997 resultados para mudanças climáticas e solos
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE
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Pós-graduação em Microbiologia Agropecuária - FCAV
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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13C e 14C obtidos da matéria orgânica do solo foram usados para diferenciar fases de flutuação da vegetação em transição floresta-savana. A região apresenta baixos platôs com depressões topográficas imperfeitamente drenadas na superfície. Na topossequência estudada foram analisados solos de cinco perfis localizados sob floresta (F), transição floresta-savana (S1), borda da depressão sob savana (S2) e centro da depressão sob savana (S3). Os valores de 13C e idades evidenciam que a ~ 200cm de profundidade, com idades entre ~ 12.000 e 10.000 A.P., valores de -27‰ a -27,7‰ indicam vegetação de floresta (C3) em todos os perfis. Na profundidade de 100 cm, com idades entre ~ 6.000 e 5.000 A.P., houve enriquecimento de – 20,2‰ a -22,3‰, indicando regressão da floresta e expansão da savana. Valores entre -15,9 e -18,7‰ a 50-60 cm, estimado entre ~ 4.700 a 3.800 A.P., sugere máxima expansão da vegetação C4 em resposta às condições climáticas mais secas, exceto no perfil S3 com valores mais empobrecidos (-20,9‰), sugerindo que na depressão, o desenvolvimento da hidromorfia possibilitou a presença de espécies de gramíneas C3 e C4 da savana em resposta as mudanças das condições ambientais.
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Pós-graduação em Microbiologia Agropecuária - FCAV
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Insetos e outros invertebrados desempenham papel chave nos ecossistemas terrestres por estarem envolvidos com processos de decomposição, ciclagem de nutrientes, polinização, dispersão e predação de sementes, etc. A fragmentação de habitats reduz sua área original, podendo causar extinções locais, alteração na composição e abundância de espécies e levar à perda de processos naturais das comunidades. Além disso, modifica os padrões de distribuição dos organismos, leva a uma redução da fonte de recursos disponíveis, interfere na dinâmica metapopulacional e gera efeitos negativos na abundância e diversidade genética, que pode contribuir para o declínio de muitas espécies. Neste estudo foram identificadas as mudanças de uso e ocupação dos solos ocorridas nos últimos 35 anos no entorno da Reserva de Cerrado de Corumbataí e sua influência sobre sua fauna de abelhas, tendo como referência levantamentos de espécies realizados nos anos de 1982, 1983 e 1984 e em seguida nos anos de 2000 e 2001. As espécies de abelha foram separadas por guildas de polinização para refletir melhor sua diversidade funcional na área de estudo. A vegetação visitada por estas abelhas foi separada de acordo com o bioma ao qual pertence e elaborou-se mapas temáticos de uso e cobertura do solo dos anos de 1975, 1981 e 2010 a partir de geoprocessamento no Spring 5.0 e criação de um Plano de Informação contendo a máscara de 10 Km de raio no entorno do fragmento a partir de imagens de composição colorida das bandas 4, 2, 3 (RGB) do LANDSAT 5, resolução de 30 m e LANDSAT 1 e 2 com resolução de 60 m disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os polígonos presentes na área de estudo de foram classificados de acordo com seu uso e ocupação em remanescentes florestais, áreas antrópicas e florestas plantadas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Pós-graduação em Agronomia (Agricultura) - FCA
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A matéria orgânica do solo (MOS) representa um importante reservatório de carbono (C) nos ecossistemas terrestres. O conteúdo de C estocado no solo pode ser liberado para a atmosfera na forma de CO2, com a decomposição da MOS, ou pode ser aumentado com a entrada de resíduos e retenção da MOS. Nesse sentido, é importante entender os mecanismos de estabilidade e retenção da MOS para predizer como os solos respondem a mudanças, quer sejam elas induzidas por alterações climáticas ou por práticas de manejo. Dentro dos Latossolos, classe que ocupa cerca de 32 % do território brasileiro, há aqueles que possuem horizonte A húmico hiper espesso e, portanto, com maior estoque de C. Aspectos sobre a origem, formação e preservação do horizonte A húmico destes solos em suas ocorrências em diferentes biomas ainda não foram completamente elucidados e estão estritamente ligados à fonte, dinâmica e mecanismos de preservação e distribuição da MOS no solo. O objetivo deste trabalho é entender a gênese da MO dos Latossolos húmicos que ocorrem no Bioma Cerrado, por meio da caracterização molecular pela técnica da pirólise acoplada à cromatografia gasosa e espectroscopia de massas (pirólise - CG/EM). Para isso, foram coletadas amostras dos horizontes A em dois perfis de Latossolos com horizonte A húmico (LH1, LH2) e um perfil de Latossolo com horizonte A moderado (solo de referência; LNH) situados em superfície de aplanamento adjacente à Serra do Espinhaço, no município de Grão Mogol - MG, sob clima tropical semi-úmido e vegetação de cerrado sensu strictu. Por meio da descrição morfológica dos solos em diferentes níveis de observação (campo, lupa e microscópio) procurou-se entender melhor os mecanismos de espessamento do horizonte A e a distribuição de partículas de carvão ao longo do perfil. As amostras dos horizontes foram submetidas ao fracionamento físico e extração da MOS, gerando as seguintes frações: fração leve livre (FLL); fração leve oclusa (FLO), fração extraível com NaOH (EXT) e resíduo (RES). A morfologia dos perfis evidencia a intensa e longa atividade biológica (fauna e raízes) a que esses solos foram e estão submetidos. Isso explica a abundância de microagregados e a consequente macropososidade elevada, assim como a ampla distribuição de fragmentos de carvão em todo o horizonte A, e parte do B, com dimensões milimétricas a submilimétricas, sugerindo a fragmentação destes ao longo do tempo. Foi evidenciado o maior conteúdo de carvões nos dois LHs em comparação ao LNH. A distribuição da MOS nas frações estudadas foi a mesma para os três perfis estudados: RES>EXT>FLL>FLO, que mostra a importância da fração RES para estes solos. Produtos da carbonização (Black carbon; BC: hidrocarbonetos poliaromáticos) foram mais abundantes na fração RES e FLO, no entanto, a maior diferença qualitativa entre a MOS de LHs e LNH diz respeito à abundância de BC na fração RES, que é maior em LHs do que LNH; confirmando a maior quantidade de carvões em LHs verificada na morfologia. Um índice de degradação do BC foi estabelecido com base em análise fatorial com os todas as frações estudadas e produtos poliaromáticos. Este índice, aplicado às frações EXT e RES, mostrou que a degradação do BC aumenta com a profundidade/idade, e não houve diferenças significativas entre os perfis estudados. Portanto, LHs provavelmente tem maior entrada de carvões, o que deve estar ligado a um histórico de maior incidência de incêndios ou maior abundância local de espécies arbóreas.
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Recentemente, o uso de persulfato em processo de oxidação química in situ em áreas contaminadas por compostos orgânicos ganhou notoriedade. Contudo, a matriz sólida do solo pode interagir com o persulfato, favorecendo a formação de radicais livres, evitando o acesso do oxidante até o contaminante devido a oxidação de compostos reduzidos presentes no solo ou ainda pela alteração das propriedades hidráulicas do solo. Essa pesquisa teve como objetivos avaliar se as interações entre a solução de persulfato com três solos brasileiros poderiam eventualmente interferir sua capacidade de oxidação bem como se a interação entre eles poderia alterar as propriedades hidráulicas do solo. Para isso, foram realizados ensaios de oxidação do Latossolo Vermelho (LV), Latossolo Vermelho Amarelo (LVA) e Neossolo Quartzarênico (NQ) com solução de persulfato (1g/L e 14g/L) por meio de ensaios de batelada, bem como a oxidação do LV por solução de persulfato (9g/L e 14g/L) em colunas indeformadas. Os resultados mostraram que o decaimento do persulfato seguiu modelo de primeira ordem e o consumo do oxidante não foi finito. A maior constante da taxa de reação (kobs) foi observada para o reator com LV. Essa maior interação foi decorrente da diferença na composição mineralógica e área específica. A caulinita, a gibbsita e os óxidos de ferro apresentaram maior interação com o persulfato. A redução do pH da solução dos reatores causou a lixiviação do alumínio e do ferro devido a dissolução dos minerais. O ferro mobilizado pode ter participado como catalisador da reação, favorecendo a formação de radicais livres, mas foi o principal responsável pelo consumo do oxidante. Parte do ferro oxidado pode ter sido precipitado como óxido cristalino favorecendo a obstrução dos poros. Devido à maior relação entre massa de persulfato e massa de solo, a constante kobs obtida no ensaio com coluna foi 23 vezes maior do que a obtida no ensaio de batelada, mesmo utilizando concentração 1,5 vezes menor no ensaio com coluna. Houve redução na condutividade hidráulica do solo e o fluxo da água mostrou-se heterogêneo após a oxidação devido a mudanças na estrutura dos minerais. Para a remediação de áreas com predomínio de solos tropicais, especialmente do LV, pode ocorrer a formação de radicais livres, mas pode haver um consumo acentuado e não finito do oxidante. Verifica-se que o pH da solução não deve ser inferior a 5 afim de evitar a mobilização de metais para a água subterrânea e eventual obstrução dos poros por meio da desagregação dos grãos de argila.
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The natural and anthropogenic changes that are occurring at the coastal zone around the world represent the greatest problem to society in this century. This problem becomes more evident due to high density of coastal cities, to growing tourist-estate speculation of those areas and to climate change that tend to trigger and accelerate the erosive processes that operating in the littoral. In this context, it‟s possible perceive ever more a significant increase of problems associated to the coastal erosion and retreat of cliffs in the state of Rio Grande do Norte, where this study area of this search is located. The area is located in the coastal zone of the city of Baía Formosa/RN, in south-eastern coast of Rio Grande do Norte, and has a extension of about 1200 meters along the Porto beach. The main objective of this study is to analyze the stability of these cliffs in this region. Through field investigations, testings and computational analysis using the Finite Element Method and Equilibrium Limit Methods. The area was divided into four sections, and were applied checklists, and also realized characterization tests and direct shear tests with materials obtained along these sections. In this manner, it was found that the segments of cliff in this coastal zone have heights around 4 meters to 14 meters and inclinations of approximately 40° to 90°.However the constituents soils of the cliffs were classified, in general terms in accordance to Unified Soil Classification System (USCS), as clayey sands or silty sands, clays of low plasticity, clayey gravels and poorly graduaded sands. The most variegated and clayey soils belong to base of the cliff. The stability analysis showed that the safety factors ranged in section 01, from 1.92 to 4.93, in the section 02, from 1.00 to 1.43, in the section 03, from 1.36 to 1.75 , and section 04, from 1.00 to 3.64. Thus, the sections 02 and 03 were considered more unstable. However, the section 03 can be considered as the most critical section due to the absence of coastal protection structures and the narrow strip of beach.
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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós Graduação em Geografia, 2015.
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Tem havido a expansão do complexo sucroalcooleiro para as regiões Centro-Norte do país, devido ao aumento da demanda pelo etanol, tornando relevante a elaboração do zoneamento agroclimático para a cultura da cana-de-açúcar para essas regiões, notadamente para o estado do Tocantins. As informações climáticas e edáficas favorecem a determinação de áreas mais aptas ao cultivo e à mecanização. Por outro lado poderá ocorrer a elevação do risco climático nas regiões produtoras devido à possível influência das mudanças do clima. O presente estudo visou simular o impacto das mudanças do clima sobre o zoneamento agroclimático para a cana-de-açúcar no Tocantins, considerando os dados do modelo GFDL e cenários de emissão B1 e A1B, para o período de 2021 a 2050. Os resultados mostraram que tanto para as condições climáticas atuais, quanto para projeção do modelo, não há restrição térmica para o desenvolvimento da cultura, e que para obter boa produtividade no Estado será necessário, de forma geral, a utilização de irrigação nos períodos de deficiência hídrica. Constatou-se que, existe potencial para a produção, apesar da predominância da classe de aptidão ?restrita?, e que as regiões potenciais com condições agroclimáticas favoráveis, estão localizadas no sul, sudeste e centro do Estado. As simulações dos cenários de emissões indicam fortes restrições hídricas para o Tocantins, com grande redução de áreas consideradas ?aptas? e ?marginais?, e aumento das áreas ?restritas? ao cultivo da cana-de-açúcar.
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Conhecer a distribuição espacial dos Macronutrientes do solo constitui-se num importante fator para o planejamento e execução das atividades sobre o mesmo. Esse estudo teve como objetivo o mapeamento da variabilidade espacial de dois Macronutrientes do solo: Cálcio e Magnésio. Para isto, foram utilizadas informações oriundas da base de dados da Embrapa Solos, e aplicadas análises estatísticas sobre os dados para seleção, e posterior correlação com informações georreferenciadas dos mapas de Solo e Bioma, a partir do software ArcGIS 9.1 da ESRI. O mapa gerado por este trabalho demonstrou o grande contraste na fertilidade entre os solos brasileiros, em parte pelas características naturais e também pela intervenção antrópica. Os resultados gerados podem subsidiar o planejamento de correção e adubação que tenham alguma relação com o Cálcio e Magnésio na sua utilização, objetivando o manejo adequado dos solos brasileiros.