992 resultados para Invasive Stage


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As espécies de corais invasores, Tubastraea tagusensis e T. coccinea foram acidentalmente introduzidos no Brasil através de plataformas de petróleo. O rápido crescimento e estágio reprodutivo, competição contra espécies nativas, defesas químicas contra predadores e competidores naturais e uso amplo em diferentes substratos utilizados contribuem para o sucesso e expansão de Tubastraea spp. na costa brasileira. O presente estudo teve dois objetivos principais: 1) investigar uma metodologia que resulte em uma maior eficiência e custo-benefício nos processsos de monitoramento dos corais invasores Tubastraea spp. no litoral brasileiro; 2) mapear a distribuição geográfica, caracterizar as populações e estudar o efeito da inserção dos corais na comunidade bêntica de costões rochosos do litoral norte do estado de São Paulo (LNSP). O primeiro avaliou quatro metodologias, comparando o método do censo visual, e outras três metodologias que utilizam fotografia e filmagem. O método do censo visual mostrou ser mais eficiente na obtenção dos resultados quando comparado com os outros métodos, principalmente para identificar pequenos organismos. Contudo, seu tempo em campo e seus custos foram maiores. O segundo utilizou o método visual para estudar o efeito da inserção dos corais invasores na comunidade local do LNSP. Ainda, foi realizado um monitoramento espacial semi-quantitativo em larga escala para caracterizar a distribuição espacial dos corais invasores; transectos com quadrados amostrais foram usados para estimar a densidade de Tubastraea ao longo da profundidade, e transectos e arcos graduados empregados para estimar a ocorrência de colônias em diferentes inclinações do substrato, no LNSP. Os corais invasores estão aumentado sua distribuição, causando diversos impactos nas comunidades e nos organismos nativos. T. tagusensis é comumente encontrado dominando diversos costões rochosos, com uma densidade maior em ambientes mais profundos e com maior ocorência em substratos de inclinções verticais e negativas no LNSP. A erradicação e/ou controle do coral invasor é recomendado no litoral brasileiro, principalmente onde as populações estão isoladas ou ainda são pequenas.

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In the early 20th century, a blue mussel species from the Mediterranean invaded the California coast and subsequently out-competed the native species south of Monterey Bay. Like other invasive species, Mytilus galloprovincialis has physiological traits that make it successful in habitats formerly occupied by the native M. trossulus, namely its adaptation to warm sea surface temperatures. This study looks at the current genotype distributions and enzymatic activities of field-acclimatized mussels within the hybrid zone where the species co-occur as well as mussels that have been acclimated for four weeks to different temperature and salinity conditions. In the field-acclimatized and laboratory-acclimated mussels, the native species exhibited significantly higher enzyme rates, which may reflect an evolutionary adaptation to compensate to low habitat temperatures. Indeed, the results of the laboratory acclimation indicate that these differences are genetically based. Whether an acclimation capacity exists may require even longer-term acclimation to different temperatures. Current findings suggest that the further spread of the invasive species is likely to be governed in large measure by the potentially counteracting effects of rising temperatures, which would favor the northerly spread of M. galloprovincialis, and increased winter precipitation, which would favor the persistence of M. trossulus. However, the success of M. galloprovincialis during acclimation to ‘dilute’ salinity (25 ppt) suggests that the invasive species can tolerate a greater salinity range than previously thought. Thus, further investigation is needed to build a comprehensive predictive model of the movement of M. galloprovincialis and the hybrid zone along the California coast.

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Este estudo teve como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognósticos para o câncer de mama feminino, com ênfase no papel de variáveis relacionadas aos serviços de saúde. Foram analisadas 782 mulheres com câncer invasivo da mama e submetidas à cirurgia curativa, que realizaram tratamento cirúrgico e/ou terapia complementar no município de Juiz de Fora, Minas Gerais, com diagnóstico da doença entre 1998 e 2000. O recrutamento dos casos foi efetuado a partir de busca ativa nos registros médicos de todos os serviços de saúde que prestam atendimento em oncologia na cidade. O seguimento foi realizado mediante retorno aos prontuários e complementado por busca no banco do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), contato telefônico e consulta de situação cadastral no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). As principais variáveis analisadas foram: cor da pele, idade ao diagnóstico, tamanho do tumor, comprometimento de linfonodos, estadiamento, cidade de residência e variáveis relativas aos serviços de saúde, entre outras. As funções de sobrevida foram calculadas por meio do método de Kaplan-Meier. Foi utilizado o modelo de riscos proporcionais de Cox para avaliação dos fatores prognósticos. No primeiro artigo, foi observada taxa de sobrevida específica em cinco anos de 80,9%, sendo identificados tamanho tumoral e comprometimento de linfonodos axilares como importantes fatores prognósticos associados de forma independente à sobrevida pela doença na população de estudo (HR=1,99, IC95%: 1,27-3,10 e HR=3,92, IC95%: 2,49-6,16, respectivamente). No segundo artigo, quando consideradas as variáveis relativas aos serviços de saúde, foi verificada pior sobrevida para as mulheres assistidas no serviço público, embora com significância limítrofe (p=0,05), e para aquelas que não tinham plano privado de saúde, apesar de não significativa (p=0,1). As funções de sobrevida não ajustadas e estratificadas por natureza do serviço de saúde exibiram sobrevida mais desfavorável para as mulheres não brancas e para os casos com nenhum ou menos de 10 linfonodos isolados somente no serviço público, embora com significâncias estatísticas apenas marginais (p=0,09 e p=0,07, respectivamente). Na análise multivariada, foi observado maior risco de óbito nas mulheres que não fizeram uso de hormonioterapia apenas para os casos assistidos no serviço público (HR=1,56; IC95%: 1,01-2,41), independentemente do tamanho tumoral e do status ganglionar axilar. Tais achados sugerem desigualdades sociais e disparidades na prevenção primária e secundária da doença na região estudada, com desvantagem para o serviço público de saúde, enfatizando a maior necessidade de esclarecimento sobre a doença, assim como de diagnóstico e tratamento dos casos em estádios mais precoces. Destacou-se, ainda, o valor de se trabalhar com informações produzidas pelos serviços de saúde responsáveis pela assistência oncológica no país, possibilitando a caracterização do perfil e da sobrevida das pacientes assistidas e fornecendo subsídios aos órgãos competentes do setor saúde local para nortear a adoção de estratégias de prevenção direcionadas ao controle da doença na população avaliada.

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Ichthyoplankton surveys have been used to provide an independent estimate of adult spawning biomass of commercially exploited species and to further our understanding of the recruitment processes in the early life stages. However, predicting recruitment has been difficult because of the complex interaction of physical and biological processes operating at different spatial and temporal scales that can occur at the different life stages. A model of first-year life-stage recruitment was applied to Georges Bank Atlantic cod (Gadus morhua) and haddock (Melanogrammus aeglefinus) stocks over the years 1977–2004 by using environmental and densitydependent relationships. The best lifestage mortality relationships for eggs, larvae, pelagic juveniles, and demersal juveniles were first determined by hindcasting recruitment estimates based on egg and larval abundance and mortality rates derived from two intensive sampling periods, 1977–87 and 1995–99. A wind-driven egg mortality relationship was used to estimate losses due to transport off the bank, and a wind-stress larval mortality relationship was derived from feeding and survival studies. A simple metric for the density-dependent effects of Atlantic cod was used for both Atlantic cod and haddock. These life stage proxies were then applied to the virtual population analysis (VPA) derived annual egg abundances to predict age-1 recruitment. Best models were determined from the correlation of predicted and VPA-derived age-1 abundance. The larval stage was the most quantifiable of any stage from surveys, whereas abundance estimates of the demersal juvenile stage were not available because of undersampling. Attempts to forecast recruitment from spawning stock biomass or egg abundance, however, will always be poor because of variable egg survival.

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The stage-specific distribution of Alaska plaice (Pleuronectes quadrituberculatus) eggs in the southeastern Bering Sea was examined with collections made in mid-May in 2002, 2003, 2005, and 2006. Eggs in the early stages of development were found primarily offshore of the 40-m isobath. Eggs in the middle and late stages of development were found inshore and offshore of the 40-m isobath. There was some evidence that early-stage eggs occur deeper in the water column than late-stage eggs, although year-to-year variability in that trend was observed. Most eggs were in the later stages of development; therefore the majority of spawning is estimated to have occurred a few weeks before collection—probably April—and may be highly synchronized among local spawning areas. Results indicate that sampling with continuous underway fish egg collectors(CUFES) should be supplemented with sampling of the entire water column to ensure adequate samples of all egg stages of Alaska plaice. Data presented offer new information on the stage-dependent horizontal and vertical distribution of Alaska plaice eggs in the Bering Sea and provide further evidence that the early life history stages of this species are vulnerable to near-surface variations in hydrographical conditions and climate forcing.

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We tested the hypothesis that larger juvenile sockeye salmon (Oncorhynchus nerka) in Bristol Bay, Alaska, have higher marine-stage survival rates than smaller juvenile salmon. We used scales from returning adults (33 years of data) and trawl samples of juveniles (n= 3572) collected along the eastern Bering Sea shelf during August through September 2000−02. The size of juvenile sockeye salmon mirrored indices of their marine-stage survival rate (e.g., smaller fish had lower indices of marine-stage survival rate). However, there was no relationship between the size of sockeye salmon after their first year at sea, as estimated from archived scales, and brood-year survival size was relatively uniform over the time series, possibly indicating size-selective mortality on smaller individuals during their marine residence. Variation in size, relative abundance, and marine-stage survival rate of juvenile sockeye salmon is likely related to ocean conditions affecting their early marine migratory pathways along the eastern Bering Sea shelf.