962 resultados para Pesquería demersal


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The king weakfish (pescada-gó in Portuguese - Macrodon ancylodon (Sciaenidae), a demersal (bottom-feeding) species found in South America Atlantic coastal waters from the Gulf of Paria in Venezuela to Baia Blanca in Argentina, is an economically important species because of its abundance and wide acceptance by consumers. Because of its wide distribution this fish may be subject to geographic isolation and this may have resulted in distinct populations along its coastal range. Considering that this species represents an important economic resource, confirmation of whether M. ancylodon is a single species or there are different genetic stocks spread over its wide distribution would be an important contribution to conservation policies and population management of the king weakfish. To investigate differences between king weakfish populations we used the cytochrome b and 16S rRNA genes to characterize M. ancylodon specimens caught throughout its South American range from Venezuela to Argentina. Our results clearly distinguished two genetically different groups which show nucleotide divergence and genetic structuring patterns that strongly suggest they may be different species, disagreeing with the widely accepted traditional taxonomy that accepts only one species of Macrodon in the western Atlantic.

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O presente trabalho pretende refletir geograficamente sobre a atividade pesqueira, apresentando algumas categorias de análise territorial que podem ser trabalhadas na pesca, levando em consideração os modos de vida dos pescadores; a abrangência territorial sob sua influencia da pesca e os mecanismos de representação espacial em ambiente computadorizado que estão disponíveis na atualidade, capazes de alcançar os padrões espaciais dessa abrangência. Esta análise partiu da consideração de que a atividade pesqueira é de extrema importância para o abastecimento dos centros urbanos, sendo a principal fonte de subsistência e de renda de populações de pescadores artesanais na região amazônica. Novos procedimentos metodológicos e processos tecnológicos têm engendrado à pesca uma significância cada vez maior, tanto pela aparente exaustão dos recursos, quanto pelo reconhecimento protéico e funcional, que os produtos pesqueiros têm ganhado nos últimos anos, como forma de alimentação adequada para a manutenção da qualidade de vida do consumidor. Dessa forma, o principal objetivo desse trabalho está em verificar e discutir sobre a viabilidade do uso de geotecnologias no atual modelo de ordenamento pesqueiro que se observa na região amazônica, buscando entender como esse ordenamento territorial na pesca pode integrar: geotecnologias; informações sobre equipamentos de pesca utilizados na captura do pescado; o conhecimento de pescadores e a legislação brasileira vigente. As pesquisas bibliográficas e de campo (na baía do Caeté e no rio Ituquara, estado do Pará), integradas aos trabalhos em laboratório, com utilização de técnicas de geoprocessamento sobre produtos do sensoriamento remoto permitiram mapear o momento dinâmico de algumas relações sócio-espaciais e estruturais por que passa a pesca, por isto, é importante o enfoque em mecanismos de auxilio ao ordenamento dos recursos pesqueiros. As tecnologias da chamada ciência da geoinformação, vem apresentando maior visibilidade nos estudos ambientais e por isto devem ser inseridas na atividade pesqueira como importante mecanismo de monitoramento, fiscalização e pesquisa em prol de manejos futuros.

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A diversidade de peixes da Bacia Amazônica é reconhecida como uma das mais altas do mundo. No entanto, o conhecimento acerca da ictiofauna do estuário do Rio Amazonas é fragmentado e baseado em levantamentos localizados. O presente trabalho apresenta um inventário da ictiofauna dos estuários de São Caetano de Odivelas e Vigia, Pará, numa área ainda pouco conhecida do estuário Amazônico. Foram efetuadas duas campanhas de coleta em 2003, com duração de quatro dias cada, uma em junho (inverno) e outra em dezembro (verão), com uso de diferentes artes de pesca (redes de emalhar, currais, tarrafas e linha). Foram coletados 1.689 indivíduos pertencentes a 58 espécies distribuídas em 23 famílias, todas com ocorrência anteriormente registrada no estuário amazônico. As ordens Perciformes, Siluriformes e Clupeiformes foram os grupos mais diversificados, abrangendo 73,8% das espécies. Das 58 espécies registradas, 24% são pelágicas, 50% são demersais e as demais têm hábitos pelágico-demersais. Espécies de hábitos costeiro-marinho predominaram na região.

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A composição, abundância e freqüência de ocorrência das espécies de peixes demersais do estuário amazônico foram estudadas em três áreas delimitadas pelos estratos de profundidade de 5 — 10 m, 10 — 20 m e 20 — 50m. Os objetivos principais deste estudo foram de comparar a diversidade, abundância e distribuição das espécies de peixes demersais, nestas três áreas, durante um ciclo hidrológico, e avaliar a influência dos fatores ambientais sobre a estrutura da comunidade. As amostragens foram feitas a bordo de dois navios da frota industrial piramutabeira, com uma rede de arrasto sem porta, em seis cruzeiros com duração de quinze dias cada, divididos entre os períodos seco (entre março e abri1/97) e chuvoso (entre agosto e setembro/97). Foram capturadas 91 espécies em 237 amostragens, sendo que as famílias Sciaenidae e Ariidae foram as mais diversificadas, representando juntas 25% do número de espécies. Todas as espécies de arlideos com ocorrência na região foram muito abundantes. As espécies mais abundantes numericamente no inverno foram Macrodon ancylodon (Sciaenidae) (56,2%) e Brachyplatystoma vaillantii (Pimelodidae) (13,6%), e no verão Macrodon ancylodon (31%) e Stellifèr rastrifer (15,8) (Sciaenidae). Na área delimitada pelas isóbatas de 5 a 10 m (área 1), Brachyplatystoma vaillantii (Pimelodidae) e Macrodon ancylodon (Sciaenidae) foram as mais abundantes em ambos os períodos. O mesmo aconteceu para Macrodon ancylodon e Stellifer rastrifer (Sciaenidae) na área definida pelas isóbatas de 10 a 20 m (área 2), e para iviacrodon ancylodon (Sciaenidae) e Bagre bagre (Ariidae) na área delimitada pelas isóbatas de 20 a 50 m (área 3). As espécies mais freqüentes nas amostragens foram Macrodon ancylodon (Sciaenidae) (40,9%) e Anchoa spinifer (Engraulididae) (35%) no inverno, e Ivlacrodon ancylodon (Sciaenidae) (45,6%) e Anus grandicassis (Ariidae) (38,4%) no verão. Na área 1 Brachyplatystoma vaillantii e Brachypialystorna flavicans (Pimelodidae) tiveram maior freqüência de ocorrência nas amostragens, para os dois períodos; o mesmo acontecendo para Macrodon ancylodon (Sciaenidae) e Bagre bagre (Ariidae), na área 2; e para Macrodon ancylodon (Sciaenidae) e Anchoa spinifer (Engraulididae), na área 3. As espécies dominantes foram: Macrodon ancylodon (Sciaenidae), no inverno (56% dos exemplares coletados); e Macrodon ancylodon, Stellifér rastrifer (Sciaenidae) e Anus quadriscutis (Afiidae) no verão, que representaram 61% das capturas. Na área 1 dominaram Brachyplatystoma vaillantii (Pimelodidae) e Macrodon ancylodon (Sciaenidae) (73%), no inverno e, no verão, as duas espécies já citadas mais Anus grandicassis (Ariidae) (53%). Na área 2 foram dominantes apenas Macrodon ancylodon (Sciaenidae) (64%) no inverno, e Macrodon ancylodon e Stellifèr rastrifer (Sciaenidae) (53%) no verão e, na área 3, apenas il/lacrodon ancylodon (Sciaenidae) (70% no inverno e 49% no verão). Os padrões de distribuição foram principalmente influenciados pela salinidade. A área 1 apresentou a maior diversidade e eqüitabilidade em relação ás outras. Na área 2 a riqueza de espécies foi maior e, na área 3, houve uma maior dominância. Três assembléias de peixes foram identificadas na região: uma composta de espécies de águas continentais que exploram as áreas rasas entre 5 a 20 m; outra é composta de espécies resistentes ao gradiente salino, com ampla distribuição no estuário, principalmente na faixa dos 10 a 20 m; e a terceira é composta de espécies marinhas que se distribuem pelas áreas mais profundas do estuário, desde os 10 até a faixa dos 50 m.

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O estudo de comunidades de peixes estuarinos tem recebido a atenção de pesquisadores, pelo fato destes ecossistemas apresentarem uma grande variedade e abundância de peixes. Muitas destas espécies possuem interesse comercial, constituido-se numa ferramenta fundamental para a avaliação dos estoques pesqueiros, contribuindo também para a conservação dos ambientes estuarinos e costeiros. O estuário do rio Curuçá localiza-se na costa norte, região do salgado paraense, apesar da pesca ser a principal atividade econômica das cidades da região, existem poucos estudos a respeito da ictiofauna local. O objetivo principal deste trabalho foi de caracterizar a ictiofauna demersal dos canais principais do estuário do rio Curuçá, identificando as variações anuais e espaciais na composição, densidade e biomassa, bem como os fatores abióticos que influenciam nestas variações. Para isto, foram realizadas coletas bimestrais, utilizando uma rede de arrasto de fundo, nos dois canais principais do estuário. Ao final do estudo foram capturados 18.989 indivíduos, pertecentes a 73 espécies, destas Ophichthus cylindroideus, Hippocampus reidi, Sygnathus pelagicus e Butis koilomatodon ainda não haviam sido registradas para a costa norte. As famílias Sciaenidae, Engraulidae e Ariidae, foram as mais representativas em número de espécies, densidade e biomassa, dominando as capturas. As 20 espécies classificadas como estuarinas foram a maioria, e apresentaram as maiores densidades e biomassa em todos os meses e estações de coleta. A densidade média (0,12 ind/m²) foi significativamente maior na estação chuvosa, já para a biomassa (1,11 g/m²) não houve diferenças significativas entre os meses de coleta. Entre os perfis, Curuçá apresentou uma maior riqueza de espécies, densidade e biomassa. Esta diferença está relacionada principalmente a uma maior heterogenidade de substratos deste perfil, fazendo com que este possua uma maior disponibilidade de microhabitat. Os parâmetros físicos-químicos da água se apresentaram homogêneos ao longo dos pontos de coletas tendo pouca influência sobre a distribuição espacial da ictiofauna. O fato de encontrarmos novos registros de espécies para a região, reforça a importância de novos estudos para uma maior compreensão da ictiofauna local, que é um importante recurso econômico para as populações locais.

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Uma vez que o conhecimento das fases iniciais o ciclo de vida dos peixes da região norte do Brasil é insuficiente, o presente trabalho buscou realizar um levantamento da fauna ictioplânctonica da região. Foram analisadas amostras provenientes de 44 estações costeiras e oceânicas realizadas na zona econômica exclusiva do Norte do Brasil (Costa do Amapá e Plataforma do Amazonas), durante a expedição REVIZEE Norte III (1999). O ictioplâncton foi coletado por meio de rede Nêuston, malhas 500 μm em arrastos superficiais. As larvas de peixes foram triadas e quantificadas. A temperatura superficial da água tanto para a costa do Amapá quanto para a Plataforma do rio Amazonas, não apresentou variação significativa, estando em torno de 27,9°C. Foram registradas baixas salinidades para a costa do Amapá entre 4 e 23 e grande variação na região oceânica com aumento gradativo em direção ao mar aberto (10 a 37) para a Plataforma do Amazonas. Das larvas coletadas, foram identificadas 17 famílias e 3 gêneros e um índice de riqueza de 2,52. Estas famílias foram classificadas em 4 grupos ecológicos distintos: Mesopelágico (Paralepididae, Myctophidae, Bregmacerotidae e Gonostomatidae), Epipelágico (Engraulidae, Clupeidae, Exocoetidae, Carangidae, Bramidae e Scombridae), Recifal (Gobiidae) e Demersal (Ophichthidae, Bothidae, Sciaenidae, Anguillidae, Serranidae e Congridae). As larvas de famílias pelágicas (epi e mesopelágico) foram predominantes na região sendo representadas principalmente por larvas de Myctophidae. As famílias classificadas como características para as duas áreas de estudo foram: Myctophidae, Clupeidae, Carangidae, Scombridae e Gobiidae. De uma maneira geral os valores de ictioplâncton foram mais elevados no Epinêuston, em comparação com o Hiponêuston, em toda a área estudada. Durante as amostragens, a quantidade de taxa identificada no nêuston, aumentou na direção da zona de quebra do talude mais próxima ao continente. Os resultados demonstraram ampla distribuição das famílias Gobiidae, Carangidae e Myctophidae para toda área, com densidades máximas de 509,21 larvas/100m³ e 872,93larvas/10m³ na Costa do Amapá e Plataforma do Amazonas respectivamente. Diferenças significantes entre as duas áreas analisadas foram observadas, tendo a Costa do Amapá apresentado maior riqueza de famílias nas estações.

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Corvina uçu (Cynoscion microlepidotus), Pescada gó (Macrodon ancylodon) e Pescada curuca (Plagioscion surinamensis) são cianídeos demersais, amplamente distribuídos na costa do Brasil, constituindo importantes recursos pesqueiros. Este trabalho objetiva descrever aspectos da biologia reprodutiva dessas espécies capturadas em áreas próximas aos terminais portuários do Itaqui (Maranhão) e de Miramar (Pará). Para cada espécie sob estudo, foram descritas macro e microscopicamente as diversas fases reprodutivas, determinado o tamanho de primeira maturação sexual, a proporção sexual das espécies por mês e tamanho, a época de reprodução e tipo de desova. Os dados foram coletados através de amostragens bimestrais efetuadas durante o período de dezembro de 2005 a outubro de 2006. Foram examinados 247 exemplares de C. microlepidotus, 253 de M. ancylodon e 251 de P. surinamensis. Os indivíduos analisados de C. microlepidotus, M. ancylodon e P. surinamensis variaram de 175 a 780 mm, 187 a 399mm e 220 a 590 mm de comprimento total, respectivamente. A relação comprimento total (mm) e peso total (g) para fêmeas, machos e sexos agrupados foi altamente significativa para as três espécies analisadas, com alometria negativa para C. microlepidotus e positiva para M. ancylodon e P. surinamensis. O comprimento de primeira maturação (L50) para C. microlepidotus, considerando sexos agrupados, foi de 260,8 mm, para os sexos separadamente foi de com 235mm (machos) e 321mm (fêmeas) mm de comprimento total. Para M. ancylodon o L50 considerando sexos agrupados, foi de 210,5 mm, para os sexos separadamente foi de com 201,6mm (machos) e 221,8mm (fêmeas) mm de comprimento total. Para P. surinamensis o L50 considerando sexos agrupados, foi de 279 mm, para os sexos separadamente foi de com 305mm (machos) e 269mm (fêmeas) mm de comprimento total. A proporção sexual, considerando o total de indivíduos, foi favorável às fêmeas para M. ancylodon (1macho:3fêmea) e favorável aos machos para P. surinamensis (2,02macho:1fêmea). Para C. microlepidotus, a proporção sexual foi de 1,01macho:1fêmea. Macroscopicamente, as gônadas das três espécies foram classificadas em Imaturo (A), Em maturação (B), Maturo (C) e Desovado/Esgotado (D), entretanto quando analisamos microscopicamente, pudemos subdividir os estádio B em maturação inicial e maturação final. As avaliações macro e microscópicas das gônadas das três espécies indicaram um período prolongado de desova, com picos entre junho-agosto e entre dezembro-fevereiro, coincidindo com os períodos de transição do regime pluviométrico. Isto comprova que as espécies em estudo completam todo o seu ciclo de vida nas áreas adjacentes aos terminais portuários do Itaqui e de Miramar, o que torna essas áreas muito sensíveis, principalmente no que se refere a um possível derramamento de petróleo e derivados, uma vez que as regiões próximas a esses terminais são zonas de risco.

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Betta splendens is a very important ornamental species. The current paper describes the embryonic and larval development of B. splendens under stereomicroscopy and scanning electron microscopy. Eggs and larvae from natural spawning were collected at different developmental stages at previously established intervals and analysed. The eggs of B. splendens are yellowish, clear, spherical, demersal, translucent and telolecithal with a large amount of yolk. Between 0-2 h post-initial collection (hpIC), the eggs were at the egg cell, first cleavage and morula stages. The blastula stage was identified at 2-3 hpIC and the early gastrula phase was observed at 3-4 hpIC with 20% epiboly, which was finalized after 13-18 hpIC. When the pre-larvae were ready to hatch, the appearance of somites and the free tail were observed, at 23-25 hpIC. At 29 hpIC, the majority of larvae had already hatched at an average temperature of 28.4 +/- 0.2 degrees C. The newly hatched larvae measured 2.47 +/- 0.044 mm total length. The mouth opened at 23 h post-hatching (hPH) and the yolk sac was totally absorbed at 73 hPH. After 156 hPH, the heart was pumping blood throughout the entire larval body. The caudal fin, operculum and eyes were well developed at 264 hPH. When metamorphosis was complete at 768 hPH, the larvae became juveniles. The current study presents the first results about early development of B. splendens and provides relevant information for its reproduction, rearing and biology.

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The issue of whether loliginid squid can influence the average structure of marine ecosystems in a keystone role, i.e. a strong effect with relatively low biomass, has not yet been examined. Here, the diet of Loligo plei in inner shelf waters of the South Brazil Bight was examined, as a first step, based on the stomach contents of 2200 squid hand-jigged in shallow water (, 30 m) and taken as bycatch of shrimp trawlers in deeper water (30-100 m). Diet varied by size, season, and fishing zone. Stomachs were not empty in similar to 12%, with more empty during winter. The range of mantle lengths of squid caught by jigging (101-356 mm) appeared to differ from the squid trawled (30-236 mm), and the diet also differed. Food categories recorded in deeper water did not include amphipods or polychaetes, but in both fishing areas, fish were the most common prey. The fish prey identified included Trachurus lathami, small pelagic species, trichiurids, and Merluccius hubbsi. Demersal species, such as Ctenosciaena gracilicirrhus, and flatfish were also present. An ecosystem network model is updated through which a mixed-trophic impact matrix and ""keystoneness"" indicators were calculated. Loligo plei represents an important link between pelagic and demersal energy pathways, with high indices of keystoneness.

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This study presents new information on feeding habits of Guiana dolphins, Sotalia guianensis, in south-eastern Brazil, together with new regression equations to evaluate the weight and length of fish from otoliths, showing an overview on the knowledge about this species' diet in this area. Eighteen stomach contents had been analysed and compared to 180 samples collected in another eight feeding studies. The analysed specimens were either incidentally caught in gillnets used in coastal waters by the fleet based in the Cananeia main harbour (25 degrees 00'S 47 degrees 55'W), south of Sao Paulo State, or found dead in inner waters of the Cananeia estuary between 2003 and 2009. Based on the index of relative importance analysis, the most important fish species were the banded croaker, Paralonchurus brasiliensis. Doryteuthis plei was the most representative cephalopod species. Stellifer rastrifer was the most important fish species observed in dolphins in inner estuarine waters and P. brasiliensis in recovered dolphins from coastal waters. Loliguncula brevis is the only cephalopod species reported from dolphins found in inner estuarine waters up to date. Doryteuthis plei was the most important cephalopod species observed in coastal dolphins. When considering other feeding studies, the most representative fish family in the diet of S. guianensis was Sciaenidae, which is mainly represented by demersal fishes. The main preys of S. guianensis are abundant in the studied areas, which may indicate an opportunistic feeding habit. The majority of them are not the most important target species by the commercial fishery in south-eastern Brazil.

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The present study raised the hypothesis that the trophic status in a tropical coastal food web from southeastern Brazil can be measured by the relation between total mercury (THg) and nitrogen isotope (delta(15)N) in their components. The analysed species were grouped into six trophic positions: primary producer (phytoplankton), primary consumer (zooplankton), consumer 1 (omnivore shrimp), consumer 2 (pelagic carnivores represented by squid and fish species), consumer 3 (demersal carnivores represented by fish species) and consumer 4 (pelagic-demersal top carnivore represented by the fish Trichiurus lepturus). The values of THg, delta(15)N, and trophic level (TLv) increased significantly from primary producer toward top carnivore. Our data regarding trophic magnification (6.84) and biomagnification powers (0.25 for delta(15)N and 0.83 for TLv) indicated that Hg biomagnification throughout trophic positions is high in this tropical food web, which could be primarily related to the quality of the local water.

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The temporal and spatial variation of Paralonchurus brasiliensis density (fish per m(2)) in relation to environmental factors was studied on the coasts of Ubatuba and Caraguatatuba, south-eastern Brazil. The fish were collected by shrimp fishery trawl on a monthly basis from January to December, 2002. Seven depths were previously established and for each one the temperature, salinity, organic matter content and grain size of the sediment (phi) was measured. The seasonal analysis of temperature and salinity indicated the presence of the water masses South Atlantic Central Water (SACW) and Coastal Waters (CW) acting in the study area. A total of 29,808 fish were collected during the study period. The highest densities were registered during the summer and autumn indicating an association with CW. The fish population moved to shallow depths during the intrusion of the cold water mass, SACW. The highest densities were registered in depths where the sediment composition ranged from fine sand to silt-clay. Thus, the temperature and type of the sediment are the main environmental factors which affect the spatial-temporal variation of P. brasiliensis density in south-eastern Brazil.

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The Sciaenids have among the highest species richness, numerical abundance and biomass of any family of fishes along the Brazilian coast. The aim of this study was to analyze the composition and spatial and temporal distribution of as well as the influence of temperature, salinity and depth on the sciaenid assemblage of Santos Bay. A total of 29,306 individuals belonging to 13 genera and 21 species were captured, between November 2004 and December 2005, with Stellifer rastrifer representing 70.4% of the total composition. Highest abundance and biomass occurred on the east side of the bay, and the highest species richness occurred near the mouth of the Santos Channel, which was also the site with least similarity to the other sites. Highest abundances occurred in April 2005 and lowest in September 2005. Key environmental factors influencing distribution of sciaenids were depth and temperature.

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This study presents new information on the feeding habits of the Atlantic spotted dolphins, Stenella frontalis, in the Western South Atlantic. Nine stomach contents of S. frontalis incidentally caught in fishing operations conducted by the gillnet fleet based on main harbour of Cananeia (25 degrees 00' S; 47 degrees 55'W), southeastern Brazil, were analyzed. These specimens were captured between 2005 and 2007. A total of 1 422 cephalopod beaks, 147 otoliths and three crustaceans were recovered from the stomach contents. The dolphins assessed preyed on at least eight different fish species of the families Trichiuridae, Carangidae, Sparidae, Merluccidae, Engraulidae, Sciaenidae, Congridae and Scombridae, five cephalopod species of the families Loliginidae, Sepiolidae, Tremoctopodidae and Thysanoteuthidae, and one shrimp species of the Penaeidae family. Based on the analysis of the Index of Relative Importance (IRI), the Atlantic cutlassfish, Trichiurus lepturus, was the most important fish species represented. Of the cephalopods, the squid Doryteuthis plei was by far the most representative species. Several items were reported for the first time as prey of the S. frontalis: Xiphopenaeus kroyeri, Tremoctopus violaceus, Semirossia tenera, Merluccius hubbsi, Pagrus pagrus and Paralonchurus brasiliensis. S. frontalis presented teuthophagous and ichthyofagous feeding habits, with apparent predominance of the first, and preyed mainly on pelagic and demersal items.

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This study presents new information on the feeding habits of the Atlantic spotted dolphins, Stenella frontalis, in the Western South Atlantic. Nine stomach contents of S. frontalis incidentally caught in fishing operations conducted by the gillnet fleet based on main harbour of Cananéia (25°00'S; 47°55'W), southeastern Brazil, were analyzed. These specimens were captured between 2005 and 2007. A total of 1 422 cephalopod beaks, 147 otoliths and three crustaceans were recovered from the stomach contents. The dolphins assessed preyed on at least eight different fish species of the families Trichiuridae, Carangidae, Sparidae, Merluccidae, Engraulidae, Sciaenidae, Congridae and Scombridae, five cephalopod species of the families Loliginidae, Sepiolidae, Tremoctopodidae and Thysanoteuthidae, and one shrimp species of the Penaeidae family. Based on the analysis of the Index of Relative Importance (IRI), the Atlantic cutlassfish, Trichiurus lepturus, was the most important fish species represented. Of the cephalopods, the squid Doryteuthis plei was by far the most representative species. Several items were reported for the first time as prey of the S. frontalis: Xiphopenaeus kroyeri, Tremoctopus violaceus, Semirossia tenera, Merluccius hubbsi, Pagrus pagrus and Paralonchurus brasiliensis. S. frontalis presented teuthophagous and ichthyofagous feeding habits, with apparent predominance of the first, and preyed mainly on pelagic and demersal items.