IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS NA ÁFRICA SUBSAARIANA: IMPLANTAÇÃO, EXPANSÃO E TRANSNACIONALIZAÇÃO

Esse trabalho trata das estratégias de implantação e expansão da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) na África Subsaariana, tendo conta de crescimento acelerado do pentecostalismo no mundo e no contexto da transnacionalização religiosa. A IURD é uma Igreja neopentecostal brasileira que surgiu em 1977 e se expandiu em vários países do mundo. Ela está presente em 39 países da África subsaariana e se concentra nas grandes cidades. Vários fatores explicam o seu crescimento e expansão no continente africano, entre os quais o sincretismo, isto é, a capacidade de se adaptar à cultura africana. Outros fatores são: a visibilidade social (especialmente no uso da mídia e a assistência social), a política do segredo, a prática de exorcismo, o discurso da prosperidade, a relação de amizade e de parceria com governos africanos, a sua atitude anti-ecumênica e a adoção de uma organização episcopal. Aborda-se também nesse trabalho, o pentecostalismo e o neopentecostalismo na África, as Igrejas Independentes Africanas (IIA) e a presença do Cristianismo no continente africano desde os primórdios.

IMPRENSA DE COMUNIDADES IMIGRANTES DE SÃO PAULO E IDENTIDADE: estudo dos jornais ibéricos Mundo Lusíada e Alborada

Entre os veículos impressos voltados para colônias de imigrantes em circulação na cidade de São Paulo, atualmente (2005/2006), estão Mundo Lusíada (português) e Alborada (espanhol). Identificar se estes dois jornais trazem em seu conteúdo, predominantemente, assuntos que favorecem a aculturação e assimilação do estrangeiro no território receptor ou a preservação de sua identidade cultural foi o principal objetivo deste trabalho, além de apurar as características editoriais e averiguar se a relação com a comunidade em questão não é apenas uma estratégia mercadológica. O estudo foi baseado em pesquisa bibliográfica, mapeamento das principais publicações voltadas para imigrantes que circulam na capital paulista e, sobretudo, em análise de conteúdo de 12 edições do Mundo Lusíada e 11 de Alborada. Entre os resultados observados destaca-se que o conteúdo de ambos os títulos fornece elementos que propiciam um contato direto com as raízes desses grupos. Este demonstra elementos que permeiam a memória coletiva dos imigrantes luso e hispânico que vieram para o Brasil há mais de um século independentemente de essa identidade ser real. Mundo Lusíada, apesar de ser um veículo voltado para a comunidade luso-brasileira é segmentado, uma vez que, entre outros fatores, se utiliza de estrutura comercial de uma micro empresa. Já Alboradapode ser considerado comunitário no sentido de servir à comunidade atendida pela Sociedade Hispano Brasileira SHB (que o mantém) embora este caráter esteja mudando. Com relação a aspectos jornalísticos verificados nos dois jornais, estes se assemelham aos da pequena imprensa, numa mistura de amadorismo e fonte de status. No entanto, ambos têm papel relevante no fortalecimento dos laços de amizade, culturais e união dos envolvidos, bem como na celebração de suas origens.(AU)

AMOR E EDUCAÇÃO EM C. S. LEWIS E JOSEF PIEPER

Josef Pieper e C. S. Lewis são dois dos principais filósofos do nosso tempo. A presente pesquisa visa analisar as doutrinas desses pensadores sobre o amor e extrair as consequências para a educação. Pieper e Lewis são importantes intelectuais, respeitados por todo o mundo acadêmico, por conta de suas obras, originais e profundas, como pensadores cristãos. Seus estudos sobre o amor cada autor com seu próprio ponto de vista são incontornáveis para todos que se ocupam da educação. Lewis e Pieper compartilham uma metodologia centrada na linguagem, o que leva à compreensão da essência comum aos amores (Pieper) e dos quatro amores: afeto, amizade, eros e caridade (Lewis). E ambos voltam-se para a linguagem comum. Quanto mais a palavra amor é distorcida e deturpada hoje em dia, tanto mais é necessária uma análise filosófica como a de Pieper e Lewis. De acordo com os autores, a educação para o amor remete à Antropologia Filosófica e esta dissertação apresenta a conexão entre a concepção de amor e a de homem, e a educação que a elas se segue.

Clinica psicanalítica: o sentimento de solidão e a saúde mental de mulheres casadas

Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solidão e a saúde mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presença do outro no casamento (coabitação) e em que condições isto ocorria. Partiu-se da hipótese de que esse sentimento é compartilhado por todas as pessoas, já que o ser humano é uno e individual. Logo, a separação eterna do outro, que se inicia quando o bebê percebe que é diferente da mãe e, assim, um indivíduo único, está associado a uma sensação de solidão que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, é muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se vê intensificado a cada dia em função da superficialidade dos vínculos emocionais. A presença de outrem pode ser aproveitada numa relação interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solidão. O antídoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitação incondicional pelo verdadeiro self. Para análise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitárias. A escolha da amostra foi aleatória e por conglomerado, em três estágios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possível analisar que a percepção das mulheres sobre a solidão vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanalítica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solidão (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a médio sentimento de solidão, nestes dois grupos a maioria são de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendência a buscar um relacionamento para fugir da solidão, sendo entre as casadas também que isto ocorre com mais freqüência. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnóstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solidão, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com média e baixa solidão. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solidão demonstram uma adaptação ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram médio ou baixo sentimento de solidão dificilmente apresentam adaptação ineficaz. Do grupo de médio sentimento de solidão, três mulheres apresentaram adaptação eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solidão apenas uma participante apresentou adaptação ineficaz leve. Com isso concluímos que a solidão, quando em alta medida, além de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivíduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psíquica.

CLÍNICA PSICANALÍTICA: O SENTIMENTO DE SOLIDÃO E A SAÚDE MENTAL DE MULHERES CASADAS

Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solidão e a saúde mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presença do outro no casamento (coabitação) e em que condições isto ocorria. Partiu-se da hipótese de que esse sentimento é compartilhado por todas as pessoas, já que o ser humano é uno e individual. Logo, a separação eterna do outro, que se inicia quando o bebê percebe que é diferente da mãe e, assim, um indivíduo único, está associado a uma sensação de solidão que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, é muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se vê intensificado a cada dia em função da superficialidade dos vínculos emocionais. A presença de outrem pode ser aproveitada numa relação interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solidão. O antídoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitação incondicional pelo verdadeiro self. Para análise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitárias. A escolha da amostra foi aleatória e por conglomerado, em três estágios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possível analisar que a percepção das mulheres sobre a solidão vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanalítica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solidão (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a médio sentimento de solidão, nestes dois grupos a maioria são de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendência a buscar um relacionamento para fugir da solidão, sendo entre as casadas também que isto ocorre com mais freqüência. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnóstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solidão, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com média e baixa solidão. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solidão demonstram uma adaptação ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram médio ou baixo sentimento de solidão dificilmente apresentam adaptação ineficaz. Do grupo de médio sentimento de solidão, três mulheres apresentaram adaptação eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solidão apenas uma participante apresentou adaptação ineficaz leve. Com isso concluímos que a solidão, quando em alta medida, além de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivíduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psíquica.

Gabo y Fidel:el paisaje de una amistad

Este libro narra la amistad entre Fidel Castro y García Márquez y lo que se aportaron el uno al otro. Descubre entresijos de la alta política del Caribe, el nacimiento y triunfo del sandinismo y cuáles son las piezas que mueven el socialismo internacional para combatir el capitalismo. This book recounts the friendship between Fidel Castro and Garcia Marquez and what was provided to each other. Discover the secrets of high politics in the Caribbean, the birth and triumph of the Sandinistas and what are the pieces that move to counter international socialism capitalism.

Social and individual influences on eating in preadolescents:the role of friends’ eating behaviours and individual anxiety and depression

Background: Friends are important role models for the formation of social norms and behaviour comparisons, particularly in children. This study examined the similarities between pre-adolescent children’s own eating behaviours with the eating behaviours of those in their friendship group. It also evaluated whether symptoms of anxiety and depression were related to eating behaviours in this age group. Methods: Three hundred and forty three children (mean age 8.75 years) completed questionnaires designed to measure dietary restraint, emotional eating and external eating, as well as general and social anxiety, and symptoms of depression. Children also provided details about their friendship groups. Results: Pre-adolescents’ dietary restraint was positively predicted by the dietary restraint of members of their friendship groups, and their individual levels of anxiety and depression. The levels of general anxiety exhibited by pre-adolescents predicted emotional and external eating behaviours. Younger children were significantly more likely to report higher levels of emotional and external eating than older children, and boys were more likely to report more external eating behaviours than girls. Conclusions: These results suggest that greater dieting behaviours in pre-adolescents are related to their friends’ reports of greater dieting behaviours. In contrast, greater levels of eating governed by emotions, and eating in response to external hunger cues, are related to greater symptoms of anxiety in pre-adolescent children. Such findings underline the importance of friends’ social influences on dieting behaviours in this age group and highlight the value of targeting healthy eating and eating disorder prevention interventions at pre-adolescents.

Similarities and Differences in Polish and Hungarian History

In my lecture I would like to give a general introduction to a comparative approach of Polish and Hungarian history. I am convinced it could be not only an interesting, but a relevant issue as well. This approach could be touching emotionally for average Hungarian and Polish people because both nations strongly felt last centuries that they had common historical fate in East Central Europe. There is evidence which prove that Polish-Hungarian friendship is not only a modern phenomenon, but it is originated from the historical past. Historical memory calls the attention that Polish-Hungarian friendship was rooted already in the early modern history, and it was not constructed by historians, but a special relationship between the two nations was a widespread and accepted concept for the wider public in Hungary. I can cite the well-known proverb which represents it: „Pole and Hungarian – two good friends, joint fight and drinking are their ends.” In this lecture I don’t want to give a complete list of differences and similarities, but to call the attention to some interesting aspects of two nations’ common historical fate.

The effects of parental nurturance and involvement on peer relationships and psychosocial functioning of young adults

This study examined peer relationships and psychosocial functioning as a function of maternal and paternal involvement and nurturance along with the moderating effects of gender, family form, and ethnicity. Prior research has shown the influence of mother’s involvement on peer relationship quality but not of fathers. Further, previous studies did not examine moderation by family form, gender, or ethnicity. The sample consisted of 1359 students who identified their biological mother and father as the most influential parental figures in their lives. Their ages ranged from 18 to 26; Sixty-one percent of the sample was Hispanic, 13% non-Hispanic Black, 25% non-Hispanic White; 76% female and 70% from intact families. The analytical strategy included using bivariate correlations and structural equation modeling to examine these relationships. ^ All dimensions of maternal and paternal nurturing and involvement were positively related to positive characteristics of peer relationships, self-esteem and life satisfaction consistent with the multicultural findings of PARTheory (Rohner, Khalique, & Cournoyer, 2005). A structural model was developed that was able to adequately account for the relationship between parental influence, peer relationships, and psychosocial functioning. These effects of both maternal and paternal influence were strongly moderated by culture, family form, and gender. Finally, a differential effect was found among parental influence with fathers having a greater influence on friendship quality and importance than mothers, despite greater maternal involvement. ^ These findings have theoretical, clinical, and social implications as they call for a socially based theoretical perspective within which to study these relationships. Such a perspective would better inform clinicians when using impaired social functioning as indicative of axial diagnosis, and for the implementation of social policy to encourage paternal involvement. ^

The impact of friends on newly immigrant children's emotional and behavioral adjustment

Immigration disrupts an individual's support network; however, the stresses of the immigration process increase the need for social support. The presence of social support becomes essential for immigrant children and adolescents to cope with these important transitional circumstances. Friends are both sources of social support and models for behavior. Furthermore, friendship networks are known to have a significant influence on youths' functioning. Literature suggests that peer relations become more important in adolescence and friend support is related to child and adolescent well-being. Thus, friend relationships may be particularly important for immigrant youths who experience disruption in their friendship networks during the process of migration to another country. In addition to friendship networks and support, friend characteristics also need to be taken into consideration as important factors for immigrant youth adjustment. My study involved analyses of the effects of friend support and friend problem behaviors on emotional and behavioral functioning for elementary, middle, and high school age newly immigrant children and adolescents. ^ Immigrant children and adolescents (N = 503) were interviewed at schools by interviewers fluent in participants' languages. Structural Equation Modeling (SEM) analyses revealed that friend support and friend problem behaviors were related to children's self-esteem and externalizing behaviors. In addition, friend problem behavior alone predicted children's psychological symptoms and depression scores. Furthermore, age/grade was found to be a moderator for the relation between friend problem behavior and immigrant youth behavioral adjustment such that compared to elementary and high school cohorts, middle school youths showed more externalizing behaviors when they had friends performing problem behaviors. ^ Results supported the idea that both friend support and friend behavior are related to newly immigrant youths' emotional and behavioral adjustment. This study informs further research and interventions concerning the development of programs to facilitate immigrant youths' adjustment by revealing friendship factors related to their adaptation.^

Areia sob os pés da alma: uma leitura da vida e obra de Oswaldo Lamartine de Faria

This study followed the development of Oswaldo Lamartine de Faria as an intellectual, with the aim of establishing the emergence of that de Faria’s work under the umbrella of the sertão (hinterland) in Northeast Brazil. It accompanied the emergence of the researcher, his discovery of his mission to study the sertão in Seridó and the vital importance of his relationship with Luís da Câmara Cascudo, since despite being a natural born observer, Oswaldo Lamartine embarked on a career as a researcher after encouragement by Cascudo. The first chapter of this study, denominated The Gates of Time, portrays the country during the drought of 1919, the year Lamartine was born. It describes his childhood and first encounters with Câmara Cascudo; his urban exile in Rio de Janeiro; the books written by the young Oswaldo, those that came later, and his definitive return to the state of Rio Grande do Norte. The following two chapters, Sand beneath the Feet of the Soul and Images of a Nobleman from the Sertão, summarize Lamartine’s books and describe his entry into the canon of the state’s culture, with particular prominence given to his interview for the documentary “Oswaldo Lamartine: prince of the sertão”, highlighting his attempt (through his writing) to preserve his own existence. In the second section, Verses, Bold, Between the Lines features analyses of texts dedicated to Oswaldo Lamartine, such as those written by de Zila Mamede, Maria Lúcia Dal Farra and Paulo de Tarso Correia de Melo. The next chapter, entitled Warm and Vivid Ashes, highlights Lamartine’s correspondence with Luís da Câmara Cascudo and the incredible friendship between the two researchers. Cascudo’s letters are analyzed through the book De Cascudo para Oswaldo (From Cascudo to Oswaldo) and and are a powerful testimony of Oswaldo Lamartine’s permanent connection to Rio Grande do Norte. In conclusion, the final chapter entitled Combine, Tattoo, Imprint analyzes the writer’s five-book collection entitled Sertões do Seridó (Hinterlands of Seridó). In reading each of these, it becomes clear that observing reality was vital to the writer’s work. This is one of the first studies to be conducted about Oswaldo Lamartine at the Federal University of Rio Grande do Norte and its main theoretical references were the reflections of authors Jacques Le Goff (2003), Lejeune (1994; 2008), Maurice Blanchot (1987; 2005), Alfredo Bosi (1987) and Gaston Bachelard (n.d.).

A postcolonial queer analysis of aboriginal queer clients' experiences of health care services in St. John's, Newfoundland

This thesis examines the gaps between health care services aimed at Aboriginal queer individuals living in St. John’s, Newfoundland and their health care needs. I used a multi-methods research design that includes interviews and demographic surveys, unobtrusive observation and qualitative content analysis. I conducted semi-structured interviews with institutional representatives from selected health related organizations – Eastern Health, Planned Parenthood Newfoundland and Labrador, the AIDS Committee of Newfoundland and Labrador, and St. John’s Native Friendship Center; as well as a transgender activist and three people who identify as Aboriginal and queer. I conducted observational research at two public seminars on Aboriginal people and health. Finally, I carried out qualitative content analysis of organizational reports and webpages of the selected community organizations. Using a postcolonial queer framework that analyzes how Newfoundland and Labrador’s colonial history is reflected in current health care realities I argue that the lack of appropriate services and culturally insensitive delivery of services reproduce the historical marginalization of an already vulnerable group.

Faunal evidence for a difference in clothing use between Neanderthals and early modern humans in Europe

MC is grateful to Karen Lupo and Brian Codding for the invitation to participate in the symposium honouring Jim O’Connell at the 2015 annual meeting of the Society for American Archaeology in San Francisco, and for the invitation to contribute to this special issue of the Journal of Anthropological Archaeology. We thank Conrad Brimacombe, Kate Britton, Keith Dobney, Mana Dembo, Marina Elliott, Ian Gilligan, Brian Hayden, Trenton Holliday, Vance Hutchinson, Steve Kuhn, Dana Lepofsky, Lee Lyman, Luseadra McKerracher, Kim Plomp, Bernard Wood, and an anonymous reviewer for their comments on earlier versions of this paper. Ian Gilligan’s comments in particular resulted in major changes to the interpretation of the results. MC is supported by the Social Sciences and Humanities Research Council of Canada, the Canada Research Chairs Program, the Canada Foundation for Innovation, the British Columbia Knowledge Development Fund, and Simon Fraser University. LT work on the study reported here was supported by the Social Sciences and Humanities Research Council of Canada (award no. 755-2011-0406). We are grateful to all these funding bodies. Last but not least, MC would like to express his gratitude to Jim O’Connell for his friendship and guidance over nearly 20 years. Thanks Jim. You’re the dog’s bollocks.

Entre chegadas e partidas: a sociabilidade em trânsito

New ways of sociability can be perceive in a historical context marked by the social change. The investigation developed by this thesis follow this idea, pointing the emergency of social relations established between individuals in drift. The foremost aim of this research was to assay, using a case study, the bonds constructed among the people that attend the Terminal Central - Pratic Shopping of Uberlândia-MG, the main responsible for the reception and distribution of public transport of the city. With the growth of the urban centers, their population became attractive objects of analysis in the social science field and the understanding of the city, in their core, by the dwellers displacement. Thus, after the separation of the people that use the Terminal Central in seven groups (students, families and couples, elderly, deaf and/or mute, employees of the stores in Terminal and of the bus companies), their interactions tried to be understood, by identifying the similarity with the sociability in traffic studies. In places with a great flow of people, the sociability in traffic suggests bonds of friendship, kindness, as foray, impersonality, frailty and the sudden break of contact.

Home: the foundations of belonging

To be at home means to be embedded in a dense pattern of relationships to people and place which gives rise to an inherently meaningful experience of the world. This order is neither abstract nor imposed from without, but crystallises from the shared experience of people inhabiting a concrete location. Home involves the localisation of meaning in a concrete setting and in the activities of everyday life, and this embodies an ongoing process of ‘cosmicisation’ which is vital for both social life and individual well-being. Home is not a fixed structure, static and frozen, which shuts out the external world; it is a dynamic centre which draws in experience and gives it meaning. It is a constellation of significance rather than a singular and unitary essence. It is produced by localising processes, which work to concentrate and stabilise value around a secure centre. The elaboration of seven interlinked localising processes forms the core of the thesis: The cultivation of place The accumulation of collective memory The crystallisation of life-ways and their evolution into tradition The generation of mutuality of being through sharing in fundamental biological processes which generate and preserve life Social circles of gift exchange and recognition which reinforce this mutuality of being The elaboration of symbolic boundaries The counterparts of localising processes are globalising ones. These involve the dismantling of the taken-for-granted relationships of everyday life and their reconstitution within spatially extended networks, governed by rationalised institutions, within separate spheres of economic production, commercial transactions, political administration and cultural exchange. The global market, the public arena, technological development and the bureaucratic state are all solvents of localised associations, which result in the dissipation and relativisation of value. However globalising processes never entirely displace localising ones. Even today, localising processes shape those areas of our lives which anchor our identities and provide a sense of meaning: the everyday interactions of home, family, community and intimate circles of friendship.