997 resultados para Coeficiente de gini


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OBJETIVO: Analisar a acurcia do diagnstico de dois protocolos de imunofluorescncia indireta para leishmaniose visceral canina. MTODOS: Ces provenientes de inqurito soroepidemiolgico realizado em rea endmica nos municpios de Araatuba e de Andradina, na regio noroeste do estado de So Paulo, em 2003, e rea no endmica da regio metropolitana de So Paulo, foram utilizados para avaliar comparativamente dois protocolos da reao de imunofluorescncia indireta (RIFI) para leishmaniose: um utilizando antgeno heterlogo Leishmania major (RIFI-BM) e outro utilizando antgeno homlogo Leishmania chagasi (RIFI-CH). Para estimar acurcia utilizou-se a anlise two-graph receiver operating characteristic (TG-ROC). A anlise TG-ROC comparou as leituras da diluio 1:20 do antgeno homlogo (RIFI-CH), consideradas como teste referncia, com as diluies da RIFI-BM (antgeno heterlogo). RESULTADOS: A diluio 1:20 do teste RIFI-CH apresentou o melhor coeficiente de contingncia (0,755) e a maior fora de associao entre as duas variveis estudadas (qui-quadrado=124,3), sendo considerada a diluio-referncia do teste nas comparaes com as diferentes diluies do teste RIFI-BM. Os melhores resultados do RIFI-BM foram obtidos na diluio 1:40, com melhor coeficiente de contingncia (0,680) e maior fora de associao (qui-quadrado=80,8). Com a mudana do ponto de corte sugerido nesta anlise para a diluio 1:40 da RIFI-BM, o valor do parmetro especificidade aumentou de 57,5% para 97,7%, embora a diluio 1:80 tivesse apresentado a melhor estimativa para sensibilidade (80,2%) com o novo ponto de corte. CONCLUSES: A anlise TG-ROC pode fornecer importantes informaes sobre os testes de diagnsticos, alm de apresentar sugestes sobre pontos de cortes que podem melhorar as estimativas de sensibilidade e especificidade do teste, e avali-los a luz do melhor custo-benefcio.

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Foram utilizados como elemento principal de estudo, os efluentes lquidos dos processos industriais da ENDUTEX, Tinturaria e Acabamento de Malhas, S. A. localizada no municpio de Caldas de Vizela, distrito de Braga. O estudo foi realizado na empresa devido ao interesse da mesma em poder reaproveitar o calor libertado nos efluentes para aquecimento de parte da gua captada no rio de Vizela. O objectivo do trabalho consiste no dimensionamento de um permutador de calor que permita satisfazer o interesse da empresa, assim como, um estudo econmico relativo aos custos envolventes. Com o intuito de concretizar os objectivos propostos foram realizadas visitas semanais empresa para se proceder ao levantamento de dados e para a realizao de amostragens do efluente para posterior caracterizao. Depois de efectuado o dimensionamento do permutador de placas para diferentes caudais e temperaturas dos fluidos, frio (gua do rio) e quente (efluentes), concluiu-se que as condies mais rentveis correspondiam a um caudal de fluido frio de 17 m3/h em que a temperatura de entrada e de sada no permutador seria de 14 C e 48 C, respectivamente. O caudal de fluido quente seria de 20 m3/h, sendo a temperatura de entrada e de sada no permutador de 62 C e 33,1 C, respectivamente. Como resultado do dimensionamento obteve-se um permutador de placas com 167 placas em que o coeficiente global de transferncia de calor (U) de 726,9 W/m2C, a rea projectada de 55,7 m2 e a queda de presso de 0,904 KPa. Foi consultada a empresa ARSOPI-THERMAL para verificao das caractersticas dos permutadores existentes no mercado. No entanto, para as mesmas condies foi sugerido um permutador com 31 placas em que o coeficiente global de transferncia de calor (U) de 6267 W/m2C, a rea projectada de 7,39 m2 e a queda de presso de 76 KPa. A diferena verificada nos resultados apresentados pode ter origem na utilizao de diferentes expresses no clculo do coeficiente pelicular de transferncia de calor (h) e pelo facto da ARSOPI desprezar o factor de sujamento no seu dimensionamento Na anlise econmica do projecto de referir que para o arranque do projecto foi feito o levantamento das necessidades de investimento, situando-se este num valor total de 9640, sendo o investimento financiado apenas por capitais prprios. O prazo de recuperao do investimento (Pay Back Period) de cerca de 2 meses.

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OBJETIVO: Avaliar a utilizao da Escala de Depresso Ps-natal de Edimburgo como instrumento de triagem no sistema pblico de sade. MTODOS: A Escala foi administrada entre o 40 e 90 dia do ps-parto, a 245 mulheres que tiveram parto em uma maternidade privada no municpio de Belo Horizonte (MG), entre 2005 e 2006. As participantes foram submetidas a uma entrevista psiquitrica estruturada (Mini-Plus 5.0) utilizada como padro-ouro para diagnstico de depresso. Foram calculadas sensibilidade e especificidade da escala e utilizou-se a curva ROC para achar o melhor ponto de corte. Foi utilizado o teste t de Student para comparao das variveis numricas e o qui-quadrado para as variveis categricas. A confiabilidade foi aferida pelo coeficiente de consistncia interna de Cronbach. RESULTADOS: Foram diagnosticadas 66 mulheres com o quadro depressivo ps-parto (26,9% da amostra). No houve diferena entre as mulheres com e sem depresso ps-parto em relao idade, escolaridade, nmero de partos anteriores e estado civil. Utilizando-se o ponto de corte de 10, a sensibilidade da escala foi 86,4, a especificidade 91,1 e o valor preditivo positivo 0,78. CONCLUSES: As propriedades psicomtricas da Escala a caracterizam como um bom instrumento de triagem da depresso ps-parto e seu uso disseminado no Sistema nico de Sade poderia repercutir positivamente com aumento significativo na taxa de reconhecimento, diagnstico, e tratamento da depresso ps parto.

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OBJETIVO: Inquritos populacionais constituem ferramenta fundamental para monitorar a cobertura de mamografia e os fatores associados sua realizao. Em inquritos baseados na populao residente em domiclios com telefone as estimativas tendem a ser superestimadas. O estudo teve por objetivo estimar a cobertura de mamografia com base em pesquisas de base populacional. MTODOS: A partir das coberturas por mamografia em mulheres de 50 a 69 anos, com e sem telefone fixo, observadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD) 2003, calcularam-se as razes entre elas e o respectivo coeficiente de variao. A razo de cobertura foi multiplicada pela cobertura estimada pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), permitindo estimar a cobertura entre mulheres sem telefone em 2007. Essas estimativas foram aplicadas populao de mulheres, com e sem telefone, obtidas a partir da PNAD 2006, obtendo-se assim as estimativas finais para as capitais. RESULTADOS: Em 2007, para o conjunto das capitais, estimou-se a cobertura de mamografia em aproximadamente 70%, variando de 41,2% em Porto Velho (RO) a 82,2% em Florianpolis (SC). Em 17 municpios a cobertura foi maior que 60%; em oito, de 50%-60%; e em dois, a cobertura foi inferior a 50%. Em termos absolutos, a diferena entre as coberturas do VIGITEL e as estimadas foi de 6,5% para o conjunto dos municpios, variando de 3,4% em So Paulo (SP) a 24,2% em Joo Pessoa (PB). CONCLUSES: As diferenas nas magnitudes das estimativas da cobertura de mamografia por inquritos populacionais so em grande parte reflexo dos desenhos dos estudos. No caso especfico da mamografia, seria mais apropriado estimar sua cobertura combinando dados do VIGITEL com aqueles de outros inquritos, que incluam informaes sobre mulheres com e sem telefone fixo, especialmente em municpios de baixa cobertura de telefonia fixa.

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O rio Febros um pequeno curso de gua, situado no concelho de Vila Nova de Gaia, com cerca de 15 km de extenso, cuja bacia hidrogrfica ocupa uma rea de aproximadamente 35,4 km2. Nasce em Seixezelo e desagua na margem esquerda do Rio Douro no Cais do Esteiro, em Avintes. Em Maio de 2008, um acidente de viao teve como consequncia o derrame de cerca de quatro toneladas de cido clordrico que rapidamente convergiu s guas do rio. Apenas um dia depois, o pH desceu para trs e muitos foram os peixes que morreram. A soluo adoptada para evitar o desaire foi introduzir milhares de litros de gua de modo a diluir o cido presente, ao longo de todo o curso de gua. Tal facto no evitou a destruio de parte de um ecossistema, que ainda nos dias de hoje se encontra em recuperao. De forma a avaliar-se o impacto destas possveis perturbaes sejam estas de origem antropognica ou natural necessrio possuir conhecimentos dos processos qumicos tais como a adveco, a mistura devida disperso e a transferncia de massa ar/gua. Estes processos iro determinar o movimento e destino das substncias que podero ser descarregadas no rio. Para tal, recorrer-se- ao estudo hidrogeomtrico do curso de gua assim como ao estudo do comportamento de um marcador, simulando uma possvel descarga. A rodamina WT ser o marcador a ser utilizado devido panplia de caractersticas ambientalmente favorveis. Os estudos de campo com este corante, realizados em sequncia de descarga previamente estudada, fornecem uma das melhores fontes de informao para verificao e validao de modelos hidrulicos utilizados em estudos de qualidade de guas e proteco ambiental. Escolheram-se dois pontos de descarga no Febros, um em Casal Drijo e outro no Parque Biolgico de Gaia, possuindo cada um deles, a jusante, duas estaes de monitorizao. Pelo modelo ADE os valores obtidos para o coeficiente de disperso longitudinal para as estaes Ponto d Alheira, Pinheiral, Menesas e Giestas foram, respectivamente, 0,3622; 0,5468; 1,6832 e 1,7504 m2/s. Para a mesma sequncia de estaes, os valores da velocidade de escoamento obtidos neste trabalho experimental foram de 0,0633; 0,0684; 0,1548 e 0,1645 m/s. Quanto ao modelo TS, os valores obtidos para o coeficiente de disperso longitudinal para as estaes Ponto d Alheira, Pinheiral, Menesas e Giestas foram, respectivamente, 0,2339; 0,1618; 0,5057e 1,1320 m2/s. Para a mesma sequncia de estaes, os valores da velocidade de escoamento obtidos neste trabalho experimental foram de 0,0652; 0,0775; 0,1891 e 0,1676 m/s. Os resultados foram ajustados por um mtodo directo, o mtodo dos momentos, e por dois mtodos indirectos, os modelos ADE e TS. O melhor ajuste corresponde ao modelo TS onde os valores do coeficiente de disperso longitudinal e da velocidade de escoamento so aqueles que melhor se aproximam da realidade. Quanto ao mtodo dos momentos, o valor estimado para a velocidade de 0,162 m/s e para o coeficiente de disperso longitudinal de 9,769 m2/s. No obstante, a compreenso da hidrodinmica do rio e das suas caractersticas, bem como a adequao de modelos matemticos no tratamento de resultados formam uma estratgia de proteco ambiental inerente a futuros impactos que possam suceder.

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OBJETIVO: Analisar a distribuio espacial e sazonal da leptospirose, identificando possveis componentes ecolgicos e sociais para a sua transmisso. MTODOS: Foram georreferenciados 2.490 casos em cada distrito do municpio de So Paulo, SP, registrados de 1998 a 2006. Os dados foram obtidos do Sistema de Informao de Agravos de Notificao. Foram realizados mapas temticos com as variveis taxa de incidncia, letalidade, taxa de alfabetizao, renda mdia mensal, nmero de moradores por domicilio, abastecimento de gua e rede de esgoto. Para identificar o padro espacial (disperso, em aglomerado ou randmico), foram analisadas pelo ndice de Moran global e local. Foi utilizado o coeficiente de correlao de Spearman para testar associaes entre as variveis com padro espacial em aglomerados. RESULTADOS: O padro espacial em aglomerados foi observado nas variveis taxa de incidncia de leptospirose, taxa de alfabetizao, renda mdia mensal, nmero de moradores por domiclio, abastecimento de gua e rede de esgoto. Foram notificados 773 casos no perodo seco e 1.717 no mido. A incidncia e a letalidade esto correlacionadas com as condies socioeconmicas da populao, independentemente do perodo. CONCLUSES: A leptospirose est distribuda por todo o municpio de So Paulo e sua incidncia aumenta no perodo das chuvas. No perodo seco, os locais de aparecimento dos casos coincidem com as reas de piores condies de moradia e, durante o perodo mido, tambm aumenta em outros distritos, provavelmente devido proximidade de rios e crregos.

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OBJETIVO: Estimar o risco de infeco tuberculosa em agentes comunitrios de sade envolvidos no controle da doena. MTODOS: Foi seguida uma coorte prospectiva, de abril de 2007 a maio de 2008, no municpio de Cachoeiro de Itapemirim, ES. A coorte foi composta por 61 agentes comunitrios, divididos em no-expostos (n=37) e expostos (que acompanharam pacientes com tuberculose, n=24). Durante os 12 meses de seguimento, foi realizado teste tuberculnico, utilizando a tuberculina PPD RT23. Foi calculado o risco relativo e intervalo com 95% de confiana e foi avaliada a correlao entre a viragem tuberculnica e a histria ocupacional dos agentes por meio do coeficiente de correlao de Pearson. RESULTADOS: A incidncia da viragem foi de 41,7% no grupo dos expostos e 13,5% no grupo dos no expostos. O risco anual de infeco foi de 52,8% no grupo dos expostos e de 14,4% no grupo dos no expostos (p= 0,013). Observou-se associao entre viragem tuberculnica e exposio a paciente com tuberculose (RR= 3,08; IC 95%: 1,201;7,914). CONCLUSES: Os agentes que acompanharam pacientes com tuberculose em suas rotinas de servio apresentaram risco de infeco maior que aqueles que no acompanharam pacientes com essa doena. A implementao de medidas administrativas de biossegurana de rotina, entre as quais a prova tuberculnica, devem ser priorizadas, considerando o alto risco de infeco tuberculosa entre os agentes comunitrios de sade.

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OBJETIVO: Analisar a influncia dos fatores demogrficos, socioeconmicos, de condies de sade e do contexto das unidades da federao na incapacidade funcional dos idosos. MTODOS: Estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclio (PNAD) de 2003, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea). A amostra foi constituda de 33.515 indivduos com 60 anos ou mais de idade. A varivel dependente foi a incapacidade funcional, mensurada pela dificuldade por subir ladeira ou escada. As variveis independentes foram divididas em dois nveis: individual (caractersticas demogrficas, socioeconmicas e relativas sade) e de contexto (ndice de Gini e Produto Interno Bruto per capita por unidade da federao em 2000). Um modelo de regresso logstica multinomial multinvel foi utilizado para estimar o efeito das variveis independentes na incapacidade funcional dos idosos. RESULTADOS: A incapacidade funcional foi associada com fatores demogrficos, socioeconmicos e de sade. Em nvel individual, o sexo, a educao, a renda, a ocupao, a autopercepo de sade e as doenas crnicas foram os fatores mais fortemente relacionados. Em nvel de contexto, a desigualdade de renda exibiu uma importante influncia. CONCLUSES: A autopercepo de sade o fator mais fortemente relacionado com a incapacidade funcional dos idosos no Brasil, seguida das doenas crnicas. Sexo, ocupao, escolaridade e renda tambm so altamente associados. Aes que abordam os principais fatores associados incapacidade funcional podem contribuir significativamente para o bem-estar e qualidade de vida dos idosos.

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OBJECTIVE: To analyze whether the relationship between income inequality and human health is mediated through social capital, and whether political regime determines differences in income inequality and social capital among countries. METHODS: Path analysis of cross sectional ecological data from 110 countries. Life expectancy at birth was the outcome variable, and income inequality (measured by the Gini coefficient), social capital (measured by the Corruption Perceptions Index or generalized trust), and political regime (measured by the Index of Freedom) were the predictor variables. Corruption Perceptions Index (an indirect indicator of social capital) was used to include more developing countries in the analysis. The correlation between Gini coefficient and predictor variables was calculated using Spearman's coefficients. The path analysis was designed to assess the effect of income inequality, social capital proxies and political regime on life expectancy. RESULTS: The path coefficients suggest that income inequality has a greater direct effect on life expectancy at birth than through social capital. Political regime acts on life expectancy at birth through income inequality. CONCLUSIONS: Income inequality and social capital have direct effects on life expectancy at birth. The "class/welfare regime model" can be useful for understanding social and health inequalities between countries, whereas the "income inequality hypothesis" which is only a partial approach is especially useful for analyzing differences within countries.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados sobrevida no primeiro ano de vida. MTODOS: Estudo de coorte histrica foi realizado com dados dos sistemas de informao de nascimento e mortalidade sobre 90.153 registros de nascidos vivos e 1.053 registros de bitos de menores de um ano em hospitais de Florianpolis e So Jos, SC, entre 1999 e 2006. Foram estimadas curvas de sobrevida (Kaplan-Meier) para grupos de peso ao nascer, perodo (quadrinios) e tipo de maternidade. Foram calculadas razes de riscos proporcionais para bitos utilizando regresso de Cox. RESULTADOS: A sobrevida (98,8%) no se modificou entre os grupos de peso, mas aumentou nos grupos de menos de 2.000 g (77,7% para 81,2%, p = 0,029) entre os quadrinios de 1999 a 2002 e 2003 a 2006. Houve aumento de menores de 2.000 g no segundo quadrinio estudado. O tipo de hospital foi associado significativamente probabilidade de sobrevida. CONCLUSES: H maior probabilidade de sobrevida entre nascidos em hospitais privados e no hospital de ensino para todos os grupos de peso e para o grupo de menos de 2000 g. A sobrevida dos grupos de peso abaixo de 2000 g aumentou no quadrinio mais recente. Entretanto, o coeficiente de mortalidade infantil no diminuiu nesse perodo, pois a prevalncia dos nascidos em grupos de menor peso tambm aumentou.

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre residncia prxima a aterros de resduos slidos e a ocorrncia de cncer e malformaes congnitas nessas populaes vizinhas. MTODOS: Foram selecionados e geocodificados bitos ocorridos no perodo de 1998 a 2002 entre residentes do municpio de So Paulo, SP, segundo causas selecionadas. No perodo avaliado ocorreram 351 bitos por cncer de fgado, 160 de bexiga e 224 por leucemia em adultos, 25 bitos por leucemia entre crianas e 299 por malformao congnita nas reas prximas aos aterros. Buffers com raios de 2 km em torno de 15 aterros delimitaram as reas expostas. Razes de mortalidade padronizadas de cada desfecho foram analisadas em modelos espaciais bayesianos. RESULTADOS: De modo geral, os maiores valores das razes de mortalidade padronizadas localizam-se em reas mais centrais do municpio e os aterros, nas reas mais perifricas. As razes de mortalidade padronizadas no indicaram excesso de risco para os residentes nas reas prximas aos aterros de resduos slidos no municpio de So Paulo. Para aterros em funcionamento encontrou-se risco aumentado para cncer de bexiga, fgado e para mortes por malformaes congnitas, porm, sem significncia estatstica. CONCLUSES: No se encontrou aumento no risco de cncer ou de malformaes congnitas nas reas vizinhas aos depsitos de resduos urbanos do municpio de So Paulo. As fracas associaes e a impreciso das estimativas obtidas no permitem estabelecer relao causal.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados prtica de atividade fsica e ao tempo mdio despendido com algumas atividades sedentrias em escolares. MTODOS: Estudo transversal em amostra representativa de 592 escolares de nove a 16 anos em So Lus, MA em 2005. Os dados foram coletados por meio de Inqurito de Atividade Fsica Recordatrio de 24h, contendo variveis demogrficas, socioeconmicas, atividades fsicas praticadas e tempo despendido com algumas atividades sedentrias. As atividades fsicas foram classificadas de acordo com seu equivalente metablico (MET) e obteve-se o ndice de Atividade Fsica para cada escolar. O sedentarismo foi avaliado pelo tempo despendido com TV/computador/jogos. Para comparaes entre propores, utilizou-se o teste do qui-quadrado. Aplicou-se anlise de regresso linear para se estabelecerem associaes. As estimativas foram corrigidas pelo efeito do desenho amostral. RESULTADOS: A mdia geral do ndice de Atividade Fsica foi 605,73 MET-min/dia (DP = 509,45). Escolares do sexo masculino (coeficiente = 134,57; IC95% 50,77; 218,37), da rede pblica (coeficiente = 94,08; IC95% 12,54; 175,62) e o grupo do 5 ao 7 ano (coeficiente = 95,01; IC95% 8,10;181,92) apresentaram maiores ndices quando comparados ao sexo feminino, rede privada e ao grupo do 8 ao 9 ano, respectivamente (p < 0,05). Em mdia, os escolares permaneceram 2,66 horas/dia em atividades sedentrias. O tempo nessas atividades diminuiu de maneira significativa no grupo de nove a 11 anos (coeficiente = -0,49 h/dia; IC95% -0,88; -0,10) e nas classes econmicas mais baixas (coeficiente = -0,87; IC95% -1,45;-0,30). Tarefas domsticas (59,4%) e deslocamento a p para a escola (58,4%) foram as atividades fsicas mais citadas. CONCLUSES: Ser do sexo feminino, pertencer rede privada de ensino e ao grupo do 8 ao 9 ano foram fatores associados a menor nvel de atividade fsica. Escolares de menor idade e pertencentes classe econmica mais baixa gastaram menos tempo em atividades sedentrias.

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OBJETIVO: Validar as propriedades de construto e discriminante de programa de preveno e controle de infeco hospitalar. MTODOS: O programa consiste de quatro indicadores: estrutura tcnico-operacional; diretrizes operacionais de controle e preveno; sistema de vigilncia epidemiolgica; atividades de controle e preveno. Esses indicadores, cujo contedo foi previamente validado, foram aplicados em 50 instituies de sade, no municpio de So Paulo, SP, em 2009. Utilizou-se estatstica descritiva para caracterizar os hospitais e escores dos indicadores e o coeficiente &#945; de Cronbach para avaliar a consistncia interna. A anlise da validade discriminante foi realizada comparando-se escores dos indicadores entre grupos de hospitais, com versus sem certificao em qualidade. A anlise da validade de construto baseou-se na anlise fatorial exploratria com matriz de correlao tetracrica. RESULTADOS: Os indicadores de estrutura tcnico-operacional e vigilncia epidemiolgica apresentaram quase 100% de conformidade em toda amostra. Os indicadores de diretrizes operacionais de controle e preveno, bem como os de atividades de controle e preveno apresentaram consistncia interna com variao de 0,67 a 0,80. A validade discriminante desses indicadores apontou mdias de escores de conformidade superiores e com significncia estatstica no grupo de instituies com processos de qualificao ou acreditao em sade. Na validao de construto foram identificadas duas dimenses para diretrizes operacionais de controle e preveno: recomendaes para preveno de infeco hospitalar e recomendaes para padronizao de procedimentos de profilaxia, com boa correlao das unidades de anlises que o compem. O mesmo ocorreu para atividades de controle e preveno: identificaram-se interface com unidades de tratamento e interface com unidades de apoio. CONCLUSES: A validao das propriedades de medidas dos indicadores de programas de controle de infeco hospitalar permite desenvolver ferramenta de avaliao desses programas de forma tica e cientfica para diagnstico de qualidade na rea.

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OBJETIVO: Analisar os determinantes da mortalidade neonatal, segundo modelo de regresso logstica multinvel e modelo hierrquico clssico. MTODOS: Estudo de coorte com 138.407 nascidos vivos com declarao de nascimento e 1.134 bitos neonatais registrados em 2003 no estado do Rio Grande do Sul. Foram vinculados os registros do Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos e Mortalidade para o levantamento das informaes sobre exposio no nvel individual. As variveis independentes incluram caractersticas da criana ao nascer, da gestao, da assistncia sade e fatores sociodemogrficos. Fatores associados foram estimados e comparados por meio da anlise de regresso logstica clssica e multinvel. RESULTADOS: O coeficiente de mortalidade neonatal foi 8,19 por mil nascidos vivos. As variveis que se mostraram associadas ao bito neonatal no modelo hierrquico foram: baixo peso ao nascer, Apgar no 1 e 5 minutos inferiores a oito, presena de anomalia congnita, prematuridade e perda fetal anterior. Cesariana apresentou efeito protetor. No modelo multinvel, a perda fetal anterior no se manteve significativa, mas a incluso da varivel contextual (taxa de pobreza) indicou que 15% da variao da mortalidade neonatal podem ser explicados pela variabilidade nas taxas de pobreza em cada microrregio. CONCLUSES: O uso de modelos multinveis foi capaz de mostrar pequeno efeito dos determinantes contextuais na mortalidade neonatal. Foi observada associao positiva com a taxa de pobreza, no modelo geral, e com o percentual de domiclios com abastecimento de gua entre os nascidos pr-termos.

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A presente dissertao consiste em verificar a tendncia do coeficiente de segurana quando se varia certos parmetros (ngulo de atrito interno do terreno, inclinao do terrapleno no tardoz do muro e o ngulo que a massa de solo faz quando se comporta como parte integrante do muro numa situao limite) considerados no clculo. Para atingir os objectivos anteriormente referidos, dividiu-se o trabalho em duas fases, a primeira fase teve como objectivo verificar qual a tendncia do coeficiente de segurana quando sujeito variao de dois parmetros, o ngulo de atrito interno do terreno e a inclinao do terrapleno no tardoz do muro que varia de 5 at ao valr do ngulo de atrito interno do terreno. A segunda fase consiste em analisar qual a tendncia do coeficiente de segurana quando sujeito variao de trs parmetros, o ngulo de atrito interno do terreno, de 20 a 45, a inclinao do terrapleno no tardoz do muro, de 10 at ao valor do ngulo de atrito interno do terreno, e o ngulo que a massa de solo faz quando se comporta como parte integrante do muro numa situao limite. Para ambas as situaes efectuaram-se os respectivos clculos quer pela Teoria de Rankine e quer pela Teoria de Mohr Coulomb, havendo casos em que foi necessrio conjugar estas duas Teorias.