1000 resultados para Síndrome nefrótica idiopática
Resumo:
A traqueobroncomegalia é uma rara entidade de etiologia incerta, caracterizada por dilatação marcante da traquéia e brônquios principais, bronquiectasias e infecções recorrentes do trato respiratório inferior. Sua apresentação clínica é inespecífica, sendo o diagnóstico realizado por métodos de imagem. Relata-se, neste trabalho, um caso de tal enfermidade, cujo diagnóstico confirmou-se por radiografia simples do tórax e por tomografia computadorizada.
Resumo:
Os autores descrevem um caso de nocardiose pulmonar em um homem de 37 anos de idade com a síndrome da imunodeficiência adquirida, em tratamento com anti-retrovirais, cujos sintomas de apresentação foram tosse com expectoração, hemoptóicos e emagrecimento progressivo. Foi realizada radiografia do tórax, que demonstrou consolidação no lobo superior do pulmão direito, e tomografia computadorizada do tórax, que evidenciou consolidação pulmonar com áreas escavadas. Diante dos achados radiológicos inespecíficos, foi realizada broncoscopia com lavado broncoalveolar, evidenciando estruturas filamentosas Gram-positivas compatíveis comNocardia sp. O tratamento utilizado foi sulfametoxazol-trimetoprim, com remissão completa do quadro respiratório. Após revisão da literatura, foram discutidos os principais aspectos radiológicos desta doença.
Resumo:
As autoras descrevem os achados radiológicos dos ossos longos de um recém-nascido com diagnóstico confirmado de sífilis congênita, enfatizando o diagnóstico diferencial com a síndrome da criança espancada. É apresentada a evolução radiológica das lesões nos ossos longos, do nascimento até o quarto mês de vida. Os dados clínicos e laboratoriais do recém-nascido, as radiografias anteriores e os achados radiológicos característicos da doença de base foram essenciais para o diagnóstico desta doença.
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OBJETIVOS: Descrever o uso do "shunt" intra-hepático portossistêmico (TIPS) e do "stent" venoso supra-hepático no manejo da síndrome de Budd-Chiari, enfocando suas indicações, aspectos técnicos e benefícios do procedimento. MATERIAIS E MÉTODOS: De janeiro de 1999 a março de 2002, nove casos de síndrome de Budd-Chiari foram encaminhados ao Serviço de Hemodinâmica do Hospital São Lucas, Porto Alegre, RS. A obstrução venosa supra-hepática foi constatada em todos os casos por meio de ultra-sonografia com Doppler em cores. A criação de TIPS foi realizada entre o sistema venoso supra-hepático ou a veia cava inferior e a veia porta, posicionando-se a endoprótese entre as duas abordagens. Doppler em cores pós-procedimento foi efetuado em todos os pacientes em períodos seriados. RESULTADOS: Três casos foram tratados inicialmente com inserção de "stent" venoso por apresentarem estenose preponderante em veias supra-hepáticas. Em dois desses casos ocorreu trombose do "stent", sendo necessária colocação de TIPS. Os demais seis casos foram tratados primariamente com TIPS. Dos oito "shunts" criados, trombose da endoprótese foi constatada em três casos, resolvidas com limpeza dos trombos e dilatação com balão em um caso e inserção de novas próteses nos demais. Embolização com molas de colaterais venosas ectasiadas foi efetuada em um paciente. CONCLUSÕES: A colocação de TIPS constitui-se numa estratégia terapêutica segura e efetiva na síndrome de Budd-Chiari, promovendo uma significativa melhora clínica e hemodinâmica dos pacientes, evitando procedimentos mais invasivos e podendo, em casos sem cirrose estabelecida, servir de tratamento definitivo da hipertensão portal.
Resumo:
Os autores relatam dois casos de fístula gastrocólica causada por uso crônico de indometacina em pacientes com síndrome de Bartter, em acompanhamento no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O diagnóstico foi realizado por meio de trânsito intestinal, que evidenciou passagem de contraste da grande curvatura gástrica para o cólon transverso. O tratamento foi cirúrgico em ambos os casos.
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Os autores relatam um caso de paciente do sexo masculino, com 42 anos de idade, com queixa de poliartralgia de caráter progressivo, iniciada na infância. O quadro evoluiu com deformidades de mãos e pés, impedindo-o de deambular. Não havia alterações associadas em outros sistemas. As radiografias das mãos e pés mostraram lise dos ossos do carpo, do tarso, metacarpais e metatarsais. A osteólise carpo-tarsal é uma síndrome rara, que necessita de uma melhor abordagem clínica, diagnóstica e terapêutica diante de novos casos.
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A síndrome de Poland é uma anomalia congênita caracterizada principalmente por hipoplasia ou aplasia da musculatura torácica unilateral e alterações no membro superior ipsilateral. Este caso refere-se a uma paciente do sexo feminino, sem alterações ao exame físico, mostrando a correlação de achados de imagem (mamografia e ressonância magnética) desta condição rara.
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O alongamento do processo estilóide, ou síndrome de Eagle, representa uma afecção multifatorial com características inespecíficas na análise do quadro clínico e no estudo por imagem. A utilização dos métodos de imagem, em associação aos sinais e sintomas, é de grande utilidade na confirmação diagnóstica, mostrando a extensão do complexo estilóide, os músculos e ligamentos que o compõem e as estruturas adjacentes. O diagnóstico é firmado quando se tem a associação das informações clínicas com os exames de imagem. Os autores descrevem dois casos de alongamento do processo estilóide e seus aspectos de imagem, principalmente por meio da tomografia computadorizada.
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O objetivo deste estudo é descrever as características clínicas, mamográficas e ultra-sonográficas de três casos de mastite granulomatosa idiopática. Esta afecção pode simular câncer de mama nos exames clínico e mamográfico, porém os achados ultra-sonográficos de múltiplas imagens tubulares hipoecóicas, contíguas e confluentes em mulheres jovens com história de lactação recente sugerem o diagnóstico de mastite granulomatosa idiopática.
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OBJETIVO: Descrever os achados clínicos, radiológicos e patológicos da síndrome SAPHO e sugerir que, apesar de ser considerada rara, esta síndrome deve estar sendo subdiagnosticada por clínicos e radiologistas, provavelmente em função do desconhecimento das suas características. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de seis casos confirmados desta síndrome, dando-se ênfase aos achados clínicos (idade, sexo e sintomas) e de imagem (cintilografia óssea, radiografia convencional, tomografia computadorizada e ressonância magnética). RESULTADOS: A manifestação clínica inicial de todos os pacientes foi dor na parede torácica ântero-superior há pelo menos quatro meses. Todos apresentavam achados de imagem de processo inflamatório e/ou osteíte e hiperostose nas articulações da parede torácica ântero-superior. As alterações cutâneas da síndrome, tipo pustulose palmoplantar, estiveram presentes em cinco dos seis pacientes. Em nenhum dos seis casos o diagnóstico foi sugerido na consulta clínica inicial ou na primeira interpretação das imagens feita por radiologistas não especialistas em sistema músculo-esquelético. CONCLUSÃO: Os nossos achados estão de acordo com os descritos na literatura, devendo ser considerado este diagnóstico em todo paciente que apresente quadro doloroso de parede torácica acompanhado de manifestações dermatológicas e/ou osteíte.
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Paciente admitida com quadro de engasgo seguido de dispnéia, cianose e perda de consciência, recuperada após aspiração de vias aéreas. Evoluiu com agravamento do quadro clínico até início de tratamento de suporte, quando apresentou rápido restabelecimento. Radiografia de tórax do dia da internação demonstrou infiltrado difuso bilateral e à tomografia observou-se imagem em vidro fosco difuso. Objetiva-se demonstrar alterações tomográficas nesta síndrome.
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¿Los atletas tratados con Síndrome de dolor femoropatelar que reciban un plan de prevención mediante el pedaleo hacia atrás disminuirán la recurrencia? El objetivo de dicho estudio es la reducción de la recurrencia en los atletas diagnosticados de Síndrome de dolor femoropatelar (PFPS) mediante la incorporación del pedaleo hacia atrás en el plan de prevención. Metodología: estudio experimental, controlado, aleatorio y simple ciego. Se elegirá una muestra de 20 pacientes diagnosticados de PFPS y que ya han recibido tratamiento. Se asignará de forma aleatoria y equitativa, 10 sujetos al grupo control y 10 sujetos al grupo experimental. El plan de intervención tendrá una duración de 10 semanas, 3 veces por semana (lunes, miércoles y viernes). Se recogerán datos acerca de los síntomas, la función y la capacidad para hacer deporte (VISA-p), el rendimiento funcional (Anteromedial lunge test, Step-down, Single-leg press, Bilateral squat, Balance and reach), la actividad electromiográfica simultanea del Vasto Medial Oblicuo y el Vasto Lateral, y la adherencia al plan de prevención. Estas variables se medirán al inicio, a las 5 semanas, al final del tratamiento (10 semanas) y a las 40 semanas de comenzar el estudio.
Resumo:
Introducción: el síndrome del dolor femoropatelar es un conjunto de signos y síntomas común entre adolescentes y adultos jóvenes caracterizada por un dolor retropatelar o peripatelar en actividades tales como subir o bajar escaleras. Su etiología y métodos de tratamiento han sido ampliamente estudiados en la literatura. Se piensa que es una patología multifactorial y el tratamiento que más se prescribe es la terapia física haciendo hincapié en el fortalecimiento del cuádriceps, aunque su eficacia es aún confusa. Objetivos: esta revisión tiene como objetivo obtener información sobre la posible relación del cuádriceps como causa o consecuencia del síndrome femoropatelar y evidenciar si el tratamiento basado en el fortalecimiento de dicho músculo es efectivo para reducir los síntomas en pacientes con esta patología. Metodología: en la búsqueda bibliográfica se han revisado las bases de datos Pubmed, Cochrane y ScienceDirect de las cuales se han extraído un total de veintiún artículos siguiendo los criterios de inclusión y exclusión. Las palabras clave han sido en inglés y no han sido aceptados artículos con fecha de publicación anterior al año 2003. Resultados: se han encontrado diversidad de resultados donde el trabajo del cuádriceps y sus modalidades siguen sin estar claras respecto a sus beneficios en pacientes con síndrome del dolor femoropatelar. Aun así en la literatura revisada se observa cómo hay autores que apoyan totalmente el trabajo del cuádriceps basándose en la reducción del dolor y mejora de la funcionalidad y otros, en cambio, discrepan en algunos resultados. Conclusiones: el retardo en la activación del vasto medial oblicuo respecto al vasto lateral y la posible atrofia del vasto medial son apoyados en la literatura revisada aunque aún faltan estudios para averiguar si son causa o consecuencia del síndrome del dolor femoropatelar. La terapia física y el fortalecimiento del cuádriceps sigue siendo el tratamiento de elección para este síndrome. Respecto a las modalidades de ejercicios, tanto los ejercicios en CCC y en CCA son mencionados como beneficios para esta patología aunque no existen estudios concisos que hagan decantarse por uno de ellos. En cambio, en la realización de los ejercicios con carga o sin carga se observa que losdos tipos de ejercicios son igual de beneficiosos aunque los ejercicios con carga provocan un mayor reclutamiento en el vasto medial oblicuo.
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Pregunta clínica: ¿Es más efectivo el Método de Fijación, Elongación y Desrotación (FED) que la órtesis Chênau en pacientes con escoliosis idiopática adolescente en la disminución de los grados de la curva? Objetivo: Valorar la efectividad del método FED comparada con la órtesis en pacientes con escoliosis idiopática adolescente. Se realiza un estudio experimental de tipo ensayo clínico aleatorio controlado y de ciego único. Se llevará a cabo durante el año 2015, la muestra está formada por adolescentes de entre 11 y 17 años diagnosticados de escoliosis idiopática adolescente que se dividen en dos grupos de manera aleatoria. El grupo control recibe como intervención la aplicación de una órtesis, el corset de Chênau. El grupo experimental recibe como intervención el método FED. La intervención se lleva a cabo durante un año y se realizan tres valoraciones, una al inicio, otra a los seis meses y otra al finalizar, a los 12 meses.