604 resultados para Celebration


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Na América Latina temos pouca bibliografia sobre o Salmo 23. No entanto, contamos com alguns pesquisadores que podem dialogar academicamente com cientistas europeus sobre nosso objeto de estudo. Apesar do grande atrativo deste texto no mundo pastoral de nosso continente, o aporte exegético deste Salmo estava em dívida, o que se tem convertido numa de nossa justificação científica para o estudo do Salmo 23. O Salmo 23 se incrusta dentro do saltério. É poesia hebraica, a que se caracteriza pela repetição do sentido de suas frases. Seu conteúdo está nas entrelinhas pelo uso freqüente de imagens, símbolos e figuras. Por estas e outras razões é difícil assinalar sua data de origem, mas deve ser pré-exílico. Nosso texto revela, como lugar vital, uma comunidade litúrgica. Essa comunidade está localizada no templo de Jerusalém. Ali se encontram, por sua vez, sacerdotes, levitas, intelectuais orgânicos; enfim, pessoas que têm testemunhado de perto a controvérsia de uma pessoa refugiada no templo, a que tem achado no santuário um lugar de amparo. Desde aqui deduzimos que o Salmo 23 foi escrito por alguém de sensibilidade poética, inspirado na vida do asilado. O salmista tem experimentado os cuidados de Javé. Ali, no templo, na área do reino de Javé, seus ameaçadores não podem capturá-lo. Os motivos de perseguição podem sugerir assuntos de dívidas e, ao mesmo tempo, assuntos de justiça. Uma vez no santuário, não carece de nada, porque seu pastor/rei lhe fornece o que precisa, isto é, comida, bebida, proteção, segurança, dignidade e fraternidade. Os agressores são testemunhas do estado de felicidade de seu inimigo, mas não podem fazer-lhe nada. Por isso o salmista, não teme e, na presença de Javé, encontra seu consolo. Javé, como pastor/rei, hospeda a seu protegido. Pela inocência reconhecida do refugiado, nasce o ambiente de festa, porque a comunidade litúrgica celebra a salvação alcançada. As graças recebidas têm para o salmista uma repercussão comunitária, o bem e a solidariedade que experimentou voltarão aos que o circundam, não por obrigação e sim por gratidão. Por assuntos de segurança e agradecimento o salmista deseja permanecer na casa de Javé.(AU)

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Ulrico Zuínglio, que iniciou a Reforma protestante na Suíça, rompeu com uma concepção antiga dos sacramentos, não os considerando meios de graça. Os sacramentos do batismo e da Ceia do Senhor, mantidos pelo reformador, recebem novos enfoques, em particular a Ceia, ao ser considerada apenas uma recordação do sacrifício de Cristo na cruz. A ruptura deu-se também na dissociação da Ceia do Senhor do Dia do Senhor. João Calvino, reformador de Genebra e considerado o principal teólogo da chamada Tradição Reformada, manteve a interpretação dos sacramentos como meios de graça e defendeu, embora sem sucesso, a celebração dominical da Ceia do Senhor. A tese demonstra a presença dominante da concepção de Zuínglio nas denominações presbiterianas brasileiras e suas implicações litúrgicas, a despeito de essas igrejas considerarem-se calvinistas. Inclui um estudo da mediação norte-americana na teologia dos sacramentos, tendo em vista que o presbiterianismo implantou-se definitivamente no Brasil, no século XIX, através de missionários procedentes dos Estados Unidos. Esses missionários consideraram a população católica brasileira como principal alvo de evangelização, praticando o rebatismo de conversos, prática esta que se tornaria usual no presbiterianismo brasileiro. Aspectos da liturgia de igrejas presbiterianas brasileiras, como a celebração da Ceia do Senhor de modo informal e mesmo, por vezes, com omissão da Oração Eucarística ou das palavras da instituição do sacramento, a presença ou não de elementos clássicos do culto, como o Credo Apostólico ou Niceno e a Oração do Senhor, constituíram-se objeto da presente pesquisa in loco. Algumas tentativas de recuperação de elementos da tradição litúrgica encontram resistências no presbiterianismo brasileiro, seja em razão de uma identidade negativa , o anticatolicismo, seja pelo atual contexto cultural de relativização de valores em detrimento de marcos históricos de identidade cristã. A pesquisa constata que a herança teológica zuingliana, em cujo desenvolvimento intervieram novos fatores, relaciona-se a dificuldades de inserção das principais igrejas presbiterianas brasileiras no movimento ecumênico do século XX.(AU)

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Neste trabalho busca se estudar o ritual, na Santería ou Regla de Ocha, como espaço de criação e sustentação do grupo religioso. Aqui são demonstrados e interpretados argumentos que evidenciam a pertinência da Santería como sistema religioso que ajuda as pessoas a lidarem com as profundas mudanças sociais que aconteceram e continuam a acontecer na sociedade cubana nos diferentes períodos históricos. Isto, devido a que o ritual na Santería é um espaço dinâmico onde se experimentam as relações individuais e coletivas, sociais e religiosas, e onde se fornece pressupostos indispensáveis para as pessoas enfrentarem com os desafios que o cotidiano lhes reserva. A pesquisa destaca aspectos internos do ritual conhecido como o Wemilere ou Tambor de Santo; bem como a relação entre os sujeitos que participam no ritual, as suas motivações e os espaços litúrgicos onde a celebração acontece. Os aspectos abordados no trabalho não constituem uma apreciação definitiva sobre o ritual, mas uma aproximação a um sistema religioso de grande importância no contexto sócio-cultural cubano. (AU)

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A imagem de Javé em Juízes 5 constitui-se nas primeiras impressões que o Israel antigo teve do seu Deus. Ela desenha a saída de Javé de sua antiga morada no Sinai para adentrar na terra da Palestina, a fim de lutar por seu povo contra a opressão cananéia. O período tribal foi o momento formativo desse antigo conceito de Javé no Antigo Testamento. Grupos israelitas reformularam o conceito de Javé promulgado pela tradição do Sinai, afirmando, assim, que Javé não é mais o Deus estático e teofânico, morador de uma montanha, mas é o Deus de Israel . E a migração da divindade de um monte para um campo de batalha não representa meramente a caminhada dessa divindade, mas representa o caminhar dos vários estágios em que Israel conceituou seu Deus. Decisivo nessas novas articulações teológicas foi o campo de batalha, que foi o moto da celebração à Javé ressalvada em Juízes 5. Javé é celebrado por seu agir histórico! A história é a mediadora entre Javé e seu povo. Ela é a via pela qual se pronuncia sobre Javé. Assim, as novas conjunturas históricas requerem novas formulações sobre Deus. A antiga memória bélica de Javé contida em Juízes 5 perpassa a história da religião de Israel, podendo ser observada também em Habacuque 3,3-6. Esse é um texto do século VII a.C. Assim, detectamos uma memória corrente na história da religião de Israel, que começou nos momentos antecedentes à da formação da monarquia (Juízes 5) e ainda pode ser notada em Habacuque, no século VII a.C. Nesse desenrolar da religião de Israel, a memória bélica sobre Javé esteve sujeita a várias mutações. Mas, essencialmente, manteve sua proposta: tornar os sujeitos da opressão promulgada pelos impérios em agentes de transformação social. O conceito bélico de Javé patrocinou as revoltas contra o despotismo social, sendo, portanto, uma forma de resistência dos grupos desprestigiados da sociedade, em Israel e Judá

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A presente tese aborda a relação entre liturgia e identidades culturais nas práticas litúrgicas da Igreja Presbiteriana Reformada em Cuba (IPRC). Tal estudo realiza-se à luz da práxis religiosa, que abrange o conjunto de atitudes criadoras, reflexivas,libertadoras e radicais desenvolvidas pelas igrejas e instituições cristãs. O texto remete tanto à história sócio-cultural do país quanto à história do presbiterianismo cubano, embora focalize o período de 1967-2009, e se desenvolve a partir de quatro objetivos específicos: pesquisar as matrizes culturais constitutivas da cultura cubana; apresentar as raízes históricas dos protestantes e as vertentes seguidas pelo presbiterianismo cubano até a conformação da IPRC; verificar as práticas litúrgicas da IPRC; e oferecer pistas para construir e celebrar a esperança por meio de uma práxis litúrgica inculturada. Para alcançar os objetivos desta pesquisa, usou-se o método histórico, que pressupõe a investigação de acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar sua influência na sociedade. A metodologia foi de natureza bibliográfica, auxiliada pela pesquisa de campo através de um questionário de doze perguntas. As entrevistas foram feitas com pessoas pertences à IPRC. As ações se desenvolveram da seguinte maneira: revisão de textos produzidos por cientistas cubanos acerca da temática em questão; levantamento bibliográfico de literatura de autores não cubanos para complementar o tema escolhido; análise do teor compilado; aplicação de entrevistas; e avaliação dos resultados obtidos. O problema para o qual a presente pesquisa procura respostas é que por um lado a sociedade mudou e, por outro lado, a Igreja não consegue dialogar eficazmente com a mesma, nem acompanhar as mudanças sociais. Diante de tal situação a pergunta é: O que fazer para desenvolver uma práxis litúrgica adequada ao contexto sócio-cultural no qual a Igreja está inserida? As respostas a esta questão não se erguem como um padrão rígido, mas como guia, ou mapa, que constantemente deverá ser revisado e adequado.

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Com a pesquisa exegética realizada na perícope de Deuteronômio 26,1-11, esta dissertação busca entendê-la, a partir de sua perspectiva social, ao procurar mostrar que esta perícope é uma confissão memorial dos atos redentores, vistos na saída do povo do Egito. Este memorial está entrelaçado com o Deus redentor bem como com a terra doada por este Deus ao seu povo, como meio de expressar sua completa liberdade para dirigir seu destino, em celebração ao Deus redentor. Dentro desta perspectiva social está também que os atos redentores de Javé deveriam resultar em atos sociais de seu povo redimido para com aqueles que eram desfavorecidos dentro da sociedade israelita. A perícope em estudo aponta para dois grupos de desfavorecidos o levita e o estrangeiro.

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Entender o campo da moda como um universo que reflete atitudes e sentimentos da vida social do homem-comum se constitui a base desta pesquisa. Para compreender melhor de que forma a moda aparece assim configurada, faz-se necessário desvendar os adornos com os quais a mídia da cultura de massa trabalha neste campo. Com a proposta de enxergar como os valores transformadores do campo estão atuantes na mídia, a partir de uma leitura interpretativa, optamos por analisar o enfoque dado pelo caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo ao maior evento de moda do Brasil a São Paulo Fashion Week, na sua edição de julho de 2006. Desta forma, apresentamos os aspectos da cultura de massa que estão diretamente relacionados ao campo da moda e de que maneira estes aspectos foram enquadrados nos textos da Folha, no processo de celebração do evento.(AU)

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Entre os veículos impressos voltados para colônias de imigrantes em circulação na cidade de São Paulo, atualmente (2005/2006), estão Mundo Lusíada (português) e Alborada (espanhol). Identificar se estes dois jornais trazem em seu conteúdo, predominantemente, assuntos que favorecem a aculturação e assimilação do estrangeiro no território receptor ou a preservação de sua identidade cultural foi o principal objetivo deste trabalho, além de apurar as características editoriais e averiguar se a relação com a comunidade em questão não é apenas uma estratégia mercadológica. O estudo foi baseado em pesquisa bibliográfica, mapeamento das principais publicações voltadas para imigrantes que circulam na capital paulista e, sobretudo, em análise de conteúdo de 12 edições do Mundo Lusíada e 11 de Alborada. Entre os resultados observados destaca-se que o conteúdo de ambos os títulos fornece elementos que propiciam um contato direto com as raízes desses grupos. Este demonstra elementos que permeiam a memória coletiva dos imigrantes luso e hispânico que vieram para o Brasil há mais de um século independentemente de essa identidade ser real. Mundo Lusíada, apesar de ser um veículo voltado para a comunidade luso-brasileira é segmentado, uma vez que, entre outros fatores, se utiliza de estrutura comercial de uma micro empresa. Já Alboradapode ser considerado comunitário no sentido de servir à comunidade atendida pela Sociedade Hispano Brasileira SHB (que o mantém) embora este caráter esteja mudando. Com relação a aspectos jornalísticos verificados nos dois jornais, estes se assemelham aos da pequena imprensa, numa mistura de amadorismo e fonte de status. No entanto, ambos têm papel relevante no fortalecimento dos laços de amizade, culturais e união dos envolvidos, bem como na celebração de suas origens.(AU)

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Full text: It seems a long time ago now since we were at the BCLA conference. The excellent FIFA World Cup in Brazil kept us occupied over the summer as well as Formula 1, Wimbledon, Tour de France, Commonwealth Games and of course exam paper marking! The BCLA conference this year was held in Birmingham at the International Convention Centre which again proved to be a great venue. The number of attendees overall was up on previous years, and at a record high of 1500 people. Amongst the highlights at this year's annual conference was the live surgery link where Professor Sunil Shah demonstrated the differences in technique between traditional phacoemulsification cataract surgery and femtosecond assisted phacoemulsification cataract surgery. Dr. Raquel Gil Cazorla, a research optometrist at Aston University, assisted in the procedure including calibrating the femtosecond laser. Another highlight for me was the session that I chaired, which was the international session organised by IACLE (International Association of CL Educators). There was a talk by Mirjam van Tilborg about dry eye prevalence in the Netherlands and how it was managed by medical general practitioners (GPs) or optometrists. It was interesting to know that there are only 2 schools of optometry there and currently under 1000 registered optometrists there. It also seems that GPs were more likely to blame CL as the cause for dry eye whereas optometrists who had a fuller range of tests were better at solving the issue. The next part of the session included the presentation of 5 selected posters from around the world. The posters were also displayed in the main poster area but were selected to be presented here as they had international relevance. The posters were: 1. Motivators and Barriers for Contact Lens Recommendation and Wear by Nilesh Thite (India) 2. Contact lens hygiene among Saudi wearers by Dr. Ali Masmaly (Saudi) 3. Trends of contact lens prescribing and patterns of contact lens practice in Jordan by Dr. Mera Haddad (Jordan) 4. Contact Lens Behaviour in Greece by Dr. Dimitra Makrynioti (Greece) 5. How practitioners inform ametropes about the benefits of contact lenses and overcome the potential barriers: an Italian survey, by Dr. Fabrizio Zeri (Italy) It was interesting to learn about CL practice in different parts, for example the CL wearing population ration in Saudi Arabia is around 1:2 Male:Female (similar to other parts of the world) and although the sale of CL is restricted to registered practitioners there are many unregistered outlets, like clothing stores, that flout the rules. In Jordan some older practitioners will still advise patients to use tap water or even saliva! But thankfully the newer generation of practitioners have been educated not to advise this. In Greece one of the concerns was that some practitioners may advise patients to use disposable lenses for longer than they should and again it seems to be the practitioners with inadequate education that would do this. In India it was found that cost was one barrier to using contact lenses but also some practitioners felt that they shouldn’t offer CLs due to cost too. In Italy sensitive eyes and CL care and maintenance were the barriers to CL wear but the motivators were vision and comfort and aesthetics. Finally the international session ended with the IACLE travel award and educator awards presented by IACLE president Shehzad Naroo and BCLA President Andrew Yorke. The travel award went to Wang Ling, Jinling Institute of Technology, Nanjing, China. There were 3 regional Contact Lens Educator of the Year Awards sponsored by Coopervision and presented by Dr. J.C. Aragorn of Coopervision. 1. Asia Pacific Region – Dr. Rajeswari Mahadevan of Sankara Nethralaya Medical Research Foundation, Chennai, India 2. Americas Region – Dr. Sergio Garcia of University of La Salle, Bogotá and the University Santo Tomás, Bucaramanga, Colombia 3. Europe/Africa – Middle East Region: Dr. Eef van der Worp, affiliated with the University of Maastricht, the Netherlands The posters above were just a small selection of those displayed at this year's BCLA conference. If you missed the BCLA conference then you can see the abstracts for all posters and talks in a virtual issue of CLAE very soon. The poster competition was kindly sponsored by Elsevier. The poster winner this year was: Joan Gispets – Corneal and Anterior Chamber Parameters in Keratoconus The 3 runners up were: Debby Yeung – Scleral Lens Central Corneal Clearance Assessment with Biomicroscopy Sarah L. Smith – Subjective Grading of Lid Margin Staining Heiko Pult – Impact of Soft Contact Lenses on Lid Parallel Conjunctival Folds My final two highlights are a little more personal. Firstly, I was awarded Honorary Life Fellowship of the BCLA for my work with the Journal, and I would like to thank the BCLA, Elsevier, the editorial board of CLAE, the reviewers and the authors for their support of my role. My final highlight from the BCLA conference this year was the final presentation of the conference – the BCLA Gold Medal award. The recipient this year was Professor Philip Morgan with his talk ‘Changing the world with contact lenses’. Phil was the person who advised me to go to my first BCLA conference in 1994 (funnily he didn’t attend himself as he was busy getting married!) and now 20 years later he was being honoured with the accolade of being the BCLA Gold Medallist. The date of his BCLA medal addressed was shared with his father's birthday so a double celebration for Phil. Well done to outgoing BCLA President Andy Yorke and his team at the BCLA (including Nick Rumney, Cheryl Donnelly, Sarah Greenwood and Amir Khan) on an excellent conference. And finally welcome to new President Susan Bowers. Copyright © 2014 British Contact Lens Association. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.

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