965 resultados para CRUSTACEAN LARVAE
Resumo:
Free amino acids (FAA) are used principally as substrate in protein synthesis and the source of energy in aerobic catabolism. In marine fish, embryo and larvae FAA are used to maintain body fluid osmolality during fish early development. However, there is essentially no information about FAA concentrations in early ontogeny of freshwater neotropical species in comparison to marine fishes. Therefore, the aim of this study was to evaluate the FAA concentrations in pacu, Piaractus mesopotamicus, eggs and larvae. Broodstock fish were induced to spawn and ovulated females were stripped of their eggs and immediately sampled for analysis. Larvae were sampled right after hatching (HL) and after the completion of the yolk-sac absorption (YSA). The wet weight of the HL and YSA larvae amounted to 0.5±0.1mg and 1.1±0.3mg, respectively. HL larvae showed higher levels of most of the indispensable amino acids (IAA) in comparison to eggs and YSA larvae. Exceptions were observed with His and Trp that showed higher or similar levels, respectively, in YSA larvae. The FAA Orn, Tau, Glu, Gln, Gly, and Tyr increased concentrations in both larval stages while that of Tau was found in higher concentration in all analyzed stages. Also, the concentrations of Asn, Ala, Pro, Ser, and Asp were higher in HL larvae. Both larval stages displayed a rise in total free IAA/total free DAA (dispensable amino acids) ratio. The authors conclude that the highest level of FAA in HL pacu larvae is indicative of active proteolysis of yolk reserves and a probable catabolism regulation of some FAA through spare-effect. In addition, Tau is one of the major FAA occurring during pacu ontogeny and may be performing regulation on body fluid osmolality regulation. © Copyright by the World Aquaculture Society 2013.
Resumo:
A alimentação é considerada crítica em cultivo de larvas de decápodes. No entanto, algumas espécies podem apresentar reservas nutritivas suficientes para completar o desenvolvimento larval sem a necessidade de alimentação externa (conhecido como desenvolvimento larval lecitotrófico). No presente estudo, dois experimentos foram realizados para verificar se o callianassídeo Lepidophthalmus siriboia tem comportamento lecitotrófico ou se precisa de alimento externo para completar o desenvolvimento larval: Experimento 1, larvas submetidas a um período inicial de alimentação e, Experimento 2, larvas submetidas a um período inicial de inanição. Em ambos os experimentos, observou-se altas taxas de sobrevivência, com apenas 2 megalopas e 1 zoea III mortos. Estes resultados sugerem fortemente que larvas de L. siriboia são lecitotróficas, tendo reservas suficientes para completar o desenvolvimento larval, enquanto o estágio de megalopa apresenta lecitotrofia facultativa. Os períodos larvais de cada estágio nos tratamentos foram bastante semelhantes. No entanto, foram observadas algumas diferenças significantes entre alguns períodos, os quais podem estar relacionados às condições de cultivo, provavelmente devido a fatores abióticos, à variabilidade individual da condição larval, ou ainda a fatores como estresse causado às fêmeas ovígeras durante embriogênese.
Resumo:
The appropriate feeding regime for larvae and post-larvae of crustacean decapods is essential for successful larval culture. Reports on the development and morphology of the mouthparts and foregut of these crustaceans have aided in the selection of appropriate larval foodstuffs and consequently increased larval survival and growth rate during development. In the present study, the functional morphology of foregut and mouthparts was investigated in larvae and post-larvae of the freshwater prawn M. amazonicum (Heller, 1862). From observations gathered on both the outer and inner feeding apparati the first stage larvae have obligatory lecithotrophy and feeding behaviour is initiated after molting to the second stage. The foregut of the larvae undergoes diverse morphological changes during larval development and the larval foregut of this species is primarily a mixing organ due to the absence of gastric mills and similar structures. After metamorphosis into post-larvae, drastic morphological changes occur in the foregut and mouthparts to adapt the animals to feed on the greater diversity of foods that are available in their new benthic habitat.
Resumo:
Estudo prévio sobre o efeito da inanição em larvas de Sesarma curacaoense propôs que estas larvas apresentam comportamento lecitotrófico facultativo. No presente trabalho a morfologia do estômago de S. curacaoense foi estudada durante os estágios larvais, megalopa e juvenil I. A estrutura do estômago da zoea I possui cerdas específicas e com filtro pilórico aparentemente funcional. Especialização no estômago do zoea II (último estágio larval) foi evidenciada pelo incremento do número de cerdas na válvula cárdio-pilórica e pela complexidade do filtro pilórico. Após a metamorfose para o estágio megalopa, o estômago ficou consideravelmente complexo, com o aparecimento de um moinho gástrico contendo um medial e dois laterais dentes bem desenvolvidos. O estômago do juvenil I mostrou-se ainda mais especializado que no estágio anterior, exibindo características morfológicas similares àquelas descritas para decápodes adultos. Estes resultados corroboram o proposto em trabalhos anteriores, nos quais é indicado que S. curacaoense possui um desenvolvimento larval lecitotrófico facultativo.
Resumo:
A morfologia dos apêndices bucais e o estômago de larvas e pós-larvas de Lepidophthalmus siriboia cultivados em laboratório foi investigada. Os apêndices bucais (maxilas e maxilípedes) durante os estágios zoeae apresentam número reduzido de cerdas e espinhos, ou mesmo, ausentes em alguns indivíduos. O estômago aparece pouco desenvolvido, com poucas cerdas pequenas nas câmaras cardíaca e pilórica. Contrariamente, após a metamorfose para o estágio megalopa, todas estas estruturas bucais possuem muitas cerdas, e o estômago apresenta um moinho gástrico bem desenvolvido com dois fortes dentes laterais. No estágio juvenil ocorre incremento de cerdas e espinhos em todas estruturas bucais e o estômago torna-se mais especializado. Estas observações sugerem fortemente que as zoeae de L. siriboia têm desenvolvimento lecitotrófico, mas que as megalopae e juvenis passam a ingerir alimentos exógenos.
Resumo:
Foi estudada a parasitose dos peixes estuarinos Mugil gaimardianus Desmarest, 1831 (Mugilidae), Arius phrygiatus Valenciennes, 1839 (Ariidae), Conodon nobilis Linnaeus, 1759 (Haemulidae), Cetengraulis edentulus Cuvier, 1829 (Engraulidae), e Anableps anableps Linnaeus, 1758 (Anablepidae) por larvas praniza de Gnathiidae (Crustacea, Isopoda) em exemplares pescados no Oceano Atlântico, no Nordeste do Pará, próximo a Bragança, Brasil. O valor mais elevado da prevalência da infecção foi observado em A. anableps (42,3%) e o menor em C. nobilis (9,1%). A intensidade média da parasitose variou entre 1 parasita em C. nobilis até 19,5 em A. phrygiatus. Efetua-se a descrição da larva, verificando-se que a morfologia da armadura bucal está relacionada com a atividade sugadora de sangue, e faz-se a comparação com as características de outras espécies.
Resumo:
O presente estudo apresenta um levantamento parasitológico de larvas de nematóides de Iguanodectes spilurus capturados no fluxo do Rio Caeté, nordeste do Pará, Brasil. Um total de 176 espécimes com médias de 1,36 ± 0,75 g de peso e 5,53 ± 0,98 cm de comprimento total foram analisados. Foram identificados em 124 peixes os nematóides Capillaria sp., Procamallanus sp. e da família Anisakidae, apresentaram uma prevalência de 70,45% e intensidade de infecção de 1,81 a 4,70 larvas. A maior prevalência foi de 57,38% no fígado, mas não foi observada sazonalidade, indicando alta potência de infecção ao longo do ano. A sazonalidade foi observada em peixes parasitados no intestino, estômago e ceco com prevalência e intensidade média de 17,61% e 2,32 parasitas, 12,5% e 1,81 parasitas, 10,79% e 2,21 parasitas, respectivamente. A maior infecção foi encontrada na estação chuvosa, provavelmente devido ao aumento da disponibilidade de hospedeiros intermediários ou de alimentos.
Resumo:
Características ambientais e distâncias espaciais entre os locais foram utilizadas para explicar a distribuição das espécies no ambiente, através das predições da teoria Neutra (espaço) e teoria do Nicho (ambiente). Foram avaliados os efeitos de fatores geográficos e ambientais sobre a distribuição de larvas de Odonata ao longo da Bacia do Rio Suiá-Missu, no estado de Mato Grosso. Nós testamos a hipótese de que (1) o ambiente é o principal fator de estruturação da comunidade devido às suas exigências ecofisiológicas; e (2) o padrão, se presente, é mais expressivo para Zygoptera. As amostras foram feitas em 12 locais na Bacia do Rio Suiá-Missu, em três campanhas (2007/2008), com um total de 1.382 larvas de Odonata, composta por 10 famílias, 51 gêneros e 100 morfoespécies. Os Anisoptera foram mais abundantes que Zygoptera, que compreende 81% de todas as amostras. O ambiente afetou Zygoptera (R = 0,291; p = 0,007) e foi o principal fator de estruturação da assembléia. Assim, a teoria do nicho foi confirmada. A ausência deste efeito sobre Anisoptera pode ser devido às adaptações ecofisiológicos que lhes permitem ocupar diferentes habitats. Larvas de Zygoptera são indicadores de mudanças na estrutura do habitat. Os efeitos das variáveis ambientais sobre a ecologia das larvas enfatizam a forte relação entre esses organismos e integridade ambiental.
Resumo:
O padrão de distribuição das larvas de peixes na Baía do Guajará foi estudado através de coletas trimestrais e discutido em relação aos estágios de desenvolvimento dos indivíduos e a exposição dos mesmos aos contaminantes despejados pela Capital do Estado do Pará, Belém. A densidade e a diversidade larval foram baixas com forte dominância dos clupeídeos, engraulídeos e, em menor grau, os cianídeos. O principal período de reprodução foi definido no início do período chuvoso. Larvas de Clupeiformes em pré-flexão e flexão foram encontradas nos pontos de coletas mais afastados da cidade, enquanto aquelas em pós-flexão prevaleceram nas margens da cidade. Por outro lado, os cianídeos em pré-flexão e flexão foram capturados perto dos centros de atividade urbana, enquando aqueles em pós-flexão foram pouco abundantes. É sugerido que a baía se encontra na rota migratória dos cianídeos entre a área de desova e os berçários mais distantes. Apesar das águas no entorno da cidade de Belém mostraram sinais de contaminação, a qualidade ambiental na Baía do Guajará no momento do estudo estava apropriada para a vida das larvas de peixes. Nitrato com pH foram as variáveis que melhor explicaram a distribuição larval.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)