Uma (re)organização pedagógica na prevenção da indisciplina na escola

Este trabalho de projeto consistiu num plano de intervenção face a problemas experienciados sobre a crescente indisciplina na escola. A indisciplina é, nesta altura, um fenómeno que se coloca e que compromete o processo de aprendizagem dos alunos. Tendo presente que a estruturação e o carácter dinâmico da escola dependem habitualmente da forma como os seus agentes exercem as funções de liderança, considerámos importante estudar a forma como estas interagem face aos casos de indisciplina dos alunos dentro e fora das aulas. Importa, portanto, averiguar que estratégias a direção da escola utiliza para prevenir, minimizar e/ou resolver os comportamentos de indisciplina e que contributo poderá dar no âmbito do seu papel, enquanto agente neste sistema complexo. Assim, apontámos como questão de partida procurar saber como é que o diretor pode apoiar os professores face à indisciplina. Para a concretização do estudo adotou-se a metodologia de investigação-ação com o intuito de se delinear o plano de intervenção, aplicá-lo e avaliá-lo. Os dados recolhidos basearam-se nos relatórios produzidos pelo Gabinete de Apoio ao Aluno/Gestão de Conflitos, atas de Conselho de Turma, documentos orientadores do agrupamento. Assim, procurámos um referencial teórico que nos elucidasse sobre as principais estratégias a utilizar, no sentido de ajudar a desenvolver nos professores competências pessoais e profissionais que lhes permitisse dar resposta à indisciplina.

Desenvolvimento da formação ética no quadro da ação docente dos professores de Biologia

A escola, até alguns anos atrás, era considerada como uma instituição baluarte de ética e de valores, que era necessário preservar e difundir. Mas, a realidade escolar alterou bastante, acompanhando as transformações sociais. Para se adaptarem às mudanças num mundo com dificuldade em situar-se relativamente à ética e aos valores, os professores precisam de adquirir novas competências e conhecimentos. O domínio da ética afigura-se, assim, crucial, para o desenvolvimento pessoal e profissional e para um mais eficaz desempenho da profissão docente. Os professores de Biologia enfrentam, em sala de aula, muitas questões éticas problemáticas, pelos conteúdos programáticos que lecionam e que os suscitam, como por exemplo, a clonagem, o aborto, a reprodução medicamente assistida, a manipulação genética. Tendo em conta esta realidade, e atendendo a que os professores intervenientes neste projeto não tiveram formação na área da ética, este trabalho de projeto tem como objetivo responder à seguinte questão: como se poderá desenvolver a dimensão ética da ação docente dos professores de Biologia através da formação? O projeto será desenvolvido mediante a concretização de um curso de formação que pretende levar à reflexão e ao desenvolvimento de atitudes mais estruturantes e positivas face a situações éticas problemáticas e à valorização da dimensão ética da ação docente destes profissionais. A ação de formação a desenvolver, constará de um conjunto de atividades: brainstorming, análise e reflexão de textos sobre conceções de ética, valores e questões éticas problemáticas, palestras, powerpoint, filme, textos com opiniões de vários cientistas acerca destas temáticas. A ação docente, para além de proporcionar aos alunos conhecimentos, deve ser também direcionada para o desenvolvimento de atitudes ético-morais, essenciais na formação integral dos discentes. Skillen (1997) sublinha que é fundamental que o professor adote uma prática docente que implique os alunos em atividades de cariz moral que visem a prática de valores.

A liderança na promoção da melhoria da organização escolar

Face à ineficácia das mudanças planificadas externamente, a investigação recente evidencia a relevância da cultura organizacional de escola na qualidade dos processos educativos e dos resultados escolares, bem como a importância decisiva do papel liderança na melhoria da escola. A partir da questão “Como podem os líderes promover a melhoria na organização escolar?”, a investigadora caracteriza a escola como organização, analisa a importância da cultura organizacional na melhoria, afere o papel da liderança na melhoria da organização escolar e apresenta formas de atuação que conduzam à melhoria escolar. O enquadramento teórico debruça-se sobre os conceitos de organização escolar, liderança e melhoria. Neste trabalho de projeto, procedeu-se à recolha e tratamento de dados a partir da leitura e análise dos relatórios de avaliação externa e de autoavaliação de um agrupamento de escolas, seguindo a metodologia de investigação qualitativa. Face ao diagnóstico realizado, foram definidas três áreas de melhoria: o sucesso educativo, o desenvolvimento profissional de docentes e outros agentes educativos e a consolidação da identidade do agrupamento e colaboração com a comunidade. Como plano de resolução é apresentado um plano de melhoria, em que constam os objetivos estratégicos e as ações/dinâmicas a implementar no agrupamento que a investigadora dirige.

As modalidades de formação contínua e a sua adequação à melhoria das práticas profissionais

A presente dissertação pretende investigar quais as modalidades de formação contínua que contribuem de forma mais significativa para os professores adotarem a aprendizagem por projetos para promover o desenvolvimento dos seus alunos. Começamos por estudar a literatura sobre o Movimento da Escola Moderna, modelo pedagógico que sempre adotámos na nossa prática educativa quotidiana. Concluímos nesse estudo que a aprendizagem curricular por projetos constitui a característica dominante neste modelo, para melhorar a qualidade da educação dos nossos alunos. Importava por consequência descrever as práticas educativas deste modelo em detalhe, a fim de as correlacionar com as características de formação que conduzam à adoção das primeiras. Encontrámos fundamentação para caracterizar os grandes domínios reveladores das práticas educativas na pesquisa documental efetuada sobre obras de referência na matéria. Esta fundamentação legitimou a identificação sistemática de práticas educativas do modelo, em trabalhos académicos que se dedicaram ao seu estudo. Conseguimos caracterizar as práticas reais de sala de aula, identificando oitenta e sete descritores de práticas do modelo. Baseados na pesquisa documental desenvolvida sobre os conceitos de isomorfismo e transferência concluímos que o aumento de indicadores isomórficos entre as práticas educativas e as práticas de formação poderão proporcionar uma maior capacidade de transferência daquelas práticas educativas para o exercício profissional dos formandos. Este estudo de correlação desenvolvido entre os 88 descritores de práticas e as seis modalidades de formação disponíveis, revelou-nos que as modalidades de Estágio e Oficina apresentam uma correlação, mais consistente de isomorfismos entre as suas características e os descritores de práticas. A proposta de resolução do problema identificado neste trabalho consistiu na conceção e planeamento de uma ação de formação contínua dirigida aos professores do nosso agrupamento, organizada segundo a modalidade de Oficina de Formação.

O papel da liderança na promoção de uma dinâmica de escola aprendente- um projeto em desenvolvimento

A época atual exige que a escola se reformule e se adapte às exigências locais, nacionais e mundiais com as quais se confronta. O professor, ator principal das mudanças requeridas, vê aumentar significativamente as suas funções, necessitando de uma formação que corresponda às suas necessidades e que terá de efetivar ao longo de toda a sua vida profissional. Contudo, a formação proposta pelos centros de formação nem sempre se afigura a mais adequada. Para mudar, a escola precisa de lideranças fortes que apostem numa formação que vá ao encontro das necessidades sentidas e tente dar respostas eficazes. Tendo por base estes pressupostos, o presente projeto pretende investigar, no contexto particular de uma determinada escola, o modo como a(s) lideranças promovem uma dinâmica de escola aprendente e dinamizam formações que correspondam às necessidades sentidas. Este estudo permite-nos concluir que a(s) liderança(s) é um dos fatores que influencia fortemente o plano de formação, muito embora não seja o único. O entendimento que a(s) lideranças têm da formação, do desenvolvimento profissional e do futuro da escola, condiciona fortemente a dinâmica de escola que aprende. Decorrente da visão sobre a formação na escola alvo deste estudo, construiu-se um plano de ação de formação que assenta na criação de uma equipa de formação, team-teaching, centrada na escola, trabalhando colaborativamente, para dar início ao que poderá ser a solução para o problema identificado: uma formação que responda efetivamente e eficazmente às necessidades de formação dos professores da escola para fazer face às exigências da escola atual. Assim, partindo do team-teaching no departamento de línguas, tentar-se-á alargar a experiência e criar as bases para uma formação que promova a dinâmica de escola aprendente.

De Generalista a Especialista : Motivações para a formação especializada em enfermagem : o caso das organizações de saúde públicas, na sub-região oeste do distrito de Lisboa

O presente estudo, enquadrado na área de gestão de recursos humanos, tem como principal objectivo identificar os factores motivacionais que orientam a adesão à especialização, no grupo profissional dos enfermeiros. Trata-se de um estudo de natureza exploratória, transversal, descritivo, analítico, comparativo e quantitativo. A população do estudo foi o grupo de enfermeiros portugueses, sendo a sua amostra composta por 150 enfermeiros. Este grupo foi seleccionado a partir de um processo de amostragem probabilística estratificada, sem reposição. O instrumento de recolha de dados foi o inquérito por questionário. Para o efeito usou-se o questionário da motivação para a formação (QMF) de Carré (2001), tendo sido já adaptado para a população portuguesa por Correia (2009). A formação contínua é uma condição importante no desenvolvimento do indivíduo, quer a nível pessoal, quer a nível profissional; assim como no desempenho da organização onde o indivíduo exerce a sua profissão. O presente trabalho pretende, assim, identificar os factores motivacionais na função de enfermeiro, e que conduzem à adesão da especialização, em particular ao Curso de Pós-Licenciatura em Enfermagem. Numa primeira parte, faz-se a definição e avaliação da função, desenhando-se um mapa de competências; identificando-se, em paralelo, os motivos/expectativas que levam estes profissionais da saúde à especialização desta mesma escala. Decorrente dos resultados obtidos, o presente trabalho conclui que as duas principais motivações dos enfermeiros para a frequência do CPLEE são a motivação extrínseca Operacional Pessoal e a motivação extrínseca Operacional Profissional. Foi ainda possível determinar que a idade, o género, o vínculo à instituição e a situação financeira também têm um papel decisivo no que concerne à motivação dos enfermeiros para a frequência do CPLEE. Este estudo permitiu ainda consolidar o questionário da motivação para a formação desenvolvido por Philippe Carré, aplicado à população portuguesa, de forma a analisar a motivação dos enfermeiros portugueses para a frequência do CPLEE. Quanto às implicações práticas, pretende-se contribuir para o desenvolvimento e melhoria das práticas de recursos humanos no sector da saúde. Balança-se aqui, consequentemente, um equilíbrio entre o diagnóstico organizacional, e a prescrição prática. Potencialmente, poderá servir de roadmap para áreas como o recrutamento e selecção, gestão de carreiras, formação e desenvolvimento, desenho de trabalho e de funções; e, adicionalmente, para uma melhor gestão académica do ensino pós-graduado, na carreira da enfermagem.

The expert teacher of English

The Expert Teacher of English is for all passionate teachers – both novice and expert - who aspire to become outstanding professionals. It considers what we mean by ‘expert’ and ‘expertise’, explores concepts that are vital to understanding what expertise in teaching is ‘for’, and discusses the characteristics of excellent teaching. As increasing attention is being paid to the concept of the professional who can model excellent teaching and mentor and develop others, it provides a critical analysis of The Advanced Skills Teacher and the Excellent Teacher, as well as the Chartered Teacher in Scotland and the ‘highly accomplished teacher’ in the US. Drawing on the views, ideas and experiences of a group of skilful teachers, The Expert Teacher of English aims to stimulate personal and professional development, help you reflect on the concept of expertise, and support you as you develop as a highly accomplished teacher.

Life histories of music service histories, the past in inductees' present

This article discusses inductee music service teachers (to 25 years of age). It explores how their lives, as perceived, shape current identities in teaching and result in several career problems. Respondents were drawn from a comprehensive life history study of 28 Local Education Authority employees. Of this larger cohort, four were age 25 years and below, and the remaining 24 teachers made retrospective comments. Data were collected and analysed between October 2002 and March 2004. Principal findings suggest that schooling failed to address these educators' needs as musical learners; key childhood experiences were external of schools. This often resulted in an idealistic trajectory, in teenage years, towards an occupation as a performer. An occupation in music education was entirely disregarded. Consequently, inductees now consider training experiences an inappropriate platform for their professional lives. Managing group teaching and children's behaviour engenders considerable anxiety. Music service work is also deemed a transient state of affairs. There are implications for training, retention and professional development.

The graduate teacher programme in England: mentor training, quality assurance and the findings of inspection

In its recent report on the Graduate Teacher Programme (GTP), an employment-based route to Qualified Teacher Status (QTS) in England, the Government's Office for Standards in Education found that, although almost all trainees meet the standards required to qualify, too often they do so at an adequate level, rather than achieving the high levels of which they should be capable. The underlying reason for this is the quality of mentoring provided in the schools. The inspectors concluded that schoolbased trainers are often not adequately prepared for their role in implementing wide-ranging training programmes for trainee teachers. Despite this generally bleak picture, Ofsted concluded that 'the minority of cases of good practice in the training programmes and of high quality teaching by trainees indicate that the GTP can be an effective alternative route for training teachers'™. This article considers the strengths and weaknesses of the Graduate Teacher Programme, introduced in January 1998, and also reports on a small-scale project, funded by the Teacher Training Agency (TTA), the key objective of which was to strengthen the existing partnerships by improving the quality of school-based tutor training and continuous professional development of staff.

CPD records for revalidation: assessing fitness-to-practise using ‘revalidation standards’ and an Outcomes Framework

Background: Currently, all pharmacists and technicians registered with the Royal Pharmaceutical Society of Great Britain must complete a minimum of nine Continuing Professional Development (CPD) record (entries) each year. From September 2010 a new regulatory body, the General Pharmaceutical Council, will oversee the regulation (including revalidation) of all pharmacy registrants in Great Britain. CPD may provide part of the supporting evidence that a practitioner submits to the regulator as part of the revalidation process. Gaps in knowledge necessitated further research to examine the usefulness of CPD in a pharmacy revalidation Project aims: The overall aims of this project were to summarise pharmacy professionals’ past involvement in CPD, examine the usability of current CPD entries for the purpose of revalidation, and to examine the impact of ‘revalidation standards’ and a bespoke Outcomes Framework on the conduct and construction of CPD entries for future revalidation of pharmacy professionals. We completed a comprehensive review of the literature, devised, validated and tested the impact of a new CPD Outcomes Framework and related training material in an empirical investigation involving volunteer pharmacy professionals and also spoke with our participants to bring meaning and understanding to the process of CPD conduct and recording and to gain feedback on the study itself. Key findings: The comprehensive literature review identified perceived barriers to CPD and resulted in recommendations that could potentially rectify pharmacy professionals’ perceptions and facilitate participation in CPD. The CPD Outcomes Framework can be used to score CPD entries Compared to a control (CPD and ‘revalidation standards’ only), we found that training participants to apply the CPD Outcomes Framework resulted in entries that scored significantly higher in the context of a quantitative method of CPD assessment. Feedback from participants who had received the CPD Outcomes Framework was positive and a number of useful suggestions were made about improvements to the Framework and related training. Entries scored higher because participants had consciously applied concepts linked to the CPD Outcomes Framework whereas entries scored low where participants had been unable to apply the concepts of the Framework for a variety of reasons including limitations posed by the ‘Plan & Record’ template. Feedback about the nature of the ‘revalidation standards’ and their application to CPD was not positive and participants had not in the main sought to apply the standards to their CPD entries – but those in the intervention group were more likely to have referred to the revalidation standards for their CPD. As assessors, we too found the process of selecting and assigning ‘revalidation standards’ to individual CPD entries burdensome and somewhat unspecific. We believe that addressing the perceived barriers and drawing on the facilitators will help deal with the apparent lack of engagement with the revalidation standards and have been able to make a set of relevant recommendations. We devised a model to explain and tell the story of CPD behaviour. Based on the concepts of purpose, action and results, the model centres on explaining two types of CPD behaviour, one following the traditional CE pathway and the other a more genuine CPD pathway. Entries which scored higher when we applied the CPD Outcomes Framework were more likely to follow the CPD pathway in the model above. Significant to our finding is that while participants following both models of practice took part in this study, the CPD Outcomes Framework was able to change people’s CPD behaviour to make it more inline with the CPD pathway. The CPD Outcomes Framework in defining the CPD criteria, the training pack in teaching the basis and use of the Framework and the process of assessment in using the CPD Outcomes Framework, would have interacted to improve participants’ CPD through a collective process. Participants were keen to receive a curriculum against which certainly CE-type activities could be conducted and another important observation relates to whether CE has any role to play in pharmacy professionals’ revalidation. We would recommend that the CPD Outcomes Framework is used in the revalidation of pharmacy professionals in the future provided the requirement to submit 9 CPD entries per annum is re-examined and expressed more clearly in relation to what specifically participants are being asked to submit – i.e. the ratio of CE to CPD entries. We can foresee a benefit in setting more regular intervals which would act as deadlines for CPD submission in the future. On the whole, there is value in using CPD for the purpose of pharmacy professionals’ revalidation in the future.

Investigating the prevalence and causes of prescribing errors in general practice: the PRACtICe Study

Aim: To determine the prevalence and nature of prescribing errors in general practice; to explore the causes, and to identify defences against error. Methods: 1) Systematic reviews; 2) Retrospective review of unique medication items prescribed over a 12 month period to a 2% sample of patients from 15 general practices in England; 3) Interviews with 34 prescribers regarding 70 potential errors; 15 root cause analyses, and six focus groups involving 46 primary health care team members Results: The study involved examination of 6,048 unique prescription items for 1,777 patients. Prescribing or monitoring errors were detected for one in eight patients, involving around one in 20 of all prescription items. The vast majority of the errors were of mild to moderate severity, with one in 550 items being associated with a severe error. The following factors were associated with increased risk of prescribing or monitoring errors: male gender, age less than 15 years or greater than 64 years, number of unique medication items prescribed, and being prescribed preparations in the following therapeutic areas: cardiovascular, infections, malignant disease and immunosuppression, musculoskeletal, eye, ENT and skin. Prescribing or monitoring errors were not associated with the grade of GP or whether prescriptions were issued as acute or repeat items. A wide range of underlying causes of error were identified relating to the prescriber, patient, the team, the working environment, the task, the computer system and the primary/secondary care interface. Many defences against error were also identified, including strategies employed by individual prescribers and primary care teams, and making best use of health information technology. Conclusion: Prescribing errors in general practices are common, although severe errors are unusual. Many factors increase the risk of error. Strategies for reducing the prevalence of error should focus on GP training, continuing professional development for GPs, clinical governance, effective use of clinical computer systems, and improving safety systems within general practices and at the interface with secondary care.

The impact of overseas training on curriculum innovation and change in English language education in Western China

This article assesses the impact of a UK-based professional development programme on curriculum innovation and change in English Language Education (ELE) in Western China. Based on interviews, focus group discussions and observation of a total of 48 English teachers who had participated in an overseas professional development programme influenced by modern approaches to education and ELE, and 9 of their colleagues who had not taken part, it assesses the uptake of new approaches on teachers’ return to China. Interviews with 10 senior managers provided supplementary data. Using Diffusion of Innovations Theory as the conceptual framework, we examine those aspects of the Chinese situation that are supportive of change and those that constrain innovation. We offer evidence of innovation in classroom practice on the part of returnees and ‘reinvention’ of the innovation to ensure a better fit with local needs. The key role of course participants as opinion leaders in the diffusion of new ideas is also explored. We conclude that the selective uptake of this innovation is under way and likely to be sustained against a background of continued curriculum reform in China.

Diverging from the dominant discourse- some implications of conflicting subject understandings in the education of teachers

This paper addresses beginning teachers thinking about the nature and purposes of their subject and the impact of this on their practice. Individual qualitative interviews were undertaken with 11 history teachers at the beginning of their teaching careers. Data was analysed using writing as the method of analysis and revealed that teachers whose thinking was at odds with dominant discourses, for example in the form of a national curriculum, encountered difficulties embracing pedagogies and aspects of the curriculum that do not accord with their own deep-seated beliefs, demonstrating a need for the initial training and professional development of teachers to forefront consideration of subject understandings.