739 resultados para sociality of cinema


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este trabalho consiste num exercício de leitura da narrativa literária do escritor brasileiro João Gilberto Noll, promovendo uma aproximação de sua obra ao conceito de imagem-tempo, do filósofo Gilles Deleuze, no tocante a aspectos narrativos e à tendência ao esvaziamento discursivo, ao silêncio, enquanto elemento significativo na produção artística e tendência na arte moderna. O conceito imagem-tempo foi engendrado pelo filósofo francês para pensar o cinema moderno, que se perfaz num regime de imagens que rompe com a narratividade clássica, com a percepção baseada no esquema sensório-motor. Neste trabalho, no entanto, o conceito é pensado em relação à obra literária de João Gilberto Noll, que guarda forte relação com o cinema moderno e se nos apresenta em fragmentada tessitura imagética, tendendo ao esvaziamento discursivo. Assim, tendo como ponto de reflexão a obra de Noll, buscamos discutir como a imagem-tempo e o silêncio compõem a obra do escritor. Após apresentação e discussão do conceito de imagem-tempo e de silêncio, procedemos a uma leitura de pontos significativos da obra ficcional de Noll, ensaiando uma relação entre cinema, literatura e outras artes no que concerne basicamente à produção de imagens numa determinada forma narrativa, bem como às implicações dessas formas para o pensamento. Por uma questão de economia estratégica, para a formação de um recorte de expressão significativa da produção do escritor, suas obras diretamente consideradas neste trabalho são Hotel Atlântico (1989) e O quieto animal da esquina (1991). Pretende-se com essa relação (1) propor alguns caminhos interpretativos para a obra de Noll e (2) investigar como a produção narrativa moderna, sobretudo a que se aproxima do conceito de imagem-tempo, constituída de forte apelo visual, que se perfaz na produção de imagens ambíguas, de narrativas descontínuas, de protagonistas errantes, tende a esse esvaziamento discursivo, ao silêncio.

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Tendo como objeto de estudo o livro Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, e a obra cinematográfica homônima, de Luiz Fernando Carvalho, este trabalho se debruça sobre as análises possíveis no processo de adaptação como recriação da obra, interpretando temas como a família, as paixões proibidas e o trágico. Para tal estudo, a visão teórica de autores como Freud, Bataille, Marcuse, Bakhtin e Nietzsche, em seus pontos convergentes, auxilia a compreensão secular de interditos, proibições e transgressões, presentes na obra de Nassar.

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Este artigo aparece como uma tentativa de compreensão do fenômeno da agressão em seus múltiplos aspectos, tarefa para a qual contaremos com os referenciais teóricos advindos da Etologia e da Antropologia Social. Para melhor expressar as idéias aqui expostas utilizaremos o cinema como recurso etnográfico. Neste sentido, destacaremos alguns trechos do filme Sob o Domínio do Medo (1971), os quais serão trabalhados em maiores detalhes.

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Este trabalho tem por objetivo explorar as relações entre diferentes linguagens artísticas – literatura, cinema, artes plásticas e desenho –, investigando o funcionamento das técnicas de colagem (termo originário das artes plásticas) e montagem (técnica cinematográfica) e de que forma foram transpostas para a literatura. Para tal, tomaremos como objeto de análise os romances Galvez imperador do Acre ([1977] 1983) e A resistível ascensão do Boto Tucuxi (1982), do escritor amazonense Márcio Souza.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este artigo é uma iniciativa de destacar alguns elementos a respeito das reflexões de Walter Benjamin sobre o cinema, uma arte que, segundo o próprio autor, responde aos anseios perceptivos do homem moderno, àquele para o qual foi negada qualquer experiência. O cinema, “a obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, por excelência, é, para o autor, o marco de uma nova percepção, de uma nova relação entre público e obra de arte: a percepção coletiva. O que a multidão busca não é a contemplação ou o recolhimento diante da obra de arte, mas a sua distração. Fato que o cinema, ao reproduzir em sua forma o conceito benjaminiano de “experiência do choque”, por meio das sucessivas exposições de seus fragmentos, interrompendo constantemente a associação de idéias dos espectadores, insiste em colocar em pauta, (re)afirmando o caráter de diversão da arte moderna. Entretanto, para o autor, o cinema dialeticamente responde à diversão como o instrumento adequado para uma pedagogia das multidões — por meio de uma arte emancipada, as massas também se emancipariam.

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Um dos maiores divulgadores de visões de mundo no século XX, o cinema, se apresenta como uma fonte preciosa para a reflexão do historiador. Neste sentido, realizamos uma análise fílmica de Lamarca (1994) procurando refletir sobre as opções realizadas pelo diretor Sérgio Rezende em relação ao tema. Essa análise nos ajuda a enxergar em que sentido esse filme insere-se na disputa pela memória, sobre o período ditatorial brasileiro que se inicia nos anos de 1960, notadamente o confronto entre as forças armadas e os focos de guerrilha dos anos 60 e 70 do século passado.

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O texto analisa o filme Santo Antonio e a vaca, realizado no ano de 1958, na cidade de Araraquara. Nesse filme pioneiro, procura-se criar um cinema com narrativa e estética caipiras, mas para subverter a moderna e tecnológica linguagem cinematográfica. Santo Antônio e a Vaca resgata um tema típico das comunidades rurais, a chamadan narrativa moral na forma do “causo”, e o apresenta com acanhadas tomadas de câmera, sem a exploração dos recursos especialmente cinematográficos. O tema e a forma do filme foram adotados por seu idealizador e diretor, Wallace Leal, como uma forma de reação à demolição do teatro da cidade para ceder lugar à construção que abrigaria a prefeitura de Araraquara. À época em que o teatro foi demolido, Wallace Leal dirigia uma trupe teatral, que apresentava com certo sucesso o espetáculo que inspiraria e daria nome à fita.

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Este estudo procura destacar a importância da participação de Vinícius de Moraes na crítica cinematográfica do início dos anos 40 (1941-42), exercida no jornal carioca A Manhã. Foi nessa coluna que Vinícius manteve aceso, de maio a julho de 1942, um debate que mobilizou todo o Brasil e, em especial, o Rio de Janeiro: a polêmica cinema mudo X cinema falado. Participam da polêmica, entre outros, Otávio de Faria, Manuel Bandeira, Afonso Arinos de Mello Franco, Humberto Mauro, Aníbal Machado. Nessa ocasião, ainda que timidamente, o cinema brasileiro começou a ser discutido, embora ainda não lhe fosse atribuída grande importância.

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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC

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Pós-graduação em História - FCLAS

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By understanding art as a particular form of knowledge is possible to think that sociology has much to learn from it. One thesis that we share in this essay is that the art is able to perform the synthesis of the historical time for its specifi c capacity to be in the world, because, while scientifi c knowledge search universal categories, intending to reduce as much the infl uence of human and social aspects in the apprehension of phenomena, aesthetic knowledge, even if it seeks abstract referentials, can not get rid of the experience and the world around it. This premise, based on the reading of Fredric Jameson, worth as much to the art authorial as for the one performed in series, this is, the production of the cultural industry. Both one and another, in their own way, translates the social time, task that fi ts to criticism unravel.