1000 resultados para Pós parto
Resumo:
O conteúdo desse vídeo fala sobre o uso de drogas na gravidez, depressão puerperal e saúde mental.
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A amamentação é de grande importância, principalmente nos primeiros dias de vida quando é ofertado o colostro, que possui a função de agir como a primeira vacina, ou seja, protege principalmente contra infecções respiratórias, doenças alérgicas e diarréia. Para a mãe, traz benefícios como diminuição do sangramento pós-parto, do risco de câncer nos ovários e nas mamas. Este trabalho objetivou descrever a importância da amamentação e as causas que contribuem para o desmame precoce. O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica ocorrida na base de dados LILACS e na biblioteca virtual do NESCON. O recorte temporal compreendeu o período de 1995 a 2011 e como descritores: amamentação, aleitamento materno e desmame. Entre os vários fatores que promovem o desmame temos a falta de tempo das mães, uso de chupetas e mamadeiras, fórmulas infantis, medicamentos, doenças maternas, mastites, mamilos dolorosos, ingurgitamento mamário, fissura mamilar, entre outros. Observamos que o apoio da família, a participação de profissionais, por exemplo, a assistência de enfermagem para apoio, promoção e proteção ao aleitamento materno contribuem para que a mãe tenha mais conscientização de sua importância.
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A amamentação é considerada a prática mais importante no início da vida humana e deve ser iniciada logo após o nascimento do bebê e manter exclusividade até os seis meses de idade. A verdade é que esta prática não é seguida e muitas crianças iniciam outro tipo de leite ainda dentro da maternidade. Diante deste achado a justificativa desta proposta de intervenção sugere uma mudança no paradigma de que o leite materno e as fórmulas lácteas apresentam a mesma função e proteção ao bebê, além de provar os benefícios da amamentação exclusiva na primeira hora de vida da criança e os benefícios da aproximação afetiva entre mãe e filho. Tem como objetivo elaborar um plano de intervenção a fim de reduzir a administração de fórmulas lácteas no alojamento conjunto em casos desnecessários. Para a confecção deste trabalho, três etapas foram realizadas: o diagnóstico situacional que foi realizado no PSF Osvaldo Morelli Filho de Frutal/MG e que apontou a falta de lazer e cultura da população da área descrita e que seria o tema norteador deste trabalho. Porém após este diagnóstico situacional outro problema foi identificado e que necessitaria de maior atenção, que é o tema proposto neste estudo. Após revisão bibliográfica, pode-se chegar a um plano de intervenção
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A gravidez na adolescência é uma realidade em qualquer parte do mundo. Existem fatores já estabelecidos para a ocorrência de uma gravidez na adolescência como o comportamento sexual e contraceptivo e fatores psicossociais relativos à adolescente e sua família, porém, existem fatores associados a esse fato que é bem frisado pela literatura que são as condições socioeconômicas desfavoráveis, início precoce da vida sexual, maior frequência de relações sexuais, não utilização ou utilização incorreta de métodos contraceptivos, pouca expectativa em relação ao grau de estudo e desempenho profissional futuro, entre outros. A gravidez na adolescência e suas consequências provocam uma atenção focada nesse grupo por diversos setores da sociedade. Neste contexto, o principal objetivo deste plano de intervenção está em mobilizar e intervir na incidência de gravidez na adolescência, por ser um período, principalmente de mudanças fisiológicas e biológicas, que podem resultar em diversas “anomalias” e ou complicações “pré e pós parto”, das jovens do distrito de Curral Velho, zona rural de Crateús/CE, atendidas pela UBS. Portanto, esta é questão englobada pela saúde pública, onde nos últimos dez anos, é inegável que o Sistema Único de Saúde (SUS) passou por transformações importantes comparáveis aos vários momentos de modernização dos setores de saúde no Brasil.
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A gravidez, parto e puerpério são momentos marcados por profundas alterações fisiológicas e emocionais. Embora estes períodos representem para alguns momentos únicos de alegria com forte potencial enriquecedor para diversos aspectos de sua vida; para outros, podem corresponder a condições permeadas de anseios, dúvidas, insegurança, tanto pela gestante como por sua família, cujas necessidades frequentemente não são sanadas em sua totalidade durante as consultas individuais de acompanhamento pré-natal, seja pelos intervalos distantes interconsultas, bem como pela duração das mesmas. Considerando este contexto, o presente trabalho propõe a aplicação do projeto terapêutico singular na assistência pré-natal através de consultas coletivas realizadas por equipe multiprofissional composta pelo NASF e ESF, com o objetivo de abranger de forma ampla as complexas e variadas necessidades do trinômio mãe-concepto-família. A intervenção foi desenvolvida com gestantes e puérperas em acompanhamento pré-natal na UBS Álvaro Pereira Corrêa, localizada na zona Norte de Macapá-AP, com incentivo para participação dos companheiros e familiares.
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Uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é imprescindível na saúde materna e neonatal. Apesar de a assistência pré-natal não prevenir as principais complicações do parto, algumas intervenções no período pré-natal poderão favorecer o prognóstico materno e prevenir a mortalidade materna e neonatal. Assim, a atenção à mulher na gravidez e no pós-parto deve incluir ações de prevenção e promoção da saúde, diagnóstico e tratamento adequado das intercorrências, garantia de suporte nutricional e aconselhamento sobre planejamento familiar. No Brasil, os programas de saúde vêm organizando o planejamento pré-natal, e por isso vem-se registrando aumento do número de consultas por mulher que realiza o parto no SUS. Além disso, as evidências confirmam que a assistência pré-natal básica pode ser desenvolvida não somente por médicoobstetra, mas por outros profissionais, como médicos clínicos gerais e enfermeiros. A Unidade de Saúde da Família Érico Veríssimo, localizada em zona urbana de Gravataí, Rio Grande do Sul, apresenta uma população de cerca de 12.000 pessoas, sendo que em média 80 gestantes estão vinculadas ao programa de pré-natal. Este projeto de intervenção é uma proposta de trabalhar com a população de gestantes promovendo ações educativas com impacto não somente no período gestacional, mas também no pós parto e a longo prazo. Tem-se como objetivo, então, aprimorar o Grupo de Gestantes já existente, introduzindo assuntos de extrema relevância como Amamentação e Planejamento Familiar, que irão resultar em um melhor suporte a essa população. Dessa forma, será ampliado o vínculo com a equipe de saúde, haverá melhor entendimento de todas as modificações que uma nova gestação promove na vida da mulher e da família, além de promover a qualificação da equipe no atendimento a essas pacientes.
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Este trabalho visa elaborar proposta de intervenção no território de cobertura da Equipe de Saúde da Família II (ESF) São Sebastião em Araguari-MG para verificar a taxa de aleitamento exclusivo até os seis meses de vida em crianças menores de dois anos. Durante o desenvolvimento da intervenção, foram realizadas entrevistas com as mães de crianças menores de 2 anos, elaboração de material didático para apresentação durante as reuniões dos grupos operativos, composto de cartazes, folders, vídeos, apresentação em datashow e bonecos para simulações, realização de visitas domiciliares nos primeiros sete dias pós-parto e treinamento dos técnicos de enfermagem para instruir as mães quanto às técnicas de amamentação corretas nos grupos operativos de aleitamento materno. O grupo operativo pós-natal apresentou como enfoque observar as mães em relação as suas dificuldades técnicas para amamentação e corrigir eventuais erros, encorajando ao aleitamento. A prevalência de aleitamento materno no Brasil ainda é pequena, demonstrando a necessidade de realização de programas especiais que visem o aumento da adesão a essa atividade tão particular, íntima e breve do ser humano
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O aleitamento materno é fundamental para garantir crescimento e desenvolvimento adequado do lactente, além de fornecer inúmeras vantagens para a saúde materna. O sucesso da amamentação depende de vários fatores, relacionados à mãe, à criança, ao ambiente, às condições de nascimento e pós parto, dentre outros. A partir de pesquisa realizada com mães de crianças abaixo de seis meses na ESF "Heliodora Feliz", notou-se que há um índice elevado de desmame precoce nesta área. Reduzir o índice de desmame precoce na área de abrangência do ESF "Heliodora Feliz" por meio de ações educacionais, a serem realizadas pela equipe multiprofissional. O plano de ação a ser desenvolvido propõe ações de intervenção como orientação às mães sobre a importância do aleitamento materno, com aulas práticas sobre a forma correta da pega, palestras voltadas não só as mães, como aos familiares; distribuição de panfletos ilustrados sobre questões que mais geram dúvidas acerca da amamentação e identificação do profissional de saúde, por meio de protocolo de observação, sobre dificuldades do aleitamento nas visitas periódicas às puérperas e lactentes. Com ações educativas pretende-se conscientizar os profissionais, gestores e a população em geral sobre a importância do aleitamento materno, diminuindo o índice de desmame precoce na área
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The post-menopause stage is characterized by hormonal and organic alterations of ovarian failure. One of the most important of these is muscles alterations of the pelvic floor (MPF). According to current literature, in young women gynecological and obstetric factors, as well as lifestyles and habits influence that loss of function. However, there is still uncertainty about the influence of those variables in the MPF functions in post-menopause women. Thus, this study aimed at seeing if there is an influence from number of births, the type of birth and the level of physical activity on the MPF of post-menopause women. Another objective of this study was to compare MPF force in women who had had vaginal births with those who had been subjected to cesarean sections, those with different levels of physical activity and those with artificial and natural menopause in the initial and latter stages. Furthermore, the test of muscular force was compared to perineometry. Using observational, analytical and transversal observations, 100 women in the post-menopausal stage of life, between the ages of 45 and 65, were examined. They were divided according to the menopausal stage into three groups: women who had undergone hysterectomies, those in the initial stages of postmenopause and those in the late stage of postmenpause. The patients were questioned about social, demographic, gynecological and obstetric factors. All the volunteers were submitted to a physical examination where their height and weight were measured to arrive at the corporal mass index and their waist measurements were taken. The evaluation of the pelvic floor was conducted with muscular force tests and perineometry. These results were analyzed with statistical description and ANOVA statistical tests, multiple regression and Kolmogorov-Smirnov evaluations. The results showed homogeneity with regard to social demographic and anthropometric characteristics among the women in the final test sample (n=85). It was also seen that most of the women in all three groups were married (p=0.51) and catholic (p=0.13). The average per capital income varied between $R585.47 (+/-466.67) and $R1,271.83 (+/-1,748.95), with no significant difference between the groups (p=0.05). The G>6 group presented an average age between 58.95 (+/-3.96) which was significantly greater that the G<6 group´s average age (53.21+/- 3.88) (p=0.000). There was no difference between the groups´ anthropometric characteristics of weight (p=0.32), height (p=0.72) and corporal mass index (p=0.34), nor in the waist measurements (p=0.33). Furthermore, no significant difference was noted in the MPF function of women who had had normal births, cesarean sections or a combination of the two (TFM p=0.897; perineum measurement p=0.502). Likewise, no differences were seen in the MPF function of women who had one, two to three or four or more births (TFM p=0.28, perineum measurement p=0.13). Finally, no difference was perceived among those with different levels of physical activity (TFM p=0.663; perineum measurement p=0.741). Therefore, we found that the type of delivery, number of births and physical activity had no influence on the muscular function of the pelvic floor among the women studied. It is believed that decline in muscular function in post-menopause women is fundamentally related to the process of aging.
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Com o objectivo de avaliar aspectos que se prendem com o diagnóstico das cardiopatias no período pré e neo-natal, os autores apresentam um estudo prospectivo de Janeiro a Junho de 1994, durante o qual foram avaliados 165 recém-nascidos, 138 no ambulatório (Grupo I) e 27 no internamento (Grupo II). No Grupo I foram vigiadas 91% das gravidezes, 33% tendo risco para cardiopatia, um quarto destas realizou ecocardiograma fetal. No Grupo II foram vigiadas 74% das gravidezes, havendo em 50% risco para cardiopatia, tendo 30% destas feito ecocardiograma fetal. As principais causas de envio dos recém-nascidos foram: sopro cardíaco (77% Grupo 1; 15% Grupo II), cianose (4% Grupo I;15% Grupo II) e a associação das duas (2% Grupo I; 22% Grupo II). A idade de suspeita / diagnóstico foi, em média 6/8 dias no Grupo I e 4/4 dias no Grupo II. No Grupo I, 89 recém-nascidos não tinham doença cardíaca, 34 tinham comunicação interventricular, 3 defeito do septo aurículo-ventricular e 2 tetralogia de Fallot; 10 eram portadores de trissomia 21. No Grupo II, 25 recém-nascidos tinham cardiopatia sendo as mais frequentes a transposição das grandes artérias e os obstáculos esquerdos (24% cada). Onze fizeram cateterismo cardíaco e 12 cirurgia, tendo 1 falecido. Conclui-se que, apesar da maioria dos recém-nascidos avaliados ter nascido sem diagnóstico pré-natal, o diagnóstico das cardiopatias graves fez-se na primeira semana de vida a seguir ao parto, nomeadamente o da transposição das grandes artérias, permitindo a tempo o tratamento cirúrgico mais adequado. No entanto, embora não fosse demonstrado neste estudo, continua a ser uma realidade o transporte por longas distâncias de recém- -nascidos com cardiopatia crítica, surgindo por isso alguns em condições não ideais, e outros fora do período adequado para certos tipos de tratamento. Por outro lado, a maioria dos enviados à consulta têm sopros transitórios, não se encontrando já, em cerca de metade, qualquer alteração na avaliação cardiovascular pelo especialista.
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O trabalho foi realizado com o objectivo de entender qual é a importância da Percepção das Parturientes Relativamente ao Acompanhante Durante o Trabalho de Parto e Parto. Se antes tínhamos duvidas do trabalho de investigação em estudo, hoje não, porque com as pesquisas bibliográficas que fizemos tais como: livros, monografias, revistas e internet, incluindo os questionários feitos pelas ás puérperas e pelas enfermeiras, onde elas afirmaram que é um tema fulcral, visto que o acompanhante minimiza o estresse, medo ansiedade e o receio do fracasso, entre outros. O método de investigação utilizado foi o qualitativo, pois este permite conhecer a realidade dos sentimentos das pessoas, proporcionando-lhes a manifestar os seus sentimentos, preocupações, estresse, angústia durante o trabalho de parto e parto. As informações foram colhidas através de um questionário, direccionado as puérperas, constituído por onze perguntas fechadas e duas abertas, e para as enfermeiras uma fechada e uma aberta. O questionário para as puerparas foi feito durante a hospitalização na Unidade de Maternidade e no domicílio pós alta. Os resultados adquiridos são demostrados em gráficos que contemplam os questionares, caracterizando as interacções das puerparas e das enfermeiras relativamente ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto. Esses resultados ajudaram no apoio para o desenvolvimento do tema, visto que as participantes consentiram de forma livre, mantendo o anonimato
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Objetivo: avaliar a acuidade da ecografia antenatal no diagnóstico das nefrouropatias fetais. Pacientes e Métodos: os autores acompanharam prospectivamente 127 gestações, referidas ao Centro de Medicina Fetal da UFMG devido à suspeita de anomalia do trato urinário fetal. Procedeu-se então ao ultra-som morfológico, no qual procurou-se verificar a biometria, padrão de crescimento fetal, vitalidade, malformações associadas e, finalmente, uma descrição sistematizada do sistema renal fetal, visando-se estabelecer o diagnóstico pré-natal. Este foi posteriormente correlacionado com o diagnóstico obtido após o nascimento. Resultados: utilizando-se o índice kappa (que mede a concordância entre diferentes medidas, métodos ou instrumentos de medição com os seguintes critérios: abaixo de 0,40, baixa concordância; entre 0,40 e 0,75, concordância razoável e acima de 0,75, excelente concordância), os autores encontraram excelente índice de concordância global entre o diagnóstico pré e pós-natal (índice kappa 95%). Dos 127 casos, houve apenas 9 casos discordantes, todos referentes às uropatias obstrutivas, nos quais o diagnóstico pós-natal mostrou diferente nível de obstrução (6 casos) ou confusão com rim multicístico (3 casos). Conclusão: o estudo ecográfico sistematizado do sistema renal é um método eficaz de diagnóstico pré-natal das nefrouropatias, permitindo adoção de medidas que visem melhorar a evolução destes neonatos, desde o encaminhamento para centros especializados, antecipação do parto (nos casos em agravamento) até a terapia intra-útero (para preservar a função renal até que seja possível o nascimento). O estudo ecográfico seriado e a amnioinfusão podem ser úteis para melhorar a precisão do diagnóstico pré-natal.
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Objetivo: avaliar a evolução de 24 casos de gastrosquise, em relação aos fatores prognósticos pré-natais que interferiram na sobrevida pós-natal. Pacientes e Métodos: foram avaliados 24 casos de gastrosquise diagnosticados no Setor de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da FMUSP, durante um período de 8 anos. Foram classificados em gastrosquise associada, quando presentes outras malformações, e isolada. Nos dois grupos foram analisados parâmetros referentes às alças intestinais dilatadas na avaliação ultra-sonográfica (dilatação >18 mm), complicações obstétricas e resultados pós-natal. Resultados: foram observados 9 casos de gastrosquise associada (37,5%) e 15 casos de gastrosquise isolada (62,5%). Todos os casos de gastrosquise associada foram de prognóstico letal, levando a uma alta taxa de mortalidade geral de 60,8%. Do grupo de gastrosquises isoladas, todos nasceram vivos e foram submetidos a cirurgia, com taxa de sobrevida de 60% e mortalidade pós-natal de 40%. A mediana da idade gestacional foi de 35 semanas e o peso no nascimento de 2.365 gramas no grupo geral. Nas gastrosquises isoladas, o parto prematuro ocorreu em 10 casos, principalmente decorrente de complicações obstétricas. Dois recém-nascidos foram considerados pequenos para a idade gestacional e apenas 3 apresentaram peso no nascimento >2.500 gramas. O oligoidrâmnio foi um achado comum (46,6%), sendo mais freqüente no grupo que evoluiu para óbito neonatal (66,7%). A avaliação ultra-sonográfica das alças intestinais demonstrou que em 13 de 15 casos (86,6%) as alças eram dilatadas, mas sem relação significativa com o prognóstico e achados pós-natais. Não houve diferença significativa em relação a idade gestacional e peso no nascimento, comparando os grupos de vivos e óbitos neonatais. Conclusões: as gastrosquises isoladas apresentam um melhor prognóstico quando comparadas às associadas, sendo de suma importância a sua diferenciação pré-natal. As gastrosquises isoladas estão associadas a complicações obstétricas (60%), prematuridade e baixo peso ao nascimento. O diagnóstico pré-natal permite uma melhor monitorização das condições fetais. O parto destas gestações deve ser no termo, a menos que complicações obstétricas se apresentem.
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OBJETIVO: analisar a evolução dos casos de gêmeos unidos do diagnóstico pré-natal ao desfecho após o nascimento. MÉTODOS: análise descritiva, retrospectiva, dos casos de gêmeos unidos diagnosticados por exame ultrassonográfico durante o pré-natal. Foram avaliadas as características maternas, os exames ultrassonográficos e de ecocardiografia fetal do período antenatal, os dados do parto e dos recém-nascidos, bem como os resultados da separação cirúrgica e anatomopatológico. Os gêmeos foram classificados segundo o tipo de união e dados referentes aos aspectos ultrassonográficos, parto, evolução pós-natal e de sobrevida foram analisados. RESULTADOS: quarenta casos de gêmeos unidos foram incluídos no estudo. Observou-se 72,5% de toracópagos, 12,5% de parápagos, 7,5% de onfalo-isquiópagos, 5% de onfalópagos e 2,5% de cefalópagos. A autorização judicial para interrupção da gestação foi solicitada em 58,8% dos casos. Todos os casos em que não se realizou a interrupção judicial da gestação, o parto foi cesárea, em idade gestacional média de 35 semanas. Todos nasceram vivos com mediana do peso de 3.860 g e 88% evoluíram para óbito pós-natal. Dos nascidos vivos, 10% foram submetidos à separação cirúrgica com sobrevida de 60%. A sobrevida geral foi de 7,5% e a pós-natal, de 12%. A avaliação antenatal da letalidade e da possibilidade de separação cirúrgica pós-natal foi precisa. Não foram observadas complicações maternas relacionadas ao parto. CONCLUSÃO: a gemelidade imperfeita apresenta prognóstico sombrio, relacionado, principalmente, às fusões cardíacas complexas presentes na maioria dos toracópagos. Em centros de referência, a avaliação ultrassonográfica e ecocardiográfica antenatal delineia com acurácia o prognóstico de letalidade e de possibilidade de separação cirúrgica pós-natal.