997 resultados para distribuição espacial no solo
Resumo:
RESUMO Este estudo teve por objetivo caracterizar a diversidade carcinológica de dois manguezais (igarapés Buenos Aires e Tronco) da Baía de São Marcos, na costa amazônica maranhense, Brasil. Foram realizadas quatro coletas trimestrais entre setembro de 2011 a junho de 2012. Em cada coleta foram analisados três pontos por área (zona 1, zona 2 e zona 3), totalizando 24 amostras. O material biológico foi coletado por meio de arrastos com rede do tipo puçá, catação manual e técnica de braceamento. Paralelamente à coleta do material biológico, foram verificados a salinidade, temperatura e oxigênio dissolvido de cada área analisada. Para avaliar a similaridade de agrupamento entre as zonas dos manguezais foi aplicada a análise de cluster e consecutiva elaboração de dendrogramas. Foi coletado um total de 873 indivíduos, representando nove famílias e 21 espécies, das quais Ocypodidae e Penaeidae foram as mais abundantes. Em relação à distribuição espacial, percebe-se que Clibanarius vittatus (Bosc, 1802), Clibanarius tricolor (Gibbes, 1850), Clibanarius foresti Holthuis, 1959 e Uca maracoani (Latreille, 1802) se restringiram à primeira zona dos dois manguezais, enquanto outras dez espécies foram observadas por todo o manguezal, o que pode estar intimamente relacionado ao seu hábito de vida. De um modo geral, o igarapé Buenos Aires apresentou maior número de espécies em relação ao igarapé Tronco, no entanto, existe grande similaridade faunística de crustáceos decápodes entre as duas áreas amostradas.
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Algumas observações de campo sobre o pilídeo Pomacea haustrum (Reeve, 1856), predador-competidor de planorbíneos hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni mostraram que: Cópula e oviposição são realizadas, preferencialmente, à noite e de madrugada. As desovas - cujas dimensões e formas dependem do número de ovos e tipos dos suportes - sao ovipostas, na maioria das vezes, de 6 a 10 cm acima do nível da água eclodindo após 9 a 30 dias de incubação; o número médio de ovos por desova foi de 236. A alimentação habitual deste molusco consiste de algas confervóides, além de vegetais aquáticos natantes e submersos; entretanto, e comum a utilização de outros materiais como alimento.Tem como habitat a zona marginal mais rasa das coleções hídricas onde e encontrado, predominando, aparentemente, nos ambientes lênticos. A distribuição espacial esta condicionada por determinadas características dos biótopos. Algumas aves aquáticas - anatídeos, ralídeos, etc.- revelaram-se importantes inimigos naturais, atacando além das desovas exemplares jovens e adultos; em determinadas condições podem constituir fator impeditivo da implantação e colonização de novos biótopos.
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No presente trabalho, realizado no Estado de Sergipe, procurou-se determinar a distribuição geográfica e as interrelações entre populações naturais de duas espécies do gênero Biomphalaria, os caramujos vetores do Schistosoma mansoni no nordeste do Brasil. Dados coletados em 1969 mostraram que B. straminea, com uma única exceção, estava limitada à região semi-árida, enquanto B. glabrata habitava a região litoral/mata, ambas no Estado de Sergipe. Esta distribuição espacial parecia indicar que as espécies acima denominavam territórios exclusivos. Coletas de caramujos feitas em 1988, nas mesmas 37 localidades pesquisadas anteriormente (1969), evidenciaram que B. straminea havia invadido territórios previamente ocupados por B. glabrata. Estes resultados sugerem que as duas espécies estão interagindo em processo de deslocamento competitivo. Foram ainda determinadas as taxas de infecção natural dos caramujos, assim como foram registrados alguns aspectos ecológicos de seus criadouros.
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Trata-se de um estudo ecológico. Objetivou-se analisar as trajetórias dos nascimentos no município do Rio de Janeiro e identificar a relação entre oferta de serviços de saúde e fluxo de gestantes entre local de residência e a maternidade. Foram utilizados dados dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Nascidos Vivos (SINASC) de 2004. O processamento e mapeamento dos dados foram feitos através do programa TabWin. O SINASC processou 99.042 declarações de nascidos vivos e o SIM processou 1.318 declarações de óbitos em menores de um ano no Município do Rio de Janeiro. Concluiu-se que a possibilidade de intervenção no perfil da mortalidade infantil e materna desloca-se cada vez mais para a esfera dos serviços de saúde, e o acesso à assistência de qualidade tem papel fundamental na determinação da mortalidade. Deve-se investigar a existência de desigualdades no acesso a tais serviços.
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Seis palmeiras de Attalea phalerata foram amostradas durante a fase aquática (cheia) no Pantanal de Mato Grosso (fevereiro/2001), utilizando-se a metodologia de nebulização de copas "canopy fogging". Este estudo objetivou avaliar a composição, distribuição espacial, guildas comportamentais, biomassa e sazonalidade da comunidade de Araneae em copas dessa palmeira que forma adensamentos monodominantes, típicos nessa região. Um total de 1326 aranhas foram coletadas em 99 m² de área amostral (13,4 + 8,2 indivíduos/m²), representando 20 famílias, sendo Salticidae e Araneidae as mais abundantes. A biomassa total de 704 aranhas em três palmeiras correspondeu a 0.6172 mg de peso seco (0,0123+ 0,04 mg/m²). Dez guildas comportamentais demonstraram a coexistência de diferentes espécies em um mesmo habitat. Representantes de Salticidae, Oonopidae e Ctenidae dominaram entre as caçadoras, e Araneidae e Dictynidae, dentre as tecelãs. A análise de distribuição espacial demonstrou que a maior abundância de aranhas ocorreu na região central da copa, provavelmente devido à quantidade de recursos disponíveis nesse local. A comparação desses resultados com aqueles obtidos durante o período de seca, demonstra diferenças sazonais influenciadas pelo pulso de inundação, principalmente com relação à composição das famílias amostradas entre os períodos de seca e cheia.
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Três indivíduos da palmeira Attalea phalerata Mart (Arecaceae) foram amostrados durante a fase aquática (cheia) no Pantanal de Mato Grosso (fevereiro/2001) utilizando-se a metodologia de nebulização de copas "canopy fogging". Este estudo objetivou avaliar a diversidade, hábitos alimentares e a distribuição espacial da comunidade de Formicidae em copas dessa palmeira que forma adensamentos monodominantes, típicos nessa região. Cada palmeira foi nebulizada uma única vez e realizadas três coletas subseqüentes. Um total de 966 formigas, pertencentes a 6 subfamílias, 13 tribos e 29 espécies foram amostradas em 49 m² de área amostral (19,7±52,7 indivíduos/m²) representando 3,9% do total de artrópodes obtidos. Myrmicinae foi a subfamília mais representativa, com 6 tribos e 14 espécies, destacando-se Solenopsidini com 5 espécies. Formicinae foi a segunda subfamília mais abundante com 3 tribos e 8 espécies. Pheidole sp. 2 foi dominante na amostragem geral (284 indivíduos; 29,4% da captura total) seguida por Camponotus (Myrmobrachys) crassus (182 individuos; 18,8%) e Crematogaster (Orthocrema) sp. 1 pr. quadriformis (119 individuos; 12,3%). Os índices de diversidade foram consideráveis (H'=2,185; D= 0,835) apesar de demonstrarem baixos valores de equitabilidade (0,649 e 0,248, respectivamente). Este resultado demonstra a heterogeneidade da comunidade de Formicidae associada à copa dessa palmeira. A análise da distribuição espacial desmonstrou que a maior abundância e riqueza de Formicidae ocorrem na região central da copa, próximo ao caule.
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Este trabalho aborda a temática dos riscos ambientais, mais concretamente os riscos de movimentos de vertentes (deslizamentos), nos municípios de Porto Moniz, Ribeira Brava, Santana e São Vicente (Ilha da Madeira).O estudo efectuado utiliza uma metodologia que assenta em um algoritmo de base estatística para avaliação de susceptibilidade à ocorrência de deslizamentos, enquadrado na elaboração dos Planos Municipais de Emergência de Protecção Civil (PME-PC) dos referidos municípios. A aquisição de um conjunto de dados de base através de processos de digitalização, georreferenciação, vectorização e edição, e posteriormente a sua transformação para estrutura matricial, possibilitou a construção e processamento de uma base de dados funcional e relacional, procedimentos fundamentais para este tipo de estudo. A construção e utilização de um inventário de deslizamentos ocorridos efectuado através de levantamentos em ortofotos de grande resolução contribuiu para conhecer a distribuição espacial e as suas características.
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O cultivo orgânico com inclusão de material orgânico fresco altera propriedades físicas e químicas do solo e, com isso, pode resultar em modificações nas características biológicas deste. Assim, o objetivo deste estudo foi estudar os efeitos do manejo da videira (Vitis labrusca L.) sobre as propriedades químicas e microbianas do solo. Em outubro de 2006, amostras de solo foram coletadas de dois experimentos instalados em 2000 e de uma área adjacente com floresta. Os seguintes tratamentos foram avaliados em um esquema fatorial 2 x 2 x 2: (i) orgânico (ORG) e convencional (CONV); (ii) dos cultivares (IAC-766/Isabel e IAC-766/Bordô); e (iii) da heterogeneidade espacial (linha e entrelinha) sobre as propriedades químicas e microbianas de um solo arenoso. Foi observada a formação de três grandes grupos (CONV, ORG/linha e ORG/entrelinha), que se destacaram na área de floresta. As variáveis químicas e microbianas, com exceção do K, foram alteradas em relação aos manejos da videira. Houve efeitos do cultivar no N da biomassa microbiana e na respiração basal (CO2). Também foram observados efeitos de heterogeneidade espacial do solo no C da biomassa microbiana e em atributos químicos, como P, pH, Mg e micronutrientes. No sistema orgânico da videira, aumentaram-se o carbono orgânico do solo (COS) e a biomassa microbiana na linha e entrelinha, em comparação com a videira convencional. Os aumentos foram de 172 % no SOC, 100 % no Cmic e 223 % no Nmic, na linha do orgânico. Os manejos da videira e a heterogeneidade espacial do solo foram os fatores mais relevantes no agrupamento (ou separação) das áreas devido às mudanças nos atributos químicos do solo, principalmente o COS, e na biomassa microbiana.
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O objetivo deste estudo foi identificar caracteres morfológicos distintos que possibilitem agrupar plantas semelhantes pertencentes a populações de baru (Dipteryx alata Vog.). Foram marcadas 63 plantas nos estados de Goiás e Minas Gerais. Avaliaram-se 20 frutos e sementes por planta, coletados no chão em 1994 e 1995. Mediram-se os parâmetros: peso, comprimento, largura e espessura dos frutos e das respectivas sementes, e cor do tegumento das sementes. Realizaram-se análises de componentes principais e de agrupamento. Observou-se variabilidade entre plantas nos frutos e nas sementes de baru. A análise dos componentes principais mostrou que a distribuição espacial dos dados é da forma contínua. Os dois primeiros componentes explicaram 75% e 80% da variação total das características morfológicas em 1994 e 1995, respectivamente. Todas as variáveis foram importantes na discriminação dos grupos. As configurações de quatro a seis grupos foram consistentes nos dois anos. Menos da metade das plantas permaneceu no mesmo grupo nos dois anos. Isto evidencia que os frutos e sementes possuem variação anual quanto às suas características morfológicas, embora existam exceções. A obtenção de grupos distintos indica presença de variabilidade genética no material coletado.
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Este trabalho objetivou estimar e mapear a erosividade média (EI30) mensal e anual, analisar a distribuição espacial da precipitação, durante o período chuvoso, e identificar zonas similares quanto a EI30 no Estado de Minas Gerais. Foram levantadas séries históricas de precipitação diária de 248 estações climatológicas para estimativa do coeficiente de chuva de Fournier (Rc). Baseado na relação EI30 x Rc, verificada em algumas localidades do Estado, o índice EI30 mensal foi estimado para as 248 estações. A geoestatística foi aplicada no mapeamento dos dados. O Estado de Minas Gerais pôde ser dividido em três zonas, com erosividade anual variando de 5.000 a 12.000 MJ mm ha-1 ano-1 : erosividade média-alta, nas regiões central, nordeste e parte da Zona da Mata; alta, no Triângulo Mineiro (extremo da região), e parte do nordeste e sul do Estado; e muito alta, na maior parte do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, noroeste e leste. A erosividade não apresentou relação com a latitude e longitude e foi influenciada por efeitos orográficos e características climáticas de cada região.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a taxa de fecundação de dendezeiros, após introdução de Elaeidobius kamerunicus, no Sul da Bahia, e a flutuação populacional, distribuição espacial e a influência de fatores meteorológicos sobre E. kamerunicus e E. subvittatus. Análises físicas de 12 mil espiguetas de dendezeiros foram realizadas em 2004-2006. Na avaliação da relação entre a temperatura média mensal e o total mensal de indivíduos de E. kamerunicus e E. subvittatus, utilizou-se a correlação de Pearson. A taxa de fecundação foi de 79,4%, um incremento de 19% quando comparado aos dendezeiros polinizados apenas por E. subvittatus. Plantios comerciais de dendezeiros em Ituberá e Nazaré, BA, apresentaram taxas médias de fecundações de 76%. E. kamerunicus foi dominante nos plantios de dendezeiro de Una, BA. Populações de E. kamerunicus sobrepujaram as de E. subvittatus, em todos os municípios onde existem grandes maciços de dendezeiros subespontâneos. No entanto, em Itapebi, BA, as populações de E. subvittatus superaram as de E. kamerunicus. A temperatura e a precipitação pluvial afetam a atividade de vôo e densidade populacional de E. subvittatus.
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O objetivo deste trabalho foi desenvolver e avaliar um método de espacialização dos elementos do balanço hídrico climatológico (BHC). O método utiliza modelos digitais do terreno que contêm a distribuição espacial dos elementos climáticos de entrada do BHC. A avaliação foi feita com dados reais de BHC referentes a 110 estações pluviométricas do Estado do Espírito Santo. Comparou-se o desempenho do método proposto com o dos seguintes interpoladores espaciais: krigagem e inverso de uma potência da distância. O método proposto apresentou melhores estimativas espaciais de todos os elementos do balanço hídrico - evapotranspiração real, excedente, deficiência e disponibilidade hídrica.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a flutuação populacional do ácaro Brevipalpus phoenicis, vetor do Coffee ringspot virus (CoRSV) - agente causal da mancha-anular do cafeeiro -, bem como a sua distribuição em plantas de café e o efeito de acaricidas no seu controle em lavouras cafeeiras. O experimento foi realizado no Município de Coromandel, na região do Alto do Paranaíba, MG, durante dois anos. No segundo ano, avaliou-se o progresso da doença, e determinou-se a relação entre o crescimento populacional do ácaro e a incidência da doença. Observou-se que a mancha-anular e o ácaro ocorreram durante todo o ano, com maiores populações e incidência da doença nos meses com menores índices pluviais e temperaturas amenas. As análises de Pearson mostraram correlação negativa entre os parâmetros climáticos e a população do ácaro. Na análise da incidência da doença em diferentes épocas, verificou-se correlação positiva entre a primeira avaliação e as avaliações subsequentes. Quanto à distribuição espacial, foi observada a presença do ácaro em toda a planta; porém, as folhas são preferidas pelos adultos, enquanto os frutos são preferidos para oviposição. Os acaricidas são eficientes para manter a população do ácaro em baixos níveis, com consequente diminuição da incidência da doença.
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O objetivo deste trabalho foi estimar e mapear as áreas com as culturas de soja e milho, no Paraná, com uso de imagens multitemporais EVI/Modis. Foram avaliados os anos‑safra de 2004/2005 a 2007/2008. Em razão da alta dinâmica temporal e da heterogeneidade de datas de semeadura das culturas no estado, foram utilizadas cenas que contemplavam as fases de pré‑plantio e de desenvolvimento inicial das culturas, para gerar a imagem de mínimo EVI (IMIE), e cenas que consideravam o pico vegetativo das culturas, para gerar a imagem de máximo EVI (IMAE). Estas imagens foram utilizadas para gerar a composição colorida RGB (R, IMAE; GB, IMIE), o que permitiu a confecção de máscara das áreas com soja e milho. As estimativas das áreas de máscara por município foram comparadas com dados oficiais de produção agrícola municipal, tendo-se observado bons ajustes (R²>0,84, d>0,95, c>0,85) entre os dados. Para a avaliação da exatidão espacial das máscaras, imagens Landsat‑5/TM e AWiFS/IRS foram usadas como referência para construção da matriz de erros. Os resultados obtidos são indicativos de que a metodologia proposta é altamente eficiente e pode ser utilizada para mapeamento dessas culturas.
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OBJETIVO: Analisar, por meio de um modelo computacional da região ocular, as características da distribuição da dose utilizando placas contendo iodo-125 e rutênio/ródio-106. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi utilizado um modelo computacional de voxels da região ocular incluindo os diversos tecidos, com a placa posicionada sobre a esclera. O código Monte Carlo foi utilizado para simular a irradiação. A distribuição da dose é apresentada por curvas de isodoses. RESULTADOS: As simulações computacionais apresentam a distribuição da dose no interior do bulbo e nas estruturas externas. Os resultados permitem comparar a distribuição espacial das doses geradas por partículas beta e por fótons. As simulações mostram que a aplicação de sementes de iodo-125 implica alta dose no cristalino, enquanto o rutênio/ródio-106 produz alta dose na superfície da esclera. CONCLUSÃO: A dose no cristalino depende da espessura do tumor, da posição e do diâmetro da placa, e do radionuclídeo utilizado. No presente estudo, a fonte de rutênio/ródio-106 é recomendada para tumores de dimensões reduzidas. A irradiação com iodo-125 gera doses maiores no cristalino do que a irradiação com rutênio/ródio-106. O valor máximo de dose no cristalino corresponde a 12,75% do valor máximo de dose com iodo-125 e apenas 0,005% para rutênio/ródio-106.