945 resultados para lesões cutâneas
Resumo:
A Administração Pública brasileira vive uma significativa crise de eficiência, enquanto a reforma gradual da legislação facilitou o acesso ao Poder Judiciário. No lugar de pleitear direitos perante o Poder Executivo e, na eventual hipótese de indeferimento, buscar a correção pontual de abusos ou ilegalidades na via judicial, cada vez mais pessoas têm procurado de imediato a tutela jurisdicional, como se o juiz pudesse ou devesse substituir o papel do administrador. Isto sobrecarrega os tribunais, desvirtua o seu papel e contribui para que eles passem a padecer dos mesmos problemas que a Administração. À luz da garantia de inafastabilidade da apreciação das lesões a direito pelo Judiciário, a jurisprudência já condicionou o interesse de agir ao exaurimento da via administrativa, já dispensou totalmente o prévio requerimento administrativo, e, em movimento pendular, recentemente iniciou esforço para, entre os dois extremos, delinear as hipóteses em que a existência de interesse processual de agir depende de um ato de indeferimento administrativo que caracterize a resistência do réu à pretensão do autor para que, sem criar óbices intransponíveis à concretização dos direitos, o acesso desmedido aos juízes não se converta em novo obstáculo ao acesso à Justiça efetiva.
Resumo:
A maioria dos pacientes que apresentam metástases hepáticas colorretais (MHCR) não são elegíveis para ressecção. Por isso, outras técnicas para se alcançar o controle locorregional da doença têm sido utilizadas. A Ablação por Radiofrequência (ARF) hepática tem sido empregada frequentemente para o tratamento desta condição devido às boas taxas de resposta, principalmente quando associada ao emprego de quimioterápicos modernos. Apesar da caracterização das MHCR no pré-operatório estar bem estabelecida, os parâmetros de ressonância magnética (RM) após ARF no período pós-cirúrgico requerem maior padronização objetiva. O coeficiente de difusão aparente de água (CDA) tem sido usado na RM como um parâmetro de isquemia e necrose. Entretanto, não está ainda bem definido seu papel e das imagens ponderadas de difusão (DWI) na avaliação da necrose coagulativa gerada pela ARF, especificamente em pacientes com MHCR. O objetivo deste estudo consiste em avaliar o espectro de mudança em RM funcional após a ARF de MHCR. Foi realizado estudo retrospectivo entre 2001 e 2006, avaliando 51 pacientes que foram submetidos à ARF por MHCR no Hospital Johns Hopkins (Baltimore, EUA) dos quais 16 preencheram os critérios de inclusão. Os critérios de inclusão foram: (1) apresentar MHCR tratada cirurgicamente com intenção curativa por ARF guiados por ultrassom per-operatório, e (2) ter uma RM anterior e imediatamente após a cirurgia (até 10 dias). As imagens de RMs antes e após a ablação hepática para MCHR foram identificadas e revistas. As imagens de RM de difusão e captação de contraste foram feitas numa unidade de 1.5 T. Imagens em T2 e T1 foram realizadas na presença e ausência de contraste venoso. Todos os exames tiveram a espessura de 4 a 6 mm e um intervalo de 2 mm, apresentando um angulo de rotação de 150. O índice de difusão foi determinado com um b-valor (intensidade do gradiente de difusão) de 500 seg/mm2. As análises de parâmetros para avaliar e comparar o pré e pós ARF através da RM funcional incluiram: (1) valores do mapa de CDA, (2) captação de contraste, (3) difusão e (4) mudança no tamanho da lesão. Em adição, a sobrevida mediana global e tempo para recorrência local foram calculados. As imagens foram avaliadas por um consenso de dois radiologistas/cirurgiões. Foram avaliados no total 65 lesões, com tamanho médio pré-ablação de 1,7 cm. Após ablação o tamanho médio da lesão aumentou para 3,5 cm (p<0,001). A captação de contraste nas fases arterial e venosa diminuíram significativamente após ARF (diminuição média 10% e 17,5%, respectivamente, p = 0,002 e <0,001). O valor médio do mapa de CDA da lesão foi de 2.79 x 10-3 mm2/seg pré-ARF, e após ARF diminui em média para 1.75 x 10-3 mm2/seg (p<0.001). A sobrevida mediana global foi de 34,7 meses. A ressonância magnética funcional através da captação de contraste e difusão pode prover uma estimativa subjetiva e objetiva da necrose coagulativa tissular e da desidratação celular na área ablada por radiofrequência. Quando combinada ao aumento no tamanho do tumor, podem atuar como um marcador adicional de resposta tumoral.
Resumo:
A diminuição do aporte de oxigênio e nutrientes na vida perinatal resulta em danos, como astrogliose, morte de neurônios e de células proliferativas. Déficits cognitivos podem estar relacionados a danos no hipocampo. Neste trabalho avaliamos a citoarquitetura do giro dentado (DG) durante o desenvolvimento e a memória de ratos submetidos à HI. Para tal, utilizamos a técnica de imunohistoquímica para marcador de proliferação celular (KI67), neurônio jovem (DCX), de astrócitos (GFAP) e de óxido nítrico sintase neuronal (NOSn). Para avaliar a memória de curta e de longa duração foi utilizado o teste de reconhecimento de objetos (RO). Ratas Wistar grávidas em E18 foram anestesiadas (tribromoetanol) e as quatro artérias uterinas foram ocluídas com grampos de aneurisma (Grupo HI). Após 45 minutos, os grampos foram removidos e foi feita a sutura por planos anatômicos. Os animais do grupo controle (SHAM) sofreram o mesmo procedimento, excetuando a oclusão das artérias. Os animais nasceram a termo. Animais com idades de 7 a 90 dias pós-natal (P7 a P90), foram anestesiados e perfundido-fixados com paraformaldeído a 4%, e os encéfalos submetidos ao processamento histológico. Cortes coronais do hipocampo (20m) foram submetidos à imunohistoquímica para KI67, DCX, GFAP e NOSn. Animais P90 foram submetidos ao RO. Os procedimentos foram aprovados pelo comitê de ética (CEA/019/2010). Observamos menor imunomarcação para KI67 no giro dentado de animais HI em P7. Para a marcação de DCX nesta idade não foi observada diferença entre os grupos. Animais HI em P15, P20 e P45 tiveram menor imunomarcação para DCX e Ki67 na camada granular. Animais P90 de ambos os grupos não apresentaram marcação para KI67 e DCX. Vimos aumento da imunomarcação para GFAP nos animais HI em todas as idades. A imunomarcação para NOSn nos animais HI foi menor em todas as idades. O maior número de células NOSn positivas foi visto em animais P7 em ambos os grupos na camada polimórfica. Em P15, animais HI apresentam células NOSn+ em todo o DG. Em P30 animais HI apresentam células NOSn+ nas camadas polimórfica e sub-granular. Animais adultos (P90) de ambos os grupos apresentam células NOSn positivas apenas nas camadas granular e sub-granular. Embora animais HI P90 não apresentaram déficits de memória, estes apresentaram menor tempo de exploração do objeto. Comportamento correspondente a déficits de atenção em humanos. Nossos resultados sugerem que HI perinatal diminui a população de células proliferativas, de neurônios jovens, de neurônios NOSn+, além de causar astrogliose e possivelmente déficits de atenção. O modelo demonstrou ser útil para a compreensão dos mecanismos celulares das lesões hipóxico-isquêmicas e pode ser usado para testar estratégias terapêuticas.
Resumo:
Mundialmente, eventos relatados constituídos por incidentes e acidentes em radioterapia, tem aumentado ao longo dos últimos 25 anos e a maioria destes eventos são resultados de falha humana, além de terem ocorrido com maior frequência em centros sofisticados que utilizam alta tecnologia. Em radioterapia a Gestão da Qualidade necessita de uma abordagem prospectiva através de análise de risco. Esta abordagem é defendida por recentes publicações por ser atualmente uma urgência em virtude do expressivo número de acidentes ocorridos. Dada a complexidade do processo em radioterapia, a busca pela qualidade do tratamento de forma a garantir a segurança do paciente é um dos assuntos mais discutidos mundialmente. Embora apenas 14% dos centros de radioterapia no Brasil ofereçam tratamentos com a técnica de radiocirurgia intracranial (SRS), estudos relativos a qualidade do tratamento relacionada a segurança do paciente submetido à esta técnica, é de relevante importância, pois qualquer desvio da dose prescrita é considerado muito mais crítico que em outras modalidades de tratamento radioterápico, já que são utilizadas altas doses de radiação que em geral variam de 10 Gy a 40 Gy para lesões até 50 mm de diâmetro, que são aplicadas em uma única fração ou até cinco frações. Tendo em vista tais conhecimentos, o objetivo deste trabalho foi atender um novo paradigma de Gestão da Qualidade, através do desenvolvimento de um modelo de análise de risco e de um Índice de Qualidade para a SRS no Brasil, a partir da técnica de Mapa do Processo e FMEA utilizadas pelo TG 100/AAPM. O trabalho foi desenvolvido em três centros de radioterapia de referência em alta tecnologia, dois localizados no Rio de Janeiro e um em São Paulo. Um Mapa do Processo de SRS foi identificado em cada centro de radioterapia e em seguida foi aplicada a técnica FMEA para todos os subprocessos identificados no mapa. A partir dos valores de NPR obtidos pela FMEA foi realizado um ranqueamento dos modos de falha. Modos de falha com NPR ≥ 100 e S ≥ 7 foram escolhidos como prioridade para implementação de estratégias de segurança. A partir das pontuações do parâmetro S atribuídas na aplicação da FMEA foi criado o Índice de Severidade (IS) e um Índice de Qualidade (IQ) foi criado a partir de uma relação entre o NPR e o IS. O resultado deste estudo, indica que as estratégias de segurança sejam implementadas para os 10 primeiros modos de falha do ranking e uma reavaliação do processo deve ocorrer a cada 1 ano. É também indicado que o IQ obtenha uma melhora mínima de 9% após a reavaliação do processo. De forma geral, o estudo mostrou que a adoção da ferramenta FMEA juntamente com o IQ são de fato justificadas, por minimizar os riscos para o paciente, melhorando a qualidade do tratamento aprimorando a segurança, criando mecanismos que permitam a garantia de que a dose será entregue de forma precisa e exata, e consequentemente, aumentando as chances de cura ou do controle local com uma desejada qualidade de vida para estes pacientes.
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O termo vitamina D compreende um grupo de hormônios esteróides com ações biológicas semelhantes. O método mais acurado para determinar o estado de vitamina D é através dos níveis plasmáticos de 25 hidroxivitamina D [25(OH)D]. A deficiência de 25(OH)D é considerada um problema de saúde pública, tendo como principal causa à baixa exposição solar, idade avançada e doenças crônicas. A deficiência de 25(OH)D é frequente em pacientes com doença renal crônica (DRC) na fase não dialítica. Estudos têm evidenciado que os níveis séricos de 25(OH)D apresentam associação inversa com adiposidade corporal e resistência à insulina (RI) na população em geral e na DRC. O excesso de gordura corporal e o risco de Doença Cardiovascular (DVC) vêm sendo estudados em pacientes com DRC e dentre as complicações metabólicas associadas à adiposidade corporal elevada observa-se valores aumentados de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) um marcador para RI. Estudos avaliando o perfil da 25(OH)D na DRC na fase não dialítica, especialmente relacionados com a adiposidade corporal e RI são escassos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre os níveis séricos de 25(OH)D, RI, e adiposidade corporal em pacientes com DRC na fase não dialítica. Trata-se de um estudo transversal observacional, incluindo pacientes adultos, clinicamente estáveis e com filtração glomerular estimada (FGe) ≤ 60 ml/min., em acompanhamento regular no Núcleo Interdisciplinar de Tratamento da DRC. Os participantes foram submetidos à avaliação do estado nutricional por antropometria (peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências e dobras cutâneas) e absorciometria de duplo feixe de raios X (DXA); foram avaliados no sangue: creatinina, uréia, glicose, albumina, colesterol total e frações e triglicérides, além de leptina, insulina e 25(OH)D. Níveis séricos < 20ng/dL de 25(OH)D foram considerados como deficiência. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software STATA versão 10.0, StataCorp, College Satation, TX, USA. Foram avaliados 244 pacientes (homens n=135; 55,3%) com média de idade de 66,3 13,4 anos e de FGe= 29,4 12,7 ml/min. O IMC médio foi de 26,1 kg/m (23,0-30,1) com elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (58%). A adiposidade corporal total foi elevada em homens (gordura total-DXA= 30,2 7,6%) e mulheres (gordura total-DXA= 39,9 6,6%). O valor mediano de 25(OH) D foi de 28,55 ng/dL (35,30-50,70) e de HOMA-IR foi 1,6 (1,0-2,7). Os pacientes com deficiência de 25(OH)D (n= 51; 20,5%) apresentaram maior adiposidade corporal total (DXA% e BAI %) e central (DXA%) e valores mais elevados de leptina. A 25(OH)D apresentou correlação significante com adiposidade corporal total e central e com a leptina, mas não se associou com valores de HOMA-IR. Estes resultados permitem concluir que nos pacientes DRC fase não dialítica a deficiência de 25(OH)D e a elevada adiposidade corporal são frequentes. Estas duas condições estão fortemente associadas independente da RI; a alta adiposidade corporal total e central estão positivamente relacionadas com RI; 25(OH)H e RI não estão associados nessa população com sobrepeso/obesidade.
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Células Mononucleares do sangue periférico (CMSP) oriundas de 28 pacientes que residem em áreas endêmicas para Leishmania braziliensis foram estudados. Destes, 10 encontravam-se na fase ativa da doença e 18 curados clinicamente para as lesões de leishmaniose. As células foram cultivadas frente à antígenos de 6 espécies de Leishmania: Leishmania: L. (V.) braziliensis (LbAg), L. (V.) guyanensis (LgAg), L. (V.) lainsoni (LlAg), L. (V.) naiffi (LnAg), L. (L.) amazonensis (LaAg), L. (L.) chagasi (LcAg) e antígeno de concanavalina A como mitógeno. Os resultados foram expressos em índices de estimulação (IE). Temendo uma possível degradação protéica, os antígenos foram preparados com PBS e com PBS tampão antiproteolítico e o perfil eletroforético foi analisado através de SDS-PAGE. Os sobrenadantes das culturas foram estocados para os ensaios de ELISA para detecção de IFN-γ. A análise do perfil eletroforético dos antígenos de diferentes espécies de Leishmania demonstrou um padrão distinto e heterogêneo e aparentemente, não foi observada degradação assim que os antígenos foram preparados e 10 meses de estoque. Entretanto bandas parecem ser compartilhadas entre as espécies, que podem estar associadas a uma conservação de antígenos entre as espécies de Leishmania. A resposta proliferativa dos linfócitos (RPL) dos pacientes da forma ativa foi mais intensa para LbAg (1710,3), seguido de LnAg (177,6), LaAg (16,89,8) e LlAg (1410,1), e menos intenso para LgAg (11,46,6). Quando os IE obtidos para LbAg foram comparadas com outras espécies observou-se diferenças para LgAg (p<0.004) e LlAg (p<0.03). Não foram encontrados diferenças no perfil protéico dos extratos antigênicos produzidos com e sem inibidores de protease. Os estímulos obtidos de CMSP de indivíduos curados clinicamente não demonstraram diferenças quando comparados com aqueles da fase ativa da doença. O índice de estimulação (médiadesvio padrão) frente estímulos antigênicos pouco variou entre as espécies: LbAg - 22,222,2, LnAg - 15,911,5, LgAg - 20,720,6, LlAg - 14,710,1, LaAg - 15,1114,5 e L. chagasi - 13,78). A produção de IFN-γ quantificada nos sobrenadantes das culturas frente aos antígenos totais e solúvel mostrou níveis da citocina mais elevados quando utilizou-se antígenos total de L. guyanensis (568,1544,5; mediana: 518,5 pg/mL) quando comparadas às outras espécies analisadas. Porém quando analisadas o antígeno solúvel, podemos observar que tanto para os antígenos da espécie L. braziliensis quanto para L. naiffi, a fração total obteve os maiores índices de estímulos quando comparadas com a fração solúvel. Estes estudos sugerem que há uma reatividade cruzada entre as espécies dos subgêneros Viannia e Leishmania.
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A hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacteruim leprae, um bacilo intracelular obrigatório, que prolifera principalmente na pele e nos nervos periféricos no interior de células como macrófagos e células de Schwann. A transmissão ocorre por meio das mucosas das vias respiratórias, provavelmente por aerossóis expelidos por indivíduos infectados. O homem é o seu hospedeiro natural sendo a multiplicação do bacilo muito lenta, com um período de geração estimado de 14 dias. Apesar da mínima variação no genoma do M. leprae, a doença é caracterizada por um espectro de formas clínicas bem definido, decorrente da capacidade de resposta imune do hospedeiro. Em pacientes classificados como multibacilares (MB) a doença é disseminada, com inúmeras lesões de pele e proliferação bacilar considerável. Nesses indivíduos ocorre hiporresponsividade celular ao M. leprae. Nas formas paucibacilares (PB), os pacientes apresentam uma ou poucas lesões, a carga bacilar é pequena e, às vezes não observada por meio da baciloscopia tradicional e ocorre resposta imune patógeno-específica. As incapacidades físicas nos pacientes decorrem da neuropatia e osteopatia e podem ser irreversíveis. Essas deformidades podem avançar mesmo após a diminuição da carga bacilar com o final do tratamento poliquimioterápico. A presente tese teve por objetivo estudar as implicações da proteína PHEX nas alterações fisiopatológicas da hanseníase, em especial as alterações ósseas. A proteína PHEX (Phosphate-regulating gene with Homologies to Endopeptidase on the X chromosome) é expressa em várias células humanas e, no primeiro artigo que compõe essa tese, demonstramos que o M.leprae leva à diminuição da expressão de PHEX em linhagens de células de Schwann e osteoblastos humanos. Este efeito foi igualmente causado por outras espécies de micobactérias. No segundo manuscrito ora submetido, observamos que em leucócitos sanguíneos de pacientes hansenianos também ocorreu modulação negativa de PHEX. Este efeito não se relacionou com a capacidade de produção de citocinas inflamatórias frente ao M. leprae in vitro ou com alterações bioquímicas. O efeito inibidor da mineralização ocasionado pela modulação negativa de PHEX talvez contribua para a doença óssea da hanseníase, auxiliando a explicar a capacidade do M. leprae de penetrar e sobreviver no osso.
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A esporotricose é uma micose subcutânea, crônica, causada por espécies termo-dimórficas do complexo Sporothrix schenckii. Esta micose apresenta diferentes manifestações clínicas sendo mais comum a forma linfocutânea. Casos graves causados por Sporothrix brasiliensis têm sido descritos recentemente, exigindo um tratamento prolongado com antifúngicos de alta toxicidade como a anfotericina B-desoxicolato ou suas versões menos tóxicas, mas de alto custo. Neste trabalho visamos testar in vitro e in vivo a eficácia de uma nova formulação intravenosa de anfotericina B poliagregada (P-AmB) e testar in vivo sua versão semi-sólida (AmB tópica), comparando-a com o itraconazol (ITC) e a anfotericina B-desoxicolato (D-AmB). Ensaios de susceptibilidade in vitro com S. brasiliensis mostraram que esta espécie é suscetível aos antifúngicos testados. Para os testes de eficácia in vivo foram estabelecidos um modelo de esporotricose disseminada e outro de esporotricose subcutânea, causados por S. brasiliensis. No modelo de esporotricose disseminada camundongos BALB/c foram inoculados intravenosamente com leveduras de S. brasiliensis e, 72 h pós-infecção, tratados sob diferentes regimes terapêuticos: i) uma monoterapia de ITC, D-AmB ou P-AmB; ii) uma combinação terapêutica entre D-AmB e ITC ou P-AmB e ITC; iii) um regime de pulso com D-AmB ou P-AmB. A sobrevivência (n= nove) e a carga fúngica em órgãos internos (n= três, no mínimo) foram avaliadas, sendo observado que o regime de pulso com D-AmB ou P-AmB foi o mais efetivo em prolongar a sobrevivência dos animais e reduzir a carga fúngica nos órgãos, seguido pela combinação terapêutica, porém o tratamento com D-AmB e ITC foi a combinação mais efetiva. A monoterapia com ITC e P-AmB e D-AmB foram menos eficazes, sendo corroborados pelas análises histopatológicas. Ensaios de toxicidade in vivo com as diferentes drogas revelaram que ITC e D-AmB induziram a uma toxicidade hepática e renal nos animais, respectivamente, mas P-AmB não induziu a nenhuma toxicidade. Nos ensaios de citoxicidade in vitro foi observado que ITC foi a menos citotóxica e hemolítica e a mais seletiva das drogas testadas, seguida por P-AmB, que foi menos citotóxica e mais seletiva que D-AmB. No modelo de esporotricose subcutânea camundongos da mesma linhagem foram inoculados por via subcutânea com conídios de S. schenckii e de S. brasiliensis (n=9/ grupo). Os animais infectados com S. brasiliensis apresentaram regressão das lesões primárias e disseminação. Usando o modelo de esporotricose subcutânea murina causada por S. brasiliensis testamos peliminarmente a formulação tópica de AmB poliagregada, que reduziu a extensão das lesões de animais infectados. Este é o primeiro trabalho a avaliar diferentes regimes de tratamento da esporotricose disseminada murina causada por S. brasiliensis utilizando ITC, D-AmB e uma nova formulação menos tóxica de anfotericina B poliagregada. O estudo revelou que o regime de pulso foi o mais eficaz para as formulações intravenosas de AmB. Nosso estudo também estabeleceu pioneiramente um modelo de esporotricose subcutânea induzido por S. brasiliensis, que se revelou uma ferramenta útil para comparar a virulência das espécies do complexo S. schenckii e para testar a eficácia de antifúngicos contra essas novas espécies.
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A "ciganinha", cientificamente conhecida como Memora peregrina (Miers) Sandwith (Bignoniaceae), presente em diversas áreas de cerrado do Brasil Central, vem sendo um sério problema como invasora de pastagens cultivadas, em especial, quando estas já se encontram em adiantado estado de degradação. Nunes (1999) descreve-a como um arbusto, com ramos semilenhosos, entouceirado, ereto, que atinge a altura entre 100 e 150 centímetros. Apresenta inflorescências vistosas com flores amarelas semelhantes às do ipê-amarelo, o que contribuía para que, até recentemente, fosse catalogada apenas como planta ornamental (LORENZI; SOUZA, 1995). O principal período de florada ocorre na primavera e no verão, embora a presença de flores pode ser observada, praticamente, em qualquer época do ano. Sua reprodução se dá por sementes aladas, contidas em camadas sobrepostas no interior de uma cápsula com aspecto de uma longa vagem e, também, por processo vegetativo. Esse último ocorre pela ativação de gemas latentes presentes no caule, tanto em sua parte aérea quanto na subterrânea, em resposta ao seu eventual fracionamento ou quando este sofre lesões de qualquer natureza, especialmente por tratos mecânicos. Pouco se conhece sobre M. peregrina, porque mesmo em pastagens com gramíneas nativas e/ou naturalizadas, como Paspalum notatum (grama batatais ou mato-grosso), Melinis minutiflora (capimgordura) ou Hyparrhenia rufa (capim-jaraguá), manejadas há décadas com roçadeiras ou fogo, essa planta não é considerada problema. A ciganinha só assumiu o status de praga anos depois da implantação de pastagens cultivadas com uso de arados, grades de aração e subsoladores, sendo, em muitos casos, indicadora de pastagens degradadas ou em processo de degradação.
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Corynebacterium pseudotuberculosis é o agente etiológico da linfadenite caseosa em ovinos e caprinos, uma doença infectocontagiosa crônica caracterizada por abscessos em linfonodos superficiais ou internos. Os animais acometidos podem apresentar lesões internas ou externas, o que representa perdas econômicas graves na caprinovinocultura, como o comprometimento da produção de lã em ovinos, deficiência reprodutiva, condenação da carne ou morte do animal. Uma vez estabelecida a infecção no rebanho, torna-se difícil sua erradicação. Com o objetivo de avaliar a variabilidade genética intra-espécie em C. pseudotuberculosis, 31 isolados provenientes de seis municípios do Estado de Pernambuco, sendo 23 de caprinos e oito de ovinos, tiveram os seus DNAs genômicos extraídos e analisados por reação em cadeia da polimerase e análise de polimorfismos por tamanho de fragmentos de restrição (PCR-RFLP). Os locis escolhidos foram os genes pld e rpoB, cujas seqüências dos oligonucleotídeos amplificaram fragmentos de 924 e 447 pares de bases (pb), respectivamente. Os produtos da amplificação foram digeridos com as enzimas Pst I e Msp I (gene pld) e HpyCh4 IV e Msp I (gene rpoB). Os fragmentos de restrição foram corridos em gel de poliacrilamida a 15%, os quais foram corados com brometo de etídeo. Para o gene pld, digerido com a enzima Pst I, foram obtidos fragmentos de 566, 195, 91 e 72 pb; e com a enzima Msp I, fragmentos de 395, 369, 108 e 52 pb. O gene rpoB digerido com a enzima HpyCh4 IV apresentou fragmentos de 235, 126 e 86 pb; e com a enzima Msp I apresentou fragmentos de 222, 93, 78 e 54 pb. O padrão de bandas obtido para os 31 isolados de C. pseudotuberculosis, analisados neste estudo, foi monomórfico, não havendo, portanto, polimorfismo entre os diferentes isolados, independentes da espécie hospedeira ou da área geográfica estudada, o que corrobora com o padrão homogêneo da infecção para a região.
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A importância dos ácaros do gênero Brevipalpus vem crescendo, tornando-se evidente seu potencial como praga de plantas, especialmente por sua capacidade de transmitir vírus (CHILDERS et al., 2003; KITAJIMA et al., 2010). Os vírus transmitidos por Brevipalpus sp. (VTBs) têm em comum, além do vetor, a morfologia das partículas e semelhanças em sintomas e efeitos citopatológicos que induzem nas plantas hospedeiras (KITAJIMA et al., 2003). Os sintomas nos hospedeiros consistem de lesões locais (cloróticas, necróticas, manchas verdes ou ainda manchas anelares) em folhas e ramos afetados (KITAJIMA et al., 2003). Ao contrário de outros vírus que invadem sistemicamente seus hospedeiros, as partículas dos VTBs permanecem concentradas nas lesões, não sendo capazes de circular nas plantas que infectam. A relação dos VTBs com seus vetores não é completamente conhecida. A otimização dos protocolos de extração de ácidos nucleicos e a possibilidade de se utilizar primers específicos não apenas para a sua detecção nos hospedeiros, mas também em seus vetores, são passos importantes para os estudos da interação vetor-patógeno-hospedeiro. Podem também ser úteis para o manejo de culturas com relação às doenças causadas pelos VTBs, como a mancha anular do cafeeiro, a leprose dos citros e a pinta verde do maracujazeiro, pois, em alguns casos, é possível a detecção precoce dos vírus nos ácaros antes mesmo do aparecimento dos sintomas no campo.
Resumo:
Custo do controle químico da ferrugem asiática da soja na safra 2006/07; Estimativa do custo de produção de semente de soja no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba safra 2006/07; Programa de difusão de cultivares de soja desenvolvida pela Embrapa Soja, para os Estados do Paraná, de Santa Catarina, do Mato Grosso do Sul e de São Paulo - safra 06/07; Índices fisiológicos de cultivares de soja em diferentes épocas de semeadura no oeste da Bahia; Acúmulo de matéria seca e área foliar de cultivares de soja em diferentes épocas de semeadura no oeste da Bahia; Resistência à penetração, densidade e umidade de um latossolo vermelho distroférrico sob diferentes sistemas de produção; Monitoramento de insetos-pragas na cultura da soja, no Estado do Tocantins; Efeito de diferentes práticas de controle de pragas sobre a população de lagartas, percevejos e seus inimigos naturais, na cultura da soja; Avaliação de inseticidas e enxofre no controle de percevejo castanho e de corós, na cultura da soja; Diferentes inseticidas e doses no controle da lagarta falsa medideira (Pseudoplusia includens Walker, 1857), na cultura da soja; Eficiência de inseticidas/acaricidas no controle do ácaro verde, Mononychellus planki, na cultura da soja; Seletividade do inseticida flubendiamide e dos inseticidas spirotetramat & imidacloprid m mistura de pronto uso sobre artropodos predadores naturalmente encontrados no agroecossistema soja; Principais problemas fitossanitários detectados na cultura da soja no nordeste paraense - safra 2006/2007; Quais as causas da soja louca? Avaliação da reação de genótipos de soja ao nematóide das lesões radiculares; Avaliação da reação de espécies vegetais ao nematóide das lesões radiculares; Efeito do tratamento de sementes + aplicação foliar de fungicidas no manejo da ferrugem asiática da soja; Eficiência de fluquinconazole, via tratamento de sementes, no controle da ferrugem asiática da soja; Tratamento de sementes de soja com fluquinconazole associado à pulverização de fungicidas visando o controle da ferrugem asiática e da mancha parda; Aplicação aérea de tebuconazole + benzimidazol para o controle da ferrugem asiática da soja; Eficiência de triazóis nos ensaios em rede para controle da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi); Eficiência de estrobilurinas, misturas de triazóis e estrobilurinas e triazóis e benzimidazóis nos ensaios em rede para controle da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi); Resultados sumarizados dos ensaios em rede para controle da mela da soja (Rhizoctonia solani AG1); BRS Charrua RR: cultivar de soja indicada para o sul do Estado de Mato Grosso do Sul; ? BRS Pampa RR: cultivar de soja indicada para o sul do Estado de Mato Grosso do Sul; BRS 232: extensão de indicação para a região sul do Estado de Mato Grosso do Sul; BRS 243RR: extensão de indicação para a região sul do Estado de Mato Grosso do Sul; BRS 245RR: extensão de indicação para a região sul do Estado de Mato Grosso do Sul; BRS 246RR: extensão de indicação para a região sul do Estado de Mato Grosso do Sul; Recomendação da cultivar de soja CD 224 para os Estados do Paraná, São Paulo e região sul do Estado do Mato Grosso do Sul; Recomendação da cultivar de soja CD 225RR para o Estado do Paraná ; Recomendação da cultivar de soja CD 226RR para o Estado do Paraná e região sul do Estado do Mato Grosso do Sul; Recomendação da cultivar de soja CD 227 para os Estados de Goiás e Minas Gerais e região sul e norte do Estado do Mato Grosso; Extensão da cultivar de soja CD 219RR para o Estado da Bahia; Cultivar de soja BRSMG 810C; Cultivar de soja BRSMG 850GRR: indicação para o Estado de Goiás e Distrito Federal; Cultivar de soja BRSMG 750SRR: indicação para os estados de São Paulo, Goiás e Distrito Federal; Análise discriminante na caracterização de novos descritores em soja [Glycine max (L.) Merrill]; Influência do tamanho de semente na caracterização de descritores adicionais de soja; ? Estimativa de repetibilidade da avaliação de resistência ao oídio em genótipos de soja adaptados ao Estado de Goiás; Indicação da cultivar de soja BRSGO Graciosa para os Estados de Goiás e Distrito Federal; Reação de genótipos de soja à síndrome da morte súbita, causada pelo fungo Fusarium solani f. sp. Glicynes; Reação de genótipos de soja à ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi Sydow; Indicação da cultivar de soja EMGOPA 302 RR,para o Estado de Goiás e Distrito Federal; Indicação da cultivar de soja emgopa 315 RR, para o Estado de Goiás e Distrito Federal; Indicação da cultivar de soja EMGOPA 316 RR, para o Estado de Goiás e Distrito Federal; GT - 8901: nova cultivar de soja para os Estados de Goiás e Distrito Federal; GT - 8901: nova cultivar de soja para as regiões norte e nordeste; Comportamento de cultivares de soja sob condições de várzea irrigada no sul do Estado do Tocantins, entressafra 2005; Extensão de indicação da cultivar BRS Barreiras para o Piauí, sul do Maranhão e norte de Tocantins; Cultivar de soja BRS 270RR: descrição, comportamento e indicação para cultivo; Cultivar de soja BRS 271RR: descrição, comportamento e indicação para cultivo; Extensão de indicação da cultivar BRS 252 para cultivo no cerrado de Roraima; Extensão de indicação da cultivar BRS Carnaúba para cultivo em cerrado de Roraima; Produtividade e qualidade de sementes de genótipos de soja hortaliça em cerrado de Roraima 2006/2007; Influência da adubação potássica e umidade do solo na produção da soja; Resposta da cultura de soja a diferentes níveis de adubação potássica em cobertura; Teores de potássio em amostras foliares de soja obtidos por digestão nitroperclórica e por extração com água; Nível crítico de manganês trocável no solo, para soja em latossolo vermelho de textura argilosa do Mato Grosso; Nível crítico de manganês trocável no solo, para a soja, em latossolo vermelho de textura argilosa do Maranhão; Nível crítico de manganês trocável no solo, para a soja em latos-solo vermelho amarelo de textura média do Maranhão; Aplicação foliar de soluções de ácidos húmicos sobre a produ-tividade de soja; Avaliação de extratores de boro em solos cultivados com soja; Fontes e doses de molibdênio para enriquecimento de sementes e seus efeitos no rendimento da soja; Monitoramento de plantas daninhas na cultura da soja no Estado do Tocantins; Manejo de plantas daninhas em cultivos orgânicos de soja por meio de descarga elétrica; Controle de plantas daninhas em soja orgânica com uso da roçadeira articulada; Estudo da interação entre glifosato, micronutrientes e fungicida em soja RR; BRS Juliana RR - variação da cor do hilo de sementes de soja; Desperdícios na colheita mecânica da soja no Paraná e no Brasil na safra 2006/07; Efeito da antecipação e do retardamento de colheita na qualidade fisiológica e nos teores de óleo e proteina das sementes de soja cultivar Valiosa RR; Antecipação de colheita de sementes de soja com dessecação em pré-colheita; Efeito da aplicação de glyphosate como dessecante em pré-colheita sobre a qualidade de semente de soja; Aplicação de glyphosate como dessecante em pré-colheita em semente de soja: efeito sobre a produtividade; Suscetibilidade de genótipos de soja à produção de semente esverdeada, produzidos em condições de estresses hídrico e térmico; Qualidade e produtividade de sementes de soja em função de doses de potássio produzidas em cerrado de Roraima em 2006; Qualidade e produtividade de sementes de soja produzidas em cerrado de Roraima, em plantio direto sobre braquiária; Desempenho fisiológico de semente de soja em função do volume de calda no seu tratamento.
Resumo:
Análise dos custos de produção de soja nos estados do Paraná e Santa Catarina para a safra 2007/08; Resumo das exportações do complexo da soja em 2007; Atuação da Embrapa e instituições parceiras no programa de difusão de cultivares e tecnologias associadas a cultura da soja, nos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e São Paulo - safra 2007/08; Desenvolvimento de cultivares de soja em pré-lançamento da parceria Embrapa e Fundação Meridional nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo - safra 2007/2008; Caracterização dos produtores de soja da região de Unaí - MG; Resultados de produtividade de soja obtidos em unidades demonstrativas e de observação, na safra 2007/08, em Mato Grosso do Sul; Secagem de resíduo do leite de soja "Okara" em secador de cilindro rotativo assistido a microondas; Rendimento de grãos de soja em sucessão a espécies forrageiras solteiras ou consorciadas com milho safrinha; Interações entre forrageiras tropicais e a soja em sistemas de integração lavoura-pecuária no arenito paranaense; Plantio direto de cultivares de soja RR na renovação de cana crua em condição de argissolo; Efeito de diferentes sistemas de manejo sobre o crescimento inicial de duas cultivares da soja; Influência da insolação e do horário de aplicação de glifosato sobre a fitotoxidez na soja BRS Valiosa RR; Teores de óleo e de proteína de genótipos de soja em duas épocas de plantio e dois tipos de solo em Frutal- MG; Leitura SPAD e teor de e proteína nos grãos de genótipos de soja obtidos em quatro épocas de plantio em Viçosa -MG; Influência da época e da população de plantas no rendimento de soja hortaliça; Avaliação de cultivares de soja semeadas em duas épocas em Rolim de Moura - RO; Avaliação regional de cultivares de soja no estado de São Paulo em 2007/08: região do médio Paranapanema; Avaliação regional de cultivares de soja no estado de São Paulo em 2006/07: região do médio Paranapanema; Avaliação regional de cultivares de soja no estado de São Paulo em 2005/06: região do médio Paranapanema; Avaliação regional de cultivares de soja no estado de São Paulo em 2004/05: região do médio Paranapanema; Comparação dos níveis de danos de larvas de Liogenys fuscus (Coleoptera: Melolonthidae) na produção de massa seca de soja; Avaliação da eficiência de inseticidas, em tratamento de sementes, no manejo do coró Liogenys fuscus, em soja; Eficiência do tratamento de sementes com inseticidas no controle da lagarta-elasmo Elasmopalpus lignosellus, na cultura da soja; Tratamento de sementes e a população de percevejos fitófagos na fase vegetativa da soja; Impacto de fungicidas aplicados contra a ferrugem asiática da soja sobre populações da lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis Hubner; Eficácia biológica do Chorantraniliprole & Lambdacialotrina no controle de Spodoptera eridania (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura da soja no sudoeste goiano; Eficácia biológica do Chorantraniliprole & Lambdacialotrina no controle da lagarta enroladeira (Omiodes indicatus) (Lepidoptera: Cydnidae) na cultura da soja na região sudoeste do estado de Goiás; Avaliação de inseticidas no controle da lagarta falsa medideira (Pseudoplusia includens Walker, 1857) na cultura da soja; Avaliação de inseticidas/acaricidas no controle do ácaro vermelho Tetranychus desertorum (Banks, 1900) na cultura da soja; Eficiência de acaricidas no controle do ácaro rajado Tetranychus urticae (Koch, 1836) na cultura da soja; Estudos de eficiência e praticabilidade agronômica do produto Abamectin Nortox (Abamectin), no controle de Tetranychus urticae (ácaro rajado) na cultura da soja; Avaliação da eficiência de inseticidas e acaricidas para controle do ácaro verde, em soja; Expansão de uso do inseticida teflubenzuron e de sua mistura de pronto uso com o inseticida alfacipermetrina para o controle de lagartas de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) na cultura da soja; Eficácia de inseticidas no controle de ninfas de mosca-branca Bemisia tabaci (Genn, 1889) e validação do método de amostragem; Controle químico de Bemisia tabaci biótipo B na cultura da soja em Chapadão do Sul (MS); Manejo da mosca-branca Bemisia tabaci biotipo B, na cultura da soja na região dos Chapadões; Controle químico da mosca-branca, na cultura da soja, e o impacto dos inseticidas em Encarsia sp.; Estudos de seletividade de inseticidas a parasitóides de ovos, realizados para a cultura da soja; Estudos de seletividade de herbicidas e fungicidas a parasitóides de ovos, realizados para a cultura da soja; Avanços no uso do parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera:Trichogrammatidae) na cultura da soja; Ação de alguns manejos químicos no controle de pragas na cultura da soja; Efeito de doses de herbicidas e sistemas de semeadura na incidência de retenção foliar e haste verde, em cultivares de soja, no Maranhão e Tocantins; Avaliação da reação de genótipos de soja ao nematóide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus); Reação de cultivares de soja a Pratylenchus brachyurus em área naturalmente infestada; Efeito do espaçamento entrelinhas na severidade da ferrugem da soja; Curva populacional de Phakopsora pachyrhizi, agente causal da ferrugem asiática da soja, através de armadilha caça-esporos na safra 2007-08, em Costa Rica, MS; Efeito curativo de fungicidas triazóis no controle da ferrugem asiática da soja -Phakopsora pachyrhizi Sydow; Efeito de fungicidas triazóis no controle do oídio da soja; Efeito de fungicidas no controle da ferrugem da soja; Eficiência de controle químico de doenças da soja no Maranhão - safra 2007/08; Efeito do fungicida opera associado a adjuvantes no controle de Phakopsora pachyrhizi, agente causal da ferrugem asiática da soja, em Uberlândia, MG, na safra 2007-08; Efeito de adjuvantes oleosos (Assist e Adash) ao fungicida Piraclostrobina + epoxiconazole no controle da ferrugem da soja; Informações preliminares sobre lesão de causa desconhecida (LCD) em soja; Eficiência de Picoxistrobina + Ciproconazole no controle da ferrugem asiática da soja; Cultivar de soja BRS 278RR: indicação para cultivo nas regiões sul do Maranhão, sudoeste do Piauí e norte do Tocantins; Cultivar de soja BRS 279RR: indicação para cultivo nas regiões sul do Maranhão, sudoeste do Piauí e norte do Tocantins; BRS 282: nova cultivar de soja resistente a nematóides de galha; Cultivar de soja BRS 283: indicação para os estados do PR, de SP, de SC e sul do estado do Mato Grosso do Sul; Cultivar de soja BRS 284: indicação para os estados do PR, SP, SC e sul do estado do Mato Grosso do Sul; BRS 285: nova cultivar de soja convencional indicada para o estado de Mato Grosso do Sul; Extensão da cultivar de soja CD 225RR para as regiões sul do estado do Mato Grosso do Sul, oeste e sul do estado de São Paulo; Extensão da cultivar de soja CD 226RR para as regiões oeste e sul do estado de São Paulo; Recomendação da cultivar de soja CD 228 para os estados de Goiás, Minas Gerais, região norte do estado do Mato Grosso do Sul e região sul do estado do Mato Grosso; Recomendação da cultivar de soja CD 229RR para o estado de Goiás, região norte do estado do Mato Grosso do sul e região sul do estado do Mato Grosso; Recomendação da cultivar de soja CD 231RR para os estados do Paraná, São Paulo e região sul do estado do Mato Grosso do Sul; Recomendação da cultivar de soja CD 232 para os estados do Paraná, São Paulo e região sul do estado do Mato Grosso do Sul; NK7074 RR: cultivar de soja recomendada para a região centro do Brasil; NK 7059RR: cultivar de soja de excelente desempenho nos estados do sul do Brasil e nas regiões sul do MS e centro-sul de SP; Cultivar de soja BRSMG 752S; Cultivar de soja BRSMG 811CRR; Cultivar de soja BRSMG 790A; Cultivar de soja BRSGO 7960: indicação para os estados de Goiás e Minas Gerais; Indicação da cultivar BRSGO 7961 para os estados de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais; Indicação da cultivar de soja BRSGO 7962 para os estados de Goiás e Minas Gerais; Indicação da cultivar BRSGO 7963 para os estados de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais; Indicação da cultivar de soja BRSGO 8060 para os estados de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul; Cultivar de soja BRSGO 8360 indicação para os estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal; Indicação da cultivar de soja BRSGO 7760RR para o estado de Goiás; Cultivar de soja BRS 7860: indicação para o estado de Goiás e Distrito Federal; Cultivar de soja BRS 7860RR: indicação para o estado de Minas Gerais; Cultivar de soja BRS 7860RR: indicação para os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul; Cultivar de soja BRS 8160RR: indicação para o estado de Minas Gerais; Cultivar de soja BRS 8160RR: indicação para o estado de Goiás (sul e leste) e Distrito Federal; Cultivar de soja BRS 8160RR: indicação para o estado do Mato Grosso do Sul; Indicação da cultivar de soja BRS 8460RR, para os estados de Goiás e Distrito Federal; Indicação da cultivar de soja BRS 8560RR para os estados de Goiás(região sul e leste), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal; Indicação da cultivar de soja EMGOPA 313RR para os estados de Goiás e Tocantins; Cultivar de soja BRS Gisele RR: extensão de indicação para os estados da Bahia, do Tocantins e do Maranhão; Cultivar de soja BRS Juliana RR: extensão de indicação para os estados da Bahia, do Tocantins e do Maranhão; UFU capim branco: nova cultivar para o estado de Mato Grosso; Indicação da nova cultivar UFU Carajás para o estado de Mato Grosso; Extensão de indicação da cultivar UFU Imperial para o estado de Minas Gerais; Indicação da cultivar UFU Mineira para o estado de Minas Gerais; UFU Guará: nova cultivar para a região sul e leste de Mato Grosso; Indicação da cultivar UFU Tikuna para cultivo em Goiás; Eficiência de novos descritores na caracterização de soja pela análise multivariada; Agrupamento de cultivares de soja para o caráter tipo de crescimento; Avaliação de cultivares de soja na região centro-sul do estado do Tocantins - safra 2007/08; Comportamento de cultivares de soja em Palmas-TO, safra 2007/08; Produtividade de cultivares de soja sob épocas e densidades de semeadura no nordeste maranhense; Avaliação de cultivares de soja no cerrado de Rondônia nas safras 2006/07 e 2007/08; Indicação da cultivar de soja BRSGO Luziânia RR para o estado de Goiás e o Distrito Federal; Indicação da cultivar de soja BRSGO Mineiros RR para o estado de Goiás e o Distrito; Tolerância de linhagens de soja a diferentes doses de glifosate; Produtividade e componentes de produção da soja após a aplicação de gesso agrícola incorporado e em superfície; Formas de antecipação da adubação na cultura da soja; Produção de grãos e controle de plantas daninhas em pós-emergência com a utilização de fontes de manganês junto ao glifosato em pós-emergência; Produtividade da soja em resposta a aplicação de micro nutrientes; Avaliação do efeito de aplicação foliar de soluções contendo ácidos humicos sobre a produtividade e a absorção de nutrientes pela soja; Faixas de suficiência de nutrientes em folhas de soja, em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, definidas pelo uso do método DRIS de diagnose do estado nutricional; Alterações na nutrição mineral da soja induzidas pela transgenia e o manejo com herbicidas; Níveis críticos de manganês, em três solos de cerrado; Efeito da população de células na nodulação e rendimento da soja; Avaliação do herbicida Spider aplicado na dessecação na cultura da soja resistente ao herbicida glifosato; Efeito do 2,4 d no controle de plantas voluntárias de soja Roundup Ready®; Controle químico de buva resistente ao glyphosate, com herbicidas aplicados na operação de manejo, em pré-semeadura da cultura da soja; Manejo de soja voluntária resistente ao glyphosate; Identificação de biótipo de picão-preto (Bidens subalternans) resistente a atrazine; Qualidade e produtividade de sementes de soja produzidas em área de cerrado de Roraima, em plantio direto sobre braquiária; Qualidade de sementes de dois genótipos de soja hortaliça cultivados em cerrado de Roraima 2007/2008; Qualidade de sementes de soja produzidas em área de cerrado de Roraima em função de manejos do solo - 2007; Qualidade e produtividade de sementes de soja em função de doses de potássio produzidas em cerrado de Roraima 2007; Qualidade de sementes de soja BRS Candeia e BRS Tracajá produzidas em cerrados de Roraima, em função do tamanho; Tamanho da semente de soja: efeito sobre o desenvolvimento e produtividade; Influência do tamanho da semente na produtividade da cultura da soja; Dano por embebição em sementes de soja em função do teor de água inicial, cultivar e local de produção; Velocidade de hidratação de sementes de soja em função de características do tegumento; Pré-condicionamento e qualidade fisiológica de lotes de semente de soja armazenados sob condições de baixa umidade relativa do ar; Qualidade da semente de soja tolerante ao glifosato; Efeito da aplicação de glyphosate como dessecante em pré-colheita em semente de soja sobre a produtividade; Efeito do teor de lignina no potencial fisiológico de sementes de diferentes cultivares de soja.
Resumo:
Doenças causadas por fungos: Antracnose (Colletotrichum truncatum), Cancro da haste (Diaporthe phaseolorum var. meridionalis e D. phaseolorum var. caulivora), Crestamento foliar de cercóspora e mancha púrpura (Cercospora kikuchii), Ferrugem (Phakopsora pachyrhizi e P. meibomiae), Mancha alvo e podridão radicular de corinéspora (Corynespora cassiicola), Mancha foliar de ascoquita (Ascochyta sojae), Mancha foliar de mirotécio (Myrothecium roridum), Mancha olho-de-rã (Cercospora sojina), Mancha parda (Septoria glycines), Mela ou requeima (Rhizoctonia solani AG1), Míldio (Peronospora manshurica), Tombamento e morte em reboleira de rizoctonia (Rhizoctonia solani), Tombamento e murcha de esclerócio (Sclerotium rolfsii), Oídio (Erysiphe diffusa), Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum), Podridão de carvão da raiz (Macrophomina phaseolina), Podridão parda da haste (Cadophora gregata), Podridão radicular de roselínia (Rosellinia necatrix), Seca da haste e da vagem (Phomopsis spp.), Podridão radicular de fitóftora (Phytophthora sojae), Podridão vermelha da raiz (Fusarium spp.). Doenças causadas por bactérias: Crestamento bacteriano (Pseudomonas savastanoi pv. glycinea), Fogo Selvagem (Pseudomonas syringae pv. tabaci), Pústula bacteriana (Xanthomonas axonopodis pv. glycines). Doenças causadas por vírus: Mosaico cálico (Alfalfa Mosaic Virus - AMV), Mosqueado do feijão (Bean Pod Mottle Virus - BPMV), Mosaico comum da soja (Soybean Mosaic Virus - SMV), Necrose da haste (Cowpea Mild Mottle Virus - CPMMV), Queima do broto (Tobacco Streak Virus - TSV). Doenças causadas por nematóides: Nematóide de cisto (Heterodera glycines), Nematóides de galhas (Meloidogyne incognita e M. javanica), Nematóide das lesões (Pratylenchus spp.), Nematóide reniforme (Rotylenchulus reniformis). Estádios de desenvolvimento da soja.
Resumo:
A região Sul do Brasil tem grande potencial para a produção de peras devido às condições de solo e de clima. Além disso, a pera representa uma grande oportunidade de mercado, visto que o seu consumo é praticamente dez vezes maior do que a sua produção. Dentre as doenças da pereira, destaca-se a entomosporiose, causada pelo fungo Entomosporium mespili, que se caracteriza pelo surgimento de pequenas lesões em ambas as faces das folhas, atacando também os frutos. A entomosporiose é favorecida pelas condições de umidade e temperatura da região Sul. O objetivo deste trabalho foi o de analisar a epidemiologia dessa doença em diferentes regiões produtoras nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nos pomares com maior severidade da doença, constatou-se o crescimento do tipo exponencial. Todas as cultivares avaliadas mostraram-se suscetíveis à doença, não se constatando diferença entre as mesmas.