945 resultados para Antigens, Helminth
Resumo:
Systemic lupus erythematosus is a chronic autoimmune disease with multifactorial ethiopathogenesis. The complement system is involved in both the early and late stages of disease development and organ damage. To better understand autoantibody mediated complement consumption we examined ex vivo immune complex formation on autoantigen arrays. We recruited patients with SLE (n = 211), with other systemic autoimmune diseases (n = 65) and non-autoimmune control subjects (n = 149). Standard clinical and laboratory data were collected and serum complement levels were determined. The genotype of SNP rs1143679 in the ITGAM gene was also determined. Ex vivo formation of immune complexes, with respect to IgM, IgG, complement C4 and C3 binding, was examined using a functional immunoassay on autoantigen microarray comprising nucleic acids, proteins and lipids. Complement consumption of nucleic acids increased upon binding of IgM and IgG even when serum complement levels were decreased due to consumption in SLE patients. A negative correlation between serum complement levels and ex vivo complement deposition on nucleic acid autoantigens is demonstrated. On the contrary, complement deposition on tested protein and lipid autoantigens showed positive correlation with C4 levels. Genetic analysis revealed that the non-synonymous variant rs1143679 in complement receptor type 3 is associated with an increased production of anti-dsDNA IgG antibodies. Notwithstanding, homozygous carriers of the previously reported susceptible allele (AA) had lower levels of dsDNA specific IgM among SLE patients. Both the non-synonymous variant rs1143679 and the high ratio of nucleic acid specific IgG/IgM were associated with multiple organ involvement. In summary, secondary complement deficiency in SLE does not impair opsonization of nucleic-acid-containing autoantigens but does affect other antigens and potentially other complement dependent processes. Dysfunction of the receptor recognizing complement opsonized immune complexes promotes the development of class-switched autoantibodies targeting nucleic acids.
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A doença de Chagas é uma zoonose causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. Estima-se que 8 milhões de pessoas estão infectadas com o T. cruzi em todo o mundo, principalmente na América Latina. Testes tradicionais de diagnóstico estão sendo gradualmente substituídos por métodos inovadores. A utilização de antígenos recombinantes foi proposta nos anos 90, e várias combinações foram testadas com soros de pacientes com diferentes formas clínicas de diferentes regiões da América Latina. Apesar do ganho em especificidade, estes testes apresentaram menor sensibilidade, frustrando expectativas. Este estudo objetivou analisar a variabilidade genética dos genes KMP11 e 1F8 que codificam antígenos comumente utilizados em diagnóstico experimental. Cepas de T. cruzi pertencentes a diferentes sub-grupos taxonômicos e de diferentes regiões foram analisadas para avaliar o impacto da variação antigênica em testes de diagnóstico. Maximizando a sensibilidade, evitar reatividade cruzada com epítopos de outros agentes patogênicos deve permitir a concepção de melhores testes rápidos. Num primeiro passo, DNA genômico foi extraído das seguintes cepas: Dm28c, Colombiana, Y, 3663, 4167, LL014 e CL Brener e foi realizada a amplificação dos genes 1F8 e KMP11 que codificam antígenos a partir destas cepas. Em seguida foram realizadas a clonagem, sequenciamento, expressão e detecção dos antígenos recombinantes. Na etapa final, análises de estruturas secundárias e terciárias, a última apenas para o antígeno 1F8, visualizaram as diferenças nas sequências de aminoácidos obtidas a partir de sequenciamento de DNA. Os resultados apresentados neste estudo mostram que o antígeno KMP11 de T. cruzi possui uma similaridade na sequência de aminoácidos muito elevada com o T. rangeli, mostrando a necessidade de um mapeamento antigênico desta proteína em todos os tripanosomatídeos que apresentaram alta similaridade com o antígeno de T. cruzi, como o T. rangeli, para verificar a presença de epítopos específicos de T. cruzi. O antígeno 1F8 pode ser uma ferramenta útil no diagnóstico da doença de Chagas e que será necessário aprofundar os conhecimentos sobre os determinantes antigênicos para futuramente elaborar poli-epítopos sintéticos adaptados de um maior número possível de antígenos, obtendo a maior especificidade e sensibilidade nos testes de diagnóstico sorológico e de teste rápido da doença de Chagas. Este estudo representa um passo crucial para a otimização de antígenos recombinantes para o diagnóstico da doença de Chagas.
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A esquistossomose acomete 207 milhões de pessoas, com mais de 200 mil mortes anuais. Seu principal agente etiológico é o helminto Schistosoma e o principal modelo experimental, o camundongo. Linhagens de camundongos selecionadas geneticamente para susceptibilidade (TS) e resistência (TR) a tolerância imunológica constituem bons modelos para o estudo da resposta imunológica específica e inespecífica nas infecções. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a infecção experimental por S. mansoni nestes camundongos, evidenciando a imunopatologia por diversos parâmetros na fase aguda da infecção. TR e TS não diferiram quanto a penetração de cercárias, recuperação de vermes adultos, fecundidade/produtividade de ovos das fêmeas de S. mansoni, mas predominaram ovos mortos em TS. Quanto maior o número de casais, maior a probabilidade de troca de casais e regressão sexual da fêmea, além de pequena redução da produtividade de ovos. Análise ultraestrutural dos parasitos machos recuperados de TS apresentaram tubérculos edemaciados, espinhos encurtados e em menor densidade que os parasitos dos TR. O tegumento dos parasitos recuperados de TS apresentou-se desorganizado, intensamente vacuolizado e com tendência a se desprender da superfície e espinhos internalizados e células vitelínicas desorganizadas. TS desenvolveram granulomas hepáticos grandes, com fibras radiais e predomínio do estágio exsudativo-produtivo com características de fase produtiva (EP/P), enquanto camundongos TR desenvolveram granulomas menores, com fibras concêntricas e predomínio de granulomas exsudativo-produtivos. TS desenvolveu hepatomegalia mais acentuada na fase aguda da infecção e exacerbada esplenomegalia na fase crônica. A aspartato aminotransferase mais elevada nos TR foi coerente com a acentuada histólise nos granulomas iniciais dos TR. É possível que a histólise menor em TS tenha contribuído para sua intensa hepatomegalia na fase aguda. Leucócitos totais séricos aumentaram em TS, nas fases aguda e crônica, mas não em TR. TS apresentaram anemia durante a fase crônica da infecção, possivelmente devido ao desvio na hematopoiese medular para a produção de leucócitos ou apoptose das hemácias. A mieloperoxidase neutrofílica hepática e no íleo foi maior em TS e a peroxidase de eosinófilos foi mais elevada no íleo do TS. Ambas as linhagens produziram IFN-γ, mas os níveis funcionais de IFN-γ foram diferentes nas duas linhagens em cultura de células. É possível que a imunopatologia hepática grave na linhagem TS possa estar relacionada aos altos títulos IFN-γ. TS produziu IL-10 em maior quantidade, entretanto esta citocina não foi capaz de regular o crescimento exacerbado dos granulomas hepáticos. Altos títulos de IL-4 na linhagem TS também são coerentes com a exacerbação dos granulomas, pois, como a IL-13, a IL-4 induz síntese de colágeno e está relacionada ao desenvolvimento da fibrose no granuloma esquistossomótico. Observamos redução do percentual relativo de células T CD4+ hepáticas de animais infectados em ambas as linhagens e redução percentual nas subpopulações de linfócitos B na medula óssea (precursores, linfócitos B imaturos, maduros e plasmócitos) mais acentuada em TS que em TR, possivelmente devido a extensa mobilização de B imaturos induzida pela inflamação ou desvio da hematopoiese para síntese de granulócitos em TS. Quantitativamente, TR não alterou suas subpopulações de linfócitos B. TS e TR são bons modelos para estudo da resposta imunológica na infecção esquistossomótica experimental. Novos estudos são necessários para confirmar nossas propostas e compreender os mecanismos envolvidos na diferença da resposta imunológica dessas linhagens na relação schistosoma-hospedeiro.
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Enxerto ósseo homólogo é utilizado independentemente da compatibilidade HLA entre doador e receptor ou uso de drogas imunossupressoras. Considerando o volume de transplantes ósseos realizados no Brasil e o possível efeito deletério da sensibilização HLA para o transplante de órgãos sólidos, este estudo tem como objetivo avaliar a alorreatividade do enxerto ósseo homólogo fresco-congelado utilizado na reconstrução alveolar com finalidade de reabilitação oral com prótese sobre implantes. Anticorpos anti-HLA e anti-MICA foram monitorados através do teste Labscreen Mixed, nos intervalos 0, 7, 30, 90 e 180 pós transplante ósseo em 15 pacientes (6 homens e 9 mulheres, idade média 58,1, DP=10,1) que estavam em tratamento no Instituto de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Caso resultado do teste Mixed fosse positivo (Razão de fundo normatizado, NBG>4,5) o teste Labscreen Single (tecnologia antígeno único por pérola, SABA) era realizado para verificar se os anticorpos anti-HLA eram específicos ao doador. Nenhum paciente relatou transplante prévio, 4 relataram transfusão prévia e todas as mulheres relataram gravidez. Dez pacientes não apresentaram reação positiva no dia 0 sendo considerados não sensibilizados previamente (NSP); destes, 6 pacientes permaneceram sem nenhuma evidência de sensibilização, 2 pacientes apresentaram reação positiva para Classe I e II; 2 para Classe I apenas; e 2 para MICA, sendo considerados sensibilizados pelo enxerto ósseo oral. Dois pacientes apresentaram aumento de Intensidade Média de Fluorescência (ΔMFI>1000) de anticorpos específicos ao doador para Classe I e Classe II, e 2 somente para Classe II, demonstrando uma reação específica ao doador. Os resultados sugerem uma alorreatividade HLA oscilatória ao enxerto ósseo homólogo em reconstruções alveolares, confirmada pela formação de anticorpos anti-HLA específicos ao doador em 4 pacientes (27%) da amostra.
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Estudos em animais experimentais evidenciaram associações significativas entre esquistossomose mansoni e hipercolesterolemia. Estudos in vitro e in vivo já demonstraram que o colesterol é essencial para Schistosoma mansoni, embora este não tenha capacidade de sintetizá-lo. A captação é realizada a partir do ambiente (cultivo ou hospedeiro) através do tegumento. O colesterol está envolvido nos mecanismos de evasão do helminto contra a resposta imunológica, além de poder participar na modulação da sinalização celular e reprodução, estimulando os órgãos reprodutores dos helmintos adultos como observado na fase aguda da infecção experimental. Este trabalho tem como objetivo avaliar se o mesmo fenômeno ocorre na fase crônica. Os helmintos foram recuperados de dez camundongos submetidos à dieta hiperlipídica ou padrão (controle) foram corados pelo carmin cloridrico e montados, individualmente, em lâmina histológica com bálsamo do Canadá. A preparação foi analisada por microscopia de campo claro nos seguintes caracteres: tegumento e o sistema reprodutor nos vermes machos (lobos testiculares, vesícula seminal, lobos testiculares supranumerários e canal ginecóforo) e, nas fêmeas (ovário, oótipo, útero, ovo, glândulas vitelínicas e espermateca). Posteriormente, algumas lâminas foram separadas para visualização pela microscopia confocal dos órgãos do sistema reprodutores acima descritos. Apesar de ter sido observado uma maior quantidade de espermatozoides, uma maior quantidade de oócitos sendo liberados no grupo da dieta, não houve diferença estatística significativa (p>0,05) entre os grupos analisados. Houve um aumento na oogênese como observado na fase aguda. Dessa forma, o colesterol pode estar relacionado com a estimulação na atividade dos órgãos reprodutores dos helmintos adultos na fase crônica da infecção.
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Células Mononucleares do sangue periférico (CMSP) oriundas de 28 pacientes que residem em áreas endêmicas para Leishmania braziliensis foram estudados. Destes, 10 encontravam-se na fase ativa da doença e 18 curados clinicamente para as lesões de leishmaniose. As células foram cultivadas frente à antígenos de 6 espécies de Leishmania: Leishmania: L. (V.) braziliensis (LbAg), L. (V.) guyanensis (LgAg), L. (V.) lainsoni (LlAg), L. (V.) naiffi (LnAg), L. (L.) amazonensis (LaAg), L. (L.) chagasi (LcAg) e antígeno de concanavalina A como mitógeno. Os resultados foram expressos em índices de estimulação (IE). Temendo uma possível degradação protéica, os antígenos foram preparados com PBS e com PBS tampão antiproteolítico e o perfil eletroforético foi analisado através de SDS-PAGE. Os sobrenadantes das culturas foram estocados para os ensaios de ELISA para detecção de IFN-γ. A análise do perfil eletroforético dos antígenos de diferentes espécies de Leishmania demonstrou um padrão distinto e heterogêneo e aparentemente, não foi observada degradação assim que os antígenos foram preparados e 10 meses de estoque. Entretanto bandas parecem ser compartilhadas entre as espécies, que podem estar associadas a uma conservação de antígenos entre as espécies de Leishmania. A resposta proliferativa dos linfócitos (RPL) dos pacientes da forma ativa foi mais intensa para LbAg (1710,3), seguido de LnAg (177,6), LaAg (16,89,8) e LlAg (1410,1), e menos intenso para LgAg (11,46,6). Quando os IE obtidos para LbAg foram comparadas com outras espécies observou-se diferenças para LgAg (p<0.004) e LlAg (p<0.03). Não foram encontrados diferenças no perfil protéico dos extratos antigênicos produzidos com e sem inibidores de protease. Os estímulos obtidos de CMSP de indivíduos curados clinicamente não demonstraram diferenças quando comparados com aqueles da fase ativa da doença. O índice de estimulação (médiadesvio padrão) frente estímulos antigênicos pouco variou entre as espécies: LbAg - 22,222,2, LnAg - 15,911,5, LgAg - 20,720,6, LlAg - 14,710,1, LaAg - 15,1114,5 e L. chagasi - 13,78). A produção de IFN-γ quantificada nos sobrenadantes das culturas frente aos antígenos totais e solúvel mostrou níveis da citocina mais elevados quando utilizou-se antígenos total de L. guyanensis (568,1544,5; mediana: 518,5 pg/mL) quando comparadas às outras espécies analisadas. Porém quando analisadas o antígeno solúvel, podemos observar que tanto para os antígenos da espécie L. braziliensis quanto para L. naiffi, a fração total obteve os maiores índices de estímulos quando comparadas com a fração solúvel. Estes estudos sugerem que há uma reatividade cruzada entre as espécies dos subgêneros Viannia e Leishmania.
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An antiserum was raised in a rabbit against 0 panel red cells of mackerel. The erythrocytes of oil sardine and mackerel were tested against human blood typing sera anti A and B and also the test serum of rabbit which revealed the presence of antigens A and B. In addition, an antigen common to both the fishes and human A, B and 0 panel red cells was noted but not identifiable. The blood group B did not manifest itself clearly either in oil sardine or mackerel. The blood groups A, AB and 0 indicated the existence of genetically different groups of oil sardine and mackerel. Isoagglutinin tests revealed the presence of a reciprocal relationship with antigens A and B in both these fishes.
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P>The non-classical major histocompatibility complex (MHC) class I molecule CD1d presents lipid antigens to invariant natural killer T (iNKT) cells, which are an important part of the innate immune system. CD1d/iNKT systems are highly conserved in evoluti
SEROLOGICAL SURVEY OF A CAPTIVE MACAQUE COLONY IN CHINA FOR ANTIBODIES TO SIMIAN TYPE-D RETROVIRUSES
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Sera from 510 macaques consisting of Macaca mulatta, Macaca assamensis, Macaca fascicularis, Macaca nemestrina, and Macaca arctoides were investigated for antibodies to simian AIDS type D retrovirus (SRV) by ELISA and Western blot with viral antigens purified from supernatants of SRV-1 infected cell cultures. Of these monkeys, 104 were seropositive by ELISA; only 23 were confirmed by Western blot. The true positive reaction to SRV was found in 15 of 463 (3.2%) M. mulatta and eight of eleven (72.7%) M. assamensis.
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BALB/c mice were immunized intragastrically with human sperm. Cells from the Peyer's patches and spleens of the immunized mice were for the preparation of hybridomas secreting antisperm monoclonal IgA (mcIgA). The specific ratio of IgA-secreting cells in Peyer's patches was much higher than that in spleen. The binding site on human sperm of 9 of 19 mcIgA was in the post-acrosomal region using an immunofluorescent assay. Two of eight selected mcIgA caused strong human sperm agglutination and three of them produced significant inhibition of mouse in vitro fertilization. No mcIgA tested caused obvious human sperm immobilization or inhibited mouse in vivo fertilization. In vitro assembly of selected mcIgA in ascites with mouse secretory component (SC) caused no significant changes in effects on sperm function and in vitro fertilization. By use of Western blotting, dimer or higher polymers were demonstrated in all selected mcIgAs and corresponding protein antigens in 6 of 8 selected mcIgAs. These results suggest that human sperm function may be inhibited and fertilization rate reduced by specific secretory IgA to human sperm and that secretory immunity to protein antigens of human sperm could be induced by intragastrointestinal immunization.
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Investigating the development of Eustrongylides ignotus in its definitive host would enable us to trace the complete life cycle of this nematode. Fourth-stage larvae isolated from naturally infected swamp eels (Monopterus albus) were used to infect domestic ducks (Anas platyrhynchos domestica [L.]). We observed that male and female worms exhibited different developmental patterns in host ducks. In males, the fourth molt occurred at day 1-2 post-infection (PI), after which they attained maturity on day 4 PI and died between day 7 and 9 PI. However, females underwent the fourth molt at day 2-4 PI, produced eggs from day 9 to 17 PI, and then degenerated and died. When compared 10 fourth-stage Female larvae, adult females demonstrated a considerable increase in total body size with a 151% increase in average body width and a 17% increase in average body length. However. the increase in size of the male larvae was not its significant as that in females. The average body width in adult males exhibited only a 45% increase over that in the larval stage.
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Background: Habitat fragmentation may result in the reduction of diversity of parasite communities by affecting population size and dispersal pattern of species. In the flood plain of the Yangtze River in China, many lakes, which were once connected with the river, have become isolated since the 1950s from the river by the construction of dams and sluices, with many larger lakes subdivided into smaller ones by road embankments. These artificial barriers have inevitably obstructed the migration of fish between the river and lakes and also among lakes. In this study, the gastrointestinal helminth communities were investigated in a carnivorous fish, the yellowhead catfish Pelteobagrus fulvidraco, from two connected and five isolated lakes in the flood plain in order to detect the effect of lake fragmentation on the parasite communities. Results: A total of 11 species of helminths were recorded in the stomach and intestine of P. fulvidraco from seven lakes, including two lakes connected with the Yangtze River, i.e. Poyang and Dongting lakes, and five isolated lakes, i.e. Honghu, Liangzi, Tangxun, Niushan and Baoan lakes. Mean helminth individuals and diversity of helminth communities in Honghu and Dongting lakes was lower than in the other five lakes. The nematode Procamallanus fulvidraconis was the dominant species of communities in all the seven lakes. No significant difference in the Shannon-Wiener index was detected between connected lakes (0.48) and isolated lakes (0.50). The similarity of helminth communities between Niushan and Baoan lakes was the highest (0.6708), and the lowest was between Tangxun and Dongting lakes (0.1807). The similarity was low between Dongting and the other lakes, and the similarity decreased with the geographic distance among these lakes. The helminth community in one connected lake, Poyang Lake was clustered with isolated lakes, but the community in Dongting Lake was separated in the tree. Conclusion: The similarity in the helminth communities of this fish in the flood-plain lakes may be attributed to the historical connection of these habitats and to the completion of the life-cycles of this fish as well as the helminth species within the investigated habitats. The diversity and the digenean majority in the helminth communities can be related to the diet of this fish, and to the lacustrine and macrophytic characters of the habitats. The lake isolation from the river had little detectable effect on the helminth communities of the catfish in flood-plain lakes of the Yangtze River. The low similarities in helminth communities between the Dongting Lake and others may just be a reflection of its unique water environment and anthropogenic alterations or fragmentation in this lake.
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Chinese sturgeon Acipenser sinensis, a cartilaginous ganoid, is a 'living fossil' on a deeply isolated evolutionary branch. A cell line was established from Chinese sturgeon tail-fin tissue (CSTF) . These epithelial CSTF cells grew well in Dulbecco's modified Eagle's medium at 25 degrees C. Karyotypic analysis revealed a normal diploid karyotype with 2n = 264 and large numbers of punctate chromosomes. A strain of frog iridoviruses [Rana grylio virus (RGV)] was used to test the susceptibility of this cell line to infection. Infection was confirmed by cytopathic effect, immunofluorescence and electron-microscope observations, which detected the viral antigens or particles in the cytoplasm of RGV-infected cells. Molecular analysis further suggested that c. 550 bp DNA fragment could be cloned from the RGV-infected CSTF cells' DNA with major capsid protein gene polymerase chain reaction primers. Furthermore, after transfection with pEGFP vector DNA, the CSTF cell line produced significant fluorescent signals indicating its utility in exogenous studies.
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This study determined whether cutaneous antibodies were present in excised skin explants of grass carp, Ctenopharyngodon idella, immune to Scophthalmus maximus rhabdovirus (SMRV). Culture fluid from immune skin explants were assayed by indirect enzyme-linked immunosorbent assay (iELISA), Western blot, indirect immunofluorescent assay (IFA) and flow cytometry (FCM). iELISA showed that cutaneous antibody titres were much lower (1:12) than antiserum titres (1:1458) from intraperitoneally immunized grass carp. The phosphoprotein and matrix protein antigens of purified SMRV proteins were recognized by cutaneous antibodies from skin culture fluid using Western blot. The skin culture fluid produced staining signals in viral assembly sites and cytoplasm of SMRV-infected epithelioma papulosum cyprini (EPC) cells by IFA. FCM showed that 4.39% SMRV-infected EPC cells were detected, while non-specific reaction was seen in 2% of control cells. This is the first description of cutaneous antibodies against SMRV in grass carp.
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Five monoclonal antibodies (mAbs) against spring viraemia of carp (SVCV0504, isolated from common carp in China) were produced from mice immunized with purified virus preparations. The virion of SVCV contains five structural proteins, representing the nucleoprotein (N), phosphoprotein (P), matrix protein (M), glycoprotein (G) and RNA-dependent RNA polymerase (Q. Western blotting analysis revealed that three mAbs (1145, IE10, and 11-17) recognized specifically to a single protein of 47 kDa (N), the mAb 3G4 reacted with, two SVCV0504 proteins of 69 kDa (G) and 47 kDa (N), while the mAb 1A9 reacted with three SVCV0504 proteins of 69 kDa (G), 50 kDa (P), and 47 kDa (N). By indirect ELISA, two mAbs (1H5 and 11-17) showed cross-reactivity with pike fry rhabdovirus (PFRV), but no cross-reactions with the Siniperca chuatsi rhabdovirus (SCRV), Scophthalmus maximus rhabdovirus (SMRV), Paralichthys olivaceus rhabdovirus (PoRV) were demonstrated with the five mAbs. Indirect immunofluorescence showed intense fluorescence in the cytoplasm of the SVCV0504-infected epithelioma papulosum cyprini (EPC) cells in areas corresponding to the location of granular structures. The sucrose gradient-purified SVCV0504 particles could be detected successfully by these mAbs using immunodot blotting. mAb 1A9 could completely neutralize 100 TCID50 (50% tissue culture infective dose) of SVCV0504 at a dilution of 1:8. This is the first report of development of the neutralizing mAbs against SVCV. The mAb 1A9 was analyzed further and could be used to successfully detect viral antigens in the infected-EPC cell cultures or in cryosections from experimentally infected crucian carp (Carassius auratus) by immunohistochemistry assay. Furthermore, a flow cytometry procedure for the detection and quantification of cytoplasmic SVCV0504 in cell cultures was developed with mAb 1A9. At 28 h after inoculation with the virus (0.01 PFU/cell), 10.12% of infected cells could be distinguished from the uninfected cells. These mAbs will be useful in diagnostic test development and pathogenesis studies for fish rhabdovirus. (c) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.