976 resultados para Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET)
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a necessidade de realização da fase de equilíbrio nos exames de tomografia computadorizada de abdome. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo retrospectivo, transversal e observacional, avaliando 219 exames consecutivos de tomografia computadorizada de abdome com contraste intravenoso, realizados num período de três meses, com diversas indicações clínicas. Para cada exame foram emitidos dois pareceres, um avaliando o exame sem a fase de equilíbrio (primeira análise) e o outro avaliando todas as fases em conjunto (segunda análise). Ao final de cada avaliação, foi estabelecido se houve mudança nos diagnósticos principais e secundários, entre a primeira e a segunda análise. Foi utilizada a extensão do teste exato de Fisher para avaliar a modificação dos diagnósticos principais (p < 0,05 como significante). RESULTADOS: Entre os 219 casos avaliados, a supressão da fase de equilíbrio provocou alteração no diagnóstico principal em apenas um exame (0,46%; p > 0,999). Com relação aos diagnósticos secundários, cinco exames (2,3%) foram modificados. CONCLUSÃO: Para indicações clínicas como estadiamento tumoral, abdome agudo e pesquisa de coleção abdominal, a fase de equilíbrio não acrescenta contribuição diagnóstica expressiva, podendo ser suprimida dos protocolos de exame.
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OBJETIVO: Verificar a viabilidade de filmes radiocrômicos como um dosímetro alternativo para estimativa da dose média em cortes múltiplos a partir dos perfis de kerma. MATERIAIS E MÉTODOS: Os filmes foram distribuídos em cilindros posicionados no centro e nas regiões periféricas de um objeto simulador padrão de abdome utilizado para dosimetria em tomografia computadorizada. RESULTADOS: Os valores de dose média em cortes múltiplos calculados foram 13,6 ± 0,7, 13,5 ± 0,7 e 18,7 ± 1,0 mGy para os valores de passo (pitch) de 0,75, 1,00 e 1,50, respectivamente. CONCLUSÃO: Apesar de os resultados mostrarem valores menores que o nível de referência de radiodiagnóstico de 25 mGy estabelecido pela legislação brasileira para exames de abdome, eles sugerem que há espaço para otimização dos procedimentos e uma revisão do valor para o nível de referência de radiodiagnóstico brasileiro.
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A maioria das fraturas dos ossos temporais resulta de traumas cranianos bruscos, de alta energia, estando muitas vezes relacionadas a outras fraturas cranianas ou a politraumatismo. As fraturas e os deslocamentos da cadeia ossicular, na orelha média, representam umas das principais complicações das injúrias nos ossos temporais e, por isso, serão abordadas de maneira mais profunda neste artigo. Os outros tipos de injúrias englobam as fraturas labirínticas, fístula dural, paralisia facial e extensão da linha de fratura ao canal carotídeo. A tomografia computadorizada tem papel fundamental na avaliação inicial dos pacientes politraumatizados, pois é capaz de identificar injúrias em importantes estruturas que podem causar graves complicações, como perda auditiva de condução ou neurossensorial, tonturas e disfunções do equilíbrio, fístulas perilinfáticas, paralisia do nervo facial, lesões vasculares, entre outras.
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Objective To suggest a national value for the diagnostic reference level (DRL) in terms of activity in MBq.kg–1, for nuclear medicine procedures with fluorodeoxyglucose (18F-FDG) in whole body positron emission tomography (PET) scans of adult patients. Materials and Methods A survey on values of 18F-FDG activity administered in Brazilian clinics was undertaken by means of a questionnaire including questions about number and manufacturer of the installed equipment, model and detector type. The suggested DRL value was based on the calculation of the third quartile of the activity values distribution reported by the clinics. Results Among the surveyed Brazilian clinics, 58% responded completely or partially the questionnaire; and the results demonstrated variation of up to 100% in the reported radiopharmaceutical activity. The suggested DRL for 18F-FDG/PET activity was 5.54 MBq.kg–1 (0.149 mCi.kg–1). Conclusion The present study has demonstrated the lack of standardization in administered radiopharmaceutical activities for PET procedures in Brazil, corroborating the necessity of an official DRL value to be adopted in the country. The suggested DLR value demonstrates that there is room for optimization of the procedures and 18F-FDG/PET activities administered in Brazilian clinics to reduce the doses delivered to patients. It is important to highlight that this value should be continually revised and optimized at least every five years.
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BACKGROUND: To compare the prognostic value of different anatomical and functional metabolic parameters determined using [(18)F]FDG-PET/CT with other clinical and pathological prognostic parameters in cervical cancer (CC). METHODS: Thirty-eight patients treated with standard curative doses of chemo-radiotherapy (CRT) underwent pre- and post-therapy [(18)F]FDG-PET/CT. [(18)F]FDG-PET/CT parameters including mean tumor standardized uptake values (SUV), metabolic tumor volume (MTV) and tumor glycolytic volume (TGV) were measured before the start of CRT. The post-treatment tumor metabolic response was evaluated. These parameters were compared to other clinical prognostic factors. Survival curves were estimated by using the Kaplan-Meier method. Cox regression analysis was performed to determine the independent contribution of each prognostic factor. RESULTS: After 37 months of median follow-up (range, 12-106), overall survival (OS) was 71 % [95 % confidence interval (CI), 54-88], disease-free survival (DFS) 61 % [95 % CI, 44-78] and loco-regional control (LRC) 76 % [95 % CI, 62-90]. In univariate analyses the [(18)F]FDG-PET/CT parameters unfavorably influencing OS, DFS and LRC were pre-treatment TGV-cutoff ≥562 (37 vs. 76 %, p = 0.01; 33 vs. 70 %, p = 0.002; and 55 vs. 83 %, p = 0.005, respectively), mean pre-treatment tumor SUV cutoff ≥5 (57 vs. 86 %, p = 0.03; 36 vs. 88 %, p = 0.004; 65 vs. 88 %, p = 0.04, respectively) and a partial tumor metabolic response after treatment (9 vs. 29 %, p = 0.0008; 0 vs. 83 %, p < 0.0001; 22 vs. 96 %, p < 0.0001, respectively). After multivariate analyses a partial tumor metabolic response after treatment remained as an independent prognostic factor unfavorably influencing DFS and LRC (RR 1:7.7, p < 0.0001, and RR 1:22.6, p = 0.0003, respectively) while the pre-treatment TGV-cutoff ≥562 negatively influenced OS and DFS (RR 1:2, p = 0.03, and RR 1:2.75, p = 0.05). CONCLUSIONS: Parameters capturing the pre-treatment glycolytic volume and metabolic activity of [(18)F]FDG-positive disease provide important prognostic information in patients with CC treated with CRT. The post-therapy [(18)F]FDG-PET/CT uptake (partial tumor metabolic response) is predictive of disease outcome.
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BACKGROUND: Most peripheral T-cell lymphoma (PTCL) patients have a poor outcome and the identification of prognostic factors at diagnosis is needed. PATIENTS AND METHODS: The prognostic impact of total metabolic tumor volume (TMTV0), measured on baseline [(18)F]2-fluoro-2-deoxy-d-glucose positron emission tomography/computed tomography, was evaluated in a retrospective study including 108 PTCL patients (27 PTCL not otherwise specified, 43 angioimmunoblastic T-cell lymphomas and 38 anaplastic large-cell lymphomas). All received anthracycline-based chemotherapy. TMTV0 was computed with the 41% maximum standardized uptake value threshold method and an optimal cut-off point for binary outcomes was determined and compared with others prognostic factors. RESULTS: With a median follow-up of 23 months, 2-year progression-free survival (PFS) was 49% and 2-year overall survival (OS) was 67%. High TMTV0 was significantly associated with a worse prognosis. At 2 years, PFS was 26% in patients with a high TMTV0 (>230 cm(3), n = 53) versus 71% for those with a low TMTV0, [P < 0.0001, hazard ratio (HR) = 4], whereas OS was 50% versus 80%, respectively, (P = 0.0005, HR = 3.1). In multivariate analysis, TMTV0 was the only significant independent parameter for both PFS and OS. TMTV0, combined with PIT, discriminated even better than TMTV0 alone, patients with an adverse outcome (TMTV0 >230 cm(3) and PIT >1, n = 33,) from those with good prognosis (TMTV0 ≤230 cm(3) and PIT ≤1, n = 40): 19% versus 73% 2-year PFS (P < 0.0001) and 43% versus 81% 2-year OS, respectively (P = 0.0002). Thirty-one patients (other TMTV0-PIT combinations) had an intermediate outcome, 50% 2-year PFS and 68% 2-year OS. CONCLUSION: TMTV0 appears as an independent predictor of PTCL outcome. Combined with PIT, it could identify different risk categories at diagnosis and warrants further validation as a prognostic marker.
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Objective To correlate the results of 18F-fluoro-2-deoxy-D-glucose (18F-FDG) positron emission tomography/computed tomography (PET/CT) performed with a specific protocol for assessment of breasts with histological/immunohistochemical findings in breast carcinoma patients. Materials and Methods Cross-sectional study with prospective data collection, where patients with biopsy-confirmed breast carcinomas were studied. The patients underwent PET/CT examination in prone position, with a specific protocol for assessment of breasts. PET/CT findings were compared with histological and immunohistochemical data. Results The authors identified 59 malignant breast lesions in 50 patients. The maximum diameter of the lesions ranged from 6 to 80 mm (mean: 32.2 mm). Invasive ductal carcinoma was the most common histological type (n = 47; 79.7%). At PET/CT, 53 (89.8%) of the lesions demonstrated anomalous concentrations of 18F-FDG, with maximum SUV ranging from 0.8 to 23.1 (mean: 5.5). A statistically significant association was observed between higher values of maximum SUV and histological type, histological grade, molecular subtype, tumor diameter, mitotic index and Ki-67 expression. Conclusion PET/CT performed with specific protocol for assessment of breasts has demonstrated good sensitivity and was associated with relevant histological/immunohistochemical factors related to aggressiveness and prognosis of breast carcinomas.
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Objetivo: Mapear a visão dos cirurgiões sobre o papel da colonografia por tomografia computadorizada (CTC). Materiais e Métodos: Envio de questionário eletrônico aos membros do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. O questionário constou de 16 questões de múltipla escolha que abordaram dados demográficos e conhecimentos gerais sobre a CTC. Resultados: Foram obtidas 144 respostas; 90,3% dos especialistas eram homens, 60% com menos de 30 anos de formado, 77,1% eram gastrocirurgiões, 22,9% eram cirurgiões gerais, 53,5% encontravam-se na vida acadêmica e 59,7% exerciam sua atividade profissional em cidades com mais de 500.000 habitantes. Em relação ao conhecimento da CTC, 84,7% conheciam o método, 70,8% sabiam como é realizado, 56,9% relataram conhecer o preparo intestinal utilizado, 31,3% utilizavam o método e 53,5% conheciam algum serviço de CTC na cidade em que atuam. Cerca de metade dos profissionais não conhecia a precisa indicação do método. Profissionais que atuam em cidades com mais de 500.000 habitantes conhecem e utilizam mais o método (p < 0,005). Houve uma tendência de os profissionais com carreira acadêmica utilizarem mais o método. Conclusão: A CTC, embora ainda pouco utilizada em nosso meio, é bastante conhecida, principalmente em grandes centros urbanos e no ambiente acadêmico.
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Objetivo:Diversos estudos foram publicados quanto ao uso de blindagens de bismuto para proteção de mamas em exames de tomografia computadorizada (TC), e até a redação deste artigo encontrou-se apenas uma publicação sobre blindagens de bário. O objetivo deste estudo foi caracterizar, pela primeira vez, uma manta plumbífera para proteção de mamas.Materiais e Métodos:Foram avaliadas a redução percentual da dose e a influência desta blindagem em parâmetros quantitativos da imagem. Medidas de dose foram feitas em um equipamento de TC com auxílio de fantomas específicos e detectores de radiação. Um software de processamento auxiliou na análise qualitativa, que consistiu em avaliar a variação no número médio de TC e do ruído nas imagens.Resultados:Uma redução de dose na entrada em até 30% e do CTDIvol em até 17% foi encontrada. Como previsto na literatura, a presença do algodão como objeto espaçador reduziu significativamente os artefatos presentes na imagem. Em todas as medidas realizadas foi constatado aumento do número médio de TC e do ruído das imagens na presença da manta.Conclusão:Como esperado, os dados encontrados para a blindagem com chumbo foram da mesma ordem daqueles encontrados na literatura para blindagem com bismuto.
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A peritonite esclerosante encapsulante é uma entidade rara, muitas vezes grave, caracterizada pelo envolvimento total ou parcial de alças do intestino delgado por uma membrana de tecido fibroso. Apresenta quadro clínico inespecífico de obstrução intestinal, exigindo diagnóstico por imagem preciso para orientação do tratamento. O presente relato enfatiza a importância da tomografia computadorizada no diagnóstico desta doença, com confirmação por correlação cirúrgica.
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Objetivo: Visando contribuir para o conhecimento das doses em tomografia computadorizada (TC), este trabalho teve o objetivo de quantificar grandezas dosimétricas associadas a exames do abdome em pacientes pediátricos, comparando-as com os níveis de referência em radiodiagnóstico (NRD). Materiais e métodos: O estudo foi realizado em dois hospitais, em um tomógrafo Toshiba Asteion single-slice e um GE BrightSpeed multi-slice. Medidas foram feitas com uma câmara de ionização tipo lápis e um objeto simulador de tronco de polimetilmetacrilato de 16 cm de diâmetro. Resultados: Os valores do índice ponderado de kerma no ar (CW) não apresentaram diferenças significativas, porém, para as grandezas índice de kerma no ar volumétrico (CVOL), produto kerma-comprimento (PKL,CT) e dose efetiva, as diferenças foram relevantes. Conclusão: Apenas o CW apresentou valores menores que os NRD, sugerindo que a otimização não seria necessária. Porém, os valores de PKL,CT e dose efetiva mostraram que há espaço para reduzir as doses de radiação pediátricas. Este trabalho ressalta a importância de avaliar todas as grandezas dosimétricas associadas aos exames por TC.
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Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar a dose em pacientes submetidos a PET/CT para diagnóstico de comprometimento cognitivo leve. Materiais e Métodos: Para as medidas da dose absorvida proveniente da modalidade CT utilizaram-se detectores TLD-100 inseridos em um simulador Alderson Rando®. Os simuladores antropomórficos (versões masculina e feminina) foram submetidos aos mesmos protocolos técnicos para aquisição das imagens dos pacientes. A dose absorvida resultante da injeção do radiofármaco foi estimada por meio do modelo proposto pela ICRP 106. Resultados: A dose efetiva a que foram submetidos os pacientes com esta técnica diagnóstica foi, aproximadamente, (5,34 ± 1,99) mSv. Conclusão: Protocolos otimizados para cálculo de atividade radioativa que será injetada em cada paciente podem contribuir para a redução da dose efetiva nos pacientes durante a realização do diagnóstico de comprometimento cognitivo leve com PET/CT.
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Biópsia percutânea guiada por tomografia computadorizada é uma alternativa segura e eficaz para avaliação de lesões intraorbitárias selecionadas, em que o diagnóstico pré-operatório é importante para o planejamento terapêutico. Descrevemos dois casos de pacientes com tumores orbitários incomuns em que o diagnóstico foi obtido por biópsia com agulha grossa guiada por tomografia computadorizada, dando ênfase para os aspectos técnicos do procedimento.