974 resultados para Regimes de envolvimento
Resumo:
As Neoplasias Mieloproliferativas (NMPs) se caracterizam por apresentarem acúmulo de eritrócitos, leucócitos e plaquetas morfologicamente normais e seus precursores. Nos últimos anos vários estudos buscaram conhecer os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na fisiopatologia e evolução dessas desordens, com o intuito de encontrar marcadores de diagnóstico, prognóstico e terapias eficazes. A mutação pontual no gene que codifica a enzima Janus Kinase 2 (JAK2 V617F), presente em aproximadamente 90% dos pacientes com PV e em 50% dos pacientes com TE e MF, foi o principal achado genético anormal associado a essas doenças. Essa mutação resulta na ativação constitutiva da enzima JAK2 e na desregulação da proliferação celular e resistência à apoptose. Nosso grupo de pesquisa descreveu em PV, TE e MF a expressão alterada de genes reguladores da apoptose e dados da literatura indicam que a desregulação do ciclo celular contribui para a fisiopatologia das NMPs. Nesse projeto o intuito foi investigar a associação da via de sinalização m-TOR com as alterações do ciclo celular e via JAK/STAT nas NMPs. A via de sinalização m-TOR participa dos processos celulares de sobrevivência e proliferação. A estratégia experimental foi avaliar a expressão de genes e proteínas, reguladores da via m-TOR, em leucócitos de pacientes com NPMC e linhagens celulares JAK2+ tratadas com inibidores de JAK2 e AKT. Para determinar a relação da via m-TOR nas NMPs foi escolhido o gene eIF4E, alterado nessas doenças, para observar sua modulação diante da inibição farmacológica nas linhagens celulares JAK2 positivas. Os resultados desse estudo contribuem para a descrição de novos alvos terapêuticos dependentes e indepentendes da atividade quinase JAK2 e para o melhor conhecimento da participação da via de sinalização m-TOR na fisiopatologia das NMPs.
Resumo:
Trata-se de um estudo sobre a filosofia política de Aristóteles, sobretudo no que toca à divisão dos regimes políticos. Como se sabe, segundo Aristóteles seis são os regimes políticos, três justos (realeza, aristocracia e república) e três corruptos (tirania, oligarquia e democracia). O autor se propõe a demonstrar que a distinção entre essas seis formas de constituição, no pensamento político aristotélico, não é primeiramente pelo número dos que exercem o mando ou pela finalidade com que governam, mas resulta da aplicação de certos princípios à distribuição do poder pelas diversas partes da comunidade política. Assim, a distribuição do poder segundo o estado de liberdade constituiria a democracia; a distribuição segundo o critério da riqueza, a oligarquia; a distribuição segundo o critério da virtude, a aristocracia e a realeza; a exacerbação dos princípios da democracia e da oligarquia culminaria na tirania; e a república ou governo constitucional seria constituída pela combinação harmônica de instituições democráticas, oligárquicas e aristocráticas, resultando no regime mais apropriado à maioria das comunidades políticas.
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This paper examines the sources of real exchange rate (RER) volatility in eighty countries around the world, during the period 1970 to 2011. Our main goal is to explore the role of nominal exchange rate regimes and financial crises in explaining the RER volatility. To that end, we employ two complementary procedures that consist in detecting structural breaks in the RER series and decomposing volatility into its permanent and transitory components. The results confirm that exchange rate volatility does increase with the global financial crises and detect the existence of an inverse relationship between the degree of flexibility in the exchange rate regime and RER volatility using a de facto exchange rate classification.
Resumo:
Este trabalho mostra o envolvimento do gene RECK no processo de progressão do ciclo celular. Foi verificado que a expressão endógena de RECK é modulada durante a progressão do ciclo celular. A superexpressão de RECK em fibroblastos normais de camundongo promove uma diminuição da capacidade proliferativa das células e um retardo da transição das fases G0/G1-S do ciclo celular. Além disso, os resultados sugerem que um dos possíveis mecanismos de ação de RECK, que promovem este processo, envolve a indução da expressão de um inibidor de CDK, especificamente de p21, e retardo da fosforilação de pRb. Os resultados indicam, ainda, que durante a progressão do ciclo celular a expressão do gene RECK apresenta uma correlação inversa com a expressão do proto-oncogene c-myc. Estes dados corroboram os dados da literatura que mostram RECK como um alvo para o produto de diversos oncogenes, como ras e c-myc. A caracterização da repressão de RECK por c-Myc mostrou que a mesma ocorre ao nível transcricional e que sítios Sp1, presentes no promotor de RECK, são essenciais para a ação de Myc. Dados adicionais sugerem que a repressão de RECK por c-Myc parece envolver mecanismos de desacetilação de histonas. A modulação da expressão de RECK também foi avaliada durante a progressão maligna de tumores do sistema nervoso central (especificamente, gliomas). Foi verificado que a expressão de RECK não é alterada com a progressão deste tipo de tumor. Porém, foi verificado que os pacientes que manifestaram um maior tempo de sobrevida apresentaram tumores com uma significativa maior expressão do gene RECK. Estes dados sugerem que RECK possa ser um possível marcador prognóstico. A caracterização da regulação da expressão de RECK, tanto em células normais como em diferentes tipos de tumores, assim como os alvos moleculares da sua ação, são pontos muito importantes para o entendimento dos mecanismos que controlam a proliferação celular e podem contribuir para o desenvolvimento de novas formas de terapia anti-tumoral.
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Background: Gender inequalities in the exposure to work-related psychosocial hazards are well established. However, little is known about how welfare state regimes influence these inequalities. Objectives: To examine the relationship between welfare state regimes and gender inequalities in the exposure to work-related psychosocial hazards in Europe, considering occupational social class. Methods: We used a sample of 27, 465 workers from 28 European countries. Dependent variables were high strain, iso-strain, and effort-reward imbalance, and the independent was gender. We calculated the prevalence and prevalence ratio separately for each welfare state regime and occupational social class, using multivariate logistic regression models. Results: More female than male managers/professionals were exposed to: high strain, iso-strain, and effort–reward imbalance in Scandinavian [adjusted prevalence ratio (aPR) = 2·26; 95% confidence interval (95% CI): 1·87–2·75; 2·12: 1·72–2·61; 1·41: 1·15–1·74; respectively] and Continental regimes (1·43: 1·23–1·54; 1·51: 1·23–1·84; 1·40: 1·17–1·67); and to high strain and iso-strain in Anglo-Saxon (1·92: 1·40–2·63; 1·85: 1·30–2·64; respectively), Southern (1·43: 1·14–1·79; 1·60: 1·18–2·18), and Eastern regimes (1·56: 1·35–1·81; 1·53: 1·28–1·83). Conclusion: Gender inequalities in the exposure to work-related psychosocial hazards were not lower in those welfare state regimes with higher levels of universal social protection policies.
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In short, what Elisa Chilet has found in her recent thesis dissertation entitled 'Gender bias in clinical research, pharmaceutical marketing and the prescription of drugs', a review of which is published in this issue of the journal, is a significant amount of gender bias.