567 resultados para INTRUSIVE LUXATION
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A more natural, intuitive, user-friendly, and less intrusive Human–Computer interface for controlling an application by executing hand gestures is presented. For this purpose, a robust vision-based hand-gesture recognition system has been developed, and a new database has been created to test it. The system is divided into three stages: detection, tracking, and recognition. The detection stage searches in every frame of a video sequence potential hand poses using a binary Support Vector Machine classifier and Local Binary Patterns as feature vectors. These detections are employed as input of a tracker to generate a spatio-temporal trajectory of hand poses. Finally, the recognition stage segments a spatio-temporal volume of data using the obtained trajectories, and compute a video descriptor called Volumetric Spatiograms of Local Binary Patterns (VS-LBP), which is delivered to a bank of SVM classifiers to perform the gesture recognition. The VS-LBP is a novel video descriptor that constitutes one of the most important contributions of the paper, which is able to provide much richer spatio-temporal information than other existing approaches in the state of the art with a manageable computational cost. Excellent results have been obtained outperforming other approaches of the state of the art.
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Mechanical injury to the adult mammalian spinal cord results in permanent morphological disintegration including severance/laceration of brain-cord axons at the lesion site. We report here that some of the structural consequences of injury can be averted by altering the cellular components of the lesion site with x-irradiation. We observed that localized irradiation of the unilaterally transected adult rat spinal cord when delivered during a defined time-window (third week) postinjury prevented cavitation, enabled establishment of structural integrity, and resulted in regrowth of severed corticospinal axons through the lesion site and into the distal stump. In addition, we examined the natural course of degeneration and cavitation at the site of lesion with time after injury, noting that through the third week postinjury recovery processes are in progress and only at the fourth week do the destructive processes take over. Our data suggest that the adult mammalian spinal cord has innate mechanisms required for recovery from injury and that timed intervention in certain cellular events by x-irradiation prevents the onset of degeneration and thus enables structural regenerative processes to proceed unhindered. We postulate that a radiation-sensitive subgroup of cells triggers the delayed degenerative processes. The identity of these intrusive cells and the mechanisms for triggering tissue degeneration are still unknown.
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A expressão emocional é um dos meios de comunicação primordiais do bebê humano, sendo sua manifestação um recurso que lhe garante a própria sobrevivência. Esta temática tem sido bastante estudada, usualmente, na relação do bebê com adultos, mais particularmente com a mãe, em condições de laboratório e ambiente doméstico. No entanto, novas configurações sociais emergiram, em que o cuidado da criança pequena tem sido cada vez mais compartilhado com instituições de educação infantil, onde os pares de idade são os parceiros mais frequentes. A revisão da literatura relacionada à expressividade emocional entre pares de bebês evidencia lacunas nesse campo, e há autores que afirmam o não reconhecimento da ocorrência mesmo da interação, já que a interação entre coetâneos nos dois primeiros anos de vida não é vista como viável. Com isso, traçamos o objetivo de verificar se ocorrem manifestações de expressividade emocional de sorriso e choro em interações de pares de bebês, no ambiente do berçário de uma creche. E, em ocorrendo, investigar como se dão. Com embasamento teórico-metodológico na Rede de Significações, realizamos um estudo longitudinal de casos múltiplos, com análise qualitativa. Participaram da pesquisa dezoito bebês de uma creche pública localizada no interior do Estado de São Paulo, e três educadoras responsáveis pela turma. Dentre os bebês, Tiago (cinco a dez meses de idade) e Bruno (oito meses a um ano e um mês de idade) foram sujeitos focais, sendo acompanhados durante cinco meses, através de videogravações semanais de trinta minutos para cada bebê. A análise do material empírico se dividiu em duas etapas: 1) mapeamento das ocorrências de sorriso e choro, discriminando os parceiros com os quais os bebês interagiram ao se expressar; e, 2) análise qualitativa dos episódios interativos nos quais Bruno e Tiago se expressaram emocionalmente com os pares. A partir das diferentes formas de expressão do bebê, tanto com base na literatura como no material empírico analisado, foram criadas as categorias de riso, sorriso, choramingo, choro e choro prolongado. Realizada a análise, não se verificou a ocorrência de risos nas interações dos bebês, pelo menos nos dias em que foram feitas as gravações. Com relação aos sorrisos de Tiago, observamos que se manifestaram em situações lúdicas, e se modificaram ao longo do tempo. Por volta dos oito / nove meses do bebê, os sorrisos passaram a ter repercussão nos parceiros, que brevemente reagiram à expressão. No caso de Bruno, também aos nove meses ele passou a manifestar alguns sorrisos que repercutiram e contagiavam os pares de idade. Os sorrisos de Bruno se manifestaram com uma riqueza de sentidos identificáveis nas interações, não sorrindo apenas aos pares, mas também dos pares e com os pares. Apesar das mudanças nos sorrisos dos bebês ao longo do tempo, o processo não se manifestou de modo linear. Nas expressões de choro dos bebês não se observou mudanças nas interações com os pares, apenas diferenças na qualidade e duração de tempo. As interações de pares em que Tiago chorou estavam relacionadas, em sua maioria, ao incômodo decorrente de invasões físicas sobre o bebê. Já no caso de Bruno, na maior parte das vezes, as interações compreendiam incômodo por situações de competição ou perda de brinquedos. Em ambas as expressões estudadas, observamos que sorrisos, apesar de menos frequentes entre os pares, contagiaram mais do que os choros, no sentido de haver alguma reação por parte dos pares. É oportuno apontar, neste momento, a relevância de estudos futuros sobre esta temática investigativa, haja vista a importância e a riqueza das manifestações de expressividade emocional nas interações de bebês que convivem em ambiente coletivo.
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Falls are one of the greatest threats to elderly health in their daily living routines and activities. Therefore, it is very important to detect falls of an elderly in a timely and accurate manner, so that immediate response and proper care can be provided, by sending fall alarms to caregivers. Radar is an effective non-intrusive sensing modality which is well suited for this purpose, which can detect human motions in all types of environments, penetrate walls and fabrics, preserve privacy, and is insensitive to lighting conditions. Micro-Doppler features are utilized in radar signal corresponding to human body motions and gait to detect falls using a narrowband pulse-Doppler radar. Human motions cause time-varying Doppler signatures, which are analyzed using time-frequency representations and matching pursuit decomposition (MPD) for feature extraction and fall detection. The extracted features include MPD features and the principal components of the time-frequency signal representations. To analyze the sequential characteristics of typical falls, the extracted features are used for training and testing hidden Markov models (HMM) in different falling scenarios. Experimental results demonstrate that the proposed algorithm and method achieve fast and accurate fall detections. The risk of falls increases sharply when the elderly or patients try to exit beds. Thus, if a bed exit can be detected at an early stage of this motion, the related injuries can be prevented with a high probability. To detect bed exit for fall prevention, the trajectory of head movements is used for recognize such human motion. A head detector is trained using the histogram of oriented gradient (HOG) features of the head and shoulder areas from recorded bed exit images. A data association algorithm is applied on the head detection results to eliminate head detection false alarms. Then the three dimensional (3D) head trajectories are constructed by matching scale-invariant feature transform (SIFT) keypoints in the detected head areas from both the left and right stereo images. The extracted 3D head trajectories are used for training and testing an HMM based classifier for recognizing bed exit activities. The results of the classifier are presented and discussed in the thesis, which demonstrates the effectiveness of the proposed stereo vision based bed exit detection approach.
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Tourmaline from a gem-quality deposit in the Grenville province has been studied with X-ray diffraction, visible-near infrared spectroscopy, Fourier transform infrared spectroscopy, scanning electron microscopy, electron microprobe and optical measurements. The tourmaline is found within tremolite-rich calc-silicate pods hosted in marble of the Central Metasedimentary Belt. The crystals are greenish-greyish-brown and have yielded facetable material up to 2.09 carats in size. Using the classification of Henry et al. 2011 the tourmaline is classified as a dravite, with a representative formula shown to be (Na0.73Ca0.2380.032)(Mg2+2.913Fe2+0.057Ti4+0.030) (Al3+5.787Fe3+0.017Mg2+0.14)(Si6.013O18)(BO3)3(OH)3((OH,O)0.907F0.093). Rietveld analysis of powder diffraction data gives a = 15.9436(8) Å, c = 7.2126(7) Å and a unit cell volume of 1587.8 Å3. A polished thin section was cut perpendicular to the c-axis of one tourmaline crystal, which showed zoning from a dark brown core into a lighter rim into a thin darker rim and back into lighter zonation. Through the geochemical data, three key stages of crystal growth can be seen within this thin section. The first is the core stage which occurs from the dark core to the first colourless zone; the second is from this colourless zone increasing in brown colour to the outer limit before a sudden absence of colour is noted; the third is a sharp change from the end of the second and is entirely colourless. These events are the result of metamorphism and hydrothermal fluids resulting from nearby felsic intrusive plutons. Scanning electron microscope, and electron microprobe traverses across this cross-section revealed that the green colour is the result of iron present throughout the system while the brown colour is correlated with titanium content. Crystal inclusions in the tourmaline of chlorapatite, and zircon were identified by petrographic analysis and confirmed using scanning electron microscope data and occur within the third stage of formation.
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A presente dissertação versa sobre a prova ilícita na investigação de paternidade, com a percepção que inexistem direitos e garantias absolutos. Sob esse ponto de vista, propõe-se a demonstrar que tanto o direito à prova quanto a garantia constitucional da inadmissibilidade da prova obtida por meios ilícitos são passíveis de sofrer restrições. Essas restrições, entretanto, não podem implicar na supressão de direitos e garantias fundamentais. Elas devem limitar-se ao estritamente necessário para a salvaguarda de outros direitos constitucionalmente protegidos, à luz de um juízo de ponderação entre os valores conflitantes. Os valores colidentes a serem analisados no presente trabalho são, por um lado, a proteção constitucional dispensada à intimidade, à vida privada, à imagem, à honra, ao sigilo da correspondência, às comunicações telegráficas, aos dados, às comunicações telefônicas e ao domicílio do suposto pai e, por outro, o direito do filho conhecer a sua origem genética e receber do genitor assistência material, educacional e psicológica, além da herança no caso de morte deste. Avultam-se, ainda, os comandos constitucionais da paternidade responsável (CF, o art. 226, § 7º) e da prioridade absoluta que a Constituição Federal confere às questões afetas à criança e ao adolescente. Nessa linha de perspectiva, procura conciliar o direito fundamental ao conhecimento da origem genética com a garantia constitucional que veda a obtenção da prova por meios ilícitos, reduzindo, quando necessário, o alcance de um desses valores contrastantes para que haja a preservação do outro e o restabelecimento do equilíbrio entre eles. Com o intuito de facilitar a compreensão do assunto, o estudo sobre a prova ilícita na investigação de paternidade encontra-se dividido em três capítulos. No primeiro capítulo são estudados o objeto da prova na investigação de paternidade, os fatos a provar, as teorias sobre o objeto da prova, o ônus da prova, a distribuição e a inversão do ônus da prova na investigação de paternidade, o momento da inversão do ônus da prova, o dever de colaboração e a realização do exame de DNA sem o consentimento das partes. Partindo da compreensão da prova como instrumento capaz de propiciar ao juiz o convencimento dos fatos pertinentes, relevantes e controvertidos deduzidos pelas partes como fundamento da ação ou da defesa, sustenta-se que os fatos a provar não são apenas os principais, mas, também, os acessórios que se situem na mesma cadeia deles. Desenvolve-se, outrossim, estudo sobre as teorias utilizadas pela doutrina para explicar o objeto da prova, a saber: a) a teoria clássica; b) a teoria da afirmação; c) a teoria mista. Nesse tópico, merece ênfase o fato das legislações brasileira e portuguesa estarem alicerçadas sob as bases da teoria clássica, em que pesem as divergências doutrinárias sobre o assunto. No item reservado ao ônus da prova, este é concebido como uma atividade e não como uma obrigação, diante da autonomia de vontade que a parte tem para comportar-se da maneira que melhor lhe aprouver para alcançar o resultado pretendido. Embora não traduza um dever jurídico demonstrar a veracidade dos fatos que ensejam a constituição do direito alegado, quem não consegue reunir a prova dos fatos que alega corre o risco de perder a demanda. No que tange à regra de distribuição do ônus da prova, recomenda-se a observação das disposições do art. 333 do CPC, segundo as quais incumbe ao autor comprovar o fato constitutivo do seu direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Argumenta-se que o CPC brasileiro adota o modelo estático de distribuição do ônus da prova, pois não leva em conta a menor ou maior dificuldade que cada parte tem para produzir a prova que lhe incumbe. Porém, ressalta-se o novo horizonte que se descortina no anteprojeto do novo CPC brasileiro que se encontra no Congresso Nacional, o qual sinaliza no sentido de acolher a distribuição dinâmica do ônus da prova. Esse novo modelo, contudo, não afasta aquele previsto no art. 333 do CPC, mas, sim, o aperfeiçoa ao atribuir o ônus a quem esteja em melhores condições de produzir a prova. Ao tratar do dever de colaboração, idealiza-se a busca descoberta da verdade como finalidade precípua do ordenamento jurídico. E, para se alcançar a justa composição da lide, compreende-se que as partes devem atuar de maneira escorreita, expondo os fatos conforme a verdade e cumprindo com exatidão os provimentos formais. Sob essa ótica, sustenta-se a possibilidade de inversão do ônus da prova, da aplicação da presunção legal de paternidade e até mesmo da condução coercitiva do suposto pai para a realização de exames, caso o mesmo a tanto se recuse ou crie, propositalmente, obstáculo capaz de tornar impossível a colheita da prova. Defende-se que a partir da concepção do nascituro, a autonomia de vontade dos pais fica restringida, de forma que a mãe não pode realizar o aborto e o pai não pode fazer pouco caso da existência do filho, recusando-se, injustificadamente, a submeter-se a exame de DNA e a dar-lhe assistência material, educacional e psicológica. É por essa razão que, em caráter excepcional, se enxerga a possibilidade de condução coercitiva do suposto pai para a coleta de material genético, a exemplo do que ocorre no ordenamento jurídico alemão (ZPO, § 372). Considera-se, outrossim, que a elucidação da paternidade, além de ajudar no diagnóstico, prevenção e tratamento de algumas doenças hereditárias, atende à exigência legal de impedir uniões incestuosas, constituídas entre parentes afins ou consanguíneos com a violação de impedimentos matrimoniais. Nesse contexto, a intangibilidade do corpo não é vista como óbice para a realização do exame de DNA, o qual pode ser feito mediante simples utilização de fios de cabelos com raiz, fragmentos de unhas, saliva e outros meios menos invasivos. O sacrifício a que se submete o suposto pai mostra-se, portanto, ínfimo se comparado com o interesse superior do investigante que se busca amparar. No segundo capítulo, estuda-se o direito fundamental à prova e suas limitações na investigação de paternidade, a prova vedada ou proibida, a distinção entre as provas ilegítima e ilícita, a manifestação e alcance da ilicitude, o tratamento dispensado à prova ilícita no Brasil, nos Estados Unidos da América e em alguns países do continente europeu, o efeito-à-distância das proibições de prova na investigação de paternidade e a ponderação de valores entre os interesses em conflito: prova ilícita x direito ao conhecimento da origem genética. Nesse contexto, o direito à prova é reconhecido como expressão do princípio geral de acesso ao Poder Judiciário e componente do devido processo legal, materializado por meio dos direitos de ação, de defesa e do contraditório. Compreende-se, entretanto, que o direito à prova não pode ser exercido a qualquer custo. Ele deve atender aos critérios de pertinência, relevância e idoneidade, podendo sofrer limitações nos casos expressamente previstos em lei. Constituem exemplos dessas restrições ao direito à prova a rejeição das provas consideradas supérfluas, irrelevantes, ilegítimas e ilícitas. A expressão “provas vedadas ou proibidas” é definida no trabalho como gênero das denominadas provas ilícita e ilegítima, servindo para designar as provas constituídas, obtidas, utilizadas ou valoradas com afronta a normas de direito material ou processual. A distinção que se faz entre a prova ilícita e a ilegítima leva em consideração a natureza da norma violada. Quando há violação a normas de caráter processual, sem afetar o núcleo essencial dos direitos fundamentais, considera-se a prova ilegítima; ao passo em que havendo infringência à norma de conteúdo material que afete o núcleo essencial do direito fundamental, a prova é tida como ilícita. Esta enseja o desentranhamento da prova dos autos, enquanto aquela demanda a declaração de nulidade do ato sem a observância da formalidade exigida. A vedação da prova ilícita, sob esse aspecto, funciona como garantia constitucional em favor do cidadão e contra arbítrios do poder público e dos particulares. Nessa ótica, o Direito brasileiro não apenas veda a prova obtida por meios ilícitos (CF, art. 5º, X, XI, XII e LVI; CPP, art. 157), como, também, prevê sanções penais e civis para aqueles que desobedeçam à proibição. A análise da prova ilícita é feita à luz de duas concepções doutrinárias, a saber: a) a restritiva - exige que a norma violada infrinja direito ou garantia fundamental; b) a ampla – compreende que a ilicitude afeta não apenas as normas que versem sobre os direitos e garantias fundamentais, mas todas as normas e princípios gerais do direito. A percepção que se tem à luz do art. 157 do CPP é que o ordenamento jurídico brasileiro adotou o conceito amplo de ilicitude, pois define como ilícitas as provas obtidas com violação a normas constitucionais ou legais, sem excluir àquelas de natureza processual nem exigir que o núcleo do direito fundamental seja atingido. Referido dispositivo tem sido alvo de críticas, pois a violação da lei processual pode não implicar na inadmissibilidade da prova e aconselhar o seu desentranhamento dos autos. A declaração de nulidade ou renovação do ato cuja formalidade tenha sido preterida pode ser suficiente para contornar o problema, sem a necessidade de exclusão da prova do processo. Noutra vertente, como a vedação da prova ilícita não pode ser levada às últimas consequências nem se converter em meio facilitador da prática de atos ilícitos e consagrador da impunidade, defende-se a sua admissão nos casos de estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de um direito. Assim, entende-se possível a utilização pela vítima de estupro, no processo de investigação de paternidade movido em prol do seu filho, do exame de DNA realizado mediante análise do sêmen deixado em sua vagina por ocasião do ato sexual que resultou na gravidez. Sustenta-se, ainda, a possibilidade de utilização das imagens captadas por circuito interno de câmaras comprobatórias do estupro para fazer prova da paternidade. Ressalta-se, outrossim, que no Brasil a doutrina e a jurisprudência têm admitido a prova ilícita, no processo penal, para comprovar a inocência do acusado e, em favor da vítima, nos casos de extorsão, concussão, sequestro e outros delitos similares. No ponto relativo ao efeito-àdistância das proibições de prova, aduz-se que as experiências americana e alemã da fruit of the poisonous tree doctrine e da fernwirkung são fonte de inspiração para as legislações de vários países. Por força da teoria dos frutos da árvore envenenada, o vício da planta transmite-se aos seus frutos. Ainda no segundo capítulo, estabelece-se breve comparação do tratamento conferido à prova ilícita nos ordenamentos jurídicos brasileiro e português, destacando-se que no regime de controle adotado pela Constituição da República Federativa do Brasil a prova ilícita é tratada como ineficaz e deve ser rejeitada de plano ou desentranhada do processo. Já na Constituição portuguesa adotou-se o regime de nulidade. Após o ingresso da prova ilícita no processo, o juiz declara a sua nulidade. O terceiro capítulo é dedicado ao estudo dos meios de prova e da incidência da ilicitude no processo de investigação de paternidade. Para tanto são eleitos os meios de prova enumerados no art. 212 do Código Civil, quais sejam: a) confissão; b) documento; c) testemunha; d) presunção; e) perícia, além do depoimento pessoal previsto no CPC, analisando a incidência da ilicitude em cada um deles. Má vontade a investigação de paternidade envolva direitos indisponíveis, isso não significa que as declarações das partes não tenham valor probatório, pois o juiz pode apreciá-las como elemento probatório (CC, art. 361º). Por meio do depoimento e confissão da parte são extraídas valiosas informações sobre o tempo, o lugar e a frequência das relações sexuais. Todavia, havendo emprego de métodos proibidos, tais como ameaça, coação, tortura, ofensa à integridade física ou moral, hipnose, utilização de meios cruéis, enganosos ou perturbação da capacidade de memória, a prova será considerada ilícita e não terá validade nem mesmo como elemento probatório a ser livremente apreciado pelo juiz. A prova documental é estudada como a mais vulnerável à incidência da ilicitude, pelo fato de poder expressar-se das mais variadas formas. Essa manifestação da ilicitude pode verificar-se por ocasião da formação da prova documental, no ato da sua obtenção ou no momento da sua exibição em juízo por meio falsificação material do documento público ou particular, da omissão de declaração deveria constar, inserção de declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, alteração de documento verdadeiro, emprego de métodos proibidos de prova para confecção do documento, etc. Na esteira desse raciocínio, em se fazendo constar, por exemplo, da escritura pública ou particular ou do testamento (CC, art. 1.609, II e III) declaração falsa da paternidade, a prova assim constituída é ilícita. Do mesmo modo, é considerada ilícita a prova obtida mediante indevida intromissão na vida privada, com violação de domicílio, emails, sigilos da correspondência, telefônico ou fiscal, realização de gravações, filmagens, etc. Na prova testemunhal entende-se como elemento configurador da ilicitude o emprego de métodos proibidos por parte de agentes públicos ou particulares, tais como tortura, coação, ameaça, chantagem, recursos que impliquem na diminuição ou supressão da capacidade de compreensão, etc, para que a testemunha faça afirmação falsa, negue ou cale a verdade dos fatos. Destaca-se, ainda, como ilícita a prova cujo acesso pela testemunha tenha ocorrido mediante violação à reserva da vida privada. No caso das presunções, vislumbra-se a possibilidade de incidência da ilicitude quando houver ilicitude no fato conhecido, do qual se vale a lei ou o julgador para extraírem as consequências para dedução da existência do fato desconhecido. A troca maliciosa de gametas é citada como meio ilícito de prova para alicerçar a presunção de paternidade no caso de inseminação artificial homóloga. A consecução da prévia autorização do marido, mediante coação, tortura, ameaça, hipnose, etc, na inseminação artificial heteróloga, também é tratada como ação danosa e capaz de viciar e infirmar a presunção legal de paternidade. Enxerga-se, outrossim, no meio de prova pericial, a possibilidade de maculação do resultado do exame por falha humana intencional no processo de coleta, transporte, armazenamento, manipulação ou troca do material genético coletado. Em se verificando essa situação, fica comprometida a credibilidade da prova pericial ante a sua ilicitude.
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The ministers of finance and the economy of the eurozone have now agreed on the main features of a new ESM instrument for the direct recapitalisation of euro area banks (Eurogroup, 2013) and on a framework for the recovery and resolution of credit institutions (Council of the European Union, 2013). However, as Stefano Micossi explains in this Commentary, the text that has come out of the frantic late-night negotiations in the Ecofin Council seems to leave unwelcome uncertainty as to the real scope of the new rules in the different national jurisdictions, while the lack of depositor preference in the bail-in pecking order may result in destabilisation. The proposed system appears not only highly intrusive but it also places a considerable burden of aid to the failing institution on the member state, raising doubts about its ability to “break the vicious circle between banks and sovereigns”.
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Mutual recognition is one of the most appreciated innovations of the EU. The idea is that one can pursue market integration, indeed "deep' market integration, while respecting 'diversity' amongst the participating countries. Put differently, in pursuing 'free movement' for goods, mutual recognition facilitates free movement by disciplining the nature and scope of 'regulatory barriers', whilst allowing some degree of regulatory discretion for EU Member States. This BEER paper attempts to explain the rationale and logic of mutual recognition in the EU internal goods market, its working in actual practice for about three decades now, culminating in a qualitative cost/benefit analysis and its recent improvement in terms of 'governance' in the so-called New Legislative Framework (first denoted as the 2008 Goods package) thereby ameliorating the benefits/costs ratio. For new (in contrast to existing) national regulation, the intrusive EU procedure to impose mutual recognition is presented as well, with basic data so as to show its critical importance to keep the internal goods market free. All this is complemented by a short summary of the scant economic literature on mutual recognition. Subsequently, the analysis is extended to the internal market for services. This is done in two steps, first by reminding the debate on the origin principle (which goes further than mutual recognition EU-style) and how mutual recognition works under the horizontal services directive. This is followed by a short section on how mutual recognition works in vertical (i.e. sectoral) services markets.
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A quantitative model of development of magmatic and ore-magmatic systems under crests of mid-ocean ridges is constructed. Correct physical models of melting zone formation in approximation to active spreading, non-stationary dynamics of magma intrusion from a center of generation, filling of magma chambers of various shapes, feeding of fissure-type volcanoes, and retrograde boiling of melts during solidification of intrusive bodies beneath axial zones of spreading in crests of ridges are proposed. Physicochemical and mathematical theories of disintegration of multi-component solutions, growth of liquational drops of ore melts, and sublimation of components from magmatic gases are elaborated. Methods for constructing physically correct models of heat and mass transfer in heterophase media are devised. Modeling of development of magmatic and ore-magmatic systems on the basis of the Usov-Kuznetsov facies method and the Pospelov system approach are advanced. For quantitative models numerical circuits are developed and numerical experiments are carried out.
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Fifty samples of basalt recovered during ODP Leg 111 from the dikes (Layer 2C) of Hole 504B (1350.0-1562.3 m below seafloor) were analyzed by X-ray-fluorescence techniques. All of the samples are highly depleted in magmaphile elements relative to other mid-ocean ridge basalts, with TiO2 = 0.75-1.24 wt%, Na2O = 1.59-2.22 wt%, Zr = 38-64 ppm, Nb = 0.3-1.5 ppm, and Y = 20-30 ppm (for samples containing 0%-2% phenocrysts), but have ratios of highly incompatible elements similar to normal Type I mid-ocean ridge basalts (e.g., Zr/Nb > 30). Abundances of compatible elements are similar to those of typical mid-ocean ridge basalts, with MgO = 7.2-9.2 wt%, Fe2O3* = 9.3-12.5 wt%, Ni = 55-164 ppm, and Cr = 26-388 ppm. Approximately 2% of the samples recovered from the top part of Hole 504B are similar to normal Type I or Type II ocean floor basalts. However, all of the analyzed Leg 111 samples from Hole 504B are depleted basalts. Aphyric dike rocks from Leg 111 are virtually identical to the depleted aphyric samples recovered from the pillow lavas and dikes in the upper 1075 m of Hole 504B during DSDP Legs 69, 70, and 83, with the exception of elements readily altered by seawater (Sr, Rb, and K). These elements reach a maximum in both abundance and variability in the pillow lavas of the upper 571.5 m of Hole 504B and decline to more constant values in the dike system sampled on Legs 83 and 111, apparently as a result of a decrease in porosity and increase in alteration temperatures relative to the pillow lavas. Based on compositional similarities to the vast majority of the pillows and flows, the dikes sampled on Leg 111 appear to be the feeder system for the pillow lavas in the upper part of Hole 504B. The incompatible-element-depleted compositions of the Costa Rica Rift Zone basalts are consistent with multistage melting of a normal mid-ocean ridge source.
Geological map of Potter Peninsula (King George Island, South Shetland Islands, Antarctic Peninsula)
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We present here a new geological map of Potter Peninsula (King George Island, South Shetland Islands). Like on adjacent Barton Peninsula, the morphology on Potter Peninsula is predominantly characterized by a glacial landscape with abrasion platforms offshore, in parts steep cliffs along the coast, and a rather smooth, hilly countryside in the interior. Potter Peninsula forms part of the downthrown Warszawa Block. The volcanic sequence cropping out here belongs to the King George Island Supergroup, with an observed local minimum thickness of approx. 90 m (Kraus 2005). The most prominent morphological feature is Three Brothers Hill (196 m), a well known andesitic plug showing conspicuous columnar jointing. It marks the final stage of activity of a Paleogene volcano, whose eruption products (lava flows and pyroclastic rocks), together with hypabyssal intrusions related to the volcanism, make up most of the lithology observed on Potter Peninsula (Kraus 2005). The Three Brothers Hill volcanic complex is eroded down to its deepest levels. Thus, the stratigraphically deepest units from the initial phase of volcanic activity are cropping out in some parts (Kraus & del Valle, in Wienke et al. 2008). The lithology on Potter Peninsula comprises lava flows (~50%), pyroclastic rocks (ash-fallout, pyroclastic flow deposits, volcanic breccia and agglomerates, ~30%) and hypabyssal intrusions (dykes, sills and small subvolcanic intrusive bodies, ~20%). 40Ar/39Ar datings carried out on magmatic dykes from Potter Peninsula indicate a short, but intense intrusive event during the Lutetian (Kraus et al. 2007).
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Surface and airborne prospecting of the Ely Springs dolomite is recommended in this region, especially near silicified breccia pipes.
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Articles reprinted from various journal publications.
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I present results of my evaluation to identify topographic lineaments that are potentially related to post-glacial faulting using bare-earth LiDAR topographic data near Ridley Island, British Columbia. The purpose of this evaluation has been to review bare-earth LiDAR data for evidence of post-glacial faulting in the area surrounding Ridley Island and provide a map of the potential faults to review and possibly field check. My work consisted of an extensive literature review to understand the tectonic, geologic, glacial and sea level history of the area and analysis of bare-earth LiDAR data for Ridley Island and the surrounding region. Ridley Island and the surrounding north coast of British Columbia have a long and complex tectonic and geologic history. The north coast of British Columbia consists of a series of accreted terranes and some post-accretionary deposits. The accreted terranes were attached to the North American continent during subduction of the Pacific Plate between approximately 200 Ma and 10 Ma. The terrane and post-accretionary deposits are metamorphosed sedimentary, volcanic and intrusive rocks. The rocks have experienced significant deformation and been intruded by plutonic bodies. Approximately 10 Ma subduction of the Pacific Plate beneath the North America Plate ceased along the central and north coast of British Columbia and the Queen Charlotte Fault Zone was formed. The Queen Charlotte Fault Zone is a transform-type fault that separates the Pacific Plate from the North America Plate. Within the past 1 million years, the area has experienced multiple glacial/interglacial cycles. The most recent glacial cycle occurred approximately 23,000 to 13,500 years ago. Few Quaternary deposits have been mapped in the area. The vast majority of seismicity around the northwest coast of British Columbia occurs along the Queen Charlotte Fault Zone. Numerous faults have been mapped in the area, but there is currently no evidence to suggest these faults are active (i.e. have evidence for post-glacial surface displacement or deformation). No earthquakes have been recorded within 50 km of Ridley Island. Several small earthquakes (less than magnitude 6) have been recorded within 100 km of the island. These earthquakes have not been correlated to active faults. GPS data suggests there is ongoing strain in the vicinity of Ridley Island. The strain has the potential to be released along faults, but the calculated strain may be a result of erroneous data or accommodated aseismically. Currently, the greatest known seismic hazard to Ridley Island is the Queen Charlotte Fault Zone. LiDAR data for Ridley Island, Digby Island, Lelu Island and portions of Kaien Island, Smith Island and the British Columbia mainland were reviewed and analyzed for evidence of postglacial faulting. The data showed a strong fabric across the landscape with a northwest-southeast trend that appears to mirror the observed foliation in the area. A total of 80 potential post-glacial faults were identified. Three lineaments are categorized as high, forty-one lineaments are categorized as medium and thirty-six lineaments are categorized as low. The identified features should be examined in the field to further assess potential activity. My analysis did not include areas outside of the LiDAR coverage; however faulting may be present there. LiDAR data analysis is only useful for detecting faults with surficial expressions. Faulting without obvious surficial expressions may be present in the study area.
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06