783 resultados para HEREDITARY HEMOCHROMATOSIS


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Alterações genéticas em que a mutação de aminoácidos nas globinas afeta a estrutura da molécula tornando-a instável são classificadas como hemoglobinas instáveis. Devido à grande diversidade dos pontos de mutações por substituições e deleções de aminoácidos, as formas de instabilização se apresentam muito variadas. A hemoglobina Köln é a variante instável descrita com maior freqüência na literatura e a terceira descoberta no Brasil, as outras são Hb Niterói e Hb Hasharon. Anemia moderada, icterícia e presença de urina escura caracterizam as manifestações clínicas da Hb Köln. em programa de triagem neonatal identificamos uma criança com suspeita de heterozigose para hemoglobina Köln, confirmada por procedimentos eletroforéticos e HPLC. Avaliações por diferentes metodologias laboratoriais e estudo familiar auxiliam no diagnóstico precoce, possibilitando minimizar os sintomas decorrentes da hemoglobina anormal e a realização do aconselhamento genético e educacional destas alterações hereditárias.

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A hemoglobina fetal - Hb F, formada por duas cadeias gama e duas cadeias alfa, é característica do período fetal do desenvolvimento, tendo sua síntese diminuída no período pós-natal. em algumas alterações hereditárias, a Hb F permanece aumentada, como nas delta-beta talassemia, beta talassemia e persistência hereditária de Hb F (PHHF). A síntese da globina gama também pode ser estimulada por fatores externos como leucemias, transplantes de medula óssea, induções químicas, dentre outros. Através da observação de Hb F aumentada em doadores de sangue por procedimentos eletroforéticos objetivou-se avaliar a quantidade de Hb F em amostras de sangue de candidatos à doação, visando estabelecer seus limites de normalidade na população de São José do Rio Preto e região, por meio de desnaturação alcalina e cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), comparar as metodologias aplicadas e, nos indivíduos com Hb F aumentada, realizar estudos moleculares para identificar as mutações que alteram a expressão dos genes gama. Foram analisadas 208 amostras de sangue, sendo 119 de candidatos à doação e 89 de indivíduos sem sintomas de anemia ou achados hematológicos e com Hb F aumentada como grupo comparativo. Das 119 amostras de candidatos à doação, 110 foram utilizadas para traçar o perfil de normalidade de Hb F, comparando-se as metodologias de desnaturação alcalina e HPLC, onde se obteve a média de 1,48% e de 0,6%, respectivamente. A análise estatística por regressão linear mostrou diferença significativa na comparação entre as duas metodologias aplicadas, sendo a HPLC mais precisa para a quantificação de Hb F. Foram observados nos testes de rastreamento de hemoglobinas anormais nestas 110 amostras de sangue: 16,4% de alfa talassemia, 0,9% com Hb F aumentada, 0,9% com beta talassemia e 0,9% com hemoglobina variante de cadeia delta. Os outros nove doadores de sangue apresentaram Hb F acima de 10% em eletroforese e observou-se média de 32,28% para desnaturação alcalina e de 26,4% para HPLC. As análises moleculares por PCR-ASO foram realizadas na tentativa de se identificar um defeito genético que pudesse explicar o aumento de Hb F, pelo rastreamento de 16 mutações que originam talassemias do tipo beta. Encontraram-se 5,3% de heterozigotos para mutação CD6-A e 1,75% para as mutações CD 39, IVS1:6, -87 e IVS2:654, todas em heterozigose. Os resultados encontrados neste estudo evidenciam a necessidade de melhor caracterização dos perfis de hemoglobina obtidos pelos métodos clássicos e a importância de sua caracterização molecular.

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O recente avanço científico e tecnológico direcionado à identificação imuno-hematológica de produtos celulares (ex.: citocinas, interleucinas, interferons, entre outros) sintetizados por determinadas células sanguíneas, bem como na identificação de antígenos de membrana de leucócitos e células progenitoras hematopoiéticas, promoveram excepcional desenvolvimento no diagnóstico laboratorial de diversas doenças hematológicas. Somam-se a esse fato as aplicações das técnicas de biologia molecular que se tornam cada vez mais instrumentos laboratoriais de grande definição no diagnóstico e na prevenção de doenças hematológicas, notadamente aquelas de origem hereditária. O presente artigo teve o objetivo de expor as principais aplicações de novas tecnologias que deverão ser adotadas rapidamente pela moderna hematologia laboratorial, bem como a de sensibilizar os profissionais hematologistas, clínicos e laboratoriais, para a necessidade de se atualizarem numa nova ciência, a dos produtos celulares.

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A doença falciforme é um termo genérico usado para determinar um grupo de alterações genéticas caracterizadas pelo predomínio de hemoglobina (Hb) S. Os principais genótipos que compõem o grupo de doença falciforme são os seguintes: SS, SF [S/beta0 talassemia e S/persistência hereditária de Hb fetal (PHHF)], SFA (S/beta+ talassemia), SC, SD e SH (S/alfa talassemia). O presente trabalho analisa os resultados das avaliações de produtos provenientes da oxidação da Hb S, identificados pela concentração da metemoglobina e de eritrócitos com corpos de Heinz em dois genótipos da doença falciforme (SS e S/beta0 talassemia) e no traço falcêmico (AS), em comparação com o genótipo normal (AA). A análise dos produtos da degradação oxidativa da hemoglobina, evidenciados pelo aumento dos valores das médias referentes à concentração de metemoglobina e do número de eritrócitos com corpos de Heinz, está diretamente relacionada com o aumento da concentração da Hb S. Assim, a degradação oxidativa da hemoglobina decresce entre os genótipos estudados da seguinte forma: SS>SF>AS>AA. É importante destacar que as análises indicaram que a simples presença de Hb S no eritrócito, como é o caso do genótipo AS, é capaz de causar elevação da concentração de metemoglobina em 52,62% das amostras analisadas e de induzir a precipitação de corpos de Heinz em 73,68% dos casos estudados. Explicações referentes aos processos oxidativos e redutores das hemoglobinas estudadas são apresentados no texto. Destaca-se, entre os resultados apresentados, a identificação por meio de eletroforese em agarose alcalina da fração de globina alfa-livre em todas as amostras do genótipo SF provenientes de pessoas com Hb S/beta0 talassemia. É proposto um esquema para explicar a origem da globina alfa-livre, especialmente para o genótipo S/beta0 talassemia, e a importância da sua identificação no diagnóstico laboratorial de Hb S/beta0 talassemia.

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As anemias hereditárias, em especial as talassemias e hemoglobinas (Hb) variantes, são as mais comuns das alterações genéticas humanas; sua freqüência na população brasileira é muito variável, dependendo dos grupos raciais formadores de cada região. O povoamento de Goiás, que teve início logo após o seu descobrimento, em 1726, motivado pela procura de ouro, foi composto principalmente por portugueses e escravos africanos, contexto que favoreceu a mestiçagem entre eles. Considerando que esses povos apresentam genes para as hemoglobinas anormais com freqüências variadas, é esperado que se encontrem essas alterações genéticas na nossa população. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de talassemias e hemoglobinas variantes na população de Goiás. Para isso a casuística foi composta por 404 alunos participantes dos diversos cursos da Universidade Católica de Goiás (UCG), oriundos de 55 cidades do estado de Goiás. A prevalência de anemia hereditária por talassemias e hemoglobinas variantes em Goiás foi de 10,1%, cuja ordem decrescente foi a seguinte: talassemia alfa heterozigótica (5,2%), heterozigose para hemoglobina S (Hb AS) (2,2%), heterozigose para hemoglobina C (Hb AC) (1%), talassemia beta menor (0,7%), associação entre talassemia alfa e heterozigose para Hb S (0,5%), associação entre talassemia alfa e heterozigose para Hb C (0,3%) e heterozigose para hemoglobina D (Hb AD) (0,3%). Nenhum caso de homozigose foi encontrado no presente estudo. Este trabalho demonstrou a dispersão dos genes para Hb S, Hb C e Hb D, bem como de talassemias alfa e beta em uma população do estado de Goiás. Por essa razão, concluímos que é importante realizar programas com maior abrangência da população para estudo da epidemiologia das talassemias e hemoglobinas variantes no estado de Goiás.

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O hipotireoidismo congênito (HC) ocorre, mundialmente, em 1/3000-4000 neonatos e pode ser classificado em permanente ou transitório. O HC primário é responsável pela maioria dos afetados, enquanto o secundário e terciário são raros. Nos países iodo-suficientes, a disgenesia tireóidea (DT) é a causa mais freqüente de HC. Os defeitos hereditários da síntese hormonal ocorrem em minoria de crianças portadoras de HC. Fatores ambientais, genéticos e auto-imunes concorrem na etiologia do HC, mas na maioria dos casos de DT a causa é obscura. Atribui-se aos genes envolvidos na ontogenia da glândula tireóidea, como os fatores de transcrição TITF1, TITF2, PAX-8 e receptor de TSH (TSHR), função patogenética na DT. Até o momento não foi descrita anormalidade no gene TITF1 como causa de HC, enquanto foram identificadas mutações no PAX-8 em cinco recém-nascidos com DT. Embora não envolvidas na DT, mutações inativadoras do TSHR podem produzir espectro de defeitos congênitos oscilando entre hipertirotropinemia com eutireoidismo e hipotireoidismo com hipoplasia glandular. A clonagem dos genes envolvidos na biossíntese dos hormônios tireóideos, como o da tireoperoxidase (TPO) e tireoglobulina (Tg), permitiu a identificação de mutações responsáveis por alguns casos de bócio e hipotireoidismo decorrente de defeito de incorporação de iodeto ou anormalidades na síntese de Tg. Recentemente, foi demonstrada a base molecular do defeito de transporte ativo de iodeto e da síndrome de Pendred, respectivamente, devidas a mutações no gene NIS (simportador de sódio e iodeto) e no gene PDS (pendrina). em conclusão, grande parte dos pacientes com HC e DT não tem esclarecida, ainda, a causa molecular desta síndrome.

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Foram analisadas 7.657 amostras de sangue provenientes de 48 cidades das regiões de São José do Rio Preto e de Presidente Prudente, com o objetivo de detectar e conscientizar os portadores de hemoglobinas anormais. As análises efetuadas mostraram que 3,47% tinham hemoglobinas anormais, sendo 2,26% portadores de variantes moleculares (Hbs, AS, AC, SS, SC, AJ, AB2) e 1,21% de talasse-mias (alfa e beta). Os resultados obtidos evidenciaram que estudos semelhantes, além de propiciar o melhor conhecimento das causas genéticas, bioquímicas e hematológicas dessas alterações hereditárias, oferecem também a oportunidade de estimar a importância que essas patologias representam para a saúde pública do nosso país. A ação preventiva foi estabelecida por meio de reuniões de esclarecimentos médicos e biológicos aos portadores de hemoglobinas anormais.

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Background. The Paulista Registry of Glomerulopathies was created in May 1999 and comprises several centres of São Paulo, the most populous Brazilian State, that concentrates people from all regions of the country who look for health care.Methods. This report includes data from 2086 patients from Brazil submitted to renal biopsy due to the presumed diagnosis of glomerular diseases, registered prospectively since May 1999 until January 2005. Data were collected by the integrants of the 11 centres involved, utilizing a standardized questionnaire.Results. The mean age of the patients was 34.5 +/- 14.6 years. Primary glomerular diseases were more frequent in males (55.1%) than in females; on the other hand, secondary glomerular diseases were more frequent in females (71.8%). The most common clinical presentation was nephrotic syndrome and the frequency of hypertension, at this time, was 55.5%. There was a predominance of indication of biopsies in the third, fourth and fifth decades of life. The most common primary glomerular diseases were focal and segmental glomerulosclerosis (29.7%), followed by membranous nephropathy (20.7%), IgA nephropathy (17.8%), minimal change disease (9.1%), membranoproliferative glomerulonephritis (7%), crescentic glomerulonephritis (4.1%), advanced chronic glomerulopathy (4%), non-IgA mesangial glomerulonephritis (3.8%), diffuse proliferative glomerulonephritis (2.5%), focal segmental proliferative glomerulonephritis (1%) and others (0.3%). The most frequent secondary glomerular disease was lupus nephritis, corresponding to 66.2% of the cases, followed by post-infectious glomerulonephritis (12.5%), diabetic nephropathy (6.2%), diseases associated to paraproteinaemia (4.9%), hereditary diseases (4.6%), vasculitis (3.2%), malignancies (0.9.%), secondary focal segmental glomerulosclerosis (0.6%) and others (0.9%).Conclusion. Focal segmental glomerulosclerosis was the most frequent primary glomerular disease, followed by membranous nephropathy and IgA nephropathy. Lupus nephritis predominated over all the other secondary glomerular diseases.

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Cherubism is a rare hereditary fibro-osseous childhood disease characterized by bone degradation and fibrous tissue replacement at the angles of the mandible and at the tuberosity areas of the maxilla that leads to prominence of the lower face and an appearance reminiscent of the cherub's portrayal in Renaissance art. This disease has an autosomal dominant hereditary characteristic. The purpose of this report is to analyse laboratory tests, clinicopathological and radiographic features of cherubism and its intraoral manifestations in a patient during 4-years of follow-up, correlating the features observed in this case with those of the literature. Also discussed is the atypical and aggressive behaviour of this case during puberty.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Immunohistochemical studies on renal biopsies from eight patients with various types of glomerulonephritis showed that the interstitial foam cells belonged to the monocyte-macrophage lineage. There was a strong association between hypercholesterolaemia and the presence of renal interstitial foam cells.

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A syndrome--incontinentia pigmenti--of probable genetic etiology, is discussed and a new case report presented. The syndrome presents systemic and dental manifestations, which are separate although similar to those found in other disease entities, i.e., congenital syphilis, hereditary ectodermal dysplasia.

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Purpose: Considering the importance of type beta thalassaemias as hereditary syndromes of high significance in different populations of Mediterranean origin and, by extension, in the Brazilian population, the objective of the present study was to determine by PCR/DGGE the gene structures responsible for neutral polymorphisms (frameworks) observed in the human beta globin gene associated with the mutations responsible for type beta thalassaemias in a sample of the Brazilian population and, more specifically, of the population of the State of São Paulo. Patients and methods: Thirty individuals with beta thalassaemic mutations were analyzed: 22 mutations were in codon 39 (C->T), 5 in IVS1-110 (G->A), 2 in IVS1-6 (T->C) and 1 in IVS1-1 (G->A). DNA was extracted and selective amplification was performed by PCR extending from position IVS1 nt 46 to IVS2 nt 126 (474 pb). The product was then analyzed by polyacrylamide gel electrophoresis on a denaturing 10-60% urea/formamide gradient. Results: The results demonstrated that, as expected, the mutations responsible for type beta thalassaemia observed in this population are of Mediterranean origin, with 73% distribution represented by codon 39,17% by IVS1-110, 7% by IVS1-6 and 3% by IVS1-1. In turn, framework distribution seems to indicate a higher frequency of Fr 1-1 in codon 39 and IVS1-110, of Fr 1-3 in IVS1-6 and of Fr 1-2 in IVS1-1. Conclusions: These results permit us to conclude that gene amplification by PCR followed by DGGE is an appropriate method for the separation of DNA molecules that differ even by a single base change and therefore can be utilized to detect the alterations observed in the human beta globin gene. This methodology shows that, using only a pair of primers, it is possible to define the frameworks that are observed in the beta globin gene.

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Child development from conception through the first years of life is marked by many changes. Tooth eruption follows a chronology corresponding to the date when the tooth erupts into the oral cavity. These dates have been established in the literature and are subjected to small variations depending on hereditary, endocrine and environmental features. At times, however, the chronology of tooth eruption suffers a more significant alteration in terms of onset, and the first teeth may be present at birth or arise during the first month of life. The expectations about the eruption of the first teeth are great and even greater when the teeth appear early in the oral cavity. The objective of the present study was to present a review of the literature with important aspects about natal and neonatal teeth.

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Osteopetrosis is a rare hereditary condition characterized by increased bone density. The jaws, bones, and teeth invariably are affected and the osteopetrosis is directly proportional with the severity of the disease. This article describes a clinical case of osteopetrosis and reviews the clinicopathologic, radiographic, and treatment features.