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Resumo:
A área de distribuição de Leporinus pachycheilusBritski, 1976 (Teleostei, Anostomidae), descrita do rio Aripuanã, é ampliada para os rios Jamari e Machado, ambos afluentes do Madeira, assim como para os rios Uatumã, Araguari e Tocantins. Esta espécie apresenta alta variabilídade intra e inter-populacional no padrão de colorido, mas a consistência dos caracteres morfológicos indica que se trata de um grupo bem definido e não distinto do material descrito para a localidade tipo (rio Aripuanã). Uma nova espécie (Leporinus juliisp.n.) é descrita para os rios Xingu e Trombetas. Esta é muito semelhante a L. pachycheilus,mas difere basicamente pelo maior número de escamas ao redor do pedúnculo caudal (16 contra 12) e pelo padrão de colorido, formado por manchas arredondadas, ao invés de listras longitudinais. Ambas as espécies são restritas a trechos de corredeiras de rios que drenam os escudos das Guianas e do Brasil Central e são as únicas espécies de anostomídeos da Amazônia que apresentam boca totalmente inferior e dentes incisiviformes, dispostos lado a lado.
Resumo:
Foram determinados diversos parâmetros da biologia de Conotrachelus hutneropictus Fiedler, importante praga do cacaueiro, Theobroma cacao L. e do cupuaçuzeiro, T. grandiflorum (Will, ex Spreng.) Schum na Amazônia brasileira. A pesquisa foi realizada em laboratório, com fotofase natural de 12 horas, sob condições controladas de temperatura (27 ± 2eC) e umidade relativa (80 ± 10%). C. hutneropictus alimentado com folhas novas e frutos novos de cacueiros, apresentou em média, um ciclo de ovo a emergência do adulto do solo de 79 a 151 dias e em média, 108,80 ± 9,44 dias (Χ ±Εχ95) para machos e 156,87 ±16,19 dias para fêmeas. O período de pré-oviposição foi de 16,20 ± 0,49 dias. O periodo de oviposição foi de 80,50 ± 5,58 dias, colocando cada fêmea, de 55 a 153 ovos, em média 108,45 ± 6,21 ovos, sendo as posturas diárias e constituídas em média por 1,29 ± 0,03 ovos. No interior dos frutos de cacau, o inseto necessitou de 4,73 ± 0,06 dias e 26,64 ±0,17 dias, para o desenvolvimento embrionário e larval, respectivamente. Após esse período, um total de 20,25 ± 1,50 dias se passaram no solo, para o desenvolvimento das fases de pré-pupa (6,07 ± 0,06 dias), pupa (9,62 ±0,10 dias) e completa formação fisiológica do adulto (4,56 ±0,11 dias). Neste interim, C. humeropictus torna-se mais vulnerável ao ataque de seus inimigos naturais, principalmente fungos, dentre os quais Metarhiziutn anisopliae (Metsch.) Sorok. e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill., únicos inimigos constatados para a espécie no decorrer da pesquisa.
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Vinte e duas espécies de Elmohardyia Rafael são assinaladas para a Amazônia brasileira, incluindo um registro novo c onze espécies novas: E. amazona (Hardy); Ε. aquinoi sp.n; Ε. argyrogaster (Rafael); Ε. carrerai (Hardy); E. concava sp.n.; E. conckulata (Menezes & Rafael); E. echinata sp.n.; E. hispida sp.n.; E. immaculate sp.n.; E. lanei lanei (Hardy); Ε. manaos (Menezes & Rafael); Ε. oriximinaensis sp.n.; E. papaveroi (Rafael); E. parva sp.n.: £. praecipua (Rafael & Rosa); E. replicata (Hardy); E. roraimensis (Rafael & Rosa); E. rosalyae sp.n; E. subtilis sp.n.; E. tricuspis sp.n.; E. trinidadensis (Hardy) e E. valida sp.n. Uma chave para identificação das espécies da Amazônia brasileira é apresentada e novos dados sobre registros geográficos são fornecidos.
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O trabalho documenta o primeiro registro de uma fêmea de Baniwa yavitensis Lichy, 1981, para os Estados do Amazonas e do Pará, Brasil. A genitália da fêmea é descrita e a do macho redescrita.
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Duas espécies novas de Pselaphinae (Coleoptera: Staphylinidae) da Amazônia Central Brasileira são descritas e ilustradas: Metopiosoma carinata sp. n. e Rhytus amazonicum sp. n.
Resumo:
Usando um banco de dados com 315 árvores, com DAP≥5 cm, foram testados quatro modelos estatísticos - linear, não linear e dois logarítmicos - para estimar a biomassa de árvores em pé. Os dados foram coletados, de forma destrutiva, na região de Manaus, Estado do Amazonas, em um sítio coberto por floresta de terra-fírme sobre platôs de latossolo amarelo. Em diferentes simulações com diferentes intensidades de amostragem, os quatro modelos estimam precisamente a biomassa, sendo que o afastamento entre a média observada e a estimada, em nenhuma ocasião ultrapassou 5%. As equações para estimar a biomassa de árvores individuais em uma parcela fixa, distintamente para árvores com 5≤ DAP<20 cm e com DAP≥20 cm, são mais consistentes do que o uso de uma única equação para estimar, genericamente, todas as árvores com DAP≥5 cm. O modelo logarítmico com apenas uma variável independente, o DAP, apresenta resultados tão consistentes e precisos quanto os modelos que se utilizam também da variável altura total da árvore. Além do modelo estatístico para estimar o peso da massa fresca total de uma árvore, outras informações são apresentadas, estratificadas nos diferentes compartimentos (tronco, galho grosso, galho fino, folhas e, eventualmente, flores e frutos) de uma árvore, como: concentração de água para estimar o peso da massa seca, concentração carbono e a contribuição do peso de cada compartimento no peso total.
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A fêmea de Ergasilus coatiarussp. n. (Copepoda, Poecilostomatoida, Ergasilidae) é descrita dos filamentos branquiais de Cichla monoculusSpix, 1831, capturado na ilha da Marchantaria, próximo a Manaus, Brasil. A nova espécie difere das demais do gênero por apresentar apenas um segmento no exopódito da 4a perna e um espinho serrilhado na parte distal da articulação entre o 3º e 4º segmento da antena.
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Foi estimada a área queimada, a biomassa vegetal total acima e abaixo do solo, a formação de carvão, a eficiência de queimada e a concentração de carbono de diferentes paisagens naturais e agroecossistemas que foram atingidos pelos incêndios ocorridos durante a passagem do “El Niño” em 1997/98 no Estado de Roraima, extremo norte da Amazônia Brasileira. O objetivo foi o de calcular a emissão bruta de gases do efeito estufa liberados por combustão das diversas classes de biomassa que compõem cada tipo fitofisionômico atingido. A área total efetivamente queimada foi estimada entre 38.144-40.678 km2, sendo 11.394-13.928 km2 de florestas primárias (intactas, em pé) e, o restante, de savanas (22.583 km2), campinas / campinaranas (1.388 km2) e ambientes florestais já transformados como pastagens, área agrícolas e florestas secundárias (2.780 km2). O total de carbono afetado pelos incêndios foi de 42,558 milhões de toneladas, sendo que 19,73 milhões foram liberados por combustão, 22,33 milhões seguiram para a classe de decomposição e 0,52 milhões foram depositados nos sistemas na forma de carvão (estoque de longo prazo). A emissão bruta de gases do efeito estufa, em milhões de toneladas do gás, considerando apenas o emitido por combustão foi de 17,3 de CO2, 0,21-0,35 de CH4, 1,99-3,68 de CO, 0,001-0,003 de N,O, 0,06-0,09 de NOx e 0,25 de hidrocarbonetos não-metânicos (HCNM). O total de carbono equivalente a CO2 emitido por combustão, quando considerado o potencial de aquecimento global de cada gás em um horizonte de tempo de 100 anos utilizado pelo IPCC, foi de 6,1-7,0 milhões de toneladas.
Resumo:
Pilocarpus é gênero neotropical constituído de 16 espécies distribuídas desde o sul do México e América Central até o sul da América do Sul. O Brasil abriga 13 espécies, sendo que 11 delas ocorrem exclusivamente no território brasileiro. O objetivo do trabalho é apresentar as espécies ocorrentes na Amazônia brasileira, à luz dos dados mais recentes obtidos com a revisão taxonômica do gênero pelo autor. Antes disso, eram reconhecidas apenas duas espécies de Pilocarpus naquela região, a saber: P. microphyllus Stapf ex Wardl. na porção leste, e P. peruvianus (Macbride) Kaastra na porção oeste. Os últimos dados revelaram a existência de mais dois táxons: P. alatus J. C. Joseph ex Skorupa e P. carajaensis Skorupa. São apresentadas chave de identificação, descrições, ilustrações, assim como informações sobre a distribuição geográfica, habitats e fenologia das espécies consideradas.
Resumo:
Duas espécies de Orchidaceae, Myoxanthus parvilabius (C. Schweinf.) Luer e Trichosalpinx intricata (Lind) Luer, foram registradas pela primeira vez para a flora brasileira, ambas encontradas no município de Santa Izabel do Rio Negro, Amazonas, Brasil.
Resumo:
Uma nova espécie de Mimosaceae para a Amazônia Brasileira, denominada Mimosa dasilvae A. S. Silva & R. Secco, é descrita e ilustrada. O novo táxon pertence à secção Habbasia sér. Piresianae Barneby e apresenta afinidades com M. piresii Barneby, da qual difere, principalmente, pelo hábito lianescente, foliólulos menores, glabros e brilhantes na face ventral, e brácteas florais menores.
Resumo:
Uma nova espécie de Branchiura é descrita para o Brasil. Os espécimens foram coletados parasitando peixes da Amazônia brasileira. A nova espécie é caracterizada pela: coloração e desenhos da superfície dorsal da carapaça, tórax e abdômen; presença de espinhos em toda a margem externa da superfície ventral do abdômen (pléon); ornamentações das antenas, antênulas, maxilas, pernas, superfície ventral do corpo; forma e pigmentação das estruturas copulatórias acessórias do macho.
Resumo:
Os principais inventários quantitativos de árvores na Amazônia são revisados, enfocando os estudos desenvolvidos no território brasileiro. Resumiu-se os principais resultados de cada trabalho e compilou-se os padrões obtidos para a comunidade arbórea da florestas de terra firme no sentido restrito. São discutidas a validade e eficiência da metodologia utilizada e sua importância para o entendimento da composição e estrutura dessas comunidades. Amostras de um hectare, utilizando a metodologia usual, tem fornecido informação insuficiente sobre a comunidade e não permitem a extrapolação dos resultados para áreas adjacentes. Pouco conhecimento tem sido gerado, a partir dessas parcelas, desde o estabelecimento dos padrões observados nos primeiros trabalhos. Ε sugerido um novo direcionamento dos estudos de inventários quantitativos de árvores na Amazônia brasileira.
Resumo:
Determinou-se a composição centesimal e teores de elementos minerais na banana pacovã (Musa paradisiaca) madura (in natura, cozida e frita) e verde (in natura e frita). As amostras foram coletadas nas feiras da cidade de Manaus, processadas e analisadas no Laboratório de Nutrição e Físico-Química de Alimentos da Coordenação de Pesquisa em Ciências da Saúde - IΝΡΑ. Os resultados demonstraram ser a banana pacovã boa fonte de energia e elementos minerais essenciais, sugerindo-se a implementação da mesma, na alimentação da população Amazonense pela boa aceitabilidade, custo relativamente baixo e valor nutricional.
Resumo:
Cinco espécies de Psephenidae, incluídas no gênero Pheneps, são assinaladas para a Amazônia brasileira, pela primeira vez: P. cursitatus Spangler; P. auariensis sp.nov.; P. leptophallus sp.nov.; P. roraimensis sp.nov. e P. simoides sp.nov. Detalhes de peças anatômicas do adulto, da larva, estruturas da terminália masculina são apresentadas para todas as espécies e são fornecidos novos dados sobre registros geográficos.