900 resultados para ORAL-HEALTH BEHAVIORS


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Em saúde bucal, a situação epidemiológica brasileira ainda é grave devido às condições sociais e econômicas da população, à pequena parcela de investimentos que a área recebe em relação ao total do SUS e à falta de informação sobre os cuidados básicos de saúde. Embora a odontologia se mostre muito desenvolvida em tecnologia, não responde em níveis significativos às demandas dos problemas de saúde bucal da população. Nesse contexto, a educação em saúde bucal tem sido cada vez mais requisitada, considerando o baixo custo e as possibilidades de impacto odontológico no âmbito público e coletivo. A importância de práticas preventivas e educativas em saúde bucal nos levou a realizar este estudo, apontando diferentes programas odontológicos, mediante estudo de revisão, para analisá-los em suas propostas, metodologias, possibilidades e limitações, visando refletir sobre o tema com foco nos aspectos educativos que ainda desafiam os programas de saúde bucal. Identificaram-se quatro tendências nos programas analisados. O estudo apontou para a necessidade de se repensar as práticas educativas.

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Durante décadas, a política de saúde bucal no Brasil foi centrada na prestação de assistência à doença, e ainda hoje grande parcela da população brasileira não tem acesso a cuidados odontológicos. Pela Portaria nº 1.444, de 28 de dezembro de 2000, o Ministério da Saúde estabelece incentivo financeiro para a reorganização da atenção à saúde bucal aos municípios. Insere-se, assim, a Odontologia no programa e, conseqüentemente, a possibilidade de ampliar e reorientar a atenção odontológica no Brasil. Dentro desse contexto, este estudo teve por objetivo avaliar a situação da equipe de saúde bucal inserida no Programa de Saúde da Família (PSF) do município de Campos dos Goytacazes - RJ, em 2002. Os resultados demonstraram algumas limitações na inclusão e funcionamento da Odontologia no PSF da cidade. A atenção odontológica deve ser inserida no PSF, atendendo aos princípios básicos do Plano de Reorganização das Ações de Saúde Bucal na Atenção Básica, proposto pelo Ministério da Saúde, e à consolidação do Sistema Único de Saúde.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo desta revisão da literatura é discutir a importância da educação em saúde como estratégia de promoção de saúde bucal no período gestacional. Foram estudadas as manifestações bucais mais comuns na gestação, concluindo-se que, embora a gestação por si só não seja responsável por tais manifestações como, por exemplo, a cárie dentária e a doença periodontal, faz-se necessário o acompanhamento odontológico no pré-natal, considerando-se que as alterações hormonais da gravidez poderão agravar as afecções já instaladas. Destacou-se na promoção de saúde bucal na gestante a educação em saúde bucal, considerando-a parte importante do Programa de Atenção à Saúde da Mulher, conforme recomendado pelas atuais Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Considera-se que, por meio de ações de educação em saúde bucal, desenvolvidas no pré-natal por uma equipe multiprofissional, orientada por um cirurgião-dentista, a mulher poderá se conscientizar da importância de seu papel na aquisição e manutenção de hábitos positivos de saúde bucal no meio familiar e atuar como agente multiplicador de informações preventivas e de promoção de saúde bucal.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo deste estudo foi avaliar o acesso a fontes de fluoreto e as condições de saúde bucal de 237 escolares de nove a dezesseis anos, de três localidades com diferentes concentrações de fluoreto na água. O teor de flúor na água de cada região foi analisado pela técnica do eletrodo seletivo para o íon flúor e a foi avaliada prevalência de cárie e fluorose, respectivamente, pelo índice CPOD e TSIF, apresentando diferença estatisticamente significante (ANOVA; p < 0,05) nas três localidades: área sem fluoretação artificial (CPOD 5,32 ± 3,49) e 16% de fluorose; área com fluoretação artificial de 0,8 ppmF (CPOD 1,88 ± 2,22) e 94% de fluorose; área com fluoretação natural de 2,54 ppmF (CPOD 3,96 ± 2,38) e 100% de fluorose. Os achados sugerem que os indicadores epidemiológicos de saúde/doença bucal estudados são influenciados pela presença de fluoreto na água de consumo e que a supervisão e a orientação são fundamentais na correta utilização dos compostos fluoretados, aproveitando-se o máximo benefício no controle da cárie dentária com o mínimo risco de ocorrência de fluorose.

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O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil e conhecimento sobre saúde bucal de profissionais cuidadores de idosos, que atuam em três asilos da cidade de Araçatuba. Foram entrevistados 18 cuidadores de três instituições, com o auxílio de um formulário, visando avaliar o grau de conhecimento destes quanto aos aspectos de saúde bucal. em relação à formação escolar, 83,3% desses profissionais possuem curso técnico de auxiliar de enfermagem e 16,7% não apresentam qualquer tipo de formação técnica. Mais da metade dos entrevistados (61,11%) relatou ter iniciado o trabalho por necessidade, não por afinidade. Quanto ao conhecimento em saúde bucal, detectou-se carência de informações, sendo que a maior parte necessita de esclarecimento quanto aos problemas mais prevalentes que ocorrem na boca e muitos deles (55,56%) acreditam que a perda dos dentes faz parte do envelhecimento. Constatou-se que os cuidadores precisam ser informados sobre aspectos de saúde bucal voltados para idosos.

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Os levantamentos epidemiológicos são importantes para o conhecimento da prevalência e tipologia das doenças bucais, podendo-se a partir dos dados coletados, planejar, executar e avaliar ações de saúde. É necessário, no entanto, que haja rigor metodológico que garanta reprodutibilidade, validade e confiabilidade, e que haja uniformidade de procedimentos para permitir comparações nacionais e internacionais. A iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) na assessoria à realização de levantamentos tem se mostrado extremamente útil, estimulando o estabelecimento de padrões de procedimentos que podem ser utilizados em todos os países. em 1991 foi publicada a edição em português da terceira edição do Oral Health Surveys - basic methods, de 1987, um manual que objetiva fornecer instruções para a realização de levantamentos epidemiológicos e tal publicação passou a servir de base a estudos realizados em diversos locais do Brasil e do mundo. O objetivo deste trabalho, é analisar criticamente a metodologia para Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal da OMS, na tentativa de contribuir para o aperfeiçoamento da mesma. de acordo com a presente análise, foram encontrados pontos relevantes para consideração, referentes à amostragem, à calibração dos examinadores e aos critérios para a avaliação de saúde bucal e necessidades de tratamento. Concluiu-se, em nível de recomendação, que, devido ao caráter dinâmico do conhecimento científico e, levando-se em consideração as diferenças regionais com relação ao padrão de desenvolvimento das doenças bucais, as propostas de padronização de levantamentos devem ser periodicamente revisadas. É provável, ainda, que outros pontos importantes não tenham sido detectados nesta análise, tornando-se premente ampliar esta discussão para toda a comunidade odontológica.

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Objectives: the aim of this study was to compare the satisfaction and the quality of life in an elderly population using either mandibular conventional dentures or implant-retained overdentures.Materials and methods: A total of 34 patients were divided into two groups: group I-complete dentures users; group II - users of upper complete dentures opposed by implant-retained overdentures. The subjects were submitted to a questionnaire based on Oral Health impact Profile and oral health related quality of life to evaluate their satisfaction levels and quality of life with their prostheses. Data were evaluated using a non-parametric statistical analysis (Fischer test) with significant difference at alpha = 0.05.Results: There were no significant differences between the groups in relation to comfort, aesthetics, chewing ability, overall satisfaction, pain, functional, phonetic, social, and psychological limitations (p > 0.05). Comparing the stability of mandibular dentures, group II presented the better results (p < 0.05).Conclusion: Although the stability of the mandibular implant-retained overdenture was enhanced compared to a conventional denture, the quality of life and satisfaction levels were similar for both the groups.

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The objectives of this program were to educate the parents in the importance of preventive care and to establish protocols for oral health treatment and maintenance that reflected the oral disease risk of the infant. Since its inception, more than 1,000 infants have been enrolled in the program and compliance has been excellent.

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Considering the controversy in the literature regarding several aspects of temporomandibular dysfunction (TMD) in elderly populations and the absence of reliable data on elderly Brazilians in this field, this study consisted of an evaluation of TMD prevalence and the self-perception of oral health among institutionalised and community-dwelling elderly in Sao JosE dos Campos, Brazil.Two hundred and fifteen community-dwelling and 185 institutionalised elderly people were evaluated by the Helkimo anamnestic (Ai) and clinical dysfunction (Di) indices and answered a questionnaire using the Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI).The major prevalence of TMD symptoms was for the Ai0 (symptom-free) group (69.5%), while the major prevalence of clinical signs was for the DiI (mild) group (56%). Women presented a higher AiII classification than men (chi(2) test, p = 0.049). Community-dwelling elderly presented a significantly lower Ai0 classification than the institutionalised ones (Two ratios equality test, p < 0.001). There was no relationship between the institutionalised status and the clinical dysfunction index for Di0 and DiIII classification (Two ratios equality test, p = 0.194 and 0.535 respectively). The institutionalised elderly presented greater (One-way anova = 0.005) self-perception of oral health (33.45) than did the community-dwelling group (32.66). There were only weak Pearson's correlations among the anamnestic (-33.0%) or clinical (-14.7%) findings by the TMD and GOHAI indices. Symptom-free (Ai0) institutionalised elderly presented better scores in all GOHAI dimensions and elderly representing an absence of clinical TMD signs (Di0) presented higher GOHAI physical dimension scores in both groups.The prevalence of TMD symptoms among this sample of elderly individuals was relatively low, self-perception of oral health was reasonable and a weak, inverse correlation was found between TMD signs and symptoms and elderly self-perception of oral health measured by the GOHAI index.

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The burden of disease is borne by those who suffer as patients but also by society at large, including health service providers. That burden is felt most severely in parts of the world where there is no infrastructure, or foreseeable prospects of any, to change the status quo without external support. Poverty, disease and inequality pervade all the activities of daily living in low-income regions and are inextricably linked. External interventions may not be the most appropriate way to impact on this positively in all circumstances, but targeted programmes to build social capital, within and by countries, are more likely to be sustainable. By these means, basic oral healthcare, underpinned by the primary healthcare approach, can be delivered to more equitably address needs and demands. Education is fundamental to building knowledge-based economies but is often lacking in such regions even at primary and secondary level. Provision of private education at tertiary level may also introduce its own inequities. Access to distance learning and community-based practice opens opportunities and is more likely to encourage graduates to work in similar areas. Recruitment of faculty from minority groups provides role models for students from similar backgrounds but all faculty staff must be involved in supporting and mentoring students from marginalized groups to ensure their retention. The developed world has to act responsibly in two crucial areas: first, not to exacerbate the shortage of skilled educators and healthcare workers in emerging economies by recruiting their staff; second, they must offer educational opportunities at an economic rate. Governments need to lead on developing initiatives to attract, support and retain a competent workforce.

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Objective: To determine the prevalence and severity of caries in 3-12-year-old children in three districts of the city of Araraquara, Design: An epidemiological survey was carried out by trained and calibrated examiners in 1995 and 1996, using the WHO diagnostic criteria. Setting: Two districts, Araraquara and Vila Xavier had been fluoridated since 1963 and one, Gavião Peixoto, since 1994. Subjects: The study included 1,191 children from Araraquara, 653 from Vila Xavier and 652 from Gavião Peixoto. Outcome measures: Prevalence of caries, dmft, dmfs, DMFT and DMFS indices. Results: Results showed moderate caries experience in all three districts. Differences between districts in relation to fluoridation history were particularly obvious in primary teeth. In 3-4-year-old children, one third of those in Araraquara and Vila Xavier had some caries experience compared to 58% in Gavião Peixoto. In permanent teeth, 20% or less of the mean DMFT was made up of untreated decay in Araraquara and Vila Xavier whereas in Gaviao Peixoto it made up between 50 and 57% of values in 7-12-year-old children. Conclusions: The prevalence and severity of caries was lower in dentitions of children from the districts fluoridated since 1963. Improvements are likely in the future in Gaviao Peixoto as the benefit of fluoridation continues but additional means of promoting oral health are needed in all three districts.

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This study assessed the oral health of individuals 60 years or older in the city of Araraquara, Sao Paulo, Brazil, in 1998. Of the 194 people who participated in the study, 91 of them were institutionalized and had an average age of 73.6 years, and 103 were not institutionalized and had an average age of 69.3 years. The study participants were examined by a previously trained oral surgeon who determined the prevalence of the most common oral health problems. The results revealed a large number of edentulous individuals (72% of those institutionalized and 60% of the noninstitutionalized participants) and many persons with extracted teeth (93% and 90%, respectively), as well as a high frequency of periodontal pockets (57% and 75%, respectively) and of inadequate dentures (80% and 61%, respectively). Our results show reduced quality of life for a large proportion of these older individuals, and also indicate that public health services should pay greater attention to this population group.

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Purpose: Many studies concluded that the behavior of babies complicated dental care because of child immaturity or the difficulty of establishing acceptable communication and comprehension. Methods: The records of 696 babies were randomly selected from the baby clinic of Araçatuba in Brazil. Patient age ranged from 0 to 36 months. They were divided into 6 groups according to age: Group I-0 to 6 months; Group II-7 to 12 months; Group III-13 to 18 months; Group IV-19 to 24 months; Group V-25 to 30 months; Group VI-31 to 36 months. The behavior of the child was evaluated upon entrance in the dental office and during the first 4 clinical appointments with a clinical exam and oral physiotherapy. The baby was classified as collaborator (C) or noncollaborator (NC). Statistical analysis was performed using Pearson's chi-square method (P< .05). Results: The percentage of NC for Groups II, III, IV, and V (66%), was significantly higher than for groups I (30%) and VI (50%). Conclusions: Babies from 0 to 6 months showed a collaborative behavior; babies from 7 to 30 months showed noncollaborative behavior; and babies from 31 to 36 months showed no statistically significant difference between the percentage of C and NC.