1000 resultados para massa de grãos


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OBJETIVO: avaliar a ingestão diária de cálcio e estabelecer sua correlação com a densidade óssea de pacientes com anorexia nervos. PACIENTES E MÉTODOS: quatorze mulheres com anorexia nervosa registraram, em diário alimentar padronizado, sua ingestão em 24 horas e foram submetidas ao exame de densitometria óssea. A análise estatística foi feita pelos testes do c² e correlação de Pearson, adotando-se como significância estatística p<0,05. RESULTADOS: a média da densidade óssea na coluna lombar foi de 0,95 ± 0,15 e no colo do fêmur foi de 0,88 ± 0,26. Houve correlação significativa entre o tempo de amenorréia e a perda de massa óssea, tanto na coluna lombar (r=-0,65; p=0,01) como no fêmur (r=-0,71; (p=0,0068). Com exceção de uma paciente, todas apresentavam ingestão de cálcio inferior ao recomendado pelo RDA, com média de 554,5 mg/dia (variando de 120 a 840 mg/dia). Observou-se que 64% das pacientes apresentavam algum grau de perda de massa óssea (osteopenia ou osteoporose) na coluna e 57% no fêmur. Das seis pacientes com déficit na ingestão de cálcio inferior a 60%, nenhuma apresentou osteoporose, ao passo que das oito pacientes com déficit superior a 60% na ingestão de cálcio, três tinham osteoporose. CONCLUSÃO: Pacientes com anorexia nervosa têm baixa ingestão de cálcio e perda significativa de massa óssea, que estão diretamente relacionadas entre si. A baixa densidade óssea está, também, correlacionada com o tempo de amenorréia.

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OBJETIVO: verificar a freqüência de sobrepeso, obesidade e fatores associados entre mulheres de ambulatório de ginecologia geral em hospital secundário de referência. MÉTODOS: as variáveis estudadas foram idade, raça, escolaridade, renda familiar, trabalho com renda exercido pela mulher, tipo de trabalho da mulher, companheiro atual, característica do ciclo menstrual no momento da entrevista e índice de massa corpórea (IMC). Para análise as mulheres foram distribuídas em três grupos conforme o valor de IMC: <25 kg/m² (adequado), 25-29 kg/m² (sobrepeso) e >30 kg/m² (obesidade). Para os grupos de sobrepeso e obesidade foram calculados odds ratio e respectivo intervalo de confiança a 95% (IC 95%) em cada variável, e posteriormente calculado OR ajustado. RESULTADOS: das 676 mulheres incluídas, 89,8% tinham até 8 anos de escolaridade, 83,0% tinham companheiro, 77,6% eram brancas, 61,4% referiram renda de até cinco salários mínimos e 36,0% estavam menopausadas. A freqüência de sobrepeso foi 35,6% e de obesidade 24,3%. O sobrepeso foi associado à faixa etária de 50-59 anos (OR: 3,22; IC 95%: 1,67-6,20) e à menopausa (OR: 1,52; IC 95%: 1,03-2,26); a obesidade foi associada à menopausa (OR: 2,57; IC 95%: 1,66-4,00) e às faixas etárias maiores de 40 anos (OR: 2,95; IC 95%: 1,37-6,37). Após análise de regressão múltipla, a obesidade manteve-se associada às faixas etárias de mais de 40 anos (OR: 2,51; IC 95%: 1,05-6,00). CONCLUSÕES: nesta amostra de mulheres com baixa escolaridade e nível socioeconômico, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi alta. A obesidade foi associada a mulheres com mais de 40 anos. Esforços devem ser realizados para diminuir a freqüência de sobrepeso e obesidade entre mulheres.

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OBJETIVO: avaliar a prevalência do hipotiroidismo subclínico e suas repercussões sobre o perfil lipídico e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: trata-se de estudo transversal com recuperação de dados de prontuários de pacientes acompanhadas em ambulatório de climatério. Critérios de inclusão: mulheres na pós-menopausa com dosagem do hormônio estimulador da tiróide (TSH) e de tiroxina livre (T4-L). Critérios de exclusão: hipertiroidismo e carcinoma de tiróide. Considerou-se hipotiroidismo subclínico valores de TSH superiores a 5,0 mUI/mL e T4-L normal. Foram selecionadas 320 pacientes (idade 55,2±6,4 anos) divididas em 3 grupos: função tiroideana normal (n=208), hipotiroidismo subclínico (n=53) e hipotiroidismo clínico sob tratamento (n=59). Foram analisados dados clínicos, uso de terapia hormonal, índice de massa corpórea (IMC=kg/m²), perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos) e DMO da coluna lombar e fêmur. Na análise estatística, as diferenças entre as médias dos grupos foram comparadas utilizando-se a análise de variância (ANOVA). Para múltipla comparação, assumindo que a variância era diferente entre os grupos, utilizou-se o método de Tukey. RESULTADOS: o hipotiroidismo subclínico foi diagnosticado em 16,1% dos casos. Os grupos foram homogêneos quanto às características clínicas, IMC e perfil lipídico e uso de terapêutica hormonal. Nas pacientes com hipotiroidismo subclínico ou clínico encontrou-se menor freqüência de osteopenia na coluna lombar e fêmur quando comparadas às eutiroidianas (p<0,001). Houve correlação negativa entre os valores de TSH e DMO da coluna lombar e fêmur (p<0,001). Não se constatou correlação entre os valores de TSH e idade, tempo de menopausa, IMC e perfil lipídico. O total de usuárias de terapia hormonal foi de 65,1%, duração média de 3,43±2,42 anos, não diferindo entre os grupos. CONCLUSÃO: o hipotiroidismo subclínico com prevalência de 16,1% na pós-menopausa associou-se à baixa DMO, mas sem repercussões sobre o perfil lipídico.

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OBJETIVO: determinar a variação de peso de mulheres com diferentes Índices de Massa Corporal (IMC), usuárias do injetável trimestral de acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) e compará-la à de mulheres em uso de método não hormonal. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de 226 usuárias de AMPD e 603 controles usuárias de DIU TCu380A. As mulheres foram distribuídas conforme o IMC inicial nas categorias de peso normal (<25 kg/m²), sobrepeso (25 a 29,9 kg/m²) e obesas (>30 kg/m²) e seguidas anualmente durante seis anos com medidas de peso e IMC. Aplicou-se o teste estatístico ANOVA para medir a variação de peso entre os grupos em cada categoria de IMC a cada ano. RESULTADOS: a média de idade no início do uso do método foi maior no grupo de estudo do que no controle em todas as categorias de IMC 31,6 ± DP 7,1 X 27,4 ± DP 5,5 na categoria peso normal (p<0,0001); 37,3 ± DP 6,8 X 29,2± DP 6,0 na categoria sobrepeso (p<0,0001); e 35,3 ± DP 6,4 X 29,7 ± DP 5,8 na categoria obesas (p<0,0001). As usuárias de AMPD tiveram elevação de peso em relação às controles na categoria de sobrepeso (p=0,0082); e o aumento de peso em relação ao tempo também foi maior no grupo de usuárias de AMPD do que nas controles para as categorias de peso normal (p<0,0001) e sobrepeso (p=0,0008). No grupo de obesas não houve variação do IMC entre os grupos nem em relação ao tempo de uso do método. CONCLUSÕES: não houve variação de ganho de peso em mulheres obesas usuárias de AMPD. Estudos prospectivos deverão ser realizados com testes metabólicos para determinar os fatores desencadeadores do ganho de peso em mulheres com peso normal e sobrepeso.