997 resultados para Medicina de urgência, Brasil


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Faz-se uma revisão não exaustiva da evolução do ensino médico no Brasil desde sua origem, passando pelas inúmeras reformas praticadas, que buscam melhorar a formação técnica dos estudantes. Chama-se a atenção para o fato de nessas reformas nunca terem sido referidas questões como o bem-estar e a saúde mental dos alunos. O curso de Medicina sempre foi considerado estressante, mas a preocupação com esse aspecto é recente na história. Alguns estudos tentam identificar a fase do curso mais estressante, e a maioria indica a primeira série do ciclo clínico. Outros tentam apontar os fatores mais responsáveis pelo estresse, buscando-os nas características dos alunos e do curso. São apontados os diagnósticos mais frequentes citados na literatura e sugestões para minimizar esse processo no âmbito das escolas médicas.

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O objetivo do estudo é comparar a qualidade de vida de estudantes de Medicina do primeiro período e do último período do curso. Foi realizado um estudo transversal com a aplicação do instrumento da Organização Mundial da Saúde para avaliação da qualidade de vida no seu formato curto (Whoqol-bref) em 370 estudantes de Medicina da cidade do Recife, Brasil - 229 do primeiro e 141 do último período. Os resultados mostraram que os escores do domínio psicológico foram menores nos alunos do último período do que nos do primeiro período (p < 0,005). Essa diferença se manteve após a análise pelo modelo de covariância (Ancova). Em relação aos escores do domínio físico, relações sociais e meio ambiente, não houve diferenças significativas entre os alunos do primeiro e do último período. Quanto à autoavaliação da qualidade de vida, os alunos do primeiro período apresentaram melhores resultados (3,87 vs. 3,39; p < 0,001). Quanto à satisfação com a própria saúde, não houve diferença estatística; 3,94 vs. 3,62 (p = 0,099). Em conclusão, a qualidade de vida dos estudantes de Medicina, quando avaliada pelo instrumento Whoqol-bref, sofre desgastes no domínio psicológico durante o curso médico. Novos estudos são necessários para identificar os fatores que determinam essas alterações na qualidade de vida dos estudantes de Medicina durante a graduação.

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A criação de ligas acadêmicas por estudantes de Medicina tem ocorrido em todo o Brasil. Aceitas como atividades extracurriculares de extensão universitária, as ligas trazem tanto benefícios como riscos à formação médica. Assim, a abertura de ligas deveria ser racionalizada, visando ao aperfeiçoamento de suas atividades. Neste relato, descrevemos a normatização adotada na Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista (FMB/Unesp), contextualizando- a numa discussão sobre a importância das ligas como atividades extracurriculares e os prejuízos que podem trazer à formação médica. A normatização contém orientações processuais e um conjunto de critérios para avaliação dos projetos de abertura de novas ligas. Os critérios avaliam a relevância da proposta, os objetivos, o modelo de gestão planejado e a ideologia da formação. A utilização destas diretrizes tem capacitado o desenvolvimento de projetos de novas ligas e desencadeado na escola o aprofundamento de reflexões sobre a função de ligas acadêmicas.

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A formação de médicos capacitados para atuar na Atenção Primária à Saúde (APS), cujo intuitoé promover um aprendizado vinculado às necessidades reais de saúde da comunidade, tem sido tema de estudos no Brasil há alguns anos. Em 1975, a Faculdade de Medicina da UFMG (FM/UFMG) inseriu seus estudantes em cenários de APS e atualmente busca ampliar essa inserção. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa foi investigar a percepção dos estudantes do oitavo período da FM/UFMG sobre as atividades realizadas nos centros de saúde, tomando como referência as propostas do SUS para a APS. Trata-se de estudo qualitativo, que utilizou para a coleta de dados as técnicas de observação e grupos focais com estudantes de Medicina. A experiência de inserção na APS foi considerada válida e importante para a formação médica, contribuindo para construir uma nova visão do processo saúde- -doença e da organização do SUS. Conclui-se que é importante inserir os estudantes de Medicina na APS em seu processo de formação.

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INTRODUÇÃO: A avaliação do perfil do egresso é útil para investigar o sincronismo entre o treinamento fornecido e a demanda profissional. OBJETIVOS: Analisar, por meio de um questionário padronizado, o perfil profissional dos egressos do programa de Residência Médica (RM) de Pediatria FMUSP no período 1997-2008 e a compatibilidade entre esse perfil e a prática clínica na comunidade. MÉTODOS: Pôde-se localizar o endereço eletrônico de 297/446 egressos; 150 responderam à pesquisa, após consentimento informado. RESULTADOS: 126/150 respondentes do sexo feminino, idade média de 31,9 ± 2,8 anos, 61,3% oriundas do Estado de São Paulo (SP), 64% atuam profissionalmente em SP. Os egressos originários das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste se estabeleceram profissionalmente em SP. A escolha da Pediatria foi relacionada a afeto pela criança, preferência de exercício profissional voltado à criança e característica generalista da especialidade. Os estágios considerados mais importantes para o exercício profissional foram na área de urgência/emergência, neonatologia, enfermarias de Pediatria geral e de especialidades pediátricas. A ampliação da RM em Pediatria para três anos foi aprovada por 72%, 66% destes com vistas a aumentar a exposição às especialidades pediátricas; 78% se consideraram profissionalmente realizados e 22% parcialmente realizados em virtude de renda mensal inferior à esperada e por não terem iniciado/concluído a pós-graduação; 54% exercem função docente, principalmente em serviços públicos. As expectativas se concentram no início/término da pós-graduação, aprimoramento/reconhecimento profissional e melhoria da renda, com foco em clínica privada. CONCLUSÕES: Os egressos sugerem formação mais sólida nas especialidades pediátricas e demonstram tendência a se estabelecer em SP, não retornando ao Estado de origem.

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As diretrizes curriculares nacionais de 2001 demandam uma consistente formação em humanidades por parte do egresso da graduação em Medicina. A fim de cumprir essa exigência, caberia ao docente uma nova tarefa frente ao alunato, além da produção de conhecimento científico, capacitação profissional e formação ética. Diante dessa premissa, portanto, restaria ao professor de Medicina tomar posse de surpreendente atributo, o de ser um "intelectual". Este artigo apresenta uma análise crítica da viabilidade dessa "missão iluminista" relativa ao ensino médico brasileiro no século XXI, a partir de pressupostos históricos de formação docente tanto no Brasil quanto no exterior.

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INTRODUÇÃO: Há importância na análise do ensino-aprendizagem na graduação médica que permita identificar oportunidades de melhoria no ensino dos cuidados no final da vida. OBJETIVO: Descrever atitudes e práticas do ensino dos cuidados no fim da vida no Brasil conforme relatado pelos coordenadores de curso. MÉTODO: Questionário sobre o ensino dos cuidados no fim da vida foi aplicado em 179 coordenadores de escolas de medicina brasileiras. RESULTADOS: Cinqüenta e oito coordenadores participaram (32,4%). A maioria (96,6%) considerou muito importante o ensino dos cuidados no fim da vida. Setenta e três por cento acredita que o tempo para ensinar sobre os cuidados paliativos em seus currículos é insuficiente, sendo sua prioridade insuficiente ou inexistente em 50,9% das opiniões. O pequeno número de docentes especializados foi considerado como uma das barreiras para incorporar esse ensino no currículo da graduação. CONCLUSÃO: As atitudes e práticas quanto ao ensino dos cuidados no fim da vida nas escolas médicas sugerem limitações. Embora os atuais coordenadores acreditem em sua importância, ainda é dada pouca prioridade ao ensino deste tema no Brasil.

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O presente documento traz diretrizes construídas conjuntamente pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) com a intenção de apoiar as escolas médicas de forma objetiva e prática, na elaboração de projetos político-pedagógicos no contexto da Atenção Primária à Saúde. Um marco reconhecido na política educacional brasileira é a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, as quais flexibilizam as organizações curriculares, possibilitando a construção de projetos político-pedagógicos contemporâneos e consonantes com o Sistema Único de Saúde brasileiro. A Atenção Primária à Saúde é o ponto de convergência entre estas duas políticas, descentralizando o ensino da Medicina dos hospitais para toda a rede de saúde no Brasil. Destaca-se a imperiosidade de que o ensino na Atenção Primária à Saúde esteja presente longitudinalmente, ao longo de todo o curso, de preferência com inserções significativas (de aprendizado real e a partir do trabalho), mas que, sobretudo, deva fazer parte do núcleo de ensino da prática clínica do futuro médico.

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Os autores realizaram estudo de corte transversal para avaliar a competência de juízo moral, com a aplicação do Moral Judgment Test (MJT) proposto por Lind, entre estudantes do primeiro e do oitavo semestre de uma escola médica na Região Nordeste do Brasil. Compararam-se as turmas do primeiro e do oitavo semestre com relação ao escore C e avaliou-se a influência de fatores como idade e sexo sobre a competência moral. Uma diferença igual ou superior a 5,0 pontos (absolute effect-size) entre os valores do escore C foi considerada significante. Observou-se regressão da competência de juízo moral entre os alunos do oitavo semestre com relação aos do primeiro semestre (escore C 20,5 x 26,2 pontos, respectivamente). Na análise do desempenho dos alunos por dilemas do MJT, observou-se o fenômeno da "segmentação moral" em ambas as turmas, com melhor desempenho dos alunos no dilema do operário com relação ao dilema do médico. Entre alunos do mesmo semestre, aqueles com idade mais avançada apresentaram níveis mais baixos de escore C quando comparados aos alunos mais jovens. Não houve diferença significante entre homens e mulheres com relação à competência de juízo moral. A constatação de que ocorre estagnação ou regressão da competência de juízo moral no transcurso da graduação médica deve ser motivo de preocupação para os professores e para os responsáveis pelo planejamento curricular, no sentido de buscar estratégias para reverter o quadro.

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O conhecimento dos médicos no Brasil vem, de um lado, se tornando progressivamente mais fragmentado, produto da especialização crescente da Medicina. Por outro lado, o progresso tecnológico dá aos médicos a sensação de poder crescente sobre a doença e a morte. O currículo das Escolas de Medicina reflete essa tendência, e o futuro médico se torna, ao fim da formação, excelente na ciência da cura, mas, quando a doença não cede à terapêutica indicada e o doente caminha para a morte, encontra o seu médico menos preparado para o seu acompanhamento e cuidado. A Faculdade de Medicina de Itajubá (MG) é uma das poucas no Brasil a ter no seu currículo a Disciplina de Tanatologia e Cuidados Paliativos, oferecida a alunos de primeiro, segundo e quarto anos, cujo aprendizado complementa o saber tradicional do médico moderno. O presente artigo pretende mostrar uma experiência bem-sucedida ao longo do processo de didatização da disciplina em uma turma de segundo ano, no primeiro semestre de 2012, por meio da descrição de uma aula de Cuidados Paliativos, que contou com a participação intensamente criativa de um grupo de 6 alunos.

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A pesquisa em educação médica é o estudo crítico e sistemático do ensino e aprendizagem em Medicina. É um campo em crescimento, em número tanto de pesquisadores envolvidos, como de produções geradas. No Brasil, a Revista Brasileira de Educação Médica (RBEM) é o principal meio de divulgação científica da pesquisa da área. Este estudo visa caracterizar a pesquisa em educação médica brasileira a partir das publicações da RBEM no período de 2006 a 2010. Neste período, houve um crescimento de 117,6%, com média de 60,4 artigos por ano, com crescente participação proporcional de pesquisas inéditas. A Região Sudeste e instituições públicas têm a maior participação nos artigos. Os descritores mais utilizados foram "educação médica", "estudantes de Medicina" e "currículo". O crescimento da RBEM espelha o desenvolvimento da pesquisa em educação médica brasileira, seguindo a lógica da produção científica nacional.

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INTRODUÇÃO: No Brasil, a definição dos parâmetros de pontuação da residência médica fica a critério da coordenação de cada programa. O objetivo deste trabalho foi avaliar os critérios empregados para análise curricular dos editais de residência médica e a distribuição das vagas, por região no Brasil, durante o ano de 2011. MÉTODOS: Foi utilizado como base o Sistema da Comissão Nacional de Residência Médica e foram pesquisados todos os editais abertos em 2011. Os dados foram coletados por meio de uma ficha padronizada pelos autores e utilizou-se o software Epi Info 6.4 para análise. RESULTADOS: Foram selecionadas 362 instituições, com 7.931 vagas distribuídas nas cinco regiões do País. A oferta se concentrou na Região Sudeste, com 42,8% dos editais e 66,7% das vagas. Apenas quatro especialidades concentraram 57,4% das vagas - Clínica Médica (20,0%), Pediatria (13,9%), Cirurgia Geral (13,6%) e Ginecologia/Obstetrícia (10%). As vagas ofertadas à área de saúde da família e comunidade e medicina preventiva e social somaram menos de 6% do total. Publicação de artigos científicos (97,6%), atividades de monitoria (92,3%), apresentação de resumos em congresso (87,9%), estágio em hospitais (80,6%) e conhecimento em línguas estrangeiras (63,7%) foram as atividades mais pontuadas. A participação em capítulos de livros foi bem avaliada em editais da Região Sudeste (51,3%). A participação em ligas acadêmicas foi pontuada em apenas 37,6% dos editais. CONCLUSÕES: Há grande concentração de vagas na Região Sudeste, com poucas vagas para a área de saúde da família, e os critérios utilizados para avaliação do currículo variam bastante de região para região.

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Reconhecer sinais iminentes de morte em vítimas de trauma, acidente vascular encefálico e acidentes domésticos constitui parte do Suporte Básico de Vida (SBV), ação fundamental à prática médica. Objetivou-se investigar o conhecimento em manobras no SBV e urgências domiciliares entre estudantes recém-ingressos de Medicina. Estudo quantitativo, analítico e quase-experimental, realizado com estudantes do primeiro semestre 2012.2 do curso de Medicina de universidade pública do Ceará - Campus Cariri em Barbalha (CE), Brasil. Os dados foram coletados em fases. Na primeira etapa, aplicou-se um questionário com 40 perguntas de múltipla escolha sobre manobras de atendimento pré-hospitalar em SBV como pré-teste de forma presencial. A segunda etapa consistiu num minicurso de 20 horas com profissional treinado. Na terceira fase, utilizou-se pós-teste para comparar as questões acertadas antes e depois do curso. Quanto aos conhecimentos adquiridos, houve acréscimo nos temas traumatismo raquimedular, liberação de vias aéreas e cuidados domiciliares. Há necessidade de realizar cursos com maior carga horária para fundamentar uma prática médica centrada nos temas de menor rendimento dos estudantes.

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Este ensaio discute possíveis contribuições advindas do pensamento de Paulo Freire para a transformação das escolas médicas no Brasil, tendo como referência o perfil profissional preconizado pelasDiretrizes Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. Considerando que apenas mudanças de método são insuficientes para atingir as competências humanísticas preconizadas, apresenta-se a educação como prática de liberdade de Paulo Freire como um fundamento apropriado para definir estratégias e práticas voltadas à formação de um profissional crítico, reflexivo, com senso de responsabilidade social e cidadania. Com amparo no pensamento freireano, propõe-seque a inserção na comunidade, a democratização da relação docente-discente e a utilização do portfólio podem beneficiar o processo de formação médica.

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O objetivo deste trabalho é mostrar o perfil do estudante de Medicina da UERN por meio de um estudo transversal feito em 2013 com 72 alunos, utilizando questionário autoaplicável e anônimo. Foram coletadas informações socioeconômicas sobre o curso e o processo ensino-aprendizagem. Verificou-se predomínio do sexo masculino (58,0%), brancos (48,6%), solteiros (90,3%), renda familiar até R$ 2.565,00 (20,5%) e ensino fundamental e médio cursados somente em escola pública (58,3% e 61,1%, respectivamente). Os estudantes escolheram a profissão por adequação à aptidão pessoal e vocacional (37,5%) ou possibilidade de realização pessoal (31,9%) e se dizem satisfeitos com o curso (98,6%). Muitos alunos relatam que atividades excessivas e ansiedade são os fatores estressores que mais interferem no desempenho acadêmico. Grande parte (88,9%) indica a internet como principal fonte de informação. Os resultados mostram o impacto positivo do sistema de cotas no ingresso do aluno da rede pública de ensino no curso de Medicina da UERN, os efeitos da imensa carga horária curricular sobre a qualidade de vida e a influência do modelo de ensino flexneriano preconizado, atualmente, no Brasil.