1000 resultados para pegamento de frutos


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Descrevem-se os dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões de uma enfermidade de ovinos caracterizada por apatia, sialorréia, ranger de dentes, andar em círculos, cegueira, incoordenação motora, opistótono e convulsões, geralmente seguidos de morte. A doença ocorreu nos meses de fevereiro e março de 2009 a 2013, nas regiões Oeste e Planalto do Estado de Santa Catarina e está associada à queda dos frutos da "uvaieira" (Eugenia uvalha Cambess). Nas propriedades onde ocorreram os surtos havia grande quantidade de frutos caídos ao chão e os ovinos os consumiam avidamente. Os que sobreviveram permaneceram com convulsões intermitentes. Não foram observadas alterações macroscópicas ou histológicas. No entanto, foram encontrados frutos inteiros ou fragmentados, misturados ao conteúdo dos pré-estômagos e intestinos. A doença foi reproduzida a partir do fornecimento de frutos maduros de uvaia à três ovinos, nas doses diárias de 45,45g/kg, 68,18g/kg e 82,35g/kg por até seis dias. A principal forma de diagnóstico de intoxicação por "uvaia" é a observação do quadro clínico e epidemiológico, associado à presença de frutos e sementes no trato gastrointestinal.

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Hovenia dulcis Thunberg (uva-Japão) é uma árvore caducifolia nativa da China e de alguns lugares do Japão. Nos últimos anos essa planta foi utilizada como forma de sombreamento para aviários no Oeste e Meio-Oeste de Santa Catarina e passou a disseminar-se por toda a região. Os bovinos comem avidamente seus frutos maduros quando caem ao chão. Suspeitas de intoxicação ocorreram no outono e início de inverno e coincidiam com a maturação dos frutos. A doença foi reproduzida em 2004 por outros autores através da administração dos frutos a bovinos, em dose única de 24,5g/kg. Nos anos subsequentes não ocorreram reclamações sobre a intoxicação pelos frutos dessa planta, embora, muitos criadores afirmavam que os bovinos, na temporada de maturação, continuavam a ingerir os frutos. Experimentalmente, nove bovinos que receberam frutos da planta em doses únicas entre 30 e 50g/kg, apenas dois bovinos adoeceram gravemente e um morreu. O quadro clínico e as lesões foram semelhantes à intoxicação reproduzida em 2004; porém, a dose necessária para reproduzirmos a doença foi 100% superior à dose tóxica preconizada como letal em 2004.

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Estudaram-se os efeitos do ácido 2-(3-clorofenoxi) propiônico (3-CPA) nas doses de 37,5, 75,0, 112,5 ppm e 75,0 ppm + 2% de uréia, sobre frutos de abacaxi 'Cayenne'. As aplicações do 3-CPA foram efetuadas quando as flores apicais do fruto apresentavam-se no estádio final de deiscéncia. Verificou-se que todos os tratamentos com 3-CPA, isoladamente ou em mistura com uréia, aumentaram significativamente o peso do fruto e reduziram o peso da coroa. O peso do fruto aumentou de 20 a 34% em relação ao controle (plantas não tratadas com 3-CPA). A presença de uréia não alterou o efeito do 3-CPA sobre o tamanho do fruto, entretanto, a eficiência desse regulador de crescimento em reduzir o tamanho da coroa tendeu a ser menor em presença de uréia. O 3-CPA uniformizou e retardou a maturação do fruto em cerca de 30 dias. Nas doses empregadas não se observou efeito fitotóxico do 3-CPA sobre a coroa do fruto.

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A presente pesquisa foi conduzida no município de Conchal - SP, Brasil, em um Latossol Vermelho Amarelo com 1,75% de matéria orgânica com o objetivo de veri fic ar o efeito do uso cont inuo dos principais herbicidas no desenvolvimento, produção e qualidade dos frutos em um pomar de laranja 'Pera' Citrus sinensis (L.) Osbeck), en xertada sobr e limão cravo (Citrus lionia Osbeck). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 12 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos utilizados com as respectivas doses do i. a. em kg/h a foram: terbacil a 3,2; simazine a 4,0; ametryne + secbumetone 4,5; dichlobenil a5,0 ; diuron a3,2 ; bromacila 3,2; bromacil + diuron a 3,2; paraquat a 0,6; glyphosate a 1,61 e MSMA a 1,77 alem de uma testemunha que recebia uma capina anualmente, e outra que era capinada sempre que a cobertura pelas plantas daninhas atingia 25% da área da parcela. O pomar foi plantado em meio/ 75 e a 1a aplicação dos herbicidas foi realizada em outubro de 1977. As parcelas continham 4 plantas em uma area de 3,0 x 18,0 m (54 m2). A última aplic ação foi realizada em 1992. O efeito no desenvolvimento foi feito pela medida do diâmetro do caule a 10 m acima do ponto de enxertia, pelo diâmetro da copa na altura mediana e pela altura das plantas. Todas essas medidas eram realizadas 2 vezes por ano. Para avaliação da produção, eram colhidos os frutos de quatro plantas por parcela. A qualidade dos frutos foi avaliada através das medidas do diâmetro longitudinal e transversal, albedo, peso e número de sementes, peso médio dos frutos, % de suco, % de sólidos solúveis e % de acidez. Pelos dados obtidos , verifica - se que não houve influência dos herbicidas no desenvolvimento das plantas de citros, e na produção. As influencias na qualidade dos frutos foram mínimas, e dependeram do ano de amostragem.

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O leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia) é uma infestante de pastagens de importância para as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, cuja dispersão ocorre por sementes. Com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica das sementes de leiteiro, em função do estádio de maturação e armazenamento dos frutos, foram colhidos frutos em cinco regiões diferentes, constituindo cinco acessos: lote 1-Vitoriana/SP, lote 2-Botucatu/SP, lote 3Bauru/SP, lote 4-São Manuel/SP e lote 5-São Pedro/SP. Cada lote de sementes foi avaliado individualmente, seguindo-se o delineamento estatístico inteiramente casualizado, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 2x4, sendo dois períodos de armazenamento dos frutos (0 e 7 dias após colheita) e quatro estádios de maturação (verde-oliva, verde-limão, alaranjado-fechado e alaranjado-aberto). A polpa dos frutos foi retirada e as sementes extraídas mediante fricção em peneira sob água corrente. As sementes foram colocadas para germinar a 30 ºC com 8 h de luz, sendo as contagens realizadas semanalmente até os 42 dias do início do teste. Os resultados dos testes da primeira contagem de germinação, IVG e condutividade elétrica mostraram que o vigor das sementes foi superior em frutos colhidos nos estádios finais de maturação e que, de modo geral, o armazenamento dos frutos prejudicou a qualidade das sementes.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a queda de frutos e de folhas de coqueiros após a aplicação do herbicida glyphosate. O experimento foi instalado no município de Neópolis-SE, no período de agosto a setembro de 2007. O coqueiral da variedade Anão-Verde foi implantado há 11 anos, em área sob sistema de irrigação por microaspersão. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições, em esquema fatorial 3 x 3 + 1, sendo três doses do herbicida glyphosate (3,4; 6,8; e 13,6 g por planta), três formas de aplicação (produto aplicado apenas no estipe, da base a 1 m de altura; produto aplicado apenas no solo ao redor da copa, dentro de um raio de 2 m na zona de coroamento; e, ainda, a combinação das duas formas de aplicação), mais um tratamento adicional de controle sem aplicação. Durante quatro semanas, aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA), realizou-se a contagem dos frutos caídos dos cachos de números 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19 e das folhas caídas. Aos 35 DAA, realizou-se a contagem dos frutos dos cachos 18 e 19 que possuíam valor comercial. Até os 28 DAA, o herbicida glyphosate não influenciou a queda de frutos e de folhas, independentemente da forma de aplicação, não havendo efeito desse herbicida sobre o número de frutos comerciais da colheita seguinte à aplicação.

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Montrichardia linifera, conhecida popularmente como aninga, pertence à família Araceae e forma grandes populações às margens dos rios e igarapés da Amazônia, principalmente de águas brancas (barrentas). Seus frutos fazem parte da dieta alimentar de peixes, tartarugas e de grandes herbívoros, como peixe-boi e búfalo, havendo, portanto, a hipótese de seu aproveitamento na nutrição animal. Entretanto, apesar de sua vasta distribuição na paisagem amazônica, não existem dados na literatura sobre a composição nutricional desses frutos. Com os objetivos de avaliar o seu potencial nutricional e contribuir para o conhecimento dessa espécie, foi realizada, neste trabalho, a caracterização física, química e nutricional dos frutos. A infrutescência pesa em média 500 g, com um conjunto de aproximadamente 80 frutos. O seu valor nutritivo se resume, basicamente, ao seu valor energético (≅ 350 kcal), devido principalmente ao teor de carboidratos (≅ 80%), possuindo baixo valor proteico (< 0,5%). As concentrações de manganês (≅ 1.800 mg kg-1) foram consideradas tóxicas, extrapolando o limite máximo tolerável em nutrição de bubalinos (1.000 mg kg-1).

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A frutificação de 41 espécies consideradas como alimentos potenciais para mamíferos foi acompanhada mensalmente durante os anos de 1985 e 1986 e comparada com a dieta frugívora da raposa-do-campo (Lycalopex vetulus) em uma área de cerrado próxima ao Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. O padrão de frutificação foi sazonal, com maior disponibilidade de frutos no começo da estação seca e começo da estação chuvosa. Hancornia speciosa, Rauwolfia sp. e Solanum lycocarpum apresentaram um padrão longo (nove a 12 meses) de frutificação, enquanto Guettarda viburnioides e Mouriri elliptica, um padrão curto (cinco a oito meses). Setenta por cento das espécies com frutos listados como alimentos potenciais foram consumidos por L. vetulus. Apesar do grande número de espécies utilizadas, um percentual pequeno (26%) de frutos foi consumido com freqüência acima de 10%. O consumo de frutos pela raposa foi oportunístico, em geral coincidindo com o padrão de frutificação na área de estudo. H. speciosa e S. lycocarpum foram consideradas espécies importantes na dieta de L. vetulus, desde que proporcionaram fontes alimentares disponíveis ao longo do ano, inclusive em períodos de baixa disponibilidade como durante o pico da estação seca. Alterações na freqüência de consumo de certas espécies de frutos, como a substituição de uma espécie de fruto por outra, parecem refletir estados de saciação da raposa-do-campo e interesse por novos frutos atrativos. Aparentemente, acessibilidade, forte odor e conteúdo energético são características dos frutos que determinam preferências primárias da raposa-do-campo por determinadas espécies. Devido ao grande número de diferentes tipos de frutos consumidos e à elevada freqüência de sementes intactas nas fezes durante diferentes períodos do ano, L. vetulus pode ser considerado um dispersor potencial na área de estudo.

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Hymenaea intermedia Ducke é uma Leguminosae-Caesalpinioideae de grande porte, encontrada em áreas de floresta nos Estados do Pará e Amazonas. O trabalho objetivou estudar as características biométricas de frutos e sementes de H. intermedia e o efeito da escarificação na germinação das sementes. Determinou-se o comprimento, a largura e a espessura de frutos e sementes, o número de sementes por fruto, a porcentagem e o tempo médio de germinação e a porcentagem de plântulas anormais e de sementes mortas, em sementes escarificadas e testemunha. A escarificação foi realizada com esmeril elétrico, na parte basal da semente. A semeadura foi efetuada em substrato de areia e serragem (1:1), em quatro repetições de 50 sementes, em delineamento inteiramente casualizado. Comprimento, largura e espessura dos frutos variaram de 26,3 a 54,8 mm, de 19,1 a 43,8 mm e de 17,7 a 29,6 mm, respectivamente. Os frutos apresentaram de uma a três sementes, sendo baixa (4,1%) a porcentagem de sementes danificadas por insetos. Comprimento, largura e espessura das sementes variaram de 18,7 a 27,4 mm, de 12,2 a 16,1 mm e de 10,9 a 15,6 mm, respectivamente. Houve diferença (p<= 0,05) entre tratamentos apenas para tempo médio de germinação. Sementes escarificadas e não-escarificadas tiveram tempo médio de germinação de 18,9 e 68,6 dias e porcentagens de germinação de 96,0% e 95,5%, obtidas aos 25 e 418 dias, respectivamente. Sementes de H. intermedia apresentam tegumento impermeável à água de modo que a escarificação mecânica é um método eficiente na superação da dormência.

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Foram estudados os aspectos morfológicos externos e internos do fruto e da semente, além de aspectos externos do processo germinativo e das fases de plântula e planta jovem de Dimorphandra mollis Benth. O trabalho foi realizado em laboratório e casa de vegetação, sendo observado que os frutos são indeiscentes, as sementes são albuminosas, a germinação é epígea fanerocotiledonar e, na fase de planta jovem, ocorre um espessamento das raízes primária e secundárias. Os resultados apresentados podem ser úteis em estudos taxonômicos, em trabalhos de laboratório e viveiro, bem como para estudos de regeneração natural.

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O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes aminoácidos e do ácido giberélico (GA) sobre a atividade da glutamina sintetase (GS) e da glutamato sintase (GOGAT) e o crescimento de frutos de soja. Frutos imaturos foram cultivados com diferentes concentrações de paclobutrazol (PBZ), inibidor da biossíntese de giberelinas, o qual inibiu o crescimento dos frutos em até 80%. Em seguida foi avaliado o efeito do GA sobre o crescimento dos frutos de soja cultivados com PBZ. O regulador de crescimento restabeleceu o crescimento dos frutos cultivados com 0,034 mM de PBZ. Entretanto, com 0,85 mM de PBZ não se obteve o mesmo efeito positivo, indicando um possível nível fitotóxico. Posteriormente os frutos foram cultivados durante oito dias com glutamina, asparagina ou alantoína, na presença ou não de GA, após o que determinaram-se as atividades enzimáticas. As enzimas de assimilação do nitrogênio foram mais ativas na presença da alantoína. O GA inibiu a atividade da GS e estimulou as da Fd-GOGAT e da NADH-GOGAT. A atividade da Fd-GOGAT foi superior à da NADH-GOGAT, talvez devido à ferredoxina reduzida presente nos frutos cultivados sob iluminação constante, advinda da atividade fotossintética. Os resultados obtidos permitem concluir que giberelinas, provavelmente, estão envolvidas no crescimento de frutos imaturos de soja e na regulação da atividade das enzimas GS e GOGAT nesses frutos.

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O objetivo deste trabalho foi descrever a morfologia do fruto, da semente e do desenvolvimento de plântulas de Jatropha elliptica Müll. Arg. Os frutos foram coletados em setembro e outubro de 2003, na Fazenda Experimental da Universidade Federal de Mato Grosso, no Município de Santo Antônio de Leverger. Para a descrição da morfologia dos frutos e das sementes foram utilizados 50 frutos e 50 sementes. Para a caracterização das etapas da germinação foram utilizadas quatro repetições de 20 sementes, colocadas sobre papel mata-borrão, umedecidas com ácido giberélico (400 ppm), em caixas de plástico transparente, mantidas em câmara para germinação, a 30 ºC e fotoperíodo de oito horas, durante 40 dias. O fruto de J. elliptica é seco, tricoca, endocarpo lenhoso e de deiscência explosiva. A semente é ovalada, endospérmica, de envoltório liso e marmoreado, com carúncula presa na parte ventral; o hilo é visível na base e a rafe é bem marcada longitudinalmente. A germinação é epígea e fanerocotiledonar. O tempo médio de germinação é de 13 a 25 dias. Foi possível descrever e ilustrar, de forma distinta, a morfologia do fruto, da semente e da plântula de J. elliptica, que se apresentou bastante homogênea e confiável para a identificação.

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Foram investigados os padrões de produção de frutos de angiospermas zoocóricas, ao longo de 14 meses, em Floresta Ombrófila Mista (FOM) no Rio Grande do Sul, Brasil. Para um total de 570 indivíduos, amostrados em uma área de 2,56 ha, foram identificadas 27 espécies de angiospermas zoocóricas (13 famílias). As famílias mais ricas em espécies foram: Myrtaceae (oito espécies), Melastomataceae, Solanaceae e Rubiaceae (três espécies cada). A maioria das plantas amostradas era arbusto (46,0% do total de indivíduos, 37,0% do total de espécies), seguido por arvoretas (31,9% e 22,2%), ervas (10,2% e 18,5%), árvores (8,7% e 18,5%) e epífitas (3,2% e 3,7%). Frutos de cor vermelha (22,2%) e laranja (18,5%) predominaram, assim como frutos pequenos (70% do total de frutos mediam entre 1-10 mm × 1-10 mm), e com uma a dez sementes pequenas (96%, 1-10 mm × 1-10 mm). As três espécies que mais contribuíram para a produção total de frutos foram: Myrceugenia miersiana (Gardner) D. Legrand & Kausel (Myrtaceae) (hábito arbóreo - 61,0% do total) e as melastomatáceas Leandra variabilis Cogn. (arbusto - 18,1%) e Miconia cinerascens Miq. (arbusto - 8,6%). Essas espécies apresentaram distribuição espacial agrupada (ìndice de Morisita Padronizado > 0,5 para todas). O número de espécies produzindo frutos por mês esteve significativamente correlacionado com a temperatura mensal do mesmo mês (r s = 0,70; p < 0,01) bem como com a precipitação total mensal do mês anterior (r s = 0,67; p < 0,02). O período de produção de sementes de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze ocorreu em uma época em que havia um menor número de angiospermas produzindo frutos zoocóricos. Essa não sobreposição entre eventos pode favorecer a ocorrência de animais frugívoros, possibilitando uma oferta mais constante de recursos durante todo o ano.

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Neste trabalho, o pericarpo e pápus de Vernonia brevifolia e V. herbacea são descritos morfoanatômica e ontogeneticamente. As espécies são muito similares entre si, possuindo ovário ínfero, bicarpelar, sincárpico e unilocular. Na formação do pericarpo, nenhuma das regiões é multiplicativa. O exocarpo é unisseriado e recoberto por fina cutícula. Observam-se tricomas tectores longos, multicelulares e bisseriados, que persistem até a maturidade; os tricomas glandulares capitados não se mantêm na maturidade. O mesocarpo externo é composto por duas ou três camadas de fibras em V. herbacea e apenas uma em V. brevifolia, acumulando cristais prismáticos. O mesocarpo interno é similar nas espécies, de natureza parenquimática. Feixes vasculares colaterais ocorrem imersos entre o mesocarpo externo e o interno. O endocarpo é unisseriado, havendo duas a três camadas apenas nas regiões de fusão dos carpelos. Na porção apical do pericarpo, observa-se uma protuberância onde se insere o pápus duplo, composto por células lignificadas, algumas projetadas perifericamente. Na base do fruto, ocorre o carpopódio que, em V. herbacea, é mais amplo e abriga drusas e estilóides; em V. brevifolia, o carpopódio é reduzido e não ocorrem cristais. Na maturidade, o pericarpo de ambas as espécies é desidratado, de modo que a maioria das camadas fica colapsada, distinguindo-se apenas algumas células do exocarpo e tricomas tectores, as fibras e cristais mesocárpicos externos e o xilema dos feixes vasculares.

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Enterolobium schomburgkii Benth. (orelha-de-macaco) é uma árvore de interesse madeireiro que possui potencial para plantios florestais em áreas degradadas, por ser heliófila e nodulífera. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar morfologicamente os frutos, sementes e plântulas e definir o estádio de desenvolvimento da "plântula normal" de E. schomburgkii, visando fornecer informações valiosas para a padronização dos estudos de propagação da espécie na área de tecnologia de sementes. O fruto é um legume nucóide, sublenhoso, polispérmico, auriculiforme e circular, com as dimensões de 21,2 × 3,2 cm para o legume estendido; e 6,2 ×5,9 ×0,5 cm para o fruto na forma original. O peso fresco de um fruto foi de 6,7 g, com 16,1 sementes sadias por fruto, sendo necessários 62 frutos para obter 1.000 sementes sadias. O número de sementes por quilograma foi de 18.749 e o peso de mil sementes foi de 53,6 g. A semente é elipsóide, de superfície lisa, brilhosa, marrom-amarelo escuro, com as dimensões de 8,0 ×3,9 ×2,6 mm e peso de 0,054 g. O eixo embrionário é reto e visível, com plúmula bem desenvolvida. Observou-se que a germinação é do tipo epígea fanerocotiledonar, com cotilédones foliáceos. A protrusão da raiz primária foi de 95,7%, e para a formação de plântulas normais foi de 80,2%. A "plântula normal" foi formada entre 7 e 15 dias após a semeadura, possuindo raiz primária bem desenvolvida, raízes secundárias curtas, hipocótilo alongado, cotilédones semi-abertos e primeiros eofilos visíveis, com o mesmo comprimento dos cotilédones.