927 resultados para Lonchophylla bokermanni. Priority áreas. IUCN conservation status. Occupancy. Detectability.


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O jacaré-de-papo (Caiman latirostris) é considerado um crocodiliano de médio porte que apresenta uma ampla distribuição latitudinal na América do Sul. Possivelmente a espécie possui a situação mais complexa entre os crocodilianos brasileiros quanto ao aspecto da conservação, basicamente porque suas populações encontram-se fragmentadas em grande parte de sua área de distribuição original e por utilizarem áreas com fortes atividades antrópicas. Embora a espécie possua aparentemente um processo adaptativo frente a estas pressões, um aspecto fisiológico pode ainda sofrer rápida alteração quando submetido a elas: o estado sanitário. Desta maneira, este estudo objetivou determinar o estado sanitário do maior predador aquático, utilizando duas áreas distintas no Estado de São Paulo, através da determinação dos perfis hematológicos e bioquímicos do sangue, além da caracterização da microbiota oral, servindo de modelo à conservação da espécie em ambientes alterados. No primeiro capítulo foram determinados o perfil hematológico e bioquímico do sangue utilizando-se 29 indivíduos (19 machos e 10 fêmeas) capturados em Angatuba e 11 indivíduos (2 machos, 4 fêmeas e 5 filhotes) capturados em Cubatão. Diferenças estatísticas significativas foram encontradas nos valores de creatinina na comparação entre fêmeas de ambas as áreas de estudo (p = 0,033) e nos valores de alanina aminotransferase (p = 0,003), hemácias (p = 0,034), hemoglobina (p = 0,049) e volume corpuscular médio (p = 0,027) quando da comparação entre sexos. No segundo capítulo determinou-se a microbiota oral destes animais através do isolamento, identificação e caracterização bacteriana, em conjunto com o teste de perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Foram determinados 14 diferentes tipos de bactérias na área de Angatuba, sendo uma classificada como baciliforme aeróbio Gram-positivo, uma como bacilo Gram-negativo e 12 classificadas como Enterobactérias Gram-negativas. Na área de Cubatão foram isolados cinco tipos de bactérias, sendo quatro classificadas como Enterobactérias Gram-negativas e uma como baciliforme aeróbio Gram-positivo. Considerando que o uso de antimicrobianos é um processo primário no tratamento de animais e pessoas, principalmente nos casos que envolvam infecções provocadas pela interação homem x animais, para ambas as áreas de estudo, as quinolonas Enrofloxacina e Norfloxacina, além do aminoglicosídeo Gentamicina, foram os antimicrobianos que apresentaram os menores índices de resistência frente aos isolados testados.

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A criação de espaços territoriais especialmente protegidos é uma estratégia utilizada pelo homem desde a antiguidade, objetivando a reserva de áreas com características naturais necessárias à manutenção ou à reprodução cultural de populações humanas específicas, regulando e limitando o acesso e a apropriação de certos recursos e/ou reservando-os para usos ou futuros. Os processos de criação dessas “áreas especialmente protegidas” foram contudo intensificados, no final do século XX, com a percepção da finitude dos recursos naturais, e acelerados pelo florescimento e a consolidação do capitalismo, agora “globalizado”. Quando tais processos, são orientados por interesses diversos de grupos sociais hegemônicos, são comuns não só a desestruturação do modo de vida dos usuários dos recursos naturais tradicionalmente relacionados aos “territórios especiais”, como também a expulsão de grupos não-hegemônicos neles já instalados, sempre que suas práticas culturais sejam consideradas como incompatíveis com os fins e os objetivos da área que se pretende proteger. Entre os tipos de área especialmente protegida estabelecidos pela legislação brasileira, encontram-se as Unidades de Conservação da Natureza (UC). Criadas por Lei com o objetivo de conservar a biodiversidade brasileira, as UC vem sendo palco de diversos conflitos ambientais envolvendo populações tradicionais em todos os biomas brasileiros, mas pode ser mais facilmente evidenciada na Amazônia, aonde a megabiodiversidade a proteger se sobrepõe a territórios ocupados por diversas etnias indígenas e outros povos tradicionais. Os conflitos são intensificados quando a categoria de manejo da UC criada restringe o acesso e altera os modos de apropriação e/ou dos usos tradicionais dos recursos naturais da área por parte dos residentes, inclusive impedindo a continuidade da permanência das populações no interior da UC, no caso o grupo das UC de Proteção Integral. À luz dos debates que vem sendo travados no campo da ecologia política, tais processos conflituosos estariam associados à desterritorialização dos grupos afetados pela criação da UC, nos quais o Estado brasileiro seria o responsável direto. Independentemente das diversas abordagens acadêmicas para o conceito de “território”, entende-se atualmente que a territorialização e a desterritorialização (com consequente reterritorialização) são processos interrelacionados e circularmente conectados, não podendo ser compreendidos separadamente. Assim, o objetivo do presente trabalho é contribuir para a compreensão desses processos de des-re-terrritorialização, avaliando como alguns mecanismos previstos na Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação para o reassentamento das populações anteriormente residentes vem sendo aplicados, no sentido de promover processos de reterritorialização. As reflexões apresentadas se dão a partir do caso dos ribeirinhos e colonos residentes na Estação Ecológica da Terra do Meio, Pará, Brasil. A partir da avaliação, são propostas alternativas para minimizar a situação de injustiça ambiental na qual se encontram esses atores sociais específicos.

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Includes bibliographical references (v. 1, p. 106-116; v. 2, p. 106-114) and indexes.

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Includes bibliographical references (v.1, p. 101-115) and indexes.

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"January 1990."

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"Literature cited": p. 38.

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To maximise the potential of protected areas, we need to understand the strengths and weaknesses in their management and the threats and stresses that they face. There is increasing pressure on governments and other bodies responsible for protected areas to monitor their effectiveness. The reasons for assessing management effectiveness include the desire by managers to adapt and improve their management strategies, improve planning and priority setting and the increasing demands for reporting and accountability being placed on managers, both nationally and internationally. Despite these differing purposes for assessment, some common themes and information needs can be identified, allowing assessment systems to meet multiple uses. Protected-area management evaluation has a relatively short history. Over the past 20 years a number of systems have been proposed but few have been adopted by management agencies. In response to a recognition of the need for a globally applicable approach to this issue, the IUCN World Commission on Protected Areas developed a framework for assessing management effectiveness of both protected areas and protected area systems. This framework was launched at the World Conservation Congress in Jordan in 2000. The framework provides guidance to managers to develop locally relevant assessment systems while helping to harmonise assessment approaches around the world. The framework is strongly linked to the protected area management process and is adaptable to different types and circumstances of protected areas around the world. Examples from Fraser Island in Australia and the Congo Basin illustrate the use of the framework.

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Demonstrating the existence of trends in monitoring data is of increasing practical importance to conservation managers wishing to preserve threatened species or reduce the impact of pest species. However, the ability to do so can be compromised if the species in question has low detectability and the true occupancy level or abundance of the species is thus obscured. Zero-inflated models that explicitly model detectability improve the ability to make sound ecological inference in such situations. In this paper we apply an occupancy model including detectability to data from the initial stages of a fox-monitoring program on the Eyre Peninsula, South Australia. We find that detectability is extremely low (< 18%) and varies according to season and the presence or absence of roadside vegetation. We show that simple methods of using monitoring data to inform management, such as plotting the raw data or performing logistic regression, fail to accurately diagnose either the status of the fox population or its trajectory over time. We use the results of the detectability model to consider how future monitoring could be redesigned to achieve efficiency gains. A wide range of monitoring programs could benefit from similar analyses, as part of an active adaptive approach to improving monitoring and management.

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This case study concentrates on the extent of knowledge among the Australian public of Australia's tropical bird species, and their willingness to support their conservation. In order to place this issue in context, we provide background information on the status of Australian bird species, focusing attention on species that occur in tropical Australia. Then, using questionnaire survey results, we consider the hypothesis that the public's support for the conservation of different bird species depends on their understanding of the species' existence and status. Based on results from a sample of residents in Brisbane, Queensland, we found that knowledge of bird species that occur exclusively in the Australian tropics (including tropical Queensland) was very poor compared with that of those occurring in the Brisbane area that are relatively common. Experimental results indicated that when respondents in the sample had an option to allocate A$1,000 between 10 bird species listed in the survey, they allocated more funds to the better-known and more common species, unless they were provided with balanced information about all the selected species. With balanced information, the average allocation to bird species confined mostly to the Australian tropics, particularly those threatened, increased. This demonstrates the conservation implications of information provision about bird species. The results showed that public education can play a crucial role in attempts to conserve bird species that are poorly known and threatened.

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One of the most pressing issues facing the global conservation community is how to distribute limited resources between regions identified as priorities for biodiversity conservation(1-3). Approaches such as biodiversity hotspots(4), endemic bird areas(5) and ecoregions(6) are used by international organizations to prioritize conservation efforts globally(7). Although identifying priority regions is an important first step in solving this problem, it does not indicate how limited resources should be allocated between regions. Here we formulate how to allocate optimally conservation resources between regions identified as priorities for conservation - the 'conservation resource allocation problem'. Stochastic dynamic programming is used to find the optimal schedule of resource allocation for small problems but is intractable for large problems owing to the curse of dimensionality(8). We identify two easy- to- use and easy- to- interpret heuristics that closely approximate the optimal solution. We also show the importance of both correctly formulating the problem and using information on how investment returns change through time. Our conservation resource allocation approach can be applied at any spatial scale. We demonstrate the approach with an example of optimal resource allocation among five priority regions in Wallacea and Sundaland, the transition zone between Asia and Australasia.