998 resultados para Sífilis gestacional
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OBJETIVO: Avaliar o comprimento do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal em uma população de gestantes normais e construir uma curva de normalidade no período de 20 a 34 semanas de gestação. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de corte transversal, incluindo 145 gestantes normais, com feto único, vivo, sem enfermidades, entre 20 e 34 semanas de gravidez, examinadas nos serviços de ultrassonografia do Hospital Universitário Júlio Müller e de uma clínica privada. As gestantes foram submetidas a ultrassonografia endovaginal, com registro do comprimento cervical. Critérios de exclusão foram: parto prematuro, rotura prematura pré-termo das membranas, placenta prévia, uso de fármacos tocolíticos e/ou progesterona, cerclagem ou qualquer intervenção cirúrgica prévia no colo. A associação entre o comprimento do colo uterino e a idade gestacional foi examinada por regressão linear. RESULTADOS: O comprimento cervical diminuiu progressivamente em 0,8 mm a cada semana, à medida que a idade gestacional progrediu (r = -0,351; p < 0,001). As mulheres que tiveram afunilamento cervical apresentaram colo mais curto que as demais (p = 0,001). A interpolação dos percentis 5, 50 e 95 provê gráfico passível de ser utilizado como referência. CONCLUSÃO: O comprimento médio cervical em gestantes normais diminui 0,8 mm por semana, entre a 20ª e a 34ª semanas de gestação.
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Protocolos terapeuticos. Infección prenatal. Riesgo de infección prenatal. La infección prenatal requiere un alto índice de sospecha, ya que no siempre, los antecedentes se hallan presentes bien porque faltan o bien porque hayan pasado desapercibidos. Dentro del concepto de infección prenatal se encuentran las englobadas en el acrónimo Torches (toxoplasmosis, rubeola, citomegalovirosis, herpes o sífilis) )...
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Rânula congênita uma rara malformação cística visualizada na cavidade oral. É um pseudocisto habitualmente localizado no espaço sublingual entre o músculo milo-hioideo e a mucosa da língua. Relata-se um caso de gestante de 24 anos, G3P2, com idade gestacional de 29 semanas, encaminhada por conta de polidrâmnio e grande massa de cavidade oral de natureza cística.
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Objetivo:Determinar intervalos de referência para o volume da cisterna magna fetal por meio do método bidimensional (2D) usando o modo multiplanar da ultrassonografia tridimensional.Materiais e Métodos:Estudo de corte transversal com 224 gestantes normais entre a 17ª e 29ª semanas. O volume foi obtido automaticamente pela multiplicação dos três maiores eixos nos planos axial e sagital pela constante 0,52. Regressão polinomial foi realizada para obter correlação entre o volume 2D da cisterna magna e a idade gestacional, sendo os ajustes realizados pelo coeficiente de determinação (R2). Confiabilidade e concordância foram obtidas pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e limites de concordância.Resultados:A média do volume da cisterna magna 2D variou de 0,71 ± 0,19 cm3 para 4,18 ± 0,75 cm3 entre a 17ª e 29ª semanas, respectivamente. Observou-se boa correlação do volume da cisterna magna fetal 2D e a idade gestacional (R2 = 0,67). Observou-se excelente confiabilidade e concordância intraobservador com CCI = 0,89 e limites de concordância 95% (-52,0; 51,8), respectivamente. Observou-se baixa confiabilidade e concordância interobservador com CCI = 0,64 e limites de concordância 95% (-110,1; 84,6), respectivamente.Conclusão:Intervalos de referência para o volume 2D da cisterna magna fetal usando o modo multiplanar da ultrassonografia tridimensional foram determinados e apresentaram excelente confiabilidade e concordância intraobservador.
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OBJETIVO: Avaliar o desenvolvimento de crianças de 2 meses a 2 anos de idade por meio da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), no contexto do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde). MÉTODO: Estudo transversal realizado com 122 crianças, com idades entre 2 meses e 2 anos, da área de abrangência do Centro de Saúde São Bernardo (CSSB) - Belo Horizonte (MG), em 2009. Os dados relativos ao desenvolvimento foram obtidos através da aplicação de dois questionários: AIDPI e Caderneta de Saúde da Criança (CSC). Foram comparadas as classificações do desenvolvimento pela AIDPI e pela CSC, a associação entre atraso do desenvolvimento e as variáveis estudadas. RESULTADOS: As características com maior frequência na população estudada foram a baixa escolaridade das mães (62,1%), seguida de parentes com deficiência mental (71,3%) e problemas na gestação (71,3%). A AIDPI evidenciou que 61,5% da população estudada encontra-se normal com fator de risco, 16,4% normal sem fator de risco, 11,5% com possível atraso e 10,7% com provável atraso do desenvolvimento infantil. A concordância observada entre a classificação da AIDPI e da CSC foi de 0,34, coeficiente Kappa igual a - 0,12 (p = 0,98). Não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis analisadas (frequenta creches; convívio com problemas emocionais; escolaridade da mãe; idade gestacional; e peso ao nascer) e atraso possível/provável do desenvolvimento identificado pela AIDPI. CONCLUSÃO: O PET-Saúde, como proposta de integração da educação pelo trabalho, permitiu uma oportunidade de convivência e troca de experiências entre alunos e profissionais de diferentes áreas de atuação, trabalhando em um projeto comum.
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Foram analisadas retrospectivamente 26 pacientes gestantes traumatizadas, num período de nove anos. A média de idade foi 23,7 anos (16-42). A idade gestacional variou de dez a quarenta semanas (média 21,5 semanas); a maioria (46,1%) no segundo trimestre. O mecanismo predominante (65,3%) foi o trauma abdominal fechado por acidente automobilístico (atropelamento ou colisão). Na admissão, oito (30,7%) pacientes apresentavam alterações hemodinâmicas. Seis doentes (23,0%) apresentavam sangramento vaginal e, destas, quatro estavam hemodinamicamente normais. Analisamos a mortalidade materna, a mortalidade fetal e suas causas. Comparamos também a mediana dos valores do RTS e TRISS entre os grupos, sobrevida materno-fetal, sobrevida materna e óbito materno-fetal. Todas as gestantes admitidas com sangramento vaginal apresentaram óbito fetal. A mortalidade materna foi de 11,5%, por choque hemorrágico. A mortalidade fetal foi de 30,7%, sendo que 37,5% destes óbitos foram provocados pela morte materna. A principal causa de mortalidade fetal foi o descolamento de placenta (50,0%). Os índices de trauma, RTS e TRISS, foram significativamente menor (p=0,0025 e p<0,0001) no grupo óbito materno-fetal, porém esses índices não apresentaram valor prognóstico na mortalidade fetal.
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OBJETIVO: A apendicite aguda é a doença cirúrgica não-obstétrica mais comum da gravidez e pode ocorrer em qualquer idade gestacional. O seu diagnóstico freqüentemente é tardio, o que pode acarretar alto índice de perfuração e complicações. O presente estudo visa apresentar os resultados da videolaparoscopia no tratamento da apendicite aguda na gravidez. MÉTODO: São analisados retrospectivamente quatro casos de pacientes com suspeita de apendicite aguda avaliadas em serviço de cirurgia de urgência e submetidas à cirurgia videolaparoscópica no segundo trimestre da gestação. RESULTADOS: A videolaparoscopia confirmou o diagnóstico de apendicite aguda em três casos e o outro tratava-se de cisto ovariano roto. Todas foram tratadas pelo método laparoscópico, sem necessidade de conversão, e receberam alta hospitalar em cerca de 72 horas. Não houve complicações pós-operatórias. As pacientes foram acompanhadas no restante da gestação, e os partos ocorreram na data prevista, sem complicações maternas ou para os recém-nascidos. CONCLUSÃO: A apendicectomia laparoscópica na gravidez revelou-se um procedimento seguro, que possibilita uma recuperação pós-operatória mais rápida e sem evidências de que interfira com o curso da gestação. Entretanto, estudos com maior número de casos são necessários para estabelecer o seu real valor.
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OBJETIVO: Estudar a influência da icterícia obstrutiva sobre a capacidade reprodutiva e desenvolvimento fetal em ratas. MÉTODOS: Foram utilizadas 60 ratas sexualmente maduras e sabidamente férteis distribuídas em dois grupos: grupo 1 (n=30)- submetidas a ligadura do ducto biliopancreático e grupo 2 (n=30) -controles. A partir do 23? dia pós-operatório, as ratas foram acasaladas e seus ciclos estrais avaliados diariamente por meio de esfregaços vaginais, que permitiram determinar o dia da cópula e a idade gestacional em que foram mortas. Realizou-se estudo histológico dos corpos lúteos nos ovários de todas as ratas e analisou-se macroscopicamente a morfologia externa dos fetos. RESULTADOS: Observou-se que 23 ratas controle (92%) e 11 ratas ictéricas (39,3%) desenvolveram prenhez (p=0,0002). As 17 ratas com hiperbilirrubinemia e sem prenhez (60,7%) apresentaram somente corpos lúteos com aspecto involutivo em seus ovários e sofreram modificações em seus ciclos estrais, permanecendo vários dias em proestro ou estro. As ratas prenhes com hiperbilirrubinemia não apresentaram alterações em seus corpos lúteos, porém os seus fetos eram anormais. CONCLUSÃO: Em presença de hiperbilirrubinemia, a fertilização é viável, a capacidade reprodutiva é muito reduzida, os ciclos estrais tornam-se irregulares, o epitélio vaginal permanece cornificado, os corpos lúteos ovarianos regridem, os corpos lúteos gravídicos não são alterados aumentando progressivamente durante a prenhez e o desenvolvimento fetal é gravemente alterado.
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OBJETIVO: O Câncer Anal é um tumor raro, cuja incidência é influenciada pelo comportamento sexual. O objetivo do trabalho é verificar a correlação entre o Câncer Anal e as Doenças Sexualmente Transmissíveis, como HPV, HIV, Infecção Gonocócica, Infecção por Clamídia, Sífilis e outras. MÉTODOS: Foram pesquisadas no site do Datasus as internações por Câncer Anal, HPV, HIV, Infecção Gonocócica, Infecção por Clamídia, Sífilis e outras DSTs, no SUS no Brasil, entre 1998 e 2007. O teste de correlação de Pearson foi aplicado. RESULTADOS: Há uma correlação positiva muito alta entre as internações por Câncer Anal e HPV (r = 0,98, p<0,001). Há uma correlação negativa entre as internações por Câncer Anal e as internações por Infecção Gonocócica (r = -0,81, p=0,005) e Infecção por Clamídia (r = -0,74, p=0,014). Não houve correlação estatisticamente significante entre Câncer Anal e as internações por HIV (r = 0,40, p=0,245), outras DSTs (r = 0,55, p=0,1) e Sífilis (r = -0,61, p=0,059). CONCLUSÃO: Há uma correlação positiva muito alta entre as internações por Câncer Anal e HPV no Brasil. Há uma correlação negativa entre as internações por Câncer Anal, Infecção Gonocócica e Infecção por Clamídia.
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OBJETIVO: investigar a incidência e gravidade das complicações pós-operatórias precoces e identificar fatores de risco para o seu desenvolvimento em recém-nascidos submetidos ao tratamento cirúrgico, sob anestesia geral. MÉTODOS: análise retrospectiva dos dados de 437 neonatos com doença crítica submetidos à cirurgia neonatal num centro cirúrgico pediátrico terciário, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2010. A gravidade das complicações ocorridas nos primeiros 30 dias de pós-operatório foi classificada utilizando o sistema de Clavien-Dindo para complicações cirúrgicas, sendo considerados graves os graus III a V. Por análise estatística uni e multivariada avaliaram-se variáveis pré e intraoperatórias com potencial preditivo de complicações pós-operatórias graves. RESULTADOS: a incidência de, pelo menos, uma complicação grave foi 23%, com uma mediana de uma complicação por paciente 1:3. Ao todo, ocorreram 121 complicações graves. Destas, 86 necessitaram de intervenção cirúrgica, endoscópica ou radiológica (grau III), 25 puseram em risco a vida, com disfunção uni ou multi-órgão (grau IV) e dez resultaram na morte do paciente (grau V). As principais complicações foram técnicas (25%), gastrointestinais (22%) e respiratórias (21%). Foram identificados quatro fatores de risco independentes para complicações pós-operatórias graves: reoperação, operação por hérnia diafragmática congênita, prematuridade menor que 32 semanas de idade gestacional e cirurgia abdominal. CONCLUSÃO: a incidência de complicações pós-operatórias graves após cirurgias neonatais, sob anestesia geral, permaneceu elevada. As condições consideradas fatores de risco independentes para complicações graves após a cirurgia neonatal podem ajudar a definir o prognóstico pós-operatório em neonatos com doença cirúrgica e orientar as intervenções para melhoria de resultados.
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O objetivo deste estudo foi determinar a eficácia da assistência pré-natal, com respeito às visitas (número e momento da primeira), sobre a idade gestacional e peso fetal ao nascimento. Avaliamos prospectivamente o efeito da assistência pré-natal sobre um grupo de 648 recém-nascidos no Hospital Universitário de Santa Maria de forma consecutiva, de gestações com idade entre 28 e 40 semanas. Os nascimentos de fetos pré-termo (< 37 semanas) corresponderam a 17,7% de todos os nascimentos; os recém-nascidos de baixo peso (< 2.500 g) a 20,5% e os recém-nascidos de muito baixo peso (< 1.000 g) a 2,8%. Quando a primeira visita pré-natal foi realizada antes da 12ªsemana de gestação, somente 5,1% dos neonatos nasceram antes da 37ª semana de idade gestacional ou tiveram peso ao nascimento < 2.500 g. Entretanto, quando a primeira visita foi realizada após a 28ª semana, a porcentagem de nascimentos pré-termo foi de 41,3% e o peso fetal inferior a 2.500 g, de 43,5%. Observou-se uma associação significante entre o aumento do número de visitas pré-natais, cuidados precoces e o decréscimo dos nascimentos pré-termo e de fetos de baixo peso. Concluímos que a maior freqüência de visitas pré-natais e a assistência precoce à gestante podem reduzir as taxas de nascimentos pré-termo e de fetos de baixo peso.
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A morte fetal não é uma entidade rara e, em países em desenvolvimento, suas causas mais prevalentes continuam sendo passíveis de controle e/ou tratamento. O objetivo deste estudo foi investigar causas de morte fetal em uma população brasileira. Foi um estudo descritivo realizado no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo. Foram estudadas 122 gestantes com diagnóstico de óbito fetal e idade gestacional de vinte semanas ou mais. Os procedimentos estatísticos utilizados foram média e desvio-padrão. As principais causas de morte identificadas foram hipertensão arterial e infecções e em um quarto dos casos a causa não foi determinada. Concluiu-se que uma proporção importante de óbitos era prevenível e que houve taxa significativa de causas não-identificadas. Os resultados deste estudo poderão ser úteis para orientação de programas de prevenção primária, principalmente quanto à assistência pré-natal.
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São apresentados resultados de protocolo de investigação diagnóstica e tratamento do aborto recorrente de causa imunológica. Estima-se que até 60 % das pacientes que não apresentam nenhuma alteração clínica identificável sejam portadoras de perturbações aloimunes associadas ao aborto Uma das alternativas terapêuticas é a imunização com linfócitos do parceiro. Foram revisados os resultados de 116 pacientes seguidas no Departamento de Tocoginecologia da UNICAMP. As mulheres foram avaliadas segundo minucioso protocolo de investigação das causas de aborto recorrente conhecidas (genética, hormonal, uterina e infecciosa), imunológicos auto-imunes (síndrome do anticorpo antifosfolipídico, auto-anticorpos anômalos) e aloimunes (prova cruzada por microlinfocitotoxicidade e cultura mista de linfócitos). As que apresentavam prova cruzada negativa e índice de inibição menor que 50% na cultura mista de linfócitos foram tratadas com duas imunizações intradérmicas de concentrado de linfócitos de seus maridos. Foram estimuladas a engravidar se os exames de controle demonstrassem prova cruzada positiva e cultura mista com inibição superior a 50%. Quando este regime não resultou em mudança significativa foram tratadas novamente com concentrado de linfócitos de seus maridos, associado ou não a um doador não-aparentado. Com esta abordagem terapêutica 81% tiveram evolução gestacional favorável .
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Estudos têm demonstrado a utilização de glicoproteínas e hormônios para prognosticar a evolução de uma gravidez complicada por ameaça de abortamento. Entretanto, alguns resultados ainda são duvidosos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as dosagens de CA-125, CA-19.9, CA-15.3, beta-hCG, estradiol, progesterona, alfa-fetoproteína e antígeno cárcino-embrionário no sangue periférico de mulheres com abortamento inevitável (n=18) e com ameaça de abortamento que posteriormente evoluíram para o abortamento (n=6) no prazo de 1 a 26 dias. O grupo controle foi constituído de mulheres grávidas normais com idade gestacional semelhante (n=7). Todas as pacientes foram atendidas no Hospital Escola e/ou Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Os resultados demonstraram que as dosagens de CA-125 nos grupos controle, abortamento inevitável e ameaça de abortamento foram, respectivamente: 24,7 ± 13,4 UI/ml; 153,9 ± 43,3 UI/ml e 17,4 ± 2,6 UI/ml sendo estatisticamente significante a diferença entre o grupo com abortamento inevitável em comparação com os outros grupos. A dosagem de CA-19.9 foi significantemente menor no grupo com abortamento inevitável em relação ao grupo com ameaça de abortamento (6,6 ± 1,4 UI/ml versus 20,2 ± 11,4 UI/ml). A dosagem de estradiol foi significantemente menor no grupo com abortamento inevitável em comparação com o grupo controle (1.327 ± 1.015 ng/ml versus 10.774 ± 9.244 ng/ml). As pacientes com ameaça de abortamento e com abortamento inevitável apresentaram níveis mais baixos de progesterona que o grupo controle, respectivamente: 17,38 ± 9,4 ng/ml; 18,3 ± 8,9 ng/ml e 60,4 ± 26,8 ng/ml. Concluímos que as dosagens de progesterona, CA-19.9 e do beta-hCG podem servir como prognóstico de evolução de uma gravidez inicial complicada com ameaça de abortamento.
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Objetivo: analisar 54 transfusões intravasculares intra-uterinas (TIVs), ressaltando complicações do procedimento e morbimortalidade perinatal. Material e Métodos: fetos submetidos a TIVs na Clínica Materno-Fetal e Maternidade Carmela Dutra (Florianópolis, SC), entre janeiro de 1992 e agosto de 1997, foram incluídos no estudo. As características das gestantes, dados relativos ao procedimento e ao recém-nascido foram tabulados para análise e apresentados de forma descritiva, utilizando-se percentagem, média, desvio padrão, mediana, variação e risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95% (IC) conforme apropriado. Resultados: foram realizadas 50 TIVs e quatro ex-sangüíneo transfusões em 21 fetos. Houve quatro óbitos (20%), três dos quais (75%) ocorridos em fetos hidrópicos. A idade gestacional média quando da primeira transfusão foi de 29,1 semanas. A concentração média de hemoglobina foi de 5,69 mg/dl. A taxa de mortalidade decorrente do procedimento foi de 7,4%. A idade gestacional média ao nascimento foi 33,9 semanas e o peso médio foi 2.437 gramas. Sessenta e cinco por cento dos recém-nascidos receberam ex-sangüíneo transfusão complementar. Conclusão: a taxa de mortalidade por procedimento (7,4%) foi semelhante à relatada na literatura mundial. A taxa de mortalidade perinatal (20%) foi mais elevada do que a relatada na literatura estrangeira, mas inferior à relatada em estudo conduzido no Brasil, no qual a prevalência de fetos hidrópicos foi semelhante.