819 resultados para Evidence-Based Healthcare
Resumo:
A investigação na área da saúde e a utilização dos seus resultados tem funcionado como base para a melhoria da qualidade de cuidados, exigindo dos profissionais de saúde conhecimentos na área específica onde desempenham funções, conhecimentos em metodologia de investigação que incluam as técnicas de observação, técnicas de recolha e análise de dados, para mais facilmente serem leitores capacitados dos resultados da investigação. Os profissionais de saúde são observadores privilegiados das respostas humanas à saúde e à doença, podendo contribuir para o desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos muitas vezes em situações de grande vulnerabilidade. Em saúde infantil e pediatria o enfoque está nos cuidados centrados na família privilegiando-se o desenvolvimento harmonioso da criança e jovem, valorizando os resultados mensuráveis em saúde que permitam determinar a eficácia das intervenções e a qualidade de saúde e de vida. No contexto pediátrico realçamos as práticas baseadas na evidência, a importância atribuída à pesquisa e à aplicação dos resultados da investigação nas práticas clínicas, assim como o desenvolvimento de instrumentos de mensuração padronizados, nomeadamente as escalas de avaliação, de ampla utilização clínica, que facilitam a apreciação e avaliação do desenvolvimento e da saúde das crianças e jovens e resultem em ganhos em saúde. A observação de forma sistematizada das populações neonatais e pediátricas com escalas de avaliação tem vindo a aumentar, o que tem permitido um maior equilíbrio na avaliação das crianças e também uma observação baseada na teoria e nos resultados da investigação. Alguns destes aspetos serviram de base ao desenvolvimento deste trabalho que pretende dar resposta a 3 objetivos fundamentais. Para dar resposta ao primeiro objetivo, “Identificar na literatura científica, os testes estatísticos mais frequentemente utilizados pelos investigadores da área da saúde infantil e pediatria quando usam escalas de avaliação” foi feita uma revisão sistemática da literatura, que tinha como objetivo analisar artigos científicos cujos instrumentos de recolha de dados fossem escalas de avaliação, na área da saúde da criança e jovem, desenvolvidas com variáveis ordinais, e identificar os testes estatísticos aplicados com estas variáveis. A análise exploratória dos artigos permitiu-nos verificar que os investigadores utilizam diferentes instrumentos com diferentes formatos de medida ordinal (com 3, 4, 5, 7, 10 pontos) e tanto aplicam testes paramétricos como não paramétricos, ou os dois em simultâneo, com este tipo de variáveis, seja qual for a dimensão da amostra. A descrição da metodologia nem sempre explicita se são cumpridas as assunções dos testes. Os artigos consultados nem sempre fazem referência à distribuição de frequência das variáveis (simetria/assimetria) nem à magnitude das correlações entre os itens. A leitura desta bibliografia serviu de suporte à elaboração de dois artigos, um de revisão sistemática da literatura e outro de reflexão teórica. Apesar de terem sido encontradas algumas respostas às dúvidas com que os investigadores e os profissionais, que trabalham com estes instrumentos, se deparam, verifica-se a necessidade de desenvolver estudos de simulação que confirmem algumas situações reais e alguma teoria já existente, e trabalhem outros aspetos nos quais se possam enquadrar os cenários reais de forma a facilitar a tomada de decisão dos investigadores e clínicos que utilizam escalas de avaliação. Para dar resposta ao segundo objetivo “Comparar a performance, em termos de potência e probabilidade de erro de tipo I, das 4 estatísticas da MANOVA paramétrica com 2 estatísticas da MANOVA não paramétrica quando se utilizam variáveis ordinais correlacionadas, geradas aleatoriamente”, desenvolvemos um estudo de simulação, através do Método de Monte Carlo, efetuado no Software R. O delineamento do estudo de simulação incluiu um vetor com 3 variáveis dependentes, uma variável independente (fator com três grupos), escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5, e 7 pontos, diferentes probabilidades marginais (p1 para distribuição simétrica, p2 para distribuição assimétrica positiva, p3 para distribuição assimétrica negativa e p4 para distribuição uniforme) em cada um dos três grupos, correlações de baixa, média e elevada magnitude (r=0.10, r=0.40, r=0.70, respetivamente), e seis dimensões de amostras (n=30, 60, 90, 120, 240, 300). A análise dos resultados permitiu dizer que a maior raiz de Roy foi a estatística que apresentou estimativas de probabilidade de erro de tipo I e de potência de teste mais elevadas. A potência dos testes apresenta comportamentos diferentes, dependendo da distribuição de frequência da resposta aos itens, da magnitude das correlações entre itens, da dimensão da amostra e do formato de medida da escala. Tendo por base a distribuição de frequência, considerámos três situações distintas: a primeira (com probabilidades marginais p1,p1,p4 e p4,p4,p1) em que as estimativas da potência eram muito baixas, nos diferentes cenários; a segunda situação (com probabilidades marginais p2,p3,p4; p1,p2,p3 e p2,p2,p3) em que a magnitude das potências é elevada, nas amostras com dimensão superior ou igual a 60 observações e nas escalas com 3, 4,5 pontos e potências de magnitude menos elevada nas escalas com 7 pontos, mas com a mesma ma magnitude nas amostras com dimensão igual a 120 observações, seja qual for o cenário; a terceira situação (com probabilidades marginais p1,p1,p2; p1,p2,p4; p2,p2,p1; p4,p4,p2 e p2,p2,p4) em que quanto maiores, a intensidade das correlações entre itens e o número de pontos da escala, e menor a dimensão das amostras, menor a potência dos testes, sendo o lambda de Wilks aplicado às ordens mais potente do que todas as outra s estatísticas da MANOVA, com valores imediatamente a seguir à maior raiz de Roy. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com dimensão superior a 90 observações (com correlações de baixa e média magnitude), entre as variáveis dependentes nas escalas com 3, 4 e 5 pontos; e superiores a 240 observações, para correlações de baixa intensidade, nas escalas com 7 pontos. No estudo de simulação e tendo por base a distribuição de frequência, concluímos que na primeira situação de simulação e para os diferentes cenários, as potências são de baixa magnitude devido ao facto de a MANOVA não detetar diferenças entre grupos pela sua similaridade. Na segunda situação de simulação e para os diferentes cenários, a magnitude das potências é elevada em todos os cenários cuja dimensão da amostra seja superior a 60 observações, pelo que é possível aplicar testes paramétricos. Na terceira situação de simulação, e para os diferentes cenários quanto menor a dimensão da amostra e mais elevada a intensidade das correlações e o número de pontos da escala, menor a potência dos testes, sendo a magnitude das potências mais elevadas no teste de Wilks aplicado às ordens, seguido do traço de Pillai aplicado às ordens. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com maior dimensão e correlações de baixa e média magnitude. Para dar resposta ao terceiro objetivo “Enquadrar os resultados da aplicação da MANOVA paramétrica e da MANOVA não paramétrica a dados reais provenientes de escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5 e 7 pontos, nos resultados do estudo de simulação estatística” utilizaram-se dados reais que emergiram da observação de recém-nascidos com a escala de avaliação das competências para a alimentação oral, Early Feeding Skills (EFS), o risco de lesões da pele, com a Neonatal Skin Risk Assessment Scale (NSRAS), e a avaliação da independência funcional em crianças e jovens com espinha bífida, com a Functional Independence Measure (FIM). Para fazer a análise destas escalas foram realizadas 4 aplicações práticas que se enquadrassem nos cenários do estudo de simulação. A idade, o peso, e o nível de lesão medular foram as variáveis independentes escolhidas para selecionar os grupos, sendo os recém-nascidos agrupados por “classes de idade gestacional” e por “classes de peso” as crianças e jovens com espinha bífida por “classes etárias” e “níveis de lesão medular”. Verificou-se um bom enquadramento dos resultados com dados reais no estudo de simulação.
Resumo:
The overall purpose of this collected papers dissertation was to examine the utility of a cognitive apprenticeship-based instructional coaching (CAIC) model for improving the science teaching efficacy beliefs (STEB) of preservice and inservice elementary teachers. Many of these teachers perceive science as a difficult subject and feel inadequately prepared to teach it. However, teacher efficacy beliefs have been noted as the strongest indicator of teacher quality, the variable most highly correlated with student achievement outcomes. The literature is scarce on strong, evidence-based theoretical models for improving STEB.^ This dissertation is comprised of two studies. STUDY #1 was a sequential explanatory mixed-methods study investigating the impact of a reformed CAIC elementary science methods course on the STEB of 26 preservice teachers. Data were collected using the Science Teaching Efficacy Belief Instrument (STEBI-B) and from six post-course interviews. A statistically significant increase in STEB was observed in the quantitative strand. The qualitative data suggested that the preservice teachers perceived all of the CAIC methods as influential, but the significance of each method depended on their unique needs and abilities. ^ STUDY #2 was a participatory action research case study exploring the utility of a CAIC professional development program for improving the STEB of five Bahamian inservice teachers and their competency in implementing an inquiry-based curriculum. Data were collected from pre- and post-interviews and two focus group interviews. Overall, the inservice teachers perceived the intervention as highly effective. The scaffolding and coaching were the CAIC methods portrayed as most influential in developing their STEB, highlighting the importance of interpersonal relationship aspects in successful instructional coaching programs. The teachers also described the CAIC approach as integral in supporting their learning to implement the new inquiry-based curriculum. ^ The overall findings hold important implications for science education reform, including its potential to influence how preservice teacher training and inservice teacher professional development in science are perceived and implemented. Additionally, given the noteworthy results obtained over the relatively short durations, CAIC interventions may also provide an effective means of achieving improvements in preservice and inservice teachers’ STEB more expeditiously than traditional approaches.^
Resumo:
OBJECTIVES: We summarize and critique the methodology and outcomes from a substantial study which has investigated the impact of reconfigured cleft care in the United Kingdom (UK) 15 years after the UK government started to implement the centralization of cleft care in response to an earlier survey in 1998, the Clinical Standards Advisory Group (CSAG). SETTING AND SAMPLE POPULATION: A UK multicentre cross-sectional study of 5-year-olds born with non-syndromic unilateral cleft lip and palate. Data were collected from children born in the UK with a unilateral cleft lip and palate between 1 April 2005 and 31 March 2007. MATERIALS AND METHODS: We discuss and contextualize the outcomes from speech recordings, hearing, photographs, models, oral health and psychosocial factors in the current study. We refer to the earlier survey and other relevant studies. RESULTS: We present arguments for centralization of cleft care in healthcare systems, and we evidence this with improvements seen over a period of 15 years in the UK. We also make recommendations on how future audit and research may configure. CONCLUSIONS: Outcomes for children with a unilateral cleft lip and palate have improved after the introduction of a centralized multidisciplinary service, and other countries may benefit from this model. Predictors of early outcomes are still needed, and repeated cross-sectional studies, larger longitudinal studies and adequately powered trials are required to create a research-led evidence-based (centralized) service.
Resumo:
Integrated care has been introduced as a means of improving health outcomes and access to care, and reducing the cost of healthcare. Despite its importance, the integration of oral health into primary care is still an emerging healthcare pathway. This scoping review protocol has been developed and funded by the Canadian Institutes of Health Research to provide an evidence-based synthesis on a primary oral healthcare approach and its effectiveness in improving oral health outcomes.
Resumo:
This study aimed to investigate the effects of sex and deprivation on participation in a population-based faecal immunochemical test (FIT) colorectal cancer screening programme. The study population included 9785 individuals invited to participate in two rounds of a population-based biennial FIT-based screening programme, in a relatively deprived area of Dublin, Ireland. Explanatory variables included in the analysis were sex, deprivation category of area of residence and age (at end of screening). The primary outcome variable modelled was participation status in both rounds combined (with “participation” defined as having taken part in either or both rounds of screening). Poisson regression with a log link and robust error variance was used to estimate relative risks (RR) for participation. As a sensitivity analysis, data were stratified by screening round. In both the univariable and multivariable models deprivation was strongly associated with participation. Increasing affluence was associated with higher participation; participation was 26% higher in people resident in the most affluent compared to the most deprived areas (multivariable RR = 1.26: 95% CI 1.21–1.30). Participation was significantly lower in males (multivariable RR = 0.96: 95%CI 0.95–0.97) and generally increased with increasing age (trend per age group, multivariable RR = 1.02: 95%CI, 1.01–1.02). No significant interactions between the explanatory variables were found. The effects of deprivation and sex were similar by screening round. Deprivation and male gender are independently associated with lower uptake of population-based FIT colorectal cancer screening, even in a relatively deprived setting. Development of evidence-based interventions to increase uptake in these disadvantaged groups is urgently required.
Resumo:
Background: Falls are common events in older people, which cause considerable morbidity and mortality. Non-pharmacological interventions are an important approach to prevent falls. There are a large number of systematic reviews of non-pharmacological interventions, whose evidence needs to be synthesized in order to facilitate evidence-based clinical decision making. Objectives: To systematically examine reviews and meta-analyses that evaluated non-pharmacological interventions to prevent falls in older adults in the community, care facilities and hospitals. Methods: We searched the electronic databases Pubmed, the Cochrane Database of Systematic Reviews, EMBASE, CINAHL, PsycINFO, PEDRO and TRIP from January 2009 to March 2015, for systematic reviews that included at least one comparative study, evaluating any non-pharmacological intervention, to prevent falls amongst older adults. The quality of the reviews was assessed using AMSTAR and ProFaNE taxonomy was used to organize the interventions. Results: Fifty-nine systematic reviews were identified which consisted of single, multiple and multi-factorial non-pharmacological interventions to prevent falls in older people. The most frequent ProFaNE defined interventions were exercises either alone or combined with other interventions, followed by environment/assistive technology interventions comprising environmental modifications, assistive and protective aids, staff education and vision assessment/correction. Knowledge was the third principle class of interventions as patient education. Exercise and multifactorial interventions were the most effective treatments to reduce falls in older adults, although not all types of exercise were equally effective in all subjects and in all settings. Effective exercise programs combined balance and strength training. Reviews with a higher AMSTAR score were more likely to contain more primary studies, to be updated and to perform meta-analysis. Conclusions: The aim of this overview of reviews of non-pharmacological interventions to prevent falls in older people in different settings, is to support clinicians and other healthcare workers with clinical decision-making by providing a comprehensive perspective of findings.
Resumo:
Integrated care has been introduced as a means of improving health outcomes and access to care, and reducing the cost of healthcare. Despite its importance, the integration of oral health into primary care is still an emerging healthcare pathway. This scoping review protocol has been developed and funded by the Canadian Institutes of Health Research to provide an evidence-based synthesis on a primary oral healthcare approach and its effectiveness in improving oral health outcomes.
Resumo:
Evidence-based management of Developmental Coordination Disorder (DCD) in school-age children requires putting into practice the best and most current research findings, including evidence that early identification, self-management, prevention of secondary disability, and enhanced participation are the most appropriate foci of school-based occupational therapy. Partnering for Change (P4C) is a new school-based intervention based upon these principles that has been developed and evaluated in Ontario, Canada over an 8-year period. Our experience to date indicates that its implementation in schools is highly complex with involvement of multiple stakeholders across health and education sectors. In this paper, we describe and reflect upon our team’s experience in using community-based participatory action research, knowledge translation, and implementation science to transform evidence-informed practice with children who have DCD.
Resumo:
Objetivo: Identificar las barreras para la unificación de una Historia Clínica Electrónica –HCE- en Colombia. Materiales y Métodos: Se realizó un estudio cualitativo. Se realizaron entrevistas semiestructuradas a profesionales y expertos de 22 instituciones del sector salud, de Bogotá y de los departamentos de Cundinamarca, Santander, Antioquia, Caldas, Huila, Valle del Cauca. Resultados: Colombia se encuentra en una estructuración para la implementación de la Historia Clínica Electrónica Unificada -HCEU-. Actualmente, se encuentra en unificación en 42 IPSs públicas en el departamento de Cundinamarca, el desarrollo de la HCEU en el país es privado y de desarrollo propio debido a las necesidades particulares de cada IPS. Conclusiones: Se identificaron barreras humanas, financieras, legales, organizacionales, técnicas y profesionales en los departamentos entrevistados. Se identificó que la unificación de la HCE depende del acuerdo de voluntades entre las IPSs del sector público, privado, EPSs, y el Gobierno Nacional.
Resumo:
La propuesta de crear una nueva línea de investigación basada en temas de Administración en Salud nación de la necesidad de ampliar la fundamentación temática impartida en este tema, dado que hoy en día la Universidad del Rosario cuenta con cuatro especializaciones y una maestría enfocadas en la Administración en Salud. El proyecto inicia con una fundamentación teórica basada en temáticas impartidas en grandes escuelas de negocios a nivel mundial que tengan en sus enfoques la Administración en Salud. Esto permitió recolectar gran cantidad de información que serviría de base para posteriormente generar la propuesta de investigación. Seguido de esto se realizó el análisis de los trabajos de grado realizado tanto en la maestría como en las Especializaciones de la Universidad del Rosario enfocadas en este tema, generando así revisión temática de estos estudios y sus respectivos aportes. Esto con el fin de poder realizar una comparación temática entre las escuelas de negocios del mundo y los estudio impartidos por la Universidad del Rosario, lo cual abriría paso a generar una lista temática para la propuesta de la línea de investigación. Una vez realizada la fundamentación teórica y la revisión de los trabajos de grado tanto de Maestría como de Especialización, se definió la propuesta de la línea de investigación la cual se estableció en dos partes fundamentales: Concepción de la línea de investigación y construcción de la línea de investigación, en donde se definió un nombre, un objetivo, una jerarquía, una propuesta temáticas, unos lineamientos generales y se definieron unos entregables a realizar por parte de los integrantes de la línea de investigación. Concluyendo así la viabilidad de la creación de la línea de investigación en la Universidad del Rosario, dada la necesidad requerida
Resumo:
Este trabajo se inscribe en uno de los grandes campos de los estudios organizacionales: la estrategia. La perspectiva clásica en este campo promovió la idea de que proyectarse hacia el futuro implica diseñar un plan (una serie de acciones deliberadas). Avances posteriores mostraron que la estrategia podía ser comprendida de otras formas. Sin embargo, la evolución del campo privilegió en alguna medida la mirada clásica estableciendo, por ejemplo, múltiples modelos para ‘formular’ una estrategia, pero dejando en segundo lugar la manera en la que esta puede ‘emerger’. El propósito de esta investigación es, entonces, aportar al actual nivel de comprensión respecto a las estrategias emergentes en las organizaciones. Para hacerlo, se consideró un concepto opuesto —aunque complementario— al de ‘planeación’ y, de hecho, muy cercano en su naturaleza a ese tipo de estrategias: la improvisación. Dado que este se ha nutrido de valiosos aportes del mundo de la música, se acudió al saber propio de este dominio, recurriendo al uso de ‘la metáfora’ como recurso teórico para entenderlo y alcanzar el objetivo propuesto. Los resultados muestran que 1) las estrategias deliberadas y las emergentes coexisten y se complementan, 2) la improvisación está siempre presente en el contexto organizacional, 3) existe una mayor intensidad de la improvisación en el ‘como’ de la estrategia que en el ‘qué’ y, en oposición a la idea convencional al respecto, 4) se requiere cierta preparación para poder improvisar de manera adecuada.
Resumo:
Background. Pelvic floor dysfunction (PFD) is an umbrella term that includes a myriad of conditions such as urinary (UI) and anal incontinence, pelvic organ prolapse, pelvic pain, and sexual dysfunction. Literature showed high prevalence rates of PFD among athletes, especially UI, with high-impact sports have been linked with an increased risk of developing symptoms. However, comprehensive research summarising PFD prevalence across sexes, exploring treatment options, and the absence of a standardised referral screening tool are notable gaps. Misinformation is also prevalent in the sports medicine field. Methods. This doctoral project comprises four studies addressing different aspects of pelvic health in athletes. The first two studies were scoping reviews of epidemiological PFD data in male and female athletes, as well as available interventions. Study 3 concerned the development of a new screening tool for PFD in female athletes, aiming to guide sports medicine clinicians in referring patients to PFD specialists through a worldwide Delphi consensus. Study 4 summarised all previous findings, integrating data into an infographic. Results and conclusions. In Study 1, the findings of 100 articles on PFD in both sexes have been collected, highlighting a higher prevalence of studies on female athletes evaluating UI across multiple sports. Other conditions remain rarely investigated. Study 2 found a diverse range of interventions for female PFD, with a notable emphasis on conservative approaches. Recommendations for clinical practice often relied on the transferability of results from the nonathlete population or expert opinions. In Study 3, 41 international experts took part in the consensus development of the Pelvic Floor Dysfunction-ScrEeNing Tool IN fEmale athLetes (PFD-SENTINEL). It incorporates a cluster of PFD symptoms, items (risk factors, clinical, and sports-related characteristics), and a clinical algorithm. Lastly, Study 4 included ten evidence-based information with a relative description concerning pelvic floor health in athletes.
Resumo:
The aim of the present study was to perform an in vitro analysis of the antimicrobial and antiproliferative potential of an extract from Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan (angico) and chemically characterize the crude extract. Antimicrobial action was evaluated based on the minimum inhibitory concentration (MIC), minimum bactericidal/fungicidal concentration, and the inhibition of formation to oral biofilm. Cell morphology was determined through scanning electron microscopy (SEM). Six strains of tumor cells were used for the determination of antiproliferative potential. The extract demonstrated strong antifungal activity against Candida albicans ATCC 18804 (MIC = 0.031 mg/mL), with similar activity found regarding the ethyl acetate fraction. The extract and active fraction also demonstrated the capacity to inhibit the formation of Candida albicans to oral biofilm after 48 hours, with median values equal to or greater than the control group, but the difference did not achieve statistical significance (P > 0.05). SEM revealed alterations in the cell morphology of the yeast. Regarding antiproliferative activity, the extract demonstrated cytostatic potential in all strains tested. The present findings suggest strong antifungal potential for Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan as well as a tendency toward diminishing the growth of human tumor cells.
Resumo:
In old, phosphorus (P)-impoverished habitats, root specializations such as cluster roots efficiently mobilize and acquire P by releasing large amounts of carboxylates in the rhizosphere. These specialized roots are rarely mycorrhizal. We investigated whether Discocactus placentiformis (Cactaceae), a common species in nutrient-poor campos rupestres over white sands, operates in the same way as other root specializations. Discocactus placentiformis showed no mycorrhizal colonization, but exhibited a sand-binding root specialization with rhizosheath formation. We first provide circumstantial evidence for carboxylate exudation in field material, based on its very high shoot manganese (Mn) concentrations, and then firm evidence, based on exudate analysis. We identified predominantly oxalic acid, but also malic, citric, lactic, succinic, fumaric, and malonic acids. When grown in nutrient solution with P concentrations ranging from 0 to 100 μM, we observed an increase in total carboxylate exudation with decreasing P supply, showing that P deficiency stimulated carboxylate release. Additionally, we tested P solubilization by citric, malic and oxalic acids, and found that they solubilized P from the strongly P-sorbing soil in its native habitat, when the acids were added in combination and in relatively low concentrations. We conclude that the sand-binding root specialization in this nonmycorrhizal cactus functions similar to that of cluster roots, which efficiently enhance P acquisition in other habitats with very low P availability.
Resumo:
Cyclosporine, a drug used in immunosuppression protocols for hematopoietic stem cell transplantation that has a narrow therapeutic index, may cause various adverse reactions, including nephrotoxicity. This has a direct clinical impact on the patient. This study aims to summarize available evidence in the scientific literature on the use of cyclosporine in respect to its risk factor for the development of nephrotoxicity in patients submitted to hematopoietic stem cell transplantation. A systematic review was made with the following electronic databases: PubMed, Web of Science, Embase, Scopus, CINAHL, LILACS, SciELO and Cochrane BVS. The keywords used were: bone marrow transplantation OR stem cell transplantation OR grafting, bone marrow AND cyclosporine OR cyclosporin OR risk factors AND acute kidney injury OR acute kidney injuries OR acute renal failure OR acute renal failures OR nephrotoxicity. The level of scientific evidence of the studies was classified according to the Oxford Centre for Evidence Based Medicine. The final sample was composed of 19 studies, most of which (89.5%) had an observational design, evidence level 2B and pointed to an incidence of nephrotoxicity above 30%. The available evidence, considered as good quality and appropriate for the analyzed event, indicates that cyclosporine represents a risk factor for the occurrence of nephrotoxicity, particularly when combined with amphotericin B or aminoglycosides, agents commonly used in hematopoietic stem cell transplantation recipients.