadas em conjunto, procurando contribuir para novas perspetivas teóricas sobre o conhecimento, bem como o envolvimento dos participantes em situações empíricas que lhes permitissem aplicar esses conhecimentos na resolução de problemas concretos emergentes no seu contexto de trabalho. A estratégia formativa baseou-se na colaboração como factor de desenvolvimento e de aprendizagem, surgindo como relevante e necessário o envolvimento dos formandos em processos de investigação da própria prática. A formação, na modalidade de Oficina, foi promovida através do Centro de Formação da Instituição onde a escola, um estabelecimento de ensino particular e cooperativo, se integra. Neste âmbito foi acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua e envolveu dezasseis professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. A formação desenvolveuse em duas fases - a primeira fase, constituída por 4 sessões, teve lugar entre maio e julho de 2011, e a segunda fase, igualmente constituída por 4 sessões, teve lugar de setembro a novembro de 2011, num total de 25 horas presenciais e 25 horas não presenciais. Trata-se de um estudo com uma dupla intencionalidade – formativa e investigativa – no qual se procura compreender (i) a relação entre as estratégias de formação e supervisão promovidas pela professora de educação especial e o desenvolvimento de dinâmicas de trabalho colaborativo entre os participantes (ii) e o impacto dessas dinâmicas no desenvolvimento profissional e nas suas práticas, tendo em vista a promoção de uma educação inclusiva. Configura-se como estudo de caso, na variante de multicaso apresentando, ainda, algumas características de investigação-ação. No âmbito deste estudo, utilizámos um conjunto diverso e complementar de procedimentos investigativos, nomeadamente, o inquérito por questionário aplicado a todos os participantes no início e no fim da oficina de formação; o inquérito por questionário de avaliação das sessões, tendo por base os objetivos do estudo; a entrevista semi-estruturada, realizada a quatro docentes do 1º CEB que constituem os subcasos e o portfolio reflexivo individual dos mesmos, os quais se constituem como estratégia de formação e de investigação. Recorreu-se, ainda, como fontes de informação secundária, ao Teaching portfolio do investigador, às videogravações das sessões de formação, aos registos em vídeo de alguns episódios relativos à intervenção dos formandos em sala de aula e aos projetos de investigação-ação, bem como aos dados recolhidos na entrevista dirigida ao Diretor do estabelecimento de educação e ensino, depois de concluído o programa de formação. Os resultados da análise parecem evidenciar a existência de dinâmicas colaborativas e um clima de inter-ajuda que caraterizou a interação ocorrida na formação, em torno de casos concretos, os quais tiveram um impacto significativo sobre o pensamento e a prática dos participantes. Todo o processo desenvolvido parece ter dado lugar à partilha de saberes e à procura conjunta de soluções para os problemas, tendo contribuído para que os professores passassem a ser mais interventivos, evidenciando novas aprendizagens e uma maior consciencialização do conceito de educação para todos e do que esta implica. Os resultados parecem ainda revelar o desenvolvimento de uma parceria estratégica entre os professores do ensino regular e a professora de educação especial, a qual passou a ser aceite como uma pessoa que pode ajudar a encontrar soluções para os problemas que surgem na sala de aula, de forma a garantir a inclusão de todos os alunos e não apenas dos que têm necessidades educativas especiais.