964 resultados para Alain Farah
Resumo:
OBJETIVOS: analisar a correlação entre o polimorfismo PROGINS e o câncer de mama. MÉTODOS: estudo caso-controle desenvolvido entre abril e outubro de 2004 com o pareamento de 50 mulheres com diagnóstico histopatológico de carcinoma de mama e 49 mulheres saudáveis. A inserção Alu de 306 pares de base no intron G do gene do receptor da progesterona denominada PROGINS foi detectada por meio de reação em cadeia da polimerase e analisada em gel de agarose 2% corado com brometo de etídio. Os grupos controle e experimental foram comparados, por meio de programa estatístico Epi-Info 6.0, quanto aos genótipos e às freqüências alélicas, utilizando-se o teste do chi2. RESULTADOS: em relação ao PROGINS encontramos uma prevalência na população estudada de 62 (62,6%) indivíduos homozigotos selvagens, 35 (35,3%) de heterozigotos e dois (2,1%) casos com a presença da mutação. Não foi evidenciada diferença significante em relação ao polimorfismo PROGINS, quando comparados os casos e controles, seja com relação à homozigose (62 vs 65,3%), heterozigose (36 vs 34,6%) ou à presença de mutação (2,0 vs 2,1%), com p de 0,920 (OR=1,01), 0,891 (OR=1,06) e 0,988 (OR=1,10), respectivamente. CONCLUSÕES: os resultados mostraram que o polimorfismo PROGINS não conferiu risco substancial de câncer de mama em seus portadores.
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OBJETIVO: avaliar os resultados dos 14 primeiros casos de tratamento cirúrgico videolaparoscópico de pacientes com endometriose profunda do septo retovaginal no Setor de Endoscopia Ginecológica do Hospital do Servidor Público Estadual "Francisco Morato de Oliveira". MÉTODOS: foi realizada análise retrospectiva com dados retirados de prontuários, associada ao atendimento ambulatorial pós-operatório das 14 pacientes operadas entre fevereiro de 2002 e fevereiro de 2004, apresentando as seguintes características: a idade das pacientes variou de 33 a 44 anos, com média de 38,4; a paridade variou de 0 a 3, com média de 1,1; os principais sintomas pré-operatórios foram: dismenorréia em 14 (100%), dispareunia de profundidade em 12 (85,7%), dor pélvica acíclica em 10 (71,4%), dor à evacuação em duas (14,3%), enterorragia em duas (14,3%) e infertilidade em duas (14,3%). A dosagem plasmática do CA-125 esteve entre 3,6 e 100,3 U/mL, com média de 52,9 U/mL. RESULTADOS: o exame anatomopatológico das lesões do septo retovaginal foi compatível com endometriose em nove (64,3%) pacientes. Quanto à sintomatologia dolorosa, houve regressão total em sete (50%) pacientes, melhora de mais de 80% em duas (14,3%), sem melhora em quatro (28,6%) e piora em uma (7,1%). A incidência de complicações foi de 14,3%, sendo uma lesão de ureter associada a lesão no sigmóide e uma lesão retal diagnosticada no 8º dia de pós-operatório. CONCLUSÃO: pode-se concluir que a endometriose profunda do septo retovaginal pode ser tratada pela cirurgia laparoscópica, com baixa morbidade, e trazendo alívio dos sintomas para a maioria das pacientes.
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OBJETIVO: avaliar a expressão da proteína p53 no carcinoma de mama ductal invasivo e avaliar a sua associação com o grau histológico e o grau nuclear. MÉTODOS: foram incluídas sessenta e cinco mulheres atendidas consecutivamente, entre julho de 1999 e julho de 2001. Todas tiveram diagnóstico de carcinoma primário de mama ductal invasivo. As pacientes foram primeiramente tratadas por terapia cirúrgica conservadora ou mastectomia. Nenhuma paciente recebeu terapia neoadjuvante. Os espécimes cirúrgicos dos tumores foram fixados em formalina a 10%, posteriormente incluídos em parafina e conservados para análise imuno-histoquimica. A expressão da proteína p53 foi avaliada. Foi utilizado o anticorpo primário monoclonal anti-humano p53 DO - 7 (DAKO). As distribuições das freqüências foram avaliadas pelo teste do chi2. O valor p<0,05 foi considerado significante. RESULTADOS: a expressão da p53 foi detectada em 24 (36,9%) dos 65 carcinomas. Entre os casos com expressão da proteína, 13 (54,2%) tinham alto grau histológico (grau III). Oito casos (33,3%) tinham grau II e, 3 ( 12,5%) foram de grau I. Na análise do grau nuclear, entre os casos que expressaram a proteína foram observados 13 (54,2%) grau 3, 9 casos (37,5%) grau 2 e dois casos (8,3%), grau 1. A expressão da proteína p53 foi freqüente nos carcinomas com alto grau histológico e nuclear. CONCLUSÃO: a expressão da p53 esteve associada com grau histológico de forma significativa. Por outro lado, o grau nuclear não esteve relacionado significativamente com a expressão da p53.
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OBJETIVO: comparar a dor referida pelas pacientes submetidas à histeroscopia pela técnica convencional com gás carbônico (CO2) e a vaginohisteroscopia com soro fisiológico (SF 0,9%). MÉTODOS: estudo prospectivo de coorte, realizado em um serviço de histeroscopia ambulatorial. Foram incluídas 117 pacientes com indicação para realizarem o exame, alocadas aleatoriamente em dois grupos. Todas responderam a um questionário epidemiológico e quantificaram a dor esperada antes do exame e sentida após seu término em uma escala verbal de dor de 0 a 10. Para a técnica convencional, foram utilizados espéculo, tração do colo, inserção de ótica de 30º e camisa diagnóstica com diâmetro total 5 mm. A cavidade foi distendida com CO2 sob pressão de 100 mmHg controlada por histeroinsuflador e a biópsia realizada com cureta de Novak. A vaginoscopia foi realizada sem toque, por distensão da vagina com líquido, visualização direta do colo e introdução de ótica com duas camisas de fluxo contínuo com canal acessório de perfil ovalado, totalizando também 5 mm de diâmetro para o conjunto. Foi utilizado SF 0,9% como meio de distensão e a pressão, definida como a necessária para adequada visualização do canal e da cavidade com pressurizador pneumático externo. A biópsia foi realizada de forma dirigida com pinça endoscópica. Foram calculados média e desvio padrão para as variáveis quantitativas e frequência para as qualitativas. O teste t de Student foi utilizado para comparar médias e o teste do qui-quadrado ou exato de Fischer (quando n<5), para análise categórica usando o SPSS 15.0. O estudo foi desenhado para 95% de poder do teste com significância se p<0,05. RESULTADOS: os grupos foram similares quanto a: idade, paridade, cirurgia uterina prévia, estado menopausal e necessidade de biópsia. No grupo vaginoscopia, comparado ao da técnica convencional, houve menor dificuldade técnica (5,1 versus 17,2%, p=0,03), maior taxa de exames considerados satisfatórios (98,3 versus 89,7%, p=0,04) e menor índice de dor (4,8 versus 6,1; p=0,01), com diferença mais evidente em comparação a pacientes que nunca haviam tido um parto normal prévio (4,9 versus 7,1; p=0,0001). Ao estratificar a escala de dor em leve (0-4), moderada (5-7) ou intensa (8-10) a técnica por vaginoscopia foi associada à redução de 52% na frequência da dor intensa (p=0,005). CONCLUSÕES: A vaginohisteroscopia mostrou-se um procedimento menos doloroso do que a técnica com espéculo e CO2 independentemente de idade, menopausa ou paridade, com resultados mais satisfatórios e menor dificuldade técnica.
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Stochastic differential equation (SDE) is a differential equation in which some of the terms and its solution are stochastic processes. SDEs play a central role in modeling physical systems like finance, Biology, Engineering, to mention some. In modeling process, the computation of the trajectories (sample paths) of solutions to SDEs is very important. However, the exact solution to a SDE is generally difficult to obtain due to non-differentiability character of realizations of the Brownian motion. There exist approximation methods of solutions of SDE. The solutions will be continuous stochastic processes that represent diffusive dynamics, a common modeling assumption for financial, Biology, physical, environmental systems. This Masters' thesis is an introduction and survey of numerical solution methods for stochastic differential equations. Standard numerical methods, local linearization methods and filtering methods are well described. We compute the root mean square errors for each method from which we propose a better numerical scheme. Stochastic differential equations can be formulated from a given ordinary differential equations. In this thesis, we describe two kind of formulations: parametric and non-parametric techniques. The formulation is based on epidemiological SEIR model. This methods have a tendency of increasing parameters in the constructed SDEs, hence, it requires more data. We compare the two techniques numerically.
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O presente estudo foi desenvolvido em três trechos de floresta semidecídua, que no passado tiveram usos diferenciados, localizados na Estação Ecológica do Tripuí (EET), Ouro Preto (MG), objetivando verificar as variações qualitativas e equantitativas das espécies arbóreas. As áreas 1 (A1) e 2 (A2) representam os trechos mais preservados da floresta, não havendo relatos de perturbação, como fogo ou retirada de madeira, nos últimos 30 anos. A área 3 (A3) representa o trecho sucessional mais jovem da floresta, onde houve uma antiga plantação de chá preto, abandonada há 40 anos. Foram demarcadas, em cada trecho, três parcelas de 10 x 30 m, onde foram amostrados todos os indivíduos vivos com perímetro a altura do peito (PAP) 3 5 cm. Os solos na EET foram considerados estruturalmente jovens e de baixa fertilidade. Encontrou-se um total de 68 espécies, pertencentes a 42 gêneros, representando 25 famílias. As famílias mais representativas em número de espécies foram Myrtaceae (13), Lauraceae (9), Fabaceae (5), Flacourtiaceae (5) e Rubiaceae (5). Nos trechos de floresta A1 e A2, a distribuição em classes de PAP e de altura foram significativamente diferentes da verificada no trecho A3. O índice de Shannon foi maior em A1 (3,15), seguido de A3 (3,00) e de A2 (2,36). Observou-se uma baixa similaridade florística, pelo índice de Sorensen, entre os três trechos estudados. As diferenças florísticas e estruturais encontradas devem-se, principalmente, às diferentes intensidades de pressão antrópica a que os trechos foram submetidos no passado.
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Foram estudados três trechos de uma floresta semidecídua na Estação Ecológica do Tripuí com o objetivo de verificar a ocorrência de diferenças na produção de serapilheira de acordo com o grau de perturbação. A serapilheira foi coletada entre julho de 1997 e agosto de 1998, usando-se dez coletores de 0,36 m², em cada trecho. A produção anual nos trechos A1 (6,78 ± 0,65 t.ha-1) e A2 (6,58 ± 0,49 t.ha-1) foi significativamente superior à estimada no trecho A3 (5,09 ± 0,58 t.ha-1) (ANOVA, p < 0,01). Os três trechos apresentaram padrão semelhante de produção da serapilheira, com o pico máximo ocorrendo em setembro (teste Tukey, p < 0,0001). A abundância de espécies pioneiras foi menos importante que a estatura do dossel na determinação da produção de serapilheira nas três áreas.
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Gesneriaceae é predominantemente tropical e compreende aproximadamente 3.000 espécies. A Cadeia do Espinhaço inclui parte dos Estados de Minas Gerais e Bahia e sua vegetação é dominada pelos campos rupestres. O Espinhaço de Minas Gerais tem seu limite norte no município de Espinosa e sul na Serra de Ouro Branco. O trabalho foi baseado no levantamento bibliográfico, consulta a herbários, coletas e observações de campo. O levantamento revelou a presença de 21 espécies, pertencentes a seis gêneros: Anetanthus, Codonanthe, Gloxinia, Nematanthus, Paliavana e Sinningia. São apresentados chaves de identificação, descrições e comentários dos táxons, mapas de distribuição das espécies na área de estudo e ilustrações.
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Foi apresentado o estudo polínico de três espécies de Besleria L. (B. longimucronata Hoehne, B. selloana Klotzsch & Hanst., B. umbrosa Mart.) e uma espécie de Napeanthus (Napeanthus primulifolius (Raddi) Sandw.) ocorrentes no Estado de São Paulo, além de Napeanthus reitzii (L. B. Sm.) B. L. Burtt ex Leeuwenb. que ocorre no Sul do Brasil. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e fotomicrografados sob microscopia de luz. Para observar detalhes da ornamentação e estrutura da exina, grãos de pólen não acetolisados foram analisados em microscopia eletrônica de varredura e de transmissão. As medidas receberam tratamento estatístico. Os grãos de pólen foram descritos como pequenos a médios, isopolares, oblato-esferoidais, 3-colporados, endoaberturas lolongadas, psilado-perfurados (B. longimucronata), rugulados (B. umbrosa) ou microrreticulados (B. selloana, N. primulifolius e N. reitzii). Os resultados obtidos demonstram a importância taxonômica da morfologia polínica para corroborar a subdivisão dos táxons nas tribos Beslerieae e Napeantheae.
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Baroreflex sensitivity was studied in the same group of conscious rats using vasoactive drugs (phenylephrine and sodium nitroprusside) administered by three different approaches: 1) bolus injection, 2) steady-state (blood pressure (BP) changes produced in steps), 3) ramp infusion (30 s, brief infusion). The heart rate (HR) responses were evaluated by the mean index (mean ratio of all HR changes and mean arterial pressure (MAP) changes), by linear regression and by the logistic method (maximum gain of the sigmoid curve by a logistic function). The experiments were performed on three consecutive days. Basal MAP and resting HR were similar on all days of the study. Bradycardic responses evaluated by the mean index (-1.5 ± 0.2, -2.1 ± 0.2 and -1.6 ± 0.2 bpm/mmHg) and linear regression (-1.8 ± 0.3, -1.4 ± 0.3 and -1.7 ± 0.2 bpm/mmHg) were similar for all three approaches used to change blood pressure. The tachycardic responses to decreases of MAP were similar when evaluated by linear regression (-3.9 ± 0.8, -2.1 ± 0.7 and -3.8 ± 0.4 bpm/mmHg). However, the tachycardic mean index (-3.1 ± 0.4, -6.6 ± 1 and -3.6 ± 0.5 bpm/mmHg) was higher when assessed by the steady-state method. The average gain evaluated by logistic function (-3.5 ± 0.6, -7.6 ± 1.3 and -3.8 ± 0.4 bpm/mmHg) was similar to the reflex tachycardic values, but different from the bradycardic values. Since different ways to change BP may alter the afferent baroreceptor function, the MAP changes obtained during short periods of time (up to 30 s: bolus and ramp infusion) are more appropriate to prevent the acute resetting. Assessment of the baroreflex sensitivity by mean index and linear regression permits a separate analysis of gain for reflex bradycardia and reflex tachycardia. Although two values of baroreflex sensitivity cannot be evaluated by a single symmetric logistic function, this method has the advantage of better comparing the baroreflex sensitivity of animals with different basal blood pressures.
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To assess the role of angiotensin II in the sensitivity of the baroreflex control of heart rate (HR) in normotensive rats (N = 6) and chronically hypertensive rats (1K1C, 2 months, N = 7), reflex changes of HR were evaluated before and after (15 min) the administration of a selective angiotensin II receptor antagonist (losartan, 10 mg/kg, iv). Baseline values of mean arterial pressure (MAP) were higher in hypertensive rats (195 ± 6 mmHg) than in normotensive rats (110 ± 2 mmHg). Losartan administration promoted a decrease in MAP only in hypertensive rats (16%), with no changes in HR. During the control period, the sensitivity of the bradycardic and tachycardic responses to acute MAP changes were depressed in hypertensive rats (~70% and ~65%, respectively) and remained unchanged after losartan administration. Plasma renin activity was similar in the two groups. The present study demonstrates that acute blockade of AT1 receptors with losartan lowers the MAP in chronic renal hypertensive rats without reversal of baroreflex hyposensitivity, suggesting that the impairment of baroreflex control of HR is not dependent on an increased angiotensin II level.
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The use of colored microspheres to adequately evaluate blood flow changes under different circumstances in the same rat has been validated with a maximum of three different colors due to methodological limitations. The aim of the present study was to validate the use of four different colors measuring four repeated blood flow changes in the same rat to assess the role of vasopressor systems in controlling arterial pressure (AP). Red (150,000), white (200,000), yellow (150,000), and blue (200,000) colored microspheres were infused into the left ventricle of 6 male Wistar rats 1) at rest and 2) after vasopressin (aAVP, 10 µg/kg, iv), 3) renin-angiotensin (losartan, 10 mg/kg, iv), and 4) sympathetic system blockade (hexamethonium, 20 mg/kg, iv) to determine blood flow changes. AP was recorded and processed with a data acquisition system (1-kHz sampling frequency). Blood flow changes were quantified by spectrophotometry absorption peaks for colored microsphere components in the tissues evaluated. Administration of aAVP and losartan slightly reduced the AP (-5.7 ± 0.5 and -7.8 ± 1.2 mmHg, respectively), while hexamethonium induced a 52 ± 3 mmHg fall in AP. The aAVP injection increased blood flow in lungs (78%), liver (117%) and skeletal muscle (>150%), while losartan administration enhanced blood flow in heart (126%), lungs (100%), kidneys (80%), and gastrocnemius (75%) and soleus (94%) muscles. Hexamethonium administration reduced only kidney blood flow (50%). In conclusion, four types of colored microspheres can be used to perform four repeated blood flow measurements in the same rat detecting small alterations such as changes in tissues with low blood flow.
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We transplanted 47 patients with Fanconi anemia using an alternative source of hematopoietic cells. The patients were assigned to the following groups: group 1, unrelated bone marrow (N = 15); group 2, unrelated cord blood (N = 17), and group 3, related non-sibling bone marrow (N = 15). Twenty-four patients (51%) had complete engraftment, which was not influenced by gender (P = 0.87), age (P = 0.45), dose of cyclophosphamide (P = 0.80), nucleated cell dose infused (P = 0.60), or use of anti-T serotherapy (P = 0.20). Favorable factors for superior engraftment were full HLA compatibility (independent of the source of cells; P = 0.007) and use of a fludarabine-based conditioning regimen (P = 0.046). Unfavorable factors were > or = 25 transfusions pre-transplant (P = 0.011) and degree of HLA disparity (P = 0.007). Intensity of mucositis (P = 0.50) and use of androgen prior to transplant had no influence on survival (P = 0.80). Acute graft-versus-host disease (GVHD) grade II-IV and chronic GVHD were diagnosed in 47 and 23% of available patients, respectively, and infections prevailed as the main cause of death, associated or not with GVHD. Eighteen patients are alive, the Kaplan-Meyer overall survival is 38% at ~8 years, and the best results were obtained with related non-sibling bone marrow patients. Three recommendations emerged from the present study: fludarabine as part of conditioning, transplant in patients with <25 transfusions and avoidance of HLA disparity. In addition, an extended family search (even when consanguinity is not present) seeking for a related non-sibling donor is highly recommended.
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Koordinaattiasteikko reunoissa: E20°-55°, N[n. 74°]70°-[n. 51°]55°.
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The objective of the present study was to develop a quantitative method to evaluate laser-induced choroidal neovascularization (CNV) in a rat model using Heidelberg Retina Angiograph 2 (HRA2) imaging. The expression of two heparan sulfate proteoglycans (HSPG) related to inflammation and angiogenesis was also investigated. CNV lesions were induced with argon laser in 21 heterozygous Zucker rats and after three weeks a fluorescein angiogram and autofluorescence exams were performed using HRA2. The area and greatest linear dimension were measured by two observers not aware of the protocol. Bland-Altman plots showed agreement between the observers, suggesting that the technique was reproducible. After fluorescein angiogram, HSPG (perlecan and syndecan-4) were analyzed by real-time RT-PCR and immunohistochemistry. There was a significant increase in the expression of perlecan and syndecan-4 (P < 0.0001) in retinas bearing CNV lesions compared to control retinas. The expression of these two HSPG increased with increasing CNV area. Immunohistochemistry demonstrated that the rat retina damaged with laser shots presented increased expression of perlecan and syndecan-4. Moreover, we observed that the overexpression occurred in the outer layer of the retina, which is related to choroidal damage. It was possible to develop a standardized quantitative method to evaluate CNV in a rat model using HRA2. In addition, we presented data indicating that the expression of HSPG parallels the area of CNV lesion. The understanding of these events offers opportunities for studies of new therapeutic interventions targeting these HSPG.