1000 resultados para População em Situação de Rua
Resumo:
OBJETIVO: Analisar os municpios brasileiros segundo morbidade e desempenho do controle da vigilncia epidemiolgica de tuberculose e Aids. MTODOS: Anlise exploratria de dois grupos de clusters no hierrquicos de dados de vigilncia epidemiolgica de tuberculose e Aids, e indicadores operacionais do Programa Nacional de Controle de Tuberculose, perodo de 2001 a 2003. A distribuio foi estratificada nas regies metropolitanas e municpios prioritrios, segundo o tamanho da população. A associao entre clusters de morbidade e desempenho foi avaliada pelo qui-quadrado, com anlise de resduos para identificar associaes significantes. RESULTADOS: Dos cinco clusters de morbidade, a situação epidemiolgica preocupante ocorre nos municpios com alta incidncia de Aids, com alta ou baixa incidncia de tuberculose, predominantes no Sudeste e Sul do Brasil, e nos grandes municpios. Dos seis clusters de desempenho do programa, desempenhos moderado e regular esto significantemente associados aos municpios prioritrios, de regies metropolitanas e com mais de 80 mil habitantes. Clusters regular e fraco concentram 10% dos municpios com abandono de tratamento elevado e baixa taxa de cura. O cluster "sem dados" est associado ao cluster de incidncia muito baixa de tuberculose e Aids. CONCLUSES: Os achados refletem inadequao da vigilncia realidade epidemiolgica do Brasil: precrios fatores sociais associados tuberculose e Aids e desempenho insuficiente do programa de controle.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalncia das infeces pelo HIV, vrus das hepatites B e C, e da sfilis em moradores de rua. MTODOS: Estudo transversal com interveno educativa, realizado no municpio de So Paulo, de 2002 a 2003. Selecionou-se amostra de convenincia de moradores de rua que utilizavam albergues noturnos, segundo os critrios: >18 anos e no apresentar distrbios psiquitricos. Em entrevistas, foram coletados dados sociodemogrficos e de comportamento, e realizados exames laboratoriais para HIV, hepatite B e C e sfilis, e aconselhamento ps-teste. RESULTADOS: Participaram 330 usurios dos albergues, com 40,2 anos (mdia), 80,9% homens, nas ruas, em mdia, h um ano. Observaram-se prevalncias de 1,8% de HIV, 8,5% de vrus de hepatite C, 30,6% de infeco pregressa por hepatite B, 3,3% de infeco aguda ou crnica pelo vrus hepatite B e 5,7% de sfilis. Uso consistente de preservativo foi referido por 21,3% e uso de droga injetvel, por 3% dos entrevistados. A positividade para HIV foi de 10% e 50% para vrus da hepatite C entre usurios de drogas injetveis, versus 1,5% para HIV e 7,3% para hepatite C nos demais, evidenciando associao entre esse vrus e uso de droga injetvel. Priso anterior foi referida por 7,9% das mulheres e 26,6% dos homens, com prevalncia de 2,6% para HIV e 17,1% para vrus da hepatite C. CONCLUSES: As elevadas prevalncias de HIV e vrus de hepatite B e C requerem programas de preveno baseados na vacinao contra hepatite B, diagnstico precoce dessas infeces e insero dos moradores de rua em servios de sade.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar como a população identifica os sintomas de depresso e suas causas. MTODOS: Foi realizado inqurito domiciliar em 2002 com amostra probabilstica de 500 indivduos residentes em So Paulo, com idade entre 18 e 65 anos. Foi aplicado questionrio estruturado que inclua dados sociodemogrficos e apresentao de vinheta que descrevia uma pessoa com depresso, segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-IV e a Classificao Internacional de Doenas-10. A seguir, eram respondidas duas questes sobre a identificao dos sintomas da vinheta. A atribuio de causas foi avaliada mediante apresentao de 18 possveis causas. Os resultados foram analisados por meio de regresso logstica e anlise de varincia. RESULTADOS: Os sintomas apresentados foram identificados como "depresso" por menos da metade da amostra. Cerca de 20% dos entrevistados acreditaram tratar-se de doena mental. Baixa escolaridade foi a nica varivel associada identificao como doena mental (OR=2,001, IC 95%: 1,275;3,141, p=0,003). As causas consideradas mais relevantes foram "desemprego" e "isolamento". Causas biolgicas, espirituais e morais foram tidas como menos relevantes. Os determinantes associados s respostas sobre causas foram escolaridade, sexo, experincia pessoal com problemas mentais e identificao como doena mental. CONCLUSES: A população de So Paulo em geral e as pessoas com maior escolaridade em particular apresentam um modelo psicossocial de depresso que se afasta do modelo biomdico.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar como as caractersticas demogrficas, sociais e comportamentais se associam a diferentes tipos de atividade fsica. MTODOS: Avaliaram-se 37.692 indivduos de amostra representativa da população portuguesa, no mbito do Inqurito Nacional de Sade, 1998-99. A maioria era constituda por mulheres (53,1%) e idade 20 anos. A avaliao da atividade fsica diria foi baseada em questionrio e classificada como: total, de lazer e exerccio. Cada tipo foi dicotomizado em baixa intensidade (atividades leves/moderadas) e alta intensidade (atividades pesadas/muito pesadas). Calcularam-se odds ratios (OR) e respectivos intervalos de confiana de 95% por regresso logstica no condicional. RESULTADOS: Em ambos os sexos, verificou-se associao inversa significativa entre idade e diferentes tipos de atividade fsica, e entre a obesidade e a atividade de lazer e exerccio. A escolaridade (<4; 5-11; 12 anos) associou-se positivamente com a atividade fsica de lazer (OR 1; 1,58; 2,39 nas mulheres e OR 1; 1,44; 2,08 nos homens) e com o exerccio (OR 1; 3,50; 9,77 nas mulheres e OR 1; 3,42; 7,61 nos homens) e de forma inversa com a AF total (OR 1; 0,65; 0,20 nas mulheres e 1; 0,47; 0,09 nos homens). Independentemente da idade, os solteiros eram frequentemente mais ativos. A atividade de lazer associou-se negativamente ao consumo de bebidas alcolicas para ambos os sexos e nos homens, ao consumo de tabaco. CONCLUSES: Os jovens, normoponderais, solteiros, no-bebedores e os homens no-fumadores apresentaram maior probabilidade de serem fisicamente ativos. Em ambos os sexos, observou-se um efeito diferencial da escolaridade segundo os tipos de atividade fsica.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar conhecimentos, comportamentos preventivos e percepes em relao ao HIV/Aids de homens e mulheres heterossexuais casados ou em unio consensual. MTODOS: Estudo exploratrio realizado no Distrito Federal, entre 2001 e 2002. Foram entrevistados 200 homens e mulheres heterossexuais (18 e 49 anos) em unio civil ou estvel, divididos em dois grupos: (I) 50 casais abordados em locais pblicos, e (II) 100 usurios de Unidade Bsica de Sade, sendo 50 mulheres e 50 homens. O instrumento para coleta de dados consistiu de questionrio semi-estruturado acerca de caractersticas demogrficas, socioeconmicas e comportamentais dos entrevistados, com 38 perguntas, das quais duas eram abertas. RESULTADOS: A distribuio etria entre os grupos foi semelhante, contudo o grupo I apresentou maior escolaridade e renda, enquanto o grupo II mostrou menor conhecimento sobre as formas de transmisso do HIV. Uso de preservativo foi igualmente citado pelos grupos como uma das formas de preveno, 14% dos entrevistados relataram seu uso regular no ltimo ano. As principais justificativas para no usar o preservativo foram "confiana no companheiro" e "incompatibilidade com parceria sexual fixa". A percepo de risco infeco foi mais freqente entre as mulheres. CONCLUSES: A população estudada encontrava-se em situação de vulnerabilidade frente ao risco de contrair a doena, embora os entrevistados possussem conhecimento satisfatrio sobre o HIV/Aids. Suas percepes conjugais refletiam sua aculturao sobre os papis de gnero e hierarquizao da relao efetivo-sexual, que podem colaborar para que os comportamentos preventivos sejam pouco adotados.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a conformidade das condutas ps-exposio ocupacional a material biolgico relatadas por cirurgies-dentistas e auxiliares de consultrio dentrio com aquelas preconizadas pelas autoridades de sade do Brasil. MTODOS: Foi realizado inqurito epidemiolgico no municpio de Florianpolis, Santa Catarina, em 2003. Os participantes (289 cirurgies-dentistas e 104 auxiliares de consultrio dentrio) foram selecionados por meio de amostragem probabilstica sistemtica. Os dados foram coletados utilizando questionrios auto-aplicveis. RESULTADOS: A lavagem do local afetado foi a conduta mais adotada pelos dentistas (98,5%) e auxiliares (89,2%) aps sofrerem leso percutnea. Perguntar a situação sorolgica ao paciente-fonte foi mais freqente entre os dentistas que sofreram leso percutnea (44,6%) do que entre aqueles que sofreram respingo (14,3%). A realizao de quimioprofilaxia, a notificao do acidente e a solicitao de exames para os pacientes foram os procedimentos menos lembrados e adotados. Aps sofrerem exposio ocupacional a material biolgico, 10,8% dos dentistas e 2,7% dos auxiliares buscaram atendimento mdico. CONCLUSES: Com base nas recomendaes do Ministrio da Sade do Brasil, as condutas ps-exposio ocupacional a material biolgico na população estudada foram consideradas insuficientes, especialmente entre os auxiliares.
Resumo:
A situação teatral portuguesa herdada de seiscentos (sculo XVII), se bem que marcada por alguma pujana em termos de oferta de espectculos (muitos dos quais importados do estrangeiro, sobretudo de Espanha e de Itlia), no apresenta, todavia, quaisquer vestgios de estruturas de produo fixa que permitissem o florescimento de uma expresso teatral prpria ou que facultassem o desenvolvimento, entre ns, de companhias nacionais estveis. As festas teatrais estavam confinadas aos espaos privados do Pao real, da Igreja e da Universidade -- incluindo os colgios jesuticos --, embora a baixa nobreza e a plebe, sobretudo a plebe lisboeta mais endinheirada, tivessem sua disposio alguns ptios onde vinham fazendo furor as comdias "de capa e espada" de origem espanhola.
Resumo:
Dissertao de Mestrado em Ambiente, Sade e Segurana.
Resumo:
OBJETIVO: Compreender a percepo de profissionais de sade sobre a violncia fsica cometida contra a mulher por parceiro ntimo. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Trata-se de estudo qualitativo com 30 profissionais de trs unidades de sade vinculadas ao Sistema nico de Sade no municpio de Natal (RN), realizado em 2006. Foram conduzidas entrevistas semi-estruturadas em trs ncleos temticos: idias associadas violncia fsica sofrida pela mulher, atuao dos profissionais de sade e papel dos servios de sade. O roteiro das entrevistas incluiu questes referentes percepo dos profissionais sobre relaes de gnero, violncia fsica, atuao como profissional de sade e papel dos servios de sade. Foram extradas categorias desses ncleos pela tcnica de anlise de contedo temtica categorial. RESULTADOS: Os profissionais de sade indicaram vrios fatores que influenciam situaes de violncia domstica, dentre os quais machismo, baixas condies econmicas, alcoolismo e experincias anteriores de violncia no mbito familiar. Foram relatadas falta de capacitao para discutir a temtica com a população e a necessidade de os servios de sade desenvolverem atividades educativas com essa finalidade. CONCLUSES: Os resultados indicam a necessidade de sistematizao e efetivao de aes voltadas para humanizao da assistncia s mulheres em situação de violncia.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar achados bsicos de duas pesquisas sobre comportamento e prticas sexuais de mulheres e homens e suas associaes com caractersticas sociodemogrficas da população. MTODOS: Os dados analisados foram obtidos por meio de questionrio aplicado a uma amostra probabilstica de 3.423 pessoas em 1998, e 5.040 em 2005, com idades entre 16 e 65 anos, moradores em regies urbanas do Brasil. Anlises comparativas foram realizadas por sexo e ano de realizao da pesquisa, e segundo variveis sociodemogrficas, utilizando o teste qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: O nmero de parcerias sexuais no ano que antecedeu a entrevista diminuiu entre os homens, de 29,5% para 23,1%. Constatou-se ainda variabilidade de comportamentos e prticas sexuais em funo da idade, escolaridade, situação conjugal, religio e regio geogrfica de residncia, alm de caractersticas especficas segundo sexo. Verificou-se aumento da proporo de mulheres que iniciaram a vida sexual no grupo daquelas com 16 a 19 anos e ensino at fundamental, ou residentes na regio Sul do Pas; e aumento de relato de atividade sexual no ltimo ano entre as mulheres e reduo desse relato entre os homens com mais de 55 anos, protestantes/pentecostais, ou separados e vivos. A proporo de homens com mais de um parceira(o) sexual no ltimo ano diminuiu entre aqueles com 25 a 44 anos ou com ensino at mdio. Houve aumento de relato da prtica de sexo oral por parte de mulheres com mais de 35 anos ou residentes no Norte/Nordeste. CONCLUSES: A anlise comparativa entre 1998 e 2005 sugeriu tendncia de diminuio das diferenas entre homens e mulheres. Possivelmente isso resulta de um padro de mudana caracterizado por aumento da freqncia nos comportamentos femininos investigados e diminuio da freqncia nos comportamentos masculinos.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar os nveis, tendncias e diferenciais sociodemogrficos do uso do preservativo na população brasileira urbana. MTODOS: Os dados analisados foram coletados em 1998 e 2005, na pesquisa "Comportamento Sexual e Percepes da População Brasileira sobre HIV/Aids". As amostras, probabilsticas em mltiplos estgios, incluram homens e mulheres de 16 a 65 anos de idade, domiciliados em reas urbanas. Foram consideradas para anlise as entrevistas com indivduos sexualmente ativos nos 12 meses anteriores entrevista. Os modelos univariados basearam-se em testes qui-quadrado, corrigidos pelo planejamento amostral, e clculos de odds ratios; a anlise multivariada envolveu o ajuste de modelos de regresso logstica, controlando-se as demais variveis de interesse. RESULTADOS: Houve aumento significativo do uso do preservativo nos 12 meses anteriores entrevista e na ltima relao sexual. Jovens de 16 a 24 anos se protegeram mais nas relaes sexuais, principalmente com parcerias eventuais. Homens usaram mais o preservativo, somente com parcerias eventuais. Maior freqncia de uso do preservativo ocorreu entre pessoas solteiras. No houve diferena regional quanto ao uso consistente do preservativo. Nas relaes estveis os pentecostais revelaram a menor proteo no sexo; pessoas sem religio ou adeptos de outras religies apresentaram os maiores ndices de proteo. A escolaridade, que se mostrou diferencial importante no uso do preservativo em 1998, manteve seu destaque em 2005. CONCLUSES: Os resultados mostraram ser necessrio aprofundar a discusso em torno de aes que visem a aumentar o uso consistente de preservativo, especialmente entre populaes de menor escolaridade e as mais vulnerveis, como mulheres jovens ou em parcerias estveis.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever o nvel de conhecimento e percepo de risco da população brasileira sobre o HIV/Aids. MTODOS: Foram utilizadas as bases de dados da Pesquisa sobre Comportamento Sexual e Percepes da População, nos anos 1998 e 2005. Utilizou-se um indicador sinttico composto de nove questes sobre nveis de conhecimento e percepo de risco acerca de formas de transmisso do vrus e situaes de risco, segundo subgrupos populacionais. RESULTADOS: Os homens aumentaram seu nvel de conhecimento no perodo, atingindo o nvel de informao das mulheres. Entre os jovens no houve crescimento significativo do conhecimento, e tornou-se praticamente inexistente a diferena entre os sexos em relao a essa dimenso. Quanto percepo de risco, aumentou a proporo dos que declaram no apresentar risco de contrair HIV/Aids. CONCLUSES: Apesar do aumento no nvel de conhecimento em geral, os resultados encontrados indicam a necessidade de aes e programas e de preveno do HIV/Aids para a população em geral, em especial, aos jovens.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a relao entre os padres de utilizao de preservativos e outros mtodos contraceptivos e o consumo de lcool e drogas. MTODOS: Estudo exploratrio com base em dados de amostra probabilstica com 5.040 entrevistados residentes em grandes regies urbanas do Brasil, com idades entre 16 e 65 anos, em 2005. Os dados foram coletados por meio de questionrios. Empregou-se a tcnica de rvores de classificao Chi-square Automatic Interaction para estudar o uso de preservativos por parte de entrevistados de ambos os sexos e de outros mtodos contraceptivos entre as mulheres na ltima relao sexual vaginal. RESULTADOS: Entre adultos jovens e de meia idade, de ambos os sexos, e jovens do sexo masculino vivendo relacionamentos estveis, o uso de preservativos foi menos freqente entre os que disseram utilizar substncias psicoativas (lcool e/ou drogas ilcitas). O possvel efeito modulador das substncias psicoativas parece incidir de forma mais clara sobre as prticas anticoncepcionais de mulheres maduras, com inter-relaes mais complexas, entre as mulheres mais jovens, onde a insero em diferentes classes sociais parece desempenhar papel mais relevante. CONCLUSES: Apesar das limitaes decorrentes de um estudo exploratrio, o fato de se tratar de amostra representativa da população urbana brasileira, e no de populaes vulnerveis, refora a necessidade de implementar polticas pblicas integradas dirigidas população geral, referentes preveno do consumo de drogas, lcool, infeces sexualmente transmissveis e HIV/Aids e da gravidez indesejada nos marcos de promoo da sade sexual e reprodutiva.
Resumo:
O aumento da população Mundial, particularmente em Pases emergentes como o caso da China e da ndia, tem-se relevado um problema adicional no que confere s dificuldades associadas ao consumo mundial de energia, pois esta situação limita inequivocamente o acesso destes milhes de pessoas energia elctrica para os bens bsicos de sobrevivncia. Uma das muitas formas de se extinguir esta necessidade, comea a ser desenvolvida recorrendo ao uso de recursos renovveis como fontes de energia. Independentemente do local do mundo onde nos encontremos, essas fontes de energia so abundantes, inesgotveis e gratuitas. O problema reside na forma como esses recursos renovveis so geridos em funo das solicitaes de carga que as instalaes necessitam. Sistemas hbridos podem ser usados para produzir energia em qualquer parte do mundo. Historicamente este tipo de sistemas eram aplicados em locais isolados, mas nos dias que correm podem ser usados directamente conectados rede, permitindo que se realize a venda de energia. Foi neste contexto que esta tese foi desenvolvida, com o objectivo de disponibilizar uma ferramenta informtica capaz de calcular a rentabilidade de um sistema hbrido ligado rede ou isolado. Contudo, a complexidade deste problema muito elevada, pois existe uma extensa panplia de caractersticas e distintos equipamentos que se pode adoptar. Assim, a aplicao informtica desenvolvida teve de ser limitada e restringida aos dados disponveis de forma a poder tornar-se genrica, mas ao mesmo tempo permitir ter uma aplicabilidade prtica. O objectivo da ferramenta informtica desenvolvida apresentar de forma imediata os custos da implementao que um sistema hbrido pode acarretar, dependendo apenas de trs variveis distintas. A primeira varivel ter de ter em considerao o local de instalao do sistema. Em segundo lugar o tipo de ligao (isolado ou ligado rede) e, por fim, o custo dos equipamentos (elico, solar e restantes componentes) que sero introduzidos. Aps a insero destes dados a aplicao informtica apresenta valores estimados de Payback e VAL.