Angiographic demonstration of neoangiogenesis after intra-arterial infusion of autologous bone marrow mononuclear cells in diabetic patients with critical limb ischemia.

Critical limb ischemia in diabetic patients is associated with high rates of morbidity and mortality. Suboptimal responses to the available medical and surgical treatments are common in these patients, who also demonstrate limited vascular homeostasis. Neovasculogenesis induced by stem cell therapy could be a useful approach for these patients. Neovasculogenesis and clinical improvement were compared at baseline and at 3 and 12 months after autologous bone marrow-derived mononuclear cell (BMMNC) transplantation in diabetic patients with peripheral artery disease. We conducted a prospective study to evaluate the safety and efficacy of intra-arterial administration of autologous BMMNCs (100-400 × 10(6) cells) in 20 diabetic patients with severe below-the-knee arterial ischemia. Although the time course of clinical effects differed among patients, after 12 months of follow-up all patients presented a notable improvement in the Rutherford-Becker classification, the University of Texas diabetic wound scales, and the Ankle-Brachial Index in the target limb. The clinical outcome was consistent with neovasculogenesis, which was assessed at 3 months by digital subtraction angiography and quantified by MetaMorph software. Unfortunately, local cell therapy in the target limb had no beneficial effect on the high mortality rate in these patients. In diabetic patients with critical limb ischemia, intra-arterial perfusion of BMMNCs is a safe procedure that generates a significant increase in the vascular network in ischemic areas and promotes remarkable clinical improvement.

Dialética do processo de trabalho da liga de hipertensão arterial

Buscou-se compreender o fenômeno da assistência à saúde desenvolvida na Liga de Diagnóstico e Tratamento da Hipertensão Arterial do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP,evidenciando suas contradições através da articulação dos elementos constitutivos deste processo de trabalho,contidos nos depoimentos de seus agentes. As concepções dos agentes sobre este processo de trabalho expressaram uma práxis reiterativa, consagrando e consolidando um dado saber específico que,para além de ser Meio da ação interventiva sobre o Objeto,configura-se num saber ideológico dominante na área de saúde.

Influencia de la edición de los valores de presión arterial (PA) en la interpretación de la monitorización ambulatoria de la PA (MAPA)

En este trabajo se recogieron 115 MAPAs realizados a pacientes hipertensos, y se investigó la influencia que la edición de los valores de PA en el periodo que rodea al inicio del sueño y la vigilia podía tener en la interpretación de la prueba. Se observó que el porcentaje de pacientes con PA controlada con o sin la edición de valores fue similar. Sin embargo, la edición de la MAPA condicionó cambios en la clasificación del perfil circadiano, observándose una disminución de perfiles reductores, reclasificados hacia perfiles menos fisiológicos como no-reductor y reductor extremo, ambos asociados a un peor pronóstico cardiovascular.

Instrumentação na medida da pressão arterial: aspectos históricos, conceituais e fontes de erro

A medida indireta da pressão arterial é um dos procedimentos mais executados pelos enfermeiros de todo o mundo, segundo o Conselho Internacional de Enfermeiras. 0 trabalho discute os principais aspectos polêmicos do instrumental utilizado para a medida indireta da pressão arterial que são causa significativa de erros de medida, a partir da análise da literatura e das recomendações da American Heart Association.

A mortalidade cárdio-cerebrovascular e os problemas da prática no controle da hipertensão arterial

Nesta revisão de literatura retoma-se a evolução da mortalidade cárdio-cerebrovascular e sua relação com os problemas da prática no controle da hipertensão arterial. Salienta-se a importância em dar continuidade a investigação das questões de acesso ao sistema de saúde, conhecimento do diagnóstico e adesão ao tratamento da hipertensão arterial.

Anastomotic longitudinal stress due to modification of arterial longitudinal properties after anastomosis.

BACKGROUND: In our hands, in vivo segmental vessel length changes up to 5% because of blood pressure: increasing in arterial pressure is associated to decrease in segmental vessel length. METHODS AND MATERIAL: Using two piezoelectric crystals sutured on vessel wall and a high fidelity pressure probe, we recorded artery length variations as function of blood pressure, before and after an end-to-end anastomosis on four pigs carotid arteries. RESULTS: Mean arterial pressure before anastomosis = 73 mmHg (+/- 12); mean arterial pressure after anastomosis = 91 mmHg (+/- 14); mean crystals displacement before anastomosis during systole = -0.21 mm; mean crystals displacement after anastomosis during systole = +0.24 mm; mean distance between crystals before anastomosis = 12.3 mm (+/- 0.8) and after anastomosis = 11.2 mm (+/- 0.5). CONCLUSIONS: In the acute phase following an end-to-end anastomosis, an increase in blood pressure causes increasing in vessel length, with an exponential correlation. The anastomosis is constantly subjected to a longitudinal traction whose magnitude depends on blood pressure.

A adesão ao tratamento na hipertensão arterial: análise da produção científica

O estudo teve como objetivo avaliar a produção científica publicada entre 1991 e 1995, para identificar como o assunto adesão ao tratamento anti-hipertensivo vem sendo abordado. Foram analisados 107 artigos científicos. Os resultados mostraram que a adesão foi abordada da seguinte maneira: 68% relacionaram ao paciente, 63% ao tratamento farmacológico, 62% a aspectos gerais, 39% ao tratamento não farmacológico, 34% a fatores institucionais, e 8% relativos à, doença. A adesão ao tratamento anti-hipertensivo tem sido um desafio no controle da hipertensão arterial e conhecer como este assunto está sendo enfocado na literatura pode contribuir para aumentar adesão ao tratamento na hipertensão arterial.

Dificuldades e facilidades dos doentes no seguimento do tratamento da hipertensão arterial

Este estudo teve por objetivos identificar as dificuldades e as facilidades de doentes no seguimento do tratamento da hipertensão arterial; e, verificar se existem diferenças nessas dificuldades e facilidades em dois momentos dessa trajetória - no atendimento ambulatorial e na internação. Para este estudo descritivo, quantitativo, foram entrevistados 34 doentes, com diagnóstico médico de hipertensão arterial (HA) e/ou suas complicações, sendo 17 matriculados no ambulatório e 17 hospitalizados na unidade de internação de nefrologia. Os resultados revelaram que, em geral, não houve diferenças entre as dificuldades e as facilidades referidas pelos doentes para o seguimento do tratamento da HA, nos dois momentos estudados. As dificuldades e facilidades apontadas referem-se ao financiamento do tratamento (compra de medicamento e gastos com transporte); acessibilidade ao serviço (facilidade em marcar consulta médica e distância do serviço de saúde); mudança de hábito alimentar (dieta hipossódica) e a importância do apoio familiar nesta trajetória.

Estimating arterial blood gases with the EABC® System (“Earlobe Arterialized Blood Collector”) in critically ill patients. A validation study.

The Earlobe Arterialized Blood Collector® is a minimally invasive system able to perform arterialized capillary blood gas analysis from the earlobe (EL). A prospective validation study was performed in 55 critical ill patients. Sampling failure rate was high (53.6%). Risk factors were age > 65 years, diabetes, vasoactive drug therapy and noradrenaline (NA) doses above 0.22 μg / kg / min. Multivariate analysis showed age > 65 years was the only factor independently associated with failure. Concordance analysis with arterial blood gases and Bland-Altman agreement evaluation were insufficient for validating the new system for all gasometrical variables.

A pressão arterial está sendo medida?

A medida da pressão arterial faz parte do exame físico e deve ser realizada em toda consulta médica. Para avaliar se a pressão arterial é medida nas consultas médicas, foram consultados 500 prontuários de pacientes de primeira consulta ambulatorial, sendo 335 (67%) provenientes de clínicas médicas e cirúrgicas e 165 (33%) das clínicas ginecológica e obstétrica. A pressão arterial foi anotada em 39% das consultas realizadas (135±32/85±19 mm Hg), sendo que em 11% destas anotações a pressão diastólica estava acima de 90 mm Hg. Em relação ao diagnóstico prévio de hipertensão arterial verificou-se que: a) em 62% dos prontuários não havia esta informação; b) 20% referiram ter hipertensão, e em 79% destes a pressão arterial foi anotada; e c) 18% referiram não ter hipertensão e 46% destes tiveram registro da pressão arterial. Portanto, a maior parte dos pacientes não teve sua pressão arterial anotada.

Revisão de literatura em enfermagem sobre hipertensão arterial na gravidez

Revisão de literatura em enfermagem relativa à hipertensão arterial na gravidez, entre 1980 a 1999, com o objetivo de identificar as tendências dessas publicações. Foram encontradas 58 publicações nos idiomas inglês, português e espanhol, sendo 52 artigos de periódicos e 6 monografias, dissertações e teses. A maioria dos artigos foi publicada em periódicos de enfermagem (84,6%), predominando os de língua inglesa (73,1%), redigidos por docentes, com autoria única. Predominaram os enfoques assistência de enfermagem (25,9%) e tratamento medicamentoso (25,9%). A partir de 1985, observou-se um incremento nas publicações, no entanto, ainda são incipientes as publicações nacionais.

Relação da temperatura da solução de diálise e a hipotensão arterial sintomática observada durante sessões de hemodiálise em pacientes com insuficiência renal crônica

Realizado estudo prospectivo em um grupo de 21 pacientes portadores de insuficiência renal crônica que apresentavam hipotensão arterial no decorrer da hemodiálise. Avaliada a pressão arterial durante duas sessões com dialisato a 35(9)C e duas a 37°C, observou-se que as pressões sistólica e diastólica, nas temperaturas estudadas, mostraram diferenças estatisticamente significativas quando comparadas aos valores iniciais pré-diálise, queda progressiva das pressões com prevalência de episódios hipotensivos na 3(5) e 4(5) horas de tratamento em ambas temperaturas, diminuição de 7,69% das hipotensões com dialisato a 35ºC e importante queixa de sensação de frio, tornando o tratamento desconfortável.