1000 resultados para fungo patogênico
Resumo:
O fungo Bipolaris sorokiniana, agente causal da helmintosporiose da cevada (Hordeum vulgare), sobrevive como micélio em sementes infetadas e saprofiticamente nos restos culturais de seus hospedeiros. Em experimentos conduzidos em laboratório, diferentes métodos [papel-filtro, papel-filtro + componentes líquidos do meio seletivo de Reis (MSR), batata-dextrose-ágar (BDA), extrato de tomate-ágar, V-8-ágar, meio seletivo de Reis (MSR) e meio seletivo de Dodman & Reinke] foram comparados visando selecionar o mais sensível para detecção de B. sorokiniana em sementes de cevada. Os meios foram testados com e sem congelamento das sementes. Sem congelamento, os meios seletivos foram mais sensíveis na detecção de B. sorokiniana, seguidos pelo meio de BDA. O método papel-filtro padrão ocupou uma posição intermediária, estatisticamente inferior aos demais. Sob congelamento a -20 ºC (durante 16 h), o tratamento térmico anulou o efeito dos substratos na detecção do fungo, de tal modo que todos apresentaram comportamento estatisticamente semelhante. Esse procedimento não afetou positivamente a detecção do fungo-alvo deste estudo. O meio seletivo de Reis foi mais sensível que o de papel-filtro + congelamento na detecção de B. sorokiniana em sementes com diferentes níveis de incidência.
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Este trabalho foi desenvolvido na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, e teve por objetivo avaliar a eficiência de alguns fungicidas, aplicados no tratamento de sementes de algodão (Gossypium hirsutum), no controle do tombamento de plântulas causado por Rhizoctonia solani. Foi realizado teste em casa de vegetação, utilizando a cultivar DeltaOpal. Sementes tratadas e não tratadas com fungicidas foram semeadas em areia contida em bandejas plásticas, dispostas em orifícios individuais, eqüidistantes e a 3 cm de profundidade. A inoculação com R. solani foi feita pela distribuição homogênea do inóculo do fungo na superfície do substrato. O fungo foi cultivado por 35 dias em sementes de aveia autoclavadas e trituradas em moinho (1 mm). Foram utilizados 9 g de inóculo por bandeja de areia. Foi observado efeito do tratamento fungicida na emergência inicial e final de plântulas, com destaque para triadimenol + pencycuron + tolylfluanid e triadimenol + tolylfluanid, seguidos de carboxin + thiram, triadimenol e carboxin + thiram + carbendazim. Os tratamentos mais eficientes no controle do tombamento de pós-emergência do algodoeiro foi obtido com a mistura triadimenol + pencycuron + tolylfluanid, seguida de triadimenol, triadimenol + tolylfluanid e carboxin+thiram. Nenhum dos fungicidas testados foi fitotóxico ao algodão.
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O cancro da haste da soja (Glycine max) é uma importante doença causada pelo fungo Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis/Phomopsis phaseoli f. sp. meridionalis. Visando identificar marcadores RAPD associados a genes de resistência ao cancro da haste, causado pelo isolado CH8, presentes na linhagem UFV 91-61, foi realizado, inicialmente, um estudo sobre a herança da resistência, por meio do cruzamento desta linhagem com a variedade suscetível Paranaíba. Os resultados indicaram que um gene dominante controla a resistência a este isolado. Através de análises com marcadores moleculares na população F2 foram identificados dois marcadores RAPD produzidos pela amplificação do primer OPAB19. Os dois fragmentos de DNA de aproximadamente 1.150 e 1.320 pb produzidos por este primer estão ligadas em fases de repulsão e acoplamento, respectivamente, a uma distância de 4,7 cM do gene de resistência da linhagem UFV 91-61. Estes marcadores poderão ser usados para monitorar a introgressão deste gene em cultivares de soja adaptados e abre a possibilidade de uma sistemática procura de marcadores ligados a outros genes de resistência para o cancro da haste da soja, os quais poderiam ser posteriormente piramidados num único background genético.
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A antracnose é uma das principais doenças do morangueiro morangueiro (Fragaria X ananassa) e na sua sintomatologia pode estar envolvida mais de uma espécie de Colletotrichum. Neste trabalho objetivou-se caracterizar a especialização patogênica de Colletotrichum acutatum e C. fragariae em frutos, pecíolos, rizomas e inflorescências, utilizando-se inoculação artificial em várias cultivares. Em frutos, C. acutatum provocou lesões maiores que C. fragariae, enquanto que em pecíolos e rizomas C. fragariae foi mais patogênico. A cultivar Reiko foi mais suscetível às lesões dos pecíolos, enquanto 'IAC- Princesa Isabel', 'Sequoia', 'IAC-Guarani' e 'Chandler' foram mais resistentes. Os sintomas de podridão de rizoma foram menos severos em 'IAC-Princesa Isabel' e 'Sequoia' e apenas para essas duas cvs. foi observada semelhança na patogenicidade de C. acutatum e C. fragariae. Para as demais, C. fragariae foi sempre mais patogênico. Nas inflorescências houve maior severidade de sintomas quando se inoculou C. acutatum e, dentro de cada cultivar, confirmou-se esta constatação, exceto para 'IAC-Princesa Isabel', para a qual os dois fungos foram igualmente patogênicos. Evidenciou-se uma maior especialização patogênica de C. acutatum em frutos e inflorescências e de C. fragariae em pecíolos e rizomas. Porém, quando em interação com as cultivares, os dois patógenos apresentaram diferentes graus de patogenicidade, podendo causar sintomas de intensidade semelhante no mesmo órgão da planta.
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Devido ao aumento da ocorrência e da intensidade de epidemias nos últimos anos, a giberela tem sido apontada como uma das doenças que mais danos causa em cereais de inverno. O principal inóculo do fungo patógeno (Giberella zeae) são os ascosporos produzidos em peritécios sobre os restos culturais da maioria das espécies cultivadas. Os esporos são transportados a longas distâncias pelo vento e depositados sobre as anteras causando infecção. Os objetivos do presente trabalho foram quantificar a densidade de esporos no ar, a incidência da infecção em anteras de trigo (Triticum aestivum), a intensidade da doença no campo e elucidar o papel das anteras no processo infeccioso. Durante o período correspondente à antese do trigo, foram coletados, em média, 6,6 esporos/10 cm²/dia, em 1999 e 13,5 esporos/10 cm²/dia em 2000. No estádio de floração plena, a infecção por G. zeae foi de 11,8% nas anteras soltas e de 24,3% nas anteras presas. As condições ambientais após a antese influenciaram a intensidade da doença no campo. Os resultados reforçam que as anteras presas desempenham um papel importante no processo infeccioso e, portanto, devem ser os principais sítios de infecção a serem protegidos com fungicidas.
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A transmissão de patógenos a partir de sementes e seu estabelecimento e desenvolvimento no hospedeiro são influenciados pelas condições ambientais, sendo a temperatura e a umidade do solo os fatores mais importantes. No presente trabalho, avaliou-se o efeito da temperatura e de fungicida na transmissão de Bipolaris sorokiniana de sementes para os órgãos aéreos e radiculares de plântulas de cevada (Hordeum vulgare). Foram, também, quantificadas a transmissão do fungo em função do tempo e o potencial de esporulação nas extremidades apicais dos coleóptilos. Compararam-se dois tratamentos: sementes sem e com fungicida (iminoctadina 70 g i.a./100 kg semente), semeadas em solo natural não esterilizado e mantidas sob diferentes temperaturas (10, 15, 20, 25 e 30 ºC). Trabalho complementar sobre a evolução da transmissão para coleóptilos (35 dias), em função do tempo, foi conduzido sob temperatura de 25 ºC e substrato de areia. A transmissão foi mais eficiente na faixa térmica de 18 a 25 ºC. A relação temperatura-transmissão foi representada por equações quadráticas com transmissão máxima entre 18,1 e 21,3 ºC, onde as relações estudadas seguiram tendências polinomiais quadráticas. A esporulação foi máxima a 19,3 ºC. Coleóptilos infetados por B. sorokiniana tornaram-se evidentes aos dez dias após a semeadura. Por mais de 28 dias, o número de coleóptilos infetados e a esporulação foram crescentes.
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A ação da chuva sobre a tenacidade e eficiência de diferentes fungicidas cúpricos isolados ou associados ao óleo vegetal no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix) do cafeeiro (Coffea arabica)foi avaliada no presente trabalho. Óxido cuproso, hidróxido de cobre e oxicloreto de cobre, na proporção de 0,3% do ingrediente ativo, foram pulverizados em mudas de café 24 h antes da inoculação dos urediniosporos. Após 60 min da pulverização, metade das mudas recebeu chuva induzida de 20 mm durante 6 min, repetidas quatro vezes com intervalos de uma semana. A outra metade não recebeu água por aspersão. O fungicida óxido cuproso sem adição do óleo foi mais eficiente do que com adição do óleo. Com o fungicida hidróxido de cobre ocorreu o inverso, enquanto que com o oxicloreto de cobre não se observou a ação do óleo. A presença ou não da chuva, não interferiu significativamente na incidência e severidade da ferrugem, sugerindo que os fungicidas testados apresentam certa resistência à ação da chuva, com boas características de aderência e/ou persistência na superfície foliar do cafeeiro. A mistura do oxicloreto de cobre ao óleo vegetal com ou sem chuva reduziu a germinação média de esporos para 13,51%, sendo significativamente diferente da testemunha com germinação média de 41,29%, o que indica a sua ação erradicante. Destacou-se ainda o óxido cuproso sem óleo na ausência de chuva por erradicar o fungo, mas que na presença de chuva não diferiu da testemunha.
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Em experimentos conduzidos no campo, na safra 2000, avaliou-se a sensibilidade do oídio do trigo nas cultivares de trigo (Triticum aestivum) BR 23 e OR 1 a alguns fungicidas. As avaliações da intensidade da doença foram feitas com base na incidência, severidade e área abaixo da curva de progresso da doença, realizadas aos sete, 14 e 21 dias após a pulverização dos fungicidas. O fungo agente causal do oídio, Blumeria graminis f.sp. tritici, mostrou-se sensível aos fungicidas sistêmicos em ambas as cultivares. A maior sensibilidade foi ao fungicida triadimenol, considerando-se os valores absolutos na porcentagem de controle da doença. O enxofre, pelo curto período de proteção, não tem potencial de uso em trigo. Os danos no rendimento de grãos foram de 32% e 79% respectivamente para 'BR 23' e 'OR 1'. O controle do oídio, mesmo em cultivares altamente suscetíveis, como 'OR 1', pode ser eficientemente realizado com fungicidas sistêmicos recomendados pela pesquisa, não sendo detectada insensibilidade do fungo aos mesmos. No entanto, deve-se evitar o uso de sub-dose e controlar a doença com a incidência recomendada pela pesquisa com base no limiar de dano econômico.
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O objetivo deste trabalho foi comparar e avaliar, in vitro e in vivo, o efeito de solventes orgânicos utilizados como veículos de fungicidas na erradicação do fungo em sementes de cevada. Foram empregados o monoetilenoglicol (MEG) e o propilenoglicol (PPG), ambos a 0,5, 1 e 2%. Os fungicidas testados foram a iminoctadina, a iprodiona, o triadimenol, o triticonazol, o flutriafol e o difenoconazol. A incidência foi determinada pela ocorrência de B. sorokiniana em sementes plaquadas em meio seletivo. A erradicação foi obtida nos tratamentos com iminoctadina + MEG; iminoctadina + PPG (a 1 e 2%) e iprodiona + PPG (2%). A eficiência dos demais fungicidas foi melhorada com o emprego dos solventes orgânicos, mas sem alcançar a erradicação do fungo. In vivo na testemunha foram registrados níveis de transmissão de 89,7% para o coleóptilo e de 12,3% para a plúmula. Diferentemente dos dados obtidos in vitro, o emprego do PPG influenciou muito pouco no controle da transmissão, pois os fungicidas comportaram-se satisfatoriamente quando misturados com água. Os fungicidas iminoctadina e difenoconazol foram 100% efetivos em evitar a transmissão do fungo das sementes para os coleóptilos. Os solventes orgânicos mostraram potencialidade para melhorar a eficiência da maioria dos fungicidas testados in vitro, aspecto que não foi corroborado in vivo.
Resumo:
Objetivando o diagnóstico e quantificação das doenças da acerola (Malpighia emarginata) no Estado da Paraíba, realizou-se um levantamento nas microrregiões do Sertão, Curimatau, Brejo e Litoral. As doenças identificadas foram a cercosporiose (Cercospora sp.), fusariose (Fusarium oxysporum), fumagina (Capnodium sp.), antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) e mancha de Alternaria (Alternaria sp.). Além dessas, no teste de patogenicidade, verificou-se o desenvolvimento de lesões circulares, secamento e queda de folhas que foram previamente feridas e inoculadas com um fungo do gênero Pestalotiopsis,isolado de material doente coletado em áreas de plantio. Nas microrregiões do Brejo e Curimatau verificaram-se, respectivamente, o maior e o menor número de doenças. A cercosporiose ocorreu em todas as microrregiões, enquanto a antracnose e a fumagina foram verificadas no Brejo e Litoral, e a fusariose nas áreas irrigadas do Sertão e Curimataú. No Sertão e no Brejo, ocorreu, ainda, a mancha de Alternaria e pestalotiose, respectivamente. Os maiores valores de incidência e severidade da fumagina, antracnose e cercosporiose foram associados a elevações da precipitação pluviométrica nas microrregiões em que foram assinaladas, como também a presença de insetos sugadores para a primeira doença.
Resumo:
Nas últimas safras, epidemias de Giberela, causadas pelo fungo Gibberella zeae, têm sido observadas em todas as regiões de clima quente e úmido aonde os cereais de inverno são cultivados. Com o objetivo de determinar os danos quantitativos causados pela doença em cereais de inverno foi conduzido um experimento em Passo Fundo - RS, utilizando uma cultivar de centeio (Secale cereale), uma cultivar de triticale (Triticum x secale), três cultivares de cevada (Hordeum vulgare) e seis cultivares de trigo (Triticum aestivum). As determinações foram feitas em parcelas experimentais de 75 m², manejadas de acordo com as recomendações técnicas das culturas, sem a aplicação de fungicidas para o controle da Giberela. A metodologia empregada permitiu determinar os danos de maneira semelhante a uma lavoura comercial colhida mecanicamente. No centeio, o dano foi de 43,9% (1537 kg.ha-1), no triticale de 0,1% (5 kg.ha-1), na cevada variou de 3,5 a 14,5%, com média de 8,3% (252 kg.ha-1) e no trigo variou de 4,2 a 25,9%, com média de 17,5% (640 kg.ha-1). Pode-se concluir, em face do montante de danos causados, que medidas de controle desta doença devem ser desenvolvidas a fim de minimizar os danos. Em relação a cevada são necessários mais estudos relacionados com a epidemiologia e com a quantificação de danos.
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Avaliou-se, em condições de casa de vegetação, a patogenicidade de dois isolados de Corynespora cassiicola, obtidos de tomateiro (Lycopersicon esculentum), a abóbora (Cucurbita pepo), aceroleira (Malpighia glabra), caupi (Vigna unguiculata), mamoeiro (Carica papaya), maxixe (Cucumis anguria), pimentão (Capsicum annum), quiabeiro (Abelmoschus esculentus), soja (Glycines max), tomateiro e vinagreira (Hibiscus sabdariffa) com o objetivo de selecionar plantas que possam ser utilizadas em sistemas de rotação de culturas, nas áreas produtoras de tomate. Duas plantas daninhas, trapoeraba (Commelina benghalensis) e assa peixe (Vernonia cinerea), comuns em tomatais, foram incluídas nos testes para se avaliar sua importância como fontes de inóculo. As plantas reagiram diferentemente ao patógeno, sendo a maioria suscetível aos dois isolados do fungo. Sugere-se que o tomateiro não deva ser cultivado consorciado ou muito próximo a plantios de abóbora, maxixe, pimentão, quiabeiro e vinagreira. O controle das invasoras como C.benghalensis e V. cinerea é de fundamental importância para a redução do inóculo no campo.
Resumo:
No ano de 1999, no Distrito Federal, em plantas de jatobá (Hymenaea stigonocarpa) foram observados sintomas de lesões foliares de onde foi isolado o fungo Phomopsis sp. Em condições de casa de vegetação, foram inoculadas folhas com o fungo em dez plantas de jatobá e dez foram mantidas como controle. Os sintomas desenvolvidos nas plantas inoculadas com ferimento foram observados no sétimo dia após inoculação, de onde o fungo Phomopsis sp. foi reisolado. Nas plantas controle não foram observados sintomas. Este é o primeiro relato de Phomopsis sp. em folhas de jatobá, no Brasil, em condições naturais. De 13 espécies vegetais testadas para patogenicidade com este isolado, seguindo-se a mesma metodologia de inoculação 12 foram suscetíveis e apenas o maracujá-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) não apresentou sintomas.
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A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum graminicola, é a mais importante doença da cultura do sorgo (Sorghum bicolor) no Brasil. São reconhecidas três fases da doença: a antracnose foliar, a fase de podridão do colmo e a antracnose da panícula e dos grãos, sendo a fase foliar, a mais destrutiva, normalmente observada a partir de 30 a 40 dias após a emergência no estádio de desenvolvimento 4,0. O fungo Colletotrichum graminicola pode sobreviver por até 18 meses na ausência do hospedeiro, como micélio e conídios em restos culturais na superfície do solo, em hospedeiros alternativos e ainda como micélio, conídios e microesclerócios em sementes infetadas. Microesclerócios são produzidos em colmos secos de cultivares suscetíveis, sendo a sua sobrevivência maior em restos culturais mantidos na superfície do solo. O patógeno é altamente variável, conforme demonstrado através da virulência em plantas diferenciadoras e de marcadores moleculares. As implicações desta variabilidade no desenvolvimento de estratégias de manejo desta doença, através da resistência genética são aspectos discutidos neste trabalho.
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Trichoderma stromaticum é um fungo antagonista a Crinipellis perniciosa, agente causal da vassoura-de-bruxa do cacaueiro (Theobroma cacao). Estromas periteciais de Hypocrea sp. formaram-se sobre a superfície de frutos mumificados e vassouras secas de cacaueiros em áreas onde T. stromaticum tinha sido pulverizado, experimentalmente, no controle biológico de C. perniciosa. Ascósporos obtidos dos estromas de Hypocrea sp. originaram colônias idênticas às de T. stromaticum. DNA genômico de colônias provenientes de ascósporos desta Hypocrea sp., de conídios de T. stromaticum e de Fusarium sp. (controle negativo) foi extraído e amplificado com oito "primers" decâmeros para obtenção de marcadores RAPD. Observaram-se similaridades genéticas de 0,82 a 0,96 entre os isolados ascospóricos e conidiais com base nos marcadores RAPD e de 0,06 a 0,09 entre estes e o isolado de Fusarium sp. O teleomorfo de T. stromaticum é denominado H. stromatica Bezerra, Costa & Bastos sp. nov.