995 resultados para Adesão plaquetária
Resumo:
Entre as diversas enfermidades que acometem o idoso, a hipertensão arterial se destaca com uma prevalência que aumenta progressivamente com a idade. Apesar dessa elevada prevalência e de suas sérias consequências para a saúde, ainda persiste uma resistência do idoso à adesão ao tratamento anti-hipertensivo farmacológico. Muitos idosos hipertensos não sabem que têm a doença e, quando o sabem, por várias vezes, abandonam o tratamento antes que seja completado. Este trabalho de revisão de literatura pretende mostrar as dificuldades encontradas pelo idoso no tratamento da hipertensão, fatores que interferem na adesão terapêutica e podem gerar complicações se o tratamento prescrito não for adequadamente seguido. O estudo feito partiu de uma revisão narrativa de livros e de artigos relevantes na literatura científica sobre a hipertensão arterial e dados obtidos no diagnóstico local do PSF de Ilicínea - MG. Tais dados mostram que, dos 197 idosos hipertensos, 95 têm dificuldade de manter o tratamento adequado. As principais dificuldades encontradas para uma boa adesão ao tratamento farmacológico anti-hipertensivo sinalizam para um trabalho de conscientização da equipe de profissionais de saúde da atenção primária. Esta, capacitada e atenta às dificuldades, auxiliará convenientemente o paciente idoso no controle dessa enfermidade, mostrando a necessidade de adoção de um estilo de vida mais saudável, o comparecimento às consultas, o uso regular de medicamentos e o autocuidado do paciente idoso.
Resumo:
As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e a hipertensão arterial está entre os seus principais fatores de risco. A não-adesão ao tratamento da hipertensão arterial é um dos mais importantes problemas enfrentados pelos profissionais que atuam na atenção primária. Gera custos substanciais, pelas baixas taxas de controle alcançadas, que acabam aumentando a morbimortalidade conseqüente a essa síndrome. A problemática da adesão ao tratamento é complexa, pois vários fatores estão associados. Desta maneira acredita-se ser de extrema relevância realizar uma revisão da literatura sobre os fatores associados à resistência para adesão ao tratamento anti-hipertensivo. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de se fazer uma revisão da literatura sobre os determinantes associados à resistência para adesão ao tratamento anti-hipertensivo que podem estar contribuindo para o controle da hipertensão arterial sistêmica. A partir do estudo, foi possível observar que os fatores determinantes para a adesão ao tratamento da hipertensão arterial têm mostrado a influência de variáveis estruturais como o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento, os efeitos colaterais dos medicamentos, entre outros. Conclui-se que a adesão ao tratamento é um dos mais importantes desafios para o controle de pacientes com hipertensão arterial.
Resumo:
Trata-se de um estudo em uma perspectiva quantitativa e descritiva sobre os fatores para a não adesão ao tratamento dos pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 na equipe de saúde da família São José na cidade de Jequitinhonha - Minas Gerais. Para o levantamento desses fatores foi elaborado um questionário contendo perguntas fechadas para a população referida. Esse estudo mostrou que os fatores idade, o grau de escolaridade, o nível sócio econômico e o tipo de ocupação precisam ser levados em consideração pelos profissionais da equipe de saúde quanto à adesão dos portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 ao tratamento. Diante disso, a equipe de saúde poderá trabalhar na reformulação de medidas voltadas para o cuidado e a prevenção, reduzindo assim, o número de complicações e auxiliando na melhora da qualidade de vida dos pacientes portadores de Diabetes Mellitus na Estratégia Saúde da Família São José na cidade de Jequitinhonha - Minas Gerais.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema de saúde pública cujo controle, de forma continuada, visa prevenção de alteração irreversíveis no organismo e relacionadas à morbimortalidade cardiovascular. Na Unidade de Saúde PSF São Jerônimo, observa-se a dificuldade na manutenção da pressão arterial dos hipertensos em níveis considerados adequados. O controle da HAS está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico proposto. O estudo seguiu a metodologia de análise conceitual e foi realizado através de um levantamento bibliográfico de artigos científicos da área médica e de enfermagem pertinentes à temática com o objetivo de avaliar os fatores associados a má adesão ao tratamento anti-hipertensivo do usuário idoso e elaborar um plano de intervenção visando aumentar e a adesão dos usuários da Unidade de Saúde da Família do PSF São Jerônimo, no município de Teófilo Otoni, Minas Gerais. Como resultado, verificou-se que as principais questões que dificultam a adesão ao tratamento anti-hipertensivo estão associadas ao paciente, ao regime terapêutico e ao sistema de saúde. O plano de intervenção elaborado incluiu ações voltadas para aumentar o nível de conhecimento da população acerca da hipertensão arterial, mudança dos hábitos e estilos de vida e preparação da família para o cuidado. Em suma, é importante a equipe de saúde conhecer as dificuldades dos pacientes em aderir ao tratamento anti-hipertensivo com o objetivo de planejar ações para tentar superá-las, juntamente com o paciente, e alcançar assim um melhor o controle da HAS.
Resumo:
A mudança no perfil demográfico da população tem levado a transformações no perfil epidemiológico, com o predomínio das patologias crônicas. Este trabalho de revisão narrativa da Literatura buscou identificar os fatores que se associam ao sedentarismo para que a ESF (Estratégia de Saúde da Família) possa promover ações mais efetivas contra este hábito de vida inadequado e, dessa forma, atuar na prevenção dessas patologias e suas complicações. Os trabalhos consultados indicam que a inatividade física aumenta com o envelhecimento, assim como: ser do sexo masculino, ser casado, ter baixo nível de escolaridade e renda, ter auto percepção da saúde como ruim, se associam com o sedentarismo. Evidenciaram também que o PSF não conferiu proteção contra a inatividade física. A partir dessas associações descritas pela literatura, fica evidente a necessidade de políticas públicas voltadas especialmente aos segmentos socialmente desfavorecidos, jovens e idosos. A ESF tem papel relevante na promoção da saúde e as ações das equipes da saúde da família devem começar na infância de sua população, a fim de se conseguir, a longo prazo, melhoria na qualidade de vida.
Resumo:
O câncer do colo do útero é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres, apesar dos grandes avanços, investimentos e estratégias implantadas nos últimos anos na assistência à saúde da mulher. O presente estudo é uma revisão de literatura, do tipo narrativa, sobre o papel dos profissionais de enfermagem das Equipes Saúde da Família na adesão das mulheres ao Papanicolaou. Foi realizado um levantamento de dados com o objetivo de descrever os principais fatores de risco ao câncer do colo do útero, seus aspectos epidemiológicos, diagnóstico, assistência da enfermagem e os principais dificultadores da adesão das mulheres ao exame de papanicolaou, visando contribuir para aperfeiçoamento do cuidado da enfermagem na adesão ao exame preventivo com o enfoque nas ações educativas para promoção da saúde da mulher. Para a busca de dados utilizou-se a Biblioteca Virtual de Saúde na base de dados do LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library On-line). A partir de 50 artigos disponíveis na íntegra em português, foram utilizados 14 artigos, 8 publicações do Ministério da Saúde/MS, 03 referencias bibliográficas, dados publicado pelo Instituto Nacional Câncer no Brasil (INCA) e uma Portaria do MS. Pôde-se perceber que o número de mulheres que não realizam o exame de papanicolaou periodicamente é ainda muito alto e há um crescimento do número de mulheres com câncer do colo do útero. As principais barreiras identificadas à adesão das mulheres ao exame de papanicolaou foram: medo, vergonha, timidez, ausência de sintomas, não permissão do marido/companheiro, baixa escolaridade, informações equivocadas ou falta destas e dificuldade de acesso às unidades de saúde. Nesse contexto, é importante destacar a necessidade de ações educativas realizadas pelo profissional de enfermagem das Equipes de Saúde da Família, de forma humanizadora, respeitando as diferenças culturais, condutas e valores, buscando proporcionar a melhoria da qualidade de vida e saúde da mulher, com o resgate de sua singularidade e autonomia.
Resumo:
Este trabalho relata a experiência da implantação de estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica, por parte dos pacientes hipertensos analfabetos funcionais atendidos pela Equipe de Saúde da Família 1 da Unidade Básica de Saúde Alcides Lins, promovendo o uso correto da medicação e adesão ao tratamento. Iniciou-se com breve pesquisa bibliográfica, que possibilitasse a contextualização do tema adesão do hipertenso analfabeto funcional à terapia medicamentosa. Em seguida realizou-se análise documental relativa à população hipertensa analfabeta e alfabetizada da área de abrangência desta equipe. Assim, foi implantada a estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica. Após determinado período de tempo percebeu-se que, dentre os pacientes hipertensos analfabetos, o número de pacientes classificados como moderados e, principalmente, classificados como graves diminuiu consideravelmente após a intervenção, enquanto o contrário foi observado entre os pacientes classificados como hipertensos leves e controlados. Este relato de experiência demonstrou que, após a implantação de estratégias lúdicas para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes hipertensos, houve considerável queda dos níveis pressóricos destes pacientes. Ademais, o trabalho corrobora a importância da adesão ao tratamento medicamentoso por parte dos pacientes hipertensos para controle da doença.
Resumo:
Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, realizada por meio de seleção de estudos científicos, a partir de consulta às bases de dados Bireme, Lilacs, Medline, PubMed e Scielo, com o objetivo de analisar suas contribuições sobre a má adesão ao tratamento medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A HAS é um dos problemas de saúde pública mais importantes no nosso meio, cujas complicações são responsáveis por um grande impacto social. Muitas são as razões que podem influenciar a adesão ao tratamento medicamentoso da HAS, incluindo fatores relacionados ao paciente, à doença, ao tratamento, à acessibilidade ao serviço de saúde e ao relacionamento com a equipe de saúde e com seu cuidador. Vários textos sobre o autocuidado, foco da Teoria do Déficit do Autocuidado de Orem e sobre as intervenções adotadas para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso da HAS foram revisados. Concluiu-se que a boa relação médico-paciente deve ser a base de sustentação para o sucesso do tratamento anti-hipertensivo e a participação de diversos profissionais da área de saúde, com abordagem multidisciplinar ao hipertenso, é imprescindível e promove maior adesão ao tratamento e, consequentemente, maior controle da doença. Este trabalho serve como mais uma ferramenta para fomentar e auxiliar a elaboração de estratégias e planos de ação em prol da melhor abordagem e adesão ao tratamento da HAS.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo identificar evidências científicas sobre fatores relacionados à adesão ao exame preventivo de colo uterino de mulheres de 25 a 59 anos. Realizou-se uma revisão narrativa da literatura. De acordo com o objetivo, após a análise, foram identificadas três categorias de temas comuns aos artigos pertencentes à amostra, sendo elas: câncer de colo uterino, fatores de risco para o desenvolvimento do câncer do colo uterino e estratégias de prevenção, fatores relacionados à adesão das mulheres ao exame de Papanicolau. Os resultados encontrados da revisão narrativa estudada evidenciam que são muitos os aspectos relacionados à adesão do exame preventivo de colo do útero, sendo que os principais foram: a mulher ter filhos, ter conhecimento e saber da importância do exame de Papanicolau. Outros trabalhos evidenciam que os motivos de adesão da mulher à procura do exame preventivo de Papanicolau são diversos, sendo os motivos principais: procura espontânea por ter autoconhecimento sobre importância da realização do exame, recomendação médica e queixas ginecológicas. Para que a prevenção seja realizada, tornar-se-á necessário que o profissional de saúde reconheça os direitos da mulher, promovendo ações individuais e integradas voltadas à saúde da mulher relacionada à questão do câncer do colo uterino. Dentre essas ações é importante que o profissional considere todos os anseios da mulher que está sendo atendida, ouvindo e valorizando suas queixas e problemas, esclarecendo suas dúvidas e informando-a de todas as questões pertinentes à importância da prevenção.
Resumo:
O câncer de colo uterino constitui um grave problema de saúde pública. Contudo a doença possui um alto potencial de cura e prevenção, sendo que a detecção precoce é o melhor caminho para a redução do adoecimento e morte. Mesmo com as campanhas existentes ainda é baixa cobertura de mulheres que realizam o exame de prevenção, Papanicolau. Neste sentido o presente estudo objetivou realizar revisão integrativa da literatura nacional referente à adesão das mulheres ao citopatológico cérvico uterino e propor estratégias capazes de aumentar a captação destas para a realização do exame. Trata-se de uma revisão integrativa com busca nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Banco de Dados de Enfermagem (BDENF). A amostra desse estudo constituiu-se de 23 artigos. Concluiu-se que muitas são as barreiras na realização do Papanicolau, tais como, medo, desconforto, desinformação a cerca do exame e da doença. Entretanto algumas estratégias podem ser realizadas na tentativa de melhorar adesão ao exame, como por exemplo, reorganizar os serviços de saúde para melhor atender as mulheres, prestar atendimento humanizado e individualizado e ainda oferecer informação de qualidade acerca do câncer de colo uterino e sua prevenção. Para tanto, a Estratégia de Saúde da Família por suas particularidades, é responsável e deve contribuir na elaboração de um plano de ação eficiente frente ao problema da não adesão ao exame Papanicolau.
Resumo:
O câncer de colo de útero (CCU) é um dos mais comuns entre as mulheres no mundo. No Brasil, estima-se que seja a terceira neoplasia maligna encontrada entre mulheres. Esses tumores podem ser do tipo epidermóide, o mais comum, e também do tipo adenocarcinoma, bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico. O CCU, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer. Este trabalho teve como objetivo analisar a situação do câncer do colo do útero nas mulheres de 25 a 59 anos de idade a partir de estudos publicados na literatura nacional e justifica-se devido à baixa cobertura de mulheres de 25 a 59 anos para realizarem o exame. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura sobre o tema. Utilizaram-se os descritores Papanicolau, Citopatologia, Citopatológico, Colpocitologia, Exame Preventivo e Esfregaço Vaginal, nas bases da BVS, LILACS e SCIELO. Os resultados nos mostraram que o câncer de colo do útero é um problema grave e precisa de ações do serviço público para fazer a intervenção na morbimortalidade de mulheres. Foram também destacados a importância da capacitação dos profissionais de saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde para realizarem a busca ativa das mulheres na faixa de 25 a 59 anos, para a coleta do material do exame de papanicolau, do acolhimento dessas mulheres e orientá-las quanto a realização do procedimento para detectar e prevenir doenças, sobretudo o câncer de colo uterino e doenças sexualmente transmissíveis. As ações educativas para a atenção a saúde da mulher foram amplamente mencionadas pelos autores pesquisados. Conclui-se que é necessário fazer uma reorganização do serviço de saúde, em especial, definindo ações especificas para a atenção a saúde da mulher nas UBS. É com apresentação de uma proposta que terminamos o estudo.
Resumo:
Com as mudanças demográficas acontecendo em todo o mundo nos deparamos com uma grande população idosa, crescendo a cada dia, que nos deixa satisfeitos por estarmos vivendo mais, mas por outro lado surge a preocupação se estamos realmente preparados para enfrentar a atual realidade. Com o crescimento da população idosa surgem doenças crônicas como a hipertensão arterial, com alta morbimortalidade, de difícil controle e assintomática, que requer uma mudança no estilo de vida e um comprometimento no uso da medicação. No entanto, deparamos com idosos poli fármacos, sedentários, fumantes, alguns fazem uso de bebida alcoólica, a maioria são obesos, e muitos analfabetas, que tem dificuldade em aderir ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo, correndo um sério risco de acometimento de órgão alvo e de complicações. Com este trabalho de revisão de literatura queremos demonstrar o idoso hipertenso e a dificuldade em se aderir ao tratamento anti-hipertensivo e mostrar que com a implantação do autocuidado, através da teoria de Orem, poderemos mudar os conceitos dos idosos em relação à saúde e à doença e quem sabe conseguir a aderência ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo.
Resumo:
A pressão arterial é a força exercida pelo sangue sobre a parede dos vasos, variando de maneira contínua a cada ciclo cardíaco. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada um problema crônico, sendo seu controle um desafio para os profissionais de saúde. A sua prevalência mundial é de 1 bilhão de pessoas adultas chegando a 7,1 milhões de óbitos anuais, sendo que em média 40 a 60% não fazem uso da medicação anti-hipertensiva. A morte prematura de pessoas em idade produtiva por doenças crônicas como a HAS poderá gerar uma perda de 40 bilhões de dólares para o Brasil o que reduz o potencial de desenvolvimento econômico. O objetivo deste estudo foi o de realizar revisão de literatura sobre os fatores que interferem na adesão correta ao tratamento de trabalhadores hipertensos. Para tal e por meio de revisão narrativa, buscaram-se publicações incluídas no período de 2000 a 2011, na língua portuguesa. Após leitura analítica dos materiais coletados chegou-se aos resultados: o diagnóstico da hipertensão pode ser realizado através da medida da pressão arterial; são vários os fatores de risco da hipertensão arterial, dentre eles: o diabetes mellitus, hereditariedade, dislipidemia, o sedentarismo, dentre outros. Para o controle da hipertensão é adotado o tratamento medicamentoso e não medicamentoso conforme critério médico. A adesão ao tratamento tem baixos índices o que acarreta complicações cardiovasculares. Os fatores frequentemente citados e estudados são os relacionados à doença, ao paciente, à terapêutica, fatores socioeconômicos, sistema de saúde e equipe de saúde. Para ampliar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo são utilizadas estratégias direcionadas ao paciente, ao tratamento e a equipe multidisciplinar, sendo de grande relevância em prol do bem estar do indivíduo a atuação direta e indireta do profissional enfermeiro e sua equipe de saúde, através da educação em saúde, no processo de mudança do hábito de vida, do conhecimento das crenças em saúde e a comunicação interpessoal com o paciente hipertenso. Por meio da educação continuada é possível a redução do índice de absenteísmo ao trabalho e reduz o custo para as empresas em relação a internações, afastamentos e aposentadorias.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo apresentar uma proposta de intervenção do Profissional de Educação Física para enfrentamento da baixa adesão dos idosos nos grupos de atividades físicas do Taquaril, região Leste de Belo Horizonte, com o intuito de promover a saúde desta população. Os dados para realização desta proposta de intervenção foram baseados no método de estimativa rápida. Neste estudo foram selecionados os seguintes nós críticos para a baixa adesão dos idosos aos grupos de atividade física: nível de informação dos idosos, falta de motivação dos idosos em se manter nos grupos de atividades físicas, falta de espaços adequados para o estímulo à prática da atividade física e vulnerabilidade local elevada desestimulando a prática de atividade física. Baseados nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: Palestras, bate-papos, consultas, com a equipe de saúde e confecção de folhetos informativos; Capacitações permanentes, atividades físicas variadas e motivadas; Opções de prática de atividade física para toda a família; Sensibilização dos setores envolvidos, comunidade, e mobilização dos empresários locais; Mobilização da comunidade para demandar atenção dos governantes.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. A não adesão ao tratamento da HAS é um desafio enfrentado pelos profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde em nosso país. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura para subsidiar a elaboração de um plano de intervenção para diminuir o índice de não adesão dos idosos ao tratamento anti-hipertensivo, propondo uma forma de organização para assistir estes usuários de forma humanizada e integral na Unidade Básica de Saúde. Foi realizada uma revisão de literatura-tipo narrativa, o estudo foi desenvolvido por meio de levantamento bibliográfico utilizando bases de dados informatizadas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foi feito uma leitura minuciosa das publicações, um fichamento das principais ideias e teorias pertinentes ao tema. A partir do estudo, foi possível conhecer os fatores que dificultam a não adesão ao tratamento anti-hipertensivo são: falta de dieta equilibrada, etilismo, tabagismo, problema financeiro para adquirir os medicamentos, efeitos colaterais causados pela medicação, sedentarismo, fatores emocionais, deficiências físicas e mentais, abandono família. Foi elaborado um plano de ação de acordo o preconizado por Campos; Faria; Santos (2010). Espera-se que a partir implantação do plano de ação haja um aumento do número de idosos na adesão ao tratamento de modo adequado. Cabem os profissionais de saúde compreender um pouco mais sobre a complexidade da pessoa idosa em seu contexto, refletindo sobre ações e estratégias que possa minimizar esse problema.