913 resultados para historiography of philosophy


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O presente trabalho, a partir da revisão do conceito de personificação, pretende investigar como se desenvolve o processo de naturalização da pessoa jurídica e os eventuais prejuízos decorrentes para a tutela do ser humano nas organizações sociais e para a descrição do fenômeno empresarial. Sob o prisma da filosofia da linguagem, realiza-se uma revisão bibliográfica sobre a utilização do termo pessoa jurídica no discurso do Direito, destacando, principalmente, a desconstrução promovida pelo chamado nominalismo. São, ainda, propostos critérios para a identificação da naturalização, a partir de uma gradação que procura segregar os diversos grupos de casos que lhe são correlatos. A tese foi estruturada em três etapas: subjetividade, titularidade e atividade. Ao cotejar a pessoa natural com a pessoa jurídica, em cada um desses planos, espera-se revelar a assimetria de razões que separam a personificação do ser humano daquela presente nas sociedades, associações e fundações. Do questionamento do individualismo metodológico presente na noção de pessoa jurídica resulta a reconstrução do próprio sistema analítico de conceitos do discurso jurídico, com a revisão das ideias de imputação, relação jurídica, titularidade e autonomia patrimonial.

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O objetivo do trabalho é investigar as teses conceituais contemporâneas sobre o normal e o patológico em medicina. Após a célebre tese de Georges Canguilhem sobre o tema e sobretudo a partir da década de 1970, a filosofia da medicina anglo-saxônica ofereceu importantes contribuições para o debate. Analisamos principalmente as teses de Christopher Boorse e Lennart Nordenfelt, autores que compartilham com Canguilhem a convicção de que a análise filosófica pode contribuir para o esclarecimento dos conceitos médicos. O primeiro é apontado na literatura como naturalista e o segundo como normativista, polarização apresentada na literatura anglo-saxônica contemporânea que reflete o debate sobre a descrição da saúde e da doença como fenômenos naturais ou como estados determinados por valores antropomórficos. Vemos que, para distinguir o normal do patológico, os autores contemporâneos naturalistas fazem uso dos critérios de função biológica e tipo biológico e os autores normativistas falam em função social e tipos ideais. Problematizamos estes conceitos usando o referencial da filosofia da biologia e dos estudos da deficiência, respectivamente, e notamos que as definições propostas pelos filósofos da medicina merecem ser refinadas.

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O tema da existência ou inexistência de uma filosofia política nietzschiana é recorrente nos meios acadêmicos, e é imensamente problemático desde a vinculação do nome do filósofo às ideologias fascistas da primeira metade do século XX. Especialmente a partir da segunda metade do século XX, a filosofia de Nietzsche tem sido trazida para os debates políticos, dessa vez como uma filosofia das grandes causas, daqueles que buscam a libertação do jugo dos grandes esquemas políticos da modernidade. O objetivo inicial desta dissertação é demonstrar que filosofia de Nietzsche não possui as características que permitam a sua assimilação pelo debate político. O próprio filósofo, reiteradamente, negou-se a ingressar no debate político de seu tempo, recusando-se a limitar seu exame da filosofia e suas reflexões às necessidades e clamores da plebe. Ele alertou para a dureza e radicalidade de seu pensamento, antecipando a vinculação de seu nome a coisas terríveis. Em vista disso, pretende-se levar a cabo nesta dissertação um exame da filosofia nietzschiana sob o ponto de vista da política, isto é, tentar ver se ao quadro geral da filosofia política pode-se juntar o pensamento de Nietzsche. Este exame deve ser feito levando-se em conta o amplo auditório ao qual se destinam os discursos políticos, o vínculo dos discursos políticos aos clamores da plebe, ou ao discurso de dominação. O objetivo final desta dissertação será demonstrar que fora do âmbito da filosofia, isto é, trazida para o seio do senso comum, a filosofia de Nietzsche, dado o caráter controvertido de suas asserções, acaba sendo presa fácil, mais uma vez, dos discursos de dominação e servindo aos piores propósitos. Corre-se o risco, outra vez, de se confirmar o vaticínio do filósofo quanto a sua vinculação a coisas terríveis.

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O princípio do dano, assim como elaborado por John Stuart Mill em On Liberty, é tido como elemento fundamental à afirmação do liberalismo a partir do século XIX e seu desenvolvimento rumo ao século XX. Diante das nascentes democracias européias foi afirmado como um princípio absoluto de proteção à liberdade individual contra a imposição da moralidade pela opinião pública e pelo Estado. Mill partilhava o apreço de Tocqueville pela democracia sem deixar de temer a tirania das maiorias. Inicialmente, investiga-se o lugar do princípio do dano na filosofia política milliana e as fragilidades apontadas por seus críticos. Em um segundo momento, analisa-se sua influência na defesa das liberdades civis na Inglaterra da década de 1950, especificamente com a edição do Relatório Wolfenden que defendeu a descriminalização de práticas homossexuais, bem como o debate que se lhe seguiu sobre os limites do Direito protagonizado por H.L.A. Hart. Na última parte, o objeto do estudo é o princípio do dano agora inserido em uma doutrina liberal-perfeccionista, assim como formulada por Joseph Raz em A Moralidade da Liberdade. O objetivo final é revelar a existência de incoerências internas no princípio do dano, tanto em sua versão original como nas que lhe sucederam, de modo a impedir a fixação de uma espaço imune ao Direito e à imposição da moralidade. No entanto, visto da perspectiva adequada, o fracasso na elaboração de tal princípio deve ser relativizado, eis que no seu devir o princípio do dano serviu à reflexão acerca dos limites da coerção legítima, bem como ao aprimoramento de conceitos relevantes à filosofia política como moralismo legal, paternalismo e perfeccionismo jurídicos.

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A partir da análise das diversas versões de Malhas da Liberdade (1976-2008), obra de Cildo Meireles, o ensaio Cama de gato traça um percurso rizomático por entre as transformações e inflexões das estratégias políticas e de alteridade da produção do artista e, de modo mais amplo, de parte da recente arte brasileira. Atravessando aspectos como a história da arte, a subjetividade, a economia e a história, o ensaio faz uma leitura sobre as metaformoses dos modos de participação ativados e propostos pela prática artística, atentando para suas implicações políticas e ideológicas. Por entre a cama de gato de ideias e interpretações do ensaio estão, ainda, reflexões sobre a historiografia da arte brasileira e seu processo de internacionalização, além de uma preocupação com a relação entre arte, participação, alteridade, topologia, espaço social e democracia

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Buscando compreender o que seria e a própria possibilidade de uma experiência de existência de modo autêntico, o presente trabalho busca apresentar diferentes construções de tal experiência, escolhidas principalmente pela proximidade temática e do contexto de produção. No campo da filosofia, será apresentada a construção realizada pelo filósofo Martin Heidegger em Ser e Tempo, enquanto que no campo da literatura serão analisados traços das construções presentes em duas obras de Hermann Hesse O Lobo da Estepe e Sidarta e em duas obras de Clarice Lispector Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres e A Paixão Segundo G.H. Ele está dividido em três partes. A primeira refere-se à construção da experiência de existência autêntica em Ser e Tempo. Em seguida, serão analisados os quatro romances eleitos utilizando como referência, mas não se limitando a, conceitos heideggarianos. Por fim, será realizada uma análise comparativa, quando serão contrapostas as ferramentas utilizadas em cada romance para apresentar tal experiência, e então alguns desdobramentos possíveis serão apresentados. Como principal questão que liga as obras estudadas, pode-se perceber que em todas elas está presente o ser quem se é, modo no qual ocorre uma abertura própria do ser que nós mesmos somos

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Neste trabalho procurou-se compreender o conceito heideggeriano de história do ser com o fim de podermos acompanhar o filósofo na sua leitura da história da filosofia. Essa leitura passa por outro conceito fundamental também aqui investigado: o acontecimento apropriador. Munidos de ambos os conceitos, podemos avançar na leitura da história da filosofia empreendida por Heidegger de modo a ver com maior clareza as modulações do conceito de verdade apresentadas por ele. Detivemo-nos na modulação da verdade do pensamento moderno que é, ainda, a sob a qual vivemos. De acordo com a leitura heideggeriana da história, precisamos compreender o acontecimento apropriador que nos abre o mundo para nos situarmos e não repetirmos velhas fórmulas metafísicas, e, sim, pormo-nos na preparação do outro início.

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A questão que norteou esta pesquisa aborda os valores que podem sustentar a prática do acolhimento, na oferta da integralidade do cuidado, no contexto da Estratégia da Saúde da Família. O acolhimento é entendido nesta escrita como uma postura e prática orientada pelo Cuidado como Valor, pautada por uma relação que instigue o sentimento público de responsabilidade daquele que acolhe com quem busca o acolhimento. Além disso, indaga-se sobre em que meandros e sutilezas do trabalho em equipe as práticas de acolhimento podem surgir ou desaparecer do horizonte ético-político deste tipo de intervenção. A pesquisa, que tem como campo de estudo a Saúde Coletiva, busca agregar elementos da filosofia e sociologia, a fim de realizar aproximações com outros campos do conhecimento. Para tanto, a obra de Hannah Arendt é objeto de constantes aproximações, principalmente os conceitos de Responsabilidade e Julgamento, que nesta dissertação são defendidos como nexos axiológicos das práticas de acolhimento. O material estudado nesta pesquisa consiste nas experiências do próprio pesquisador, que são (re)construídas a partir de narrativas. A metodologia utilizada para tratar deste material, em consonância com o referencial teórico adotado, recorre às narrativas buscadas em relatórios e diários de campo que foram elaborados durante o período de inserção do pesquisador em uma Unidade Básica de Saúde. A escolha pelas narrativas é justificada, pois estas são apropriadas aos estudos que se fundamentam nas ideias fenomenológicas, além de manter os valores e percepções presentes na experiência narrada. A análise de implicação surge como uma importante ferramenta para a pesquisa que conta com participação do próprio pesquisador, uma vez que o conteúdo de pesquisa emerge a partir da análise das sensações e sentimentos que o pesquisador percebe em si mesmo no confronto com o campo, seus participantes e suas relações. Esse material, quando analisado, dá destaque ao lugar do pesquisador no campo, permitindo compreender os nexos de sua intervenção, além colocar luz nos jogos de poder presentes no campo de pesquisa. Os resultados são apresentados à luz dos conceitos de Responsabilidade e Julgamento, apoiados no construto do Cuidado como Valor. Na discussão que finaliza esta dissertação é possível encontrar a defesa de valores que possam colocar o homem e não o acúmulo de riquezas como o objetivo último das ações de saúde. São destacados elementos que permitem divergir de uma visão monológica de indivíduo, fundada pela teoria contratualista e que constitui um dos pilares do utilitarismo, para dar lugar a uma concepção de sujeito constituído na intersubjetividade, e que tem, portanto, responsabilidade para com os outros e o mundo que o cerca.

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A presente dissertação busca realizar a descrição e sistematização de categorias analíticas que contribuam com análises sobre as relações econômicas, políticas e sociais que sustentam a forma como se constituem historicamente no Brasil o Estado e as políticas públicas na área social, com especial atenção para a área de saúde. Tal objetivo se constituiu na observação das novas estratégias utilizadas pelo Estado para a execução de ações na área de saúde, como os projetos sociais. Tomamos o método do materialismo histórico dialético como referencial teórico, com especial atenção às categorias da filosofia da práxis práxis, totalidade, historicidade e contradição e a teoria marxista sobre a formação do Estado capitalista e suas transformações históricas, com ênfase na teoria sobre o Estado ampliado e o papel da sociedade civil na disputa entre as classes pela hegemonia. No segundo capítulo, abordamos a organização contemporânea do Estado brasileiro, buscando discutir escolhas políticas e econômicas, suas implicações para a organização dos trabalhadores e para a correlação de forças na disputa entre as classes. Foi feito breve levantamento histórico sobre os modelos de desenvolvimento econômico e social nas sociedades contemporâneas, com atenção à consolidação do ideário neoliberal, sua conceituação, as adequações que sofreu a partir do final dos anos 1990 e sua relação com a ideologia desenvolvimentista. Dedicamos o terceiro capítulo ao conceito de capital social, como maneira de compreender a atual forma de desenvolvimento das políticas públicas e em especial as políticas de saúde. A partir deste conceito buscou-se compreender a relação entre Estado e sociedade civil na atualidade e como este influencia as transformações por que passaram o Estado e as políticas sociais. Abordou-se o desenvolvimento das políticas públicas da área social no Estado brasileiro até sua conformação no neoliberalismo; as concepções de saúde em disputa na sociedade brasileira, focando no conceito ampliado de saúde e no de determinação social da saúde; e de que forma estes conceitos são impactados pelas mudanças no contexto do neoliberalismo. Finalmente, foi possível observar como as orientações neoliberais alteraram significativamente a forma de organização e atuação do Estado, a concepção e aplicação de políticas públicas, bem como as políticas de saúde e seu ideário. Mudanças que fizeram pender a atuação do Estado ainda mais a favor dos interesses do capital.

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Various numbers of ancient landslides of various scales are frequently distributed on both banks of reservoirs, especially large reservoirs, both in China and abroad. During inundation and operation of theses reservoirs, some of the landslides are reactivated, which caused losses of people's lives and properties to various extents, some even disasters. Systematic studies are, however, very few on the reservoir-induced reactivation mechanism and development tendency prediction. Based on investigation of reservoir-induced reactivation phenomena of ancient landslides and relevant existing research problems, a systematic study is carried out on the field identification, induced reactivation mechanism, development tendency prediction, risk decision-making and treatment of reservoir-related ancient landslides, through analysis of large numbers of engineering geological investigation results, scientific experimental and research results, in combination with prevention and treatment practices of reservoir-related landslides both in China and abroad, and a series of research results have been obtained. 1. On the basis of study of the distribution features, genesis mechanism of ancient landslides on river banks, a set of scientific methods are summarized on field identification of ancient landslides, and a significant method named "lithologic sequence method" or "indicator layer method", is proposed, which is proved to be very useful. 2. A detail study is made on the reservoir-induced hydraulic effects and material mechanic effects (or softening effects) on the ancient landslide through model and case studies, which concludes that the magnitude and properties of reservoir-induced hydraulic effects are related to the shapes of sliding planes, water content and permeability of landslide materials and variation rate and magnitude of reservoir levels; the magnitude of material mechanic effects are related to the material composition (including mineral composition and grain size), natural water content and saturation state of sliding zones. Also a sensitive analysis is made on the factors that are related to the stabilities of the landslides, which indicate that the stability of a landslide is more sensitive to the groundwater head h_w in the slides and the inner friction angleψof sliding zones than others. 3. The joint inducing mechanism of rainfall and reservoir is also discussed in the paper through model analysis and case study, which proves that reservoir inundation increases firstly the sensitivity of a landslides to rainfall through reduction of its stability or cracking deformation which will increase the rainfall infiltration to the slide body, and then rainfall triggers reactivation or intensifies the reservoir-induced deformation of a landslide. 4. Based on rheologic test results of sliding zones of several reservoir-related ancient landslides, the rheologic characteristics of sliding zones have been discussed in detail and several typical rheologic models have been set up, which well explains the dynamic process of slide deformation. The response types to reservoir inundation and development tendency of reservoir -related ancient landslide are discussed in the paper based on field investigation results. And prediction methods for reservoir-related landslides have been studied based on the Mate-Synthetic principle of quantitative and qualitative analysis, as well as combination of computation and internal mechanism analysis, and a rheologic analytical method is proposed which is proved very useful for prediction of the landslide development tendency. 6. In disaster-prevention and treatment of reservoir-related landslides, risk decision-making has been proved very significant both in engineering and economics. Based on the practices in disaster-prevention and treatment of reservoir-related landslides both in China and abroad, the disaster-prevention risk decision-making for reservoir-related landslides has been proposed in terms of philosophy, methods and procedures, and well put into practice. A summary is also made through case study of the experiences of treatment of reservoir-related landslides both in China and abroad in terms of principle, methods and technical lines. 7 A detail study is made as a case study of the reactivated Maoping ancient landslide on the left bank of the Geheyan Reservoir on Qingjiang river in Hubei province, China, including its field identification features, reservoir-induced reactivation characteristics and mechanism, development tendency prediction and proposed counter measures based on risk analysis.

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氟是煤中含量较高的微量元素,大多在20-500mg/kg,平均值为150mg/kg左右。煤在燃烧时,其中的氟化物将发生分解,大部分以日F、SiF_4等气态污染物形式排入大气,不仅严重腐蚀锅炉和烟气净化设备,而且造成大气氟污染和生态环境的破坏。氟是人体所必需的微量元素,但摄入过量则会催患氟斑牙和氟骨症。燃煤污染型氟中毒为我国所独有,导致了近1500万患者,这是人类有史以来最严重的环境污染导致的健康危害事件。因此,根据目前国内外对煤咔l氟的研究进展,研究中国煤中氟的含量、分布及其影响因素;燃煤型氟中毒的环境地球化学特征;选煤脱氟的机理;粮食中氟的分析方法既有理论意义又有现实价值。通过本文的研究,得出以下几点认识:1、通过在全国有计划的系统取样。统一采用当前最有效的分析方法-高温热水解-离子选择性电极法来获得中国煤炭的平均氟含量。与世界煤相比,中国煤含氟量正常,绝大部分(90%)煤的含氟范围为47~347mg/kg,全国煤 氟平均含量为136mg/kg。澄清了长期以来关于中国煤炭高氟的错误认识,为正确计算燃煤的氟排放通量并评价其环境影响提供了较准确的基础资料。2、中国煤中氟含量与灰分显著正相关,表明煤中氟主要以无机矿物形式赋存。3、在本批样品中按变质程度的不同,煤含氟量由低到高依次为贫煤、长焰煤、无烟煤、气煤、焦煤、肥煤、瘦煤和褐煤。煤中的氟主要赋存于无机矿物中,以无机形态赋存的氟不受煤变质程度的影响。从褐煤到无烟煤,煤中的氟含量和煤变质程度之间没有必然的关系,在讨论煤氟含量与变质程度的关系时要考虑氟的赋存形态的影响,以统计分析的方法来研究其间的相互关系时要慎下结论,某些变化趋势不一定就是必然的规律。4、在本批样品中按地质时代的不同,煤中氟含量由低到高依次为早石炭世、中侏罗世、早侏罗世、早二叠世、晚石炭世、中石炭一世、晚侏罗世、第三纪和晚三叠世。煤中的氟含量受物质来源、成煤环境、后期地质地球化学作用等多种因素的影响,而我国幅员辽阔、成煤期多、煤田分布广,而且同地质时代的不同煤矿区(或者地质单元)可以具有相同条件,也可具有不同条件,致使影响含氟量的各种因素大多只具有局部性,造成成煤时代等单一因素的作用可能为其它各种因素的作用所掩盖,对此有必要进行更深入具体的研究。5、拌煤的粘土取自土壤的淀积层,其氟含量非常高。中国煤氟的含量不高,远低于淀积层粘土的氟含量。在燃煤型氟中毒病区通常用粉煤与粘土加水搅拌制成湿的煤泥在无烟囱的炉灶内燃烧。使用烟煤和无烟煤的燃煤型氟病区的氟主要来自于拌煤的粘土。我们突破了长期以来关于氟源是高氟煤的错误认识,这为正确、有效地防治燃煤型地氟病提供了新的思路。6、在石煤污染型氟病区石煤的风化淋溶对水环境、粮食作物的含氟量影响不大,但其燃烧后释放出的的气态、气溶胶态和尘态氟会污染室内空气、粮食、蔬菜和饮水从而导致人体摄氟过量而中毒。改良炉灶,改变在厨房烘烤、存放辣椒的陋习,经常清扫室内,尤其是室内上部灰尘,防止灰尘坠落污染食物、饮水等,对.预防氟中毒有重要意义。7、选煤可降低灰分、硫分,同时还能有效脱除煤中的氟及其他有害微量元素,从而可减少运输成本,降低粉煤灰的收集、处理和处置与有害微量元素的排放控制费用,提高燃烧热效率,符合以预防为主的国家环保政策,要大力倡导。8、我们采集的病区玉米第二次酸浸时浸出液含氟量低于检测限;而辣椒由于含油较多,辣椒油阻碍了氟的浸出,这导致浸泡两、三次后在浸出液中还能检测出氟。在地氟病区采用酸浸一离子选择性电极法测定氟含量时,玉米浸泡一次即可满足研究需要,而对于辣椒则宜进行多次浸泡。一次或多次未浸出的氟含量基本为一个定值,在研究地氟病时不用对此作太多考虑,但在制订粮食的含氟量及人体的摄氟量标准时要将这一部分氟考虑进去。

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贵阳市位于贵州省中部云贵高原东斜坡地带,地处东经106°07′至107°17′,北纬262°11′,至272°22′之间,属东部平原向西部高原的过渡地带,地形地貌多样,海拔高,纬度低,具有亚热带湿润温和型气候的特点,资源丰富,能源充足,自然环境得天独厚。本论文详细研究了贵阳市8046平方公里面积内表层土壤中砷、福、铬、铜、汞、镍、铅、锌8种重金属污染元素的环境地球化学特征,确定了土壤环境地球化学基线,并建立了判别自然的和人为的环境影响的地球化学指标,进而计算污染参数:重金属累计指数和污染程度,在此基础上进行了土壤重金属污染来源分析。取得认识如下:1、贵阳市表层土壤中重金属污染元素的均值、标准差、极值、主要含量区间分别是:砷18·ogmg/kg、11·57 mg/kg、79.30mg/kg、AS95.9%<40mg/kg;福0.302mg/kg、0.363mg/kg、2.620mg/lcg、Cd95.7%<1.000mg/kg;铬75.3mg/kg、37.3mg/kg、271.0mg/kg、Cr95.9%<150.0mg/1cg;铜43.lmg/kg、30.3mg/kg、213.0mg瓜g,Cu94.6o/<100mg/kg;铅43.2mg/kg、31.3mg/kg、318.9mg/kg,Pb95.5%<100.0mg/kg;汞0.222mg/kg、0.531mg/kg、7.030mg/kg,Hg98.2%<1.00Omg/kg;镍38.3mg/kg、14.9mg/kg、102.5mh/kg,Ni95.8%<70mg/kg;锌84.7mkg、49.8mg/kg、385.0mg/kg,Zn93.4%<150.0mg/kg。2、利用相对累计总量分析方法和相对累计频率分析方法确定贵阳市表层土壤中重金属元素的基线值和受人为影响的下限:砷为9.04mk和29.0mg/kg;福为0.068mg/kg和1 .OIOms/kg;铬为44.0mg/kg和100.2mg/kg;铜为18.8mg/kg和68.4mg/kg;铅为14.8mg/kg和70.lmg/kg;汞为0.045mg/kg和0.530mkg;镍为17.0mg/kg和57.0mg/kg;锌46.3mg/kg和112.0mg/kg。3、对贵阳市表层土壤重金属含量进行地质累计指数分析,结果显示贵阳市的表层土壤中:41%未受砷污染,43%的在无污染到中度污染之间,14%的中度污染,只有2%的介于中度污染到强污染之间;40%未受福污染,19%无污染到中度污染之间,14%的中度污染,19%的介于中度污染到强污染之间,7%的强污染,1%的表层土壤强污染到极强污染之间;46%未受铬污染,47%在无污染到中度污染之间,6.8%的中度污染,0.2%介于中度污染到强污染之间;38%未受铜污染,38%在无污染到中度污染之间,22%的中度污染,2%的介于中度污染到强污染之间;18%未受铅污染,47%在无污染到中度污染之间,28%的中度污染,3%介于中度污染到强污染之间;12%未受元素汞污染,37%在无污染到中度污染之间,36%的中度污染,11%介于中度污染到强污染之间,2%的强污染,1%的介于强污染与极强污染之间,1%的极强污染;19.2%未受镍污染,63.7%在无污染到中度污染之间,16.8%的中度污染,0.3%介于中度污染到强污染之间;41%未受锌污染,50%在无污染到中度污染之间,7%的中度污染,2%介于中度污染到强污染之间。4、贵阳市表层土壤中重金属元素含量的污染程度计算显示:砷的污染程度最大为4,27,50.2%的表层土壤未受污染,97%的表层土壤污染程度小于2,总污染程度略大于O,即受到轻微污染;蝠的污染程度最大为12.1,57.9%的表层土壤未受污染,%%的表层土壤污染程度小于4,总污染程度大于。,即受到污染;铬的污染程度最大为2.01,69%的表层土壤未受到重金属元素铬的污染,30.6%的表层土壤受到轻微污染,总污染程度小于O,即未受到污染;铜的污染程度最大为5.09,53.2%的表层土壤未受到重金属元素铜的污染,总污染程度略大于0,即受到轻微污染;铅的污染程度最大为8.11,49.9%的表层土壤未受到重金属元素铅的污染,总污染程度略大于0,即受到轻微污染;汞的污染程度最大为45.87,56.1%的表层土壤未受到重金属元 素汞的污染。总污染程度大于0,即受到污染;镍的污染程度最大为1.56,64%的表层土壤未受到重金属元素镍的污染,总污染程度小于O,即未受到污染;锌的污染程度最大为2.85,77.8%的表层土壤未受到重金属元素锌的污染,总污染程度小于0,即未受到污染。综合考虑8种重金属污染元素,贵阳市40.2%的表层土壤无重金属元素污染,巧%的表层土壤在无污染到轻微污染之间,36.1的表层土壤轻微污染,7.2%的中度污染,1.4%的表层土壤严重污染。5、福和镍只存在较少的污染区域,其余六种元素都存在局部的重金属含量受人为因素影响。砷的污染区域主要集中在筑东部的马场和西部清镇的暗流、王家院等地;铬的污染区域主要集中筑南部的花溪马林、西部的暗流一酒坪等地;铜的污染区域则主要集中在筑南部的燕楼马林处;汞的污染区域分布在筑北开阳双流、筑西北六广以及筑中扎佐三片;铅的污染区域分布在筑东北的宅吉、城关;筑西麦格等处;而锌的污染区则集中在筑东北面的开阳花梨和城关。总体来说,镍、铜的含量是处于最安全的位置,而汞、铅的警戒区域面积很大,几乎函盖了全部研究区域,福次之,砷、锌、铬适中。6、贵阳市表层土壤中重金属污染元素的含量主要与矿山、长期的农业措施和燃煤带来的污染有关。所有重金属含量超标区几乎都对应于矿区,其污染可能来自于母岩,也可能来自矿区生产而导致的“三废”污染。汞、铅、镉的“警戒”区域面积较大,主要是由长期的农业污染造成,特别是磷肥和含污染元素的农药、除草剂等的施用,汞、隔“警戒”区域面积较大的原因还与燃煤后重金属的大气沉降有关。另外砷的污染也和燃煤后大气沉降有关。贵阳市表层土壤没有受到重金属污染元镍的污染。7、在本研究区域内,重金属含量呈现不同含量等级的土类是由于长时间受人为影响的结果,而重金属含量处于单一等级区间的土类则受人为因素影响较小,其含量区间反映了背景值含量范围。在贵阳市的表层土壤中,黄壤、石灰土、水稻土受人为影响较多,石质土、粗骨土、紫色土、黄棕壤受人为影响适中,沼泽土和山地草甸土受人为影响较少。8、本文建议:(1)在乌当区金华镇三铺村、修文县久长镇新隆村、白云区牛场乡小山村、修文县扎佐镇丁官村、修文县大石乡天桥村、开阳县双流镇凉水井村、修文县六广镇滨江村这几个综合污染较为严重的区域采取政府宏观调控手段,指导当地农户进行绿化苗木、花卉等不进入食物链的植物,或者在合适的地方,进行退耕还林,种植生态林。同时建议有关部门在这些区域开展土壤重金属治理工作;(2)在清镇市的暗流一卫城、王家院、水塘以及开阳县马场一哨上等砷含量较高区域种植旱生禾谷类食用籽粒的作物,如小麦、玉米、高粱等,不能种植水生作物和叶菜类作物;在北部开阳双流片、西北部修文六广一大石片、筑中扎佐一牛场片汞含量较高区域推广竺麻的种植;在东北部开阳花梨一城关锌含量较高区域建议农户种植玉米;在开阳的宅吉一龙水、城关和清镇的麦格片区铅含量较高区域,大力发展烟草的种植;在修文久长、大石、开阳城关一马场、清镇麦格、乌当水田一新堡等搞含量较高地区推荐种植豆科食用籽粒作物。9、综合考虑国家《土壤环境质量标准(GB15618一1995)》中规定监测的8种重金属污染元素,污染程度(Cd)的判别指标可以定量化为:Cd≤O:无污染;O<Cd燕1无污染到轻微污染;1<Cd≤5:轻微污染:5<Cd≤10中度污染;Cd>10:严重污染。

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Celem niniejszego artykułu jest wskazanie i przedyskutowanie (z perspektywy filozofii komunikacji i teorii komunikacji) kilku konsekwencji wynikających z badań nad fenomenem komunikacji. Oprócz zagadnień związanych z filozoficznym ujęciem procesu komunikacji podejmuje się również problematykę wyłonienia się myślenia metafizycznego w starożytnej Grecji. Artykuł ten jest próbą wskazania warunków, które należy spełnić, aby prowadzić filozoficznie uprawnioną refleksję nad procesem komunikacji. Całość została podzielona na trzy główne działy: w pierwszym są prezentowane dwa poziomy rekonstrukcji sytuacji komunikacyjnej w kulturze archaicznej; w drugim rozważa się zagadnienie początków relacji symbolizowania oraz zjednoczenia myślenia i działania. Trzecia część poświęcona jest źródłom myślenia metafizycznego oraz symboliczności komunikacji. Najistotniejszy wniosek wynikający z rozważań zawarty w artykule dotyczy nie-symbolicznego ujęcia procesów komunikacyjnych.

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The present work examines the beginnings of ancient hermeneutics. More specifically, it discusses the connection between the rise of the practice of allegoresis, on the one hand, and the emergence of the first theory of figurative language, on the other. Thus, this book investigates the specific historical and cultural circumstances that enabled the ancient Greeks not only to discover the possibility of allegorical interpretation, but also to treat figurative language as a philosophical problem. By posing difficulties in understanding the enigmatic sense of various esoteric doctrines, poems, oracles and riddles, figurative language created the context for theoretical reflection on the meaning of these “messages”. Hence, ancient interpreters began to ponder over the nature and functions of figurative (“enigmatic”) language as well as over the techniques of its proper use and interpretation. Although the practice of allegorical interpretation was closely linked to the development of the whole of ancient philosophy, the present work covers only the period from the 6th to the 4th century B.C. It concentrates, then, on the philosophical and cultural consequences of allegoresis in the classical age. The main thesis advocated here has it that the ancient Greeks were in-clined to regard allegory as a cognitive problem rather than merely as a stylistic or a literary one. When searching for the hidden meanings of various esoteric doc-trines, poems, oracles and riddles, ancient interpreters of these “messages” assumed allegory to be the only tool suitable for articulating certain matters. In other words, it was their belief that the use of figurative language resulted from the necessity of expressing things that were otherwise inexpressible. The present work has been organized in the following manner. The first part contains historical and philological discussions that provide the point of departure for more philosophical considerations. This part consists of two introductory chapters. Chapter one situates the practice of allegorical interpretation at the borderline of two different traditions: the rhetorical-grammatical and the hermeneutical. In order to clearly differentiate between the two, chapter one distinguishes between allegory and allegoresis, on the one hand, and allegoresis and exegesis, on the other. While pointing to the conventionality (and even arbitrariness) of such distinctions, the chapter argues, nevertheless, for their heuristic usefulness. The remaining part of chapter one focuses on a historical and philological reconstruction of the most important conceptual tools of ancient hermeneutics. Discussing the semantics of such terms as allēgoría, hypónoia, ainigma and symbolon proves important for at least two crucial reasons. Firstly, it reveals the mutual affinity between allegoresis and divination, i.e., practices that are inherently connected with the need to discover the latent meaning of the “message” in question (whether poem or oracle). Secondly, these philological analyses bring to light the specificity of the ancient understanding of such concepts as allegory or symbol. It goes without saying that antiquity employed these terms in a manner quite disparate from modernity. Chapter one concludes with a discussion of ancient views on the cognitive value of figurative (“enigmatic”) language. Chapter two focuses on the role that allegoresis played in the process of transforming mythos into logos. It is suggested here that it was the practice of allegorical interpretation that made it possible to preserve the traditional myths as an important point of reference for the whole of ancient philosophy. Thus, chapter two argues that the existence of a clear opposition between mythos into logos in Preplatonic philosophy is highly questionable in light of the indisputable fact that the Presocratics, Sophists and Cynics were profoundly convinced about the cognitive value of mythos (this conviction was also shared by Plato and Aristotle, but their attitude towards myth was more complex). Consequently, chapter two argues that in Preplatonic philosophy, myth played a function analogous to the concepts discussed in chapter one (i.e., hidden meanings, enigmas and symbols), for in all these cases, ancient interpreters found tools for conveying issues that were otherwise difficult to convey. Chapter two concludes with a classification of various types of allegoresis. Whilst chapters one and two serve as a historical and philological introduction, the second part of this book concentrates on the close relationship between the development of allegoresis, on the one hand, and the flowering of philosophy, on the other. Thus, chapter three discusses the crucial role that allegorical interpretation came to play in Preplatonic philosophy, chapter four deals with Plato’s highly complex and ambivalent attitude to allegoresis, and chapter five has been devoted to Aristotle’s original approach to the practice of allegorical interpretation. It is evident that allegoresis was of paramount importance for the ancient thinkers, irrespective of whether they would value it positively (Preplatonic philosophers and Aristotle) or negatively (Plato). Beginning with the 6th century B.C., the ancient practice of allegorical interpretation is motivated by two distinct interests. On the one hand, the practice of allegorical interpretation reflects the more or less “conservative” attachment to the authority of the poet (whether Homer, Hesiod or Orpheus). The purpose of this apologetic allegoresis is to exonerate poetry from the charges leveled at it by the first philosophers and, though to a lesser degree, historians. Generally, these allegorists seek to save the traditional paideia that builds on the works of the poets. On the other hand, the practice of allegorical interpretation reflects also the more or less “progressive” desire to make original use of the authority of the poet (whether Homer, Hesiod or Orpheus) so as to promote a given philosophical doctrine. The objective of this instrumental allegoresis is to exculpate philosophy from the accusations brought against it by the more conservative circles. Needless to say, these allegorists significantly contribute to the process of the gradual replacing of the mythical view of the world with its more philosophical explanation. The present book suggests that it is the philosophy of Aristotle that should be regarded as a sort of acme in the development of ancient hermeneutics. The reasons for this are twofold. On the one hand, the Stagirite positively values the practice of allegoresis, rehabilitating, thus, the tradition of Preplatonic philosophy against Plato. And, on the other hand, Aristotle initiates the theoretical reflection on figurative (“enigmatic”) language. Hence, in Aristotle we encounter not only the practice of allegoresis, but also the theory of allegory (although the philosopher does not use the term allēgoría). With the situation being as it is, the significance of Aristotle’s work cannot be overestimated. First of all, the Stagirite introduces the concept of metaphor into the then philosophical considerations. From that moment onwards, the phenomenon of figurative language becomes an important philosophical issue. After Aristo-tle, the preponderance of thinkers would feel obliged to specify the rules for the appropriate use of figurative language and the techniques of its correct interpretation. Furthermore, Aristotle ascribes to metaphor (and to various other “excellent” sayings) the function of increasing and enhancing our knowledge. Thus, according to the Stagirite, figurative language is not only an ornamental device, but it can also have a significant explanatory power. Finally, Aristotle observes that figurative expressions cause words to become ambiguous. In this context, the philosopher notices that ambiguity can enrich the language of a poet, but it can also hinder a dialectical discussion. Accordingly, Aristotle is inclined to value polysemy either positively or negatively. Importantly, however, the Stagirite is perfectly aware of the fact that in natural languages ambiguity is unavoidable. This is why Aristotle initiates a syste-matic reflection on the phenomenon of ambiguity and distinguishes its various kinds. In Aristotle, ambiguity is, then, both a problem that needs to be identified and a tool that can help in elucidating intricate philosophical issues. This unique approach to ambiguity and figurative (“enigmatic”) language enabled Aristotle to formulate invaluable intuitions that still await appropriate recognition.

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A filosofia de Apel consiste numa tentativa de "transformação" pragmática e transcendental da filosofia. Esta transformação baseia-se sobretudo no conceito de argumentação. O objectivo deste texto (concebido, em parte, como uma introdução ao pensamento de Apel) consiste em fazer uma apresentação geral das teses fundamentais de Apel e em mostrar que elas exibem uma determinada "forma de pensar" (Denkungsart, ma linguagem de Kant). Chamamos a esta forma de pensar "a forma de pensar no limite". Apel's philosophy is mainly an attempt of "transformation of philosophy" on a pragmatic and transcendental basis. This trasformation relies heavily on the notion of argumentation. It is the purpose of this text (which is partially conceived as an introduction to Apel's thought) to give an overview of Apel's main theses, and to show that they exhibit a particular "manner of thinking" (Denkungsart, in Kant´s terms). One refers this manner of thinking as "the manner of thinking of the limit".