999 resultados para Serviços de saúde
Resumo:
A informao estatstica que compe este relatrio o resultado da recolha activa e da transmisso de dados produzidos pelas Delegacias de Saúde, pelos Servio de Vigilncia Epidemiolgica, Programa Nacional de Saúde Reprodutiva e Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose da Direco Geral da Saúde, Hospitais Dr. Agostinho Neto e Dr. Baptista de Sousa, Hospitais Regionais de Santa Catarina, So Filipe e Ribeira Grande e Direco Geral de Farmcia (DGF). Os dados de mortalidade e de outros recursos para a saúde so recolhidos e tratados pelo Servio de Estatstica do GEPC/MS. Vrias informaes foram includas em seis captulos. O primeiro que apresenta dados demogrficos com informaes seleccionadas produzidas pelo Instituto Nacional de Estatstica (INE). No segundo, as informaes de Mortalidade do Servio de Estatstica do GEPC so apresentadas por local de residncia e no por local do bito. Para o captulo do Programa de Saúde Reprodutiva - Cobertura de Serviços de Saúde apresentam-se resultados globais do inqurito de cobertura vacinal realizado pelo Ministrio da Saúde em Abril de 2010. O captulo quarto semelhante aos relatrios anteriores que composto com as informaes da capacidade instalada da Rede Hospitalar do pas e funcionamento. O quinto captulo apresenta os recursos humanos disponveis, a infra-estrutura de saúde, a assistncia farmacutica e os gastos com medicamentos e sua distribuio, seguido do captulo que apresenta a srie histrica dos Indicadores do Milnio para o Desenvolvimento. Para finalizar o anexo traz notas explicativas para as tabelas, grficos, assim como a descrio dos principais indicadores. Tanto no captulo da morbilidade como no do funcionamento de serviços foram includas informaes provenientes do banco de dados sobre evacuaes referentes a 2009. Sempre que foi possvel apresentaram-se sries evolutivas referentes aos ltimos dez anos. Espera-se que esse relatrio seja til para os responsveis da saúde e comunidade sobre as decises a serem tomadas. A leitura e anlise das informaes reportadas em tabelas e grficos fornecem subsdios motivadores para acompanhar a Poltica Nacional de Saúde, a implementao do PNDS e o entendimento de que dados padronizados e geis tambm salvam vidas.
Resumo:
A promoo e proteco da saúde so essenciais para o bem-estar do homem e para o desenvolvimento econmico e social sustentvel. Isto foi reconhecido h mais de 30 anos pelos signatrios da Declarao de Alma-Ata, que assinalaram que a Saúde para Todos contribuiria tanto para melhor qualidade de vida como tambm para a paz e segurana globais. No constitui surpresa que as pessoas na maioria dos pases classifi quem a saúde como uma das suas maiores prioridades, ultrapassada apenas pelas preocupaes econmicas, tais como desemprego, baixos salrios ou alto custo de vida (1, 2). Daqui resulta que a saúde se transforma frequentemente num tema poltico medida que os governos tentam responder s expectativas da populao. H muitas maneiras de promover e manter a saúde. Algumas fi cam fora dos limites do sector da saúde. As circunstncias em que as pessoas crescem, vivem, trabalham e envelhecem infl uenciam fortemente como as pessoas vivem e morrem (3). A educao, habitao, alimentao e emprego infl uenciam a saúde. Reduzir as desigualdades nestas reas ir reduzir as desigualdades em saúde. Mas o acesso atempado a cuidados de saúde uma combinao de promoo, preveno, tratamento e reabilitao tambm crtico. Isto no ser atingido, excepto para uma minoria da populao, sem um sistema de fi nanciamento de saúde bem funcionante, que permita s pessoas usar os serviços de saúde quando deles precisam.
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A Organizao Mundial de Saúde (OMS) considera o desenvolvimento dos sistemas de saúde como crucial. Com efeito, o conhecimento da governao do sistema de saúde permite definir polticas de saúde mais adequadas e melhor articuladas com as polticas globais do pas, uma vez que a prpria concepo do sistema de saúde vai para alm da prestao dos serviços de saúde colectivos e individuais para englobar outros aspectos relativos poltica pblica com incidncia na saúde das populaes. Assim, o presente estudo tem por objectivo conhecer os contornos do sistema de saúde em Cabo Verde no sentido de ajudar na compreenso dos seus objectivos, procurar compreender a sua performance e fornecer informaes aos planificadores, decisores e parceiros do pas na elaborao de polticas que devem de forma clara responder aos principais problemas do SNS (Servio Nacional de Saúde) incidir sobre as funes-chaves do sistema. Este estudo surge da iniciativa do Escritrio Regional Africa da OMS e pretende ser um instrumento importante tanto para o Governo de Cabo Verde como para a prpria OMS no sentido de poder apoiar na definio das reas e domnios prioritrios de cooperao e interveno.
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A Organizao Mundial de Saúde (OMS) considera o desenvolvimento dos sistemas de saúde como crucial. Com efeito, o conhecimento da governao do sistema de saúde permite definir polticas de saúde mais adequadas e melhor articuladas com as polticas globais do pas, uma vez que a prpria concepo do sistema de saúde vai para alm da prestao dos serviços de saúde colectivos e individuais para englobar outros aspectos relativos poltica pblica com incidncia na saúde das populaes.
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RESUMO Objetivo Avaliar os Programas de Controle de Infeco em hospitais do Paran, considerando como hiptese desempenho geral mnimo de 75%. Mtodo Estudo transversal de avaliao processual, por meio de instrumento previamente validado, composto por quatro indicadores que avaliam a estrutura tcnico-operacional (PCET), as diretrizes operacionais (PCDO), o sistema de vigilncia epidemiolgica (PCVE) e as atividades de controle e preveno (PCCP). O estudo foi realizado de 2013 a 2014 em 50 hospitais por amostra de acesso. Resultados A conformidade geral obtida foi 71,0% (23,88dp), sendo indicador PCET 79,4% (18,9dp); PCVE 76,0% (30,5dp); PCDO 65,5% (26,9dp); e PCCP 63,2%/ (39,5dp). Houve significncia estatstica para melhor desempenho dos PCIRAS a realizao de auditorias internas (p=0,0099), certificao de qualidade (p=0,01949), enfermeiro exclusivo (p<0,0001), profissionais mdicos contratados ou concursados (p=0,0005), maior carga horria de dedicao exclusiva dos mdicos, 4 horas (p=0,001), maior tempo de experincia de mdicos (p=0,0028) e enfermeiros (p=0,0094). Concluso A conformidade geral desses programas no alcanou a hiptese inicialmente formulada, devido aos indicadores PCDO e PCCP. Desse modo, possvel considerar que os programas apresentavam adequao mnima para sua operacionalizao e para realizar a vigilncia epidemiolgica de IRAS, mas estavam prejudicados quanto insuficincia quantitativa e qualitativa de diretrizes operacionais (PCDO) e de aes para o controle e preveno dessas infeces (PCCP).
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O objetivo foi compreender como os indivduos se comportam em termos de saúde e o que fazem em caso de doena. Anlise comparativa realou semelhanas e divergncias de prticas de saúde ou em caso de doena. O estudo foi efetuado numa amostra de 40 cabo-verdianos da primeira gerao residentes na regio de Lisboa, dividida em subgrupos: grupo social, gerao e genero. Baseou-se em metodologia qualitativa com entrevistas semi-estruturadas. As prticas analisadas foram agrupadas em preventivas e de saúde, prticas utilizadas em episdios de doena, recursos para preveno e tratamento, utilizao de remdios caseiros e outros recursos ou terapeutas. Indivduos experimentaram, ao nvel das prticas, trs sistemas de saúde que coexistiam em Cabo Verde, oficial, popular e tradicional e o recurso religio. O discurso acerca das prticas de saúde e de doena demonstrou existirem diferenas, em alguns aspectos, entre grupos sociais e entre generos e geraes. Prticas de saúde destes imigrantes so idnticas s dos portugueses em contextos socioeconomicos semelhantes. Resultados sugerem existncia de diferenas entre grupos sociais relativamente s prticas, na esfera da saúde e da doena. Mais que cultura e etnicidade, que se moldam s condies materiais de existncia, neste estudo, o nvel socioeconomico determinou as maiores diferenas a interferir nas prticas de saúde e doena, de grupo com cultura de base comum. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram sua identidade tnica e cultura de origem. Pertencimento a grupos sociais diferentes d origem a partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos.
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This study aims at analysing, through personal reports, the way individuals behave in terms of health and illness. A comparative analysis of the collected data was performed, with the purpose of highlighting divergences in the health and illness practices. The study was undertaken with a sample of 40 first generation Cape Verdeans living in the Metropolitan area of Lisbon, divided into distinct groups: social (popular and elite), generation (younger and older) and gender (men and women). A qualitative methodology was employed, by conducting semi-structured interviews for the collection of information. The health and illness practices were grouped into preventive and health care practices, practices used in episodes of illness, resources used for prevention and treatment, use of home remedies, and other alternative resources. Individuals who are part of our study experimented, at the level of practices, with the three health systems that existed in Cape Verde, namely, the official, popular and traditional, and recourse to religion. The discourse analysis concerning health and disease practices showed there are differences, in some respects, between social groups. There were also slight differences between genders and generations. These immigrants health practices are identical to those of the Portuguese who are in similar socioeconomic contexts, with no significant effects of immigration itself on these practices. The analysis of the results confirms the existence of differences between social groups concerning the health and illness practices. They were more determined by the socioeconomic factors than by the cultural and ethnic aspects. Those differences also highlighted the existence of a unifying aspect, resulting from their cultural heritage. Although belonging to different social groups, the existence of a common culture and ethnic identity originates a shared feeling of cultural belonging, but not identical behaviours and practices.
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O objetivo foi compreender como os indivduos se comportam em termos de saúde e o que fazem em caso de doena. Anlise comparativa realou semelhanas e divergncias de prticas de saúde ou em caso de doena. O estudo foi efetuado numa amostra de 40 cabo-verdianos da primeira gerao residentes na regio de Lisboa, dividida em subgrupos: grupo social, gerao e genero. Baseou-se em metodologia qualitativa com entrevistas semi-estruturadas. As prticas analisadas foram agrupadas em preventivas e de saúde, prticas utilizadas em episdios de doena, recursos para preveno e tratamento, utilizao de remdios caseiros e outros recursos ou terapeutas. Indivduos experimentaram, ao nvel das prticas, trs sistemas de saúde que coexistiam em Cabo Verde, oficial, popular e tradicional e o recurso religio. O discurso acerca das prticas de saúde e de doena demonstrou existirem diferenas, em alguns aspectos, entre grupos sociais e entre generos e geraes. Prticas de saúde destes imigrantes so idnticas s dos portugueses em contextos socioeconomicos semelhantes. Resultados sugerem existncia de diferenas entre grupos sociais relativamente s prticas, na esfera da saúde e da doena. Mais que cultura e etnicidade, que se moldam s condies materiais de existncia, neste estudo, o nvel socioeconomico determinou as maiores diferenas a interferir nas prticas de saúde e doena, de grupo com cultura de base comum. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram sua identidade tnica e cultura de origem. Pertencimento a grupos sociais diferentes d origem a partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos.
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Aborda-se a efetividade do processo de comunicao organizacional do qual fazem parte o stio web da Unidade Tcnica de Sistemas e Serviços de Saúde da Organizao Pan-Americana da Saúde (HSD/OPAS). A abordagem adotada fundamenta-se nos padres de comportamento informacional de usurios do stio da HSD/OPAS como insumo para o seu delineamento, a partir da noo de sistemas de informao apoiados em tecnologia. Utiliza-se a Metodologia de Sistemas Flexveis (MSF), de Peter Checkland, com enfoque sistmico e fenomenolgico na identificao de aes que podem agilizar o processo de comunicao estudado, levando em conta os padres de comportamento informacional de seus atores. Conclui-se que a efetividade do processo de comunicao entre gestores do setor de saúde pblica e o stio web da OPAS pode resultar da insero dos padres de comportamento informacional de gestores como subsdio ao delineamento do sistema de informao disponvel no stio web da HSD.
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INTRODUO: A disciplina de Ateno Bsica em Saúde constitui um programa interdepartamental na Faculdade de Medicina da USP, apoiada por trs Unidades Bsicas de Saúde com o Programa de Saúde da Famlia. Este estudo avalia sua instalao. MTODOS: Questionrios de avaliao de ambiente, Delphi e de auto-avaliao com escala de capacidades. Resultados:Cento e sessenta e dois primeiranistas em 2004 (93%), 142 em 2005 (81%) e 129 terceiranistas (74%) responderam. Orientar a utilizao dos serviços de saúde, visitar famlias, promover saúde, oferecer suporte e identificar situaes de risco, entre primeiranistas, e "consulta mdica com adultos" e "reunio de grupo com pacientes", com alunos do terceiro, alcanaram o nvel "fiz o procedimento com ajuda de algum". Capacidades adquiridas: realidade social e de saúde, trabalho do agente comunitrio, entendimento do Programa de Saúde da Famlia, Ateno Primria e Sistema de Saúde. As percepes de ambiente diferiram entre os locais ou equipes. DISCUSSO: As avaliaes sugerem razovel conhecimento e capacitao para o trabalho dos agentes comunitrios. O vocabulrio dos alunos incorporou SUS, PSF e Ateno Bsica. CONCLUSO: A disciplina alcanou avaliao positiva no seguimento de pessoas, famlias e comunidades.
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A formao e o exerccio profissional no podem seguir linhas paralelas no desenvolvimento de sistemas de saúde, eles precisam de relaes orgnicas. A formao gera serviços, condies de provimento e/ou fixao de profissionais, possibilidades de equipe, desenvolvimento e avaliao de tecnologias do cuidado e da assistncia, capacidade de compreenso crtica e sensibilidades. A rede de sistemas e serviços de saúde gera campos de prticas, cenrios de interveno, demandas locais, retaguarda cientfica e tecnolgica, incluso social e oportunidades de entendimento da vida. A partir desse encontro, pode-se falar em compromisso com o enfrentamento das desigualdades regionais e sociais, isto , podem se estabelecer condies de enfrentamento dos danos da pobreza e das iniqidades sociais, produzindo conhecimento com mrito cientfico e relevncia social e formao de profissionais de acordo com as necessidades em saúde.
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Este artigo analisa o enfoque da Saúde Coletiva no desenvolvimento curricular na graduao em Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL), focalizando as diferentes vises de gestores, professores e estudantes sobre o processo de ensino-aprendizagem, introduzindo a anlise da progresso do conhecimento em Saúde Coletiva no curso mdico. Trata-se de um estudo qualitativo sobre a percepo dos entrevistados, tendo como populao de estudo quatro gestores, quatro professores e um grupo focal de estudantes. Os resultados evidenciaram uma importante vinculao das atividades docentes da rea junto rede de serviços de saúde. No entanto, constata-se que os temas da rea tm pequena insero no currculo atual (5%), no considerando os estgios do internato e a estratgia de ensino que vem sendo utilizada. Concluiu-se que os docentes do Departamento de Saúde Coletiva sempre tiveram uma participao de vanguarda nos processos de mudana no curso de Medicina da UEL, havendo um grande esforo em tomar a realidade dos serviços de saúde de Londrina como eixo articulador do ensino em Saúde Coletiva, na tentativa de contribuir para a formao de mdicos com maior conhecimento da realidade e comprometidos com o SUS.
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Este estudo analisa a produo coletiva realizada por um grupo de tutores do curso de especializao a distncia "Ativao de processos de mudana na formao superior de profissionais de saúde", sobre cuidado em saúde. A questo debatida foi: como os diferentes sentidos do cuidado devem orientar as prticas do cuidado saúde num contexto de articulao ensino-servio-comunidade? Utilizou-se para anlise da produo a tcnica de anlise de contedo. As categorias sobre cuidado em saúde foram: ontolgica, crtica, reconstrutiva e genealgica. O enfoque central foi uma abordagem do cuidado que extrapola o ato tcnico, por meio de pactos, compartilhamento de poderes, parcerias e utilizao do mtodo da roda. A formao dos ativadores objetivou contribuir para uma assistncia qualificada e comprometida com as necessidades dos usurios. Destaca-se a importncia da articulao da academia, enquanto rgo formador, do servio, como exerccio da prtica e da comunidade que receber o cuidado, sob uma nova tica - centrada no usurio, ou seja, enquanto sujeito participativo e protagonista do processo de produo do cuidado.
Resumo:
Este artigo prope uma reflexo sobre a integrao ensino e servio a partir das discusses de um grupo multiprofissional de um curso de especializao para ativao de mudanas na formao superior em saúde. Alm das reflexes do grupo, o texto traz interlocues com referenciais tericos sobre aspectos que envolvem a integrao ensino-servio. So abordadas as relaes da integrao ensino-servio com a formao superior dos profissionais de saúde, com os modelos tecnoassistenciais, com a prtica do cuidado em saúde, com o trabalho em equipe e com a educao permanente.
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Este trabalho registra o processo de concepo, implantao e implementao do Programa Interinstitucional de Interao de Ensino, Servio, Comunidade (Pinesc), uma parceria entre a universidade e a Prefeitura Municipal de Campo Grande, visando realizao de mdulos curriculares longitudinais de ensino baseado na comunidade, desenvolvidos em oito semestres letivos do curso de medicina da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Regio do Pantanal (Uniderp, Anhanguera, MS). O relato inlcui o histrico, com seus pontos fortes e dificuldades, alm de desdobramentos o previstos, bem como aspectos operacionais do programa.