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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As indicações de transfusão de eritrócitos não estão bem estabelecidas em crianças gravemente enfermas. O objetivo deste estudo foi descrever a prática da transfusão de eritrócitos na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual Paulista (HC-UNESP). MÉTODO: Estudo retrospectivo observacional realizado durante o ano de 2003. RESULTADOS: Setenta e cinco pacientes receberam transfusão, havendo registro de 105 indicações. Mais da metade dos pacientes (53,3%) tinha menos que um ano de idade. Taquipnéia (75,2%), palidez (65,7%) e hipotensão (51,4%) foram os registros mais freqüentemente observados antes da transfusão. Além disso, a gasometria evidenciou acidose metabólica (68,08%) e hipoxemia (63,8%). Dos 93 registros de valores de hemoglobina (Hb), 54 (58,1%) estavam entre 7 e 10 g/dL e dos 90 registros de hematócrito (Ht) observou-se que 66 (73,3%) apresentavam valores entre 21% e 30%. As principais indicações de transfusão foram anemia em 75 crianças (71,4%) e sangramento ativo em 26 (24,7%). O valor médio de Hb antes da transfusão foi de 7,82 ± 2,82 g/dL. Sete transfusões foram indicadas para pacientes com valores de Hb > 10 g/dL, crianças estas em pós-operatório imediato de intervenção cirúrgica cardíaca e casos de choque séptico. CONCLUSÕES: A transfusão de eritrócitos vem sendo utilizada criteriosamente, com indicações restritivas (Hb entre 7 e 10 g/dL). Nem sempre há anotação dos valores de Hb imediatamente antes da transfusão. A partir deste estudo, foi elaborado um protocolo de indicação de transfusão na unidade.
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INTRODUÇÃO: Recém-nascidos (RN) prematuros apresentam elevada morbidade respiratória e necessidade de ventilação mecânica, assim, a fisioterapia respiratória é parte integrante da assistência neonatal. Objetivo: Comparar os efeitos da fisioterapia respiratória convencional (FRC) versus aumento do fluxo expiratório (AFE), na saturação de O2 (SpO2), freqüência cardíaca (FC) e na freqüência respiratória (FR) em prematuros no período pós-extubação. Método: Ensaio clínico randomizado realizado na UTI Neonatal do Hospital das Clínicas de BotucatuUNESP, comparando duas técnicas fisioterapêuticas, aplicadas em recém-nascidos prematuros, nas primeiras 48 horas pós-extubação. Para a análise estatística foram utilizados o teste t Student, Mann-Whitney, Qui-quadrado e o teste exato de Fisher, com nível de significância em 5%. Resultados: Os dois grupos de estudo: Grupo FRC (n= 20) e grupo AFE (n= 20), não diferiram quanto à idade gestacional (média de 28 semanas) e peso de nascimento (média de 1100 gramas). em ambos os grupos a síndrome do desconforto respiratório (SDR) foi o principal diagnóstico. A mediana da idade no início da fisioterapia foi de sete dias no grupo AFE e 11 dias na FRC. Ambas as técnicas produziram aumento significativo da SpO2 aos 10 e 30 minutos, sem alterações na FR. A FC aumentou significativamente após a FRC e não se alterou após o AFE. Conclusão: Os resultados sugerem que o AFE é menos estressante que a FRC e pode ser aplicado em prematuros no período pós-extubação. Nestes recém-nascidos o AFE parece ser seguro e benéfico a curto prazo.
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OBJETIVO: Avaliar o uso da oxigenoterapia inalatória em crianças internadas em hospital universitário. MÉTODOS: Estudo prospectivo de crianças atendidas no Pronto-Socorro Pediátrico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e que receberam oxigenoterapia durante a internação, de maio a setembro de 2005. Indicou-se oxigenoterapia se saturação de oxigênio inferior a 90% e frequência respiratória elevada para idade. Crianças em uso crônico de oxigênio ou com necessidade de ventilação mecânica foram excluídas. Foram avaliados: sintomas respiratórios, diagnósticos clínicos, saturação de oxigênio, método e tempo de oxigenoterapia e responsável pela prescrição. RESULTADOS: Foram atendidas 8.709 crianças no pronto-socorro, sendo que 2.769 (32%) apresentaram doenças respiratórias e 97 necessitaram de internação na enfermaria. Destas, 62 (64%) receberam oxigenoterapia. Das 62 crianças, 37 eram do sexo masculino e a idade variou de 2 meses a 14 anos (mediana: 8 meses). A causa de hipóxia foi pneumonia em 52 crianças (84%), asma em cinco, bronquiolite em quatro e traqueomalácia em uma. As prescrições de oxigenoterapia foram feitas por médicos, com monitoração de saturação de oxigênio por oxímetro de pulso. O tempo mediano de administração de O2 foi 6 dias e o cateter nasal foi usado em 94% dos casos, sendo raro o uso de máscaras ou capuz de oxigênio. CONCLUSÕES: A oxigenoterapia inalatória foi mais frequente em crianças com menor idade e em pacientes com pneumonia, sendo sua indicação compatível com critérios internacionais. O uso do cateter nasal mostrou-se seguro, simples, efetivo e de baixo custo.
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OBJETIVO: analisar qual das características propostas pelo BIRADS-US tem maior impacto na diferenciação das lesões benignas das malignas. MÉTODOS: estudamos as características ultra-sonográficas do BIRADS em 384 nódulos submetidos à biópsia percutânea no período de fevereiro de 2003 a dezembro de 2006. Utilizou-se, para o exame, o aparelho Logic 5, com transdutor linear multifreqüencial de 7,5-12 MHz. A análise ultra-sonográfica do nódulo foi baseada no BIRADS-US levando em conta: forma, orientação, margem, limites da lesão, ecogenicidade, características acústicas posteriores, o tecido circunjacente e a presença de calcificações. Estes dados foram submetidos à análise estatística com modelo de regressão logística. Para o estudo de associação entre estas variáveis utilizamos o teste do c² e também calculamos a sensibilidade e a especificidade das variáveis tecido ao redor, calcificações, efeito posterior, limite da lesão e orientação. RESULTADOS: as lesões benignas representaram 42,4% e as malignas, 57,6%. A análise por regressão logística encontrou odds ratio (OR) aumentado para câncer de 7,7 vezes quando o tecido ao redor esteve alterado, de 6,2 vezes quando houve presença das microcalcificações no interior das lesões, de 1,9 quando o efeito acústico foi sombra, de 25,0 vezes quando houve o halo ecogênico e de 7,1 vezes quando a orientação foi não paralela. CONCLUSÕES: dentre as características estudadas, o limite da lesão, representado pela presença ou não do halo ecogênico, é o mais importante diferenciador das massas benignas das malignas.
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Objective: To identify potential prognostic factors for pulmonary thromboembolism (PTE), establishing a mathematical model to predict the risk for fatal PTE and nonfatal PTE.Method: the reports on 4,813 consecutive autopsies performed from 1979 to 1998 in a Brazilian tertiary referral medical school were reviewed for a retrospective study. From the medical records and autopsy reports of the 512 patients found with macroscopically and/or microscopically,documented PTE, data on demographics, underlying diseases, and probable PTE site of origin were gathered and studied by multiple logistic regression. Thereafter, the jackknife method, a statistical cross-validation technique that uses the original study patients to validate a clinical prediction rule, was performed.Results: the autopsy rate was 50.2%, and PTE prevalence was 10.6%. In 212 cases, PTE was the main cause of death (fatal PTE). The independent variables selected by the regression significance criteria that were more likely to be associated with fatal PTE were age (odds ratio [OR], 1.02; 95% confidence interval [CI], 1.00 to 1.03), trauma (OR, 8.5; 95% CI, 2.20 to 32.81), right-sided cardiac thrombi (OR, 1.96; 95% CI, 1.02 to 3.77), pelvic vein thrombi (OR, 3.46; 95% CI, 1.19 to 10.05); those most likely to be associated with nonfatal PTE were systemic arterial hypertension (OR, 0.51; 95% CI, 0.33 to 0.80), pneumonia (OR, 0.46; 95% CI, 0.30 to 0.71), and sepsis (OR, 0.16; 95% CI, 0.06 to 0.40). The results obtained from the application of the equation in the 512 cases studied using logistic regression analysis suggest the range in which logit p > 0.336 favors the occurrence of fatal PTE, logit p < - 1.142 favors nonfatal PTE, and logit P with intermediate values is not conclusive. The cross-validation prediction misclassification rate was 25.6%, meaning that the prediction equation correctly classified the majority of the cases (74.4%).Conclusions: Although the usefulness of this method in everyday medical practice needs to be confirmed by a prospective study, for the time being our results suggest that concerning prevention, diagnosis, and treatment of PTE, strict attention should be given to those patients presenting the variables that are significant in the logistic regression model.
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OBJETIVO: Investigar as alterações laríngeas e vocais em pacientes com sintomas de refluxo gastroesofágico e correlacioná-las com o exame de phmetria. MÉTODOS: Estudo prospectivo que incluiu os pacientes atendidos nos ambulatórios de Distúrbios da Voz da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de cinco anos com sintomas vocais e gastroesofágicos. Os pacientes foram submetidos à videolaringoscopia, às análises vocais perceptivo-auditivas, a analise vocal acústica computadorizada e ao exame de pHmetria de dois canais com monitorização durante 24 horas. RESULTADOS: Foram incluídos 57 pacientes (entre 21 a 65 anos; 45 mulheres e 12 homens). Desses, 18 apresentavam pHmetria normal (31,6%) e 39 alterada (68,4%). As videolaringoscopias registraram diversas lesões laríngeas tanto nos pacientes com pHmetria normal como alterada, sendo mais relevantes neste último grupo, destacando-se a paquidermia posterior. As avaliações vocais perceptivo-auditivas identificaram alterações vocais de diversas intensidades em ambos os grupos, mais importantes nos pacientes com pHmetria alterada. Todos os parâmetros acústicos, exceto Fo, mostraram-se alterados em ambos os grupos, quando comparados aos controles. CONCLUSÕES: Alterações vocais perceptivas e acústicas, e lesões laríngeas foram registradas tanto nos pacientes com phmetria normal como alterada, sinalizando para a importância da historia clínica e dos achados videolaringoscópicos no diagnóstico das laringites ácidas.
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ObjectiveTo compare the efficacy of Papanicolaou, hematoxylin-eosin (H-E), Leishman and periodic acid-Schiff (PAS) staining for Cytologic diagnosis of oral lesions.Study DesignPatients from the Discipline of Stomatology, Sao Jose dos Campos Dental School, from the wards of Hospital Heliopolis and from the dentistry outpatient clinic of the University Hospital, University of São Paulo Medical School, with the following diseases, were selected: erythematous candidiasis (n = 9), pseudomembranous candidiasis (n = 10), squamous cell carcinoma In = 19), herpes simplex (n = 8), paracoccidioidomycosis In = 8) and pemphigus vulgaris (n = 1).ResultsThe different staining methods were compared regarding the quality of definition of cytoplasmic and nuclear morphologic characteristics and the identification of bacteria, fungi, inflammatory cells and secretions. Papanicolaou and H-E staining were considered better methods. In cases of fungal infections, PAS staining is useful and should be applied as a complementary method.ConclusionWithin the limitations of this study, it can be concluded that the cytologic diagnosis of oral lesions along with different staining methods is a useful tool for oral diagnosis. (Acta Cytol 2008;52:697-701)
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Coagulase-negative staphylococci (CNS) have been identified as the etiological agent in various infections and are currently the microorganisms most frequently isolated in nosocomial infections. However, little is known about the virulence factors produced by CNS that contribute to the pathogenesis of infections caused by these microorganisms. The study of CNS isolated from infectious processes of newborns hospitalized in the Neonatal Unit of the Hospital of the Botucatu Medical School, Unesp, indicated Staphylococcus epidermidis as the most frequently isolated species (77.8%), which was also associated with clinically significant situations. The analysis of virulence factors revealed the production of slime in 20 (17.1%) of all CNS samples isolated and the synthesis of a broad spectrum of enzymes and toxins, including hemolysins (19.6%), lipase (17.1%), lecithinase (3.4%), DNAse (15.4%), thermonuclease (7.7%), and enterotoxin A, B or C (37.6%). Taking into consideration that the etiological importance of CNS has often been neglected, the present investigation confirmed that these microorganisms should not be ignored or classified as mere contaminants.
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OBJETIVO: Analisar o perfil dos usuários de lentes de contato entre os estudantes de medicina da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Botucatu (SP), quanto à ametropia, à aquisição, aos cuidados e às complicações. MÉTODOS: Foi aplicado um questionário aos alunos do 1º ao 6º ano de Medicina da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista - UNESP - Botucatu (SP), perfazendo um estudo analítico transversal. RESULTADOS: Foram 566 entrevistados. Destes, 155 (27,4%) usavam lente de contato. Das lentes de contato usadas, 94,8% eram gelatinosas, e em 98,7% o grau era negativo. O descarte dessas lentes era mensal em 46,9% dos entrevistados e 63,9% a utilizavam, em média, 14 horas/dia. Faziam aquisição da lente de contato em óptica ou farmácia 14,1% dos estudantes. Faziam a higiene ao colocá-las e ao retirá-las dos olhos, 46,5%. As complicações referentes aos olhos vermelhos eram 51,0%; 44,5%, embaçamento; e 42,6%, sensação de corpo estranho, além de 4 estudantes relatarem ceratite. CONCLUSÕES: A maioria dos alunos utilizava lentes hidrofílicas, descarte mensal e grau negativo. A adaptação inadequada, aquisição de lentes de contato em ópticas ou farmácias e complicações graves ocorreram, mesmo nos usuários socioculturalmente considerados diferenciados. em vista disso, demanda a extrema necessidade de maior atenção na abordagem do tema em questão, a fim de prevenir o comprometimento visual permanente.
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O artigo discute a constituição da identidade do médico tendo como pontos de partida sua escolha e formação profissionais. A partir da experiência das autoras no ensino médico, em especial na disciplina de Psicologia Médica, e da literatura na área são enfocadas: a idealização do papel do médico, as motivações conscientes e inconscientes na opção profissional, as dificuldades dos primeiros anos na escola médica, o início das atividades didáticas no hospital e os mecanismos psicológicos defensivos acionados no contato com pacientes. É muito importante que as Escolas Médicas e seus professores tenham conhecimento desses aspectos, devendo preocupar-se não apenas com questões curriculares e pedagógicas, mas também com o modelo de relação professor-aluno, considerando o seu papel fundamental na formação da identidade médica.
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Nos últimos anos tem havido um considerável aumento do número de ligas acadêmicas atuantes nos cursos de graduação em medicina no Brasil. Esse fenômeno, no entanto, não vem sendo acompanhado de adequada reflexão sobre seus determinantes, o papel das ligas dentro das instituições, ou mesmo sua função pedagógica. A partir destas constatações, os autores analisam a precária literatura sobre o tema, descrevem a experiência das ligas acadêmicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp e refletem a respeito do papel destas na formação médica, na tentativa de suprir um pouco dessa lacuna e contribuir para esta importante discussão.
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Este estudo aborda a avaliação do exercício da prática profissional (EAPP) no curso de enfermagem da Faculdade de Medicina de Marília (Famema); tem como objetivo analisar a concepção de avaliação do professor que realizou o EAPP com estudantes de primeira a quarta séries do curso. Trata-se de um estudo qualitativo, modalidade análise de conteúdo e identificação da seguinte temática: as ambigüidades do processo de avaliação. Constata-se que a concepção do professor na avaliação no EAPP aproxima-se muito da abordagem de competência dialógica, que articula e integra resultados, atributos e contexto em situações distintas, com diferentes formas de realizar tarefas essenciais para a formação do enfermeiro. Contradições no processo avaliativo entre os professores, porém, estão presentes e necessitam ser constantemente trabalhadas.
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OBJETIVO: Estudar prospectivamente a população internada em um hospital-dia (HD) em relação a fatores que poderiam influenciar na melhora e na duração da internação. MÉTODOS: Foram entrevistados, para obtenção de dados sociodemográficos e avaliação da evolução, 34 pacientes internados no Hospital-Dia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp, durante um ano. O diagnóstico psiquiátrico foi avaliado pela CIDI (Composite International Diagnostic Interview), a sintomatologia psiquiátrica pela BPRS (Brief Psychiatric Rating Scale) e a incapacitação psicossocial pela DAS (Psychiatric Disability Assessment Schedule). Todos os pacientes foram acompanhados, e seus familiares, entrevistados. RESULTADOS: Predominaram mulheres (76%), jovens (61,8%), sem vínculo conjugal (71%), sem trabalho (82,4%), com diagnóstico de transtornos afetivos (44,1%) e com internações psiquiátricas prévias (44%). Apenas quatro (12%) pacientes apresentavam uma síndrome maior segundo BPRS. Houve considerável incapacitação psicossocial dos pacientes em alguns papéis sociais. Maior renda per capita foi um fator associado à melhor evolução. As internações duraram em média 74 dias. Pacientes com internações prévias tenderam a permanecer menos tempo no HD. CONCLUSÕES: Portadores de transtornos afetivos e quadros não-psicóticos geralmente não necessitam de internação por período integral em hospital psiquiátrico. Contudo, os pacientes deste estudo tiveram um elevado número de internações psiquiátricas prévias, provavelmente por necessitarem de um nível de atendimento além das possibilidades dos ambulatórios. Entretanto, pacientes com maior número de internações -- em tese mais graves -- tenderam a permanecer menos tempo no HD, o que suscita dúvidas quanto à sua adesão a serviços abertos, bem como aos possíveis fatores facilitadores dessa adesão. em um momento de crescimento expressivo no número de serviços de internação parcial no Brasil, como nos últimos anos, mais estudos são necessários a fim de esclarecer para quem e para quê são destinados esses serviços.
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Pancreatic endocrine cells of Caiman latirostris were investigated by electron microscopy using conventional and immunocytochemical methods. Ultrastructurally, four types of endocrine cells were classified according to the morphology of their secretory granules. Three types of endocrine cells were identified as either glucagon, insulin or somatostatin cells by the presence of such characteristic granules well established in mammals. The remaining endocrine cell type could not be classified by its ultrastructural features alone.Immunocytochemical observations confirmed the ultrastructural classification of glucagon, insulin and somatostatin cells. In addition, endocrine cells immunoreactive for either pancreatic polypeptide (PP) or motilin were identified. Morphometric analysis of PP- and motilin-immunoreactive granules demonstrated that they were the most polymorphous and smallest granules among the pancreatic endocrine cell granules. Although both PP and motilin granules closely resemble each other, motilin granules were smaller in size and more spherical in shape than PP granules.