999 resultados para Podridão cinzenta do caule
Resumo:
Objetivando selecionar laranjeiras exploradas no Estado do Acre, que apresentem características desejáveis, tais como produção e período de oferta de frutos, realizou-se, em 1999, a seleção e caracterização de plantas superiores. A identificação e a caracterização das plantas foram concentradas na época principal de colheita, considerando-se a idade e os aspectos fenológicos e fisiológicos das laranjeiras. Foram selecionadas 54 plantas, com idade variando de 12 acerca de 100 anos (segundo informações dos produtores), e média de 22 anos. As médias de altura, circunferência do caule e diâmetro da copa foram de 7,42 m, 0,99 m e 6,00 m, respectivamente. A época de colheita da maioria das laranjeiras selecionadas no Acre distribui-se de fevereiro a outubro, com concentração nos meses de abril, maio a julho, e apenas 5,45% delas apresentaram produção contínua. Dentre os genótipos de laranjeiras selecionados, existem materiais promissores para utilização como porta-enxerto e como variedade-copa, para o consumo local.
Resumo:
Foram realizados dois experimentos com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura e da concentração de O2, durante o armazenamento em atmosfera controlada (AC) sobre a conservação da maçã 'Fuji' afetada com pingo-de-mel. No experimento 1, utilizaram-se pressões parciais de 0,8; 1,1 e 1,6kPa de O2 combinado com <0,5kPa de CO2, na temperatura de 0,5ºC. No experimento 2, combinaram-se armazenamento refrigerado (AR) e AC (1,1kPa de O2 e <0,5kPa de CO2) com as temperaturas de -0,5ºC e 0,5ºC. A UR, em ambos os experimentos, foi de 96%. Após sete meses de armazenamento e mais sete dias a 20ºC, no experimento 1, a redução da pressão parcial de O2 diminuiu a degradação dos ácidos, incidência de degenerescência senescente e manteve a cor verde da epiderme. Por outro lado, a incidência de podridão, na saída da câmara, aumentou com a redução da pressão parcial de O2. No experimento 2, o uso de AC manteve a firmeza de polpa, a acidez titulável mais elevada e a cor da epiderme mais verde dos frutos, na saída da câmara. A incidência de degenerescência senescente e podridões foram menores em AC, e a temperatura de -0,5ºC também reduziu a incidência de degenerescência senescente em relação a 0,5ºC. A incidência de degenerescência com cortiça foi mais elevada em AC.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito da fermentação na obtenção da semente do maracujá-amarelo sobre a emergência de plântulas e o desenvolvimento de mudas, foi conduzido um experimento em casa de vegetação no Departamento de Fitotecnia da Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró-RN, Brasil. O delineamento experimental usado foi em blocos casualizados completos com sete tratamentos e quatro repetições. As características avaliadas foram porcentagem de emergência; número de dias para atingir 50% de emergência; vigor das sementes, avaliado pelo número médio de dias para atingir o máximo de emergência; altura das plântulas; diâmetro do caule; número de folhas; comprimento da raiz pivotante; peso da matéria seca da parte aérea e raiz. O desenvolvimento das mudas não foi influenciado pela extração das sementes por fermentação. A fermentação do arilo durante 3 a 6 dias promoveu maior vigor de sementes e emergência de plântulas em menor tempo que as sementes obtidas sem fermentação.
GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO DE MUDAS DE PITANGUEIRA (Eugenia uniflora L.) SOB CONDIÇÕES DE SOMBREAMENTO
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram avaliar a capacidade germinativa das sementes de pitanga e o crescimento das mudas sob condições de sombreamento. O experimento foi conduzido na Área de Pesquisa Experimental da UNIGRAN -- Dourados-MS. O teste de germinação foi realizado com 300 sementes, sendo avaliados a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de emergência. Aos três meses após a emergência, o experimento de crescimento das mudas foi instalado em um delineamento de blocos casualizados, com três tratamentos (sombrite 50% e 70% de luz e a pleno sol), em 4 repetições de 15 mudas por tratamento. Quando as mudas apresentavam 4; 5; 6 e 7 meses de idade, foram avaliados a altura e o diâmetro de caule, e ao final do ensaio, foram avaliados o peso seco total das mudas (g), a área foliar (dm²), a razão de peso foliar - RPF (g/g) e o peso específico de folhas - PEF (g/dm²). A pitangueira é uma espécie de fácil propagação por sementes, apresentando 65,7% de germinação e índice de velocidade de emergência de 3,34 , sendo que as sementes iniciaram o processo de germinação aos 23 dias após a semeadura. As mudas cresceram melhor sob condição de luz plena, onde apresentaram maior altura, diâmetro de caule, peso seco e área foliar.
Resumo:
Com o objetivo de estudar a morfogênese em tecidos caulinares e radiculares de caquizeiro, foram conduzidos diversos experimentos a campo e in vitro. Os experimentos a campo consistiram numa série de trabalhos que envolveram a estaquia de caule e de raiz, a mergulhia e a alporquia do caquizeiro 'Fuyu'. Na estaquia de caule, foram testados o número de folhas, concentrações de AIB, o estiolamento localizado e total. Na estaquia de raiz, foram testados o diâmetro e a posição da estaca. A mergulhia foi testada a campo e em recipientes, sendo combinanda com o estiolamento das brotações, anelamento e aplicação de AIB. Na alporquia, foram testados o anelamento e a aplicação de AIB, sendo os alporques utilizados para outro teste com AIB. Os experimentos in vitro foram conduzidos com plantas juvenis, sendo um trabalho realizado para a indução de organogênese a partir de segmentos radiculares com BAP, TDZ e cinetina (10µM), combinados com AIA (0,01µM), e outro para a indução do enraizamento de brotações pela permanência em meio de cultura com 25mg.L-1 de AIB e posterior transferência para outro meio de cultura isento de reguladores de crescimento e com carvão ativado. Em todos os experimentos de estaquia de caule, mergulhia e alporquia, não ocorreu a formação de raízes. Apenas na estaquia de raiz houve organogênese, onde as melhores respostas de brotação e enraizamento foram obtidas com as estacas de maior diâmetro e na posição vertical. A organogênese também foi observada em segmentos radiculares in vitro, com uma grande proliferação de calos e gemas induzida pelo uso de TDZ mais AIA. Ao contrário do observado a campo, as brotações caulinares in vitro enraizaram com uma taxa de 66%, com uma emissão média de 4,7 raízes por brotação, mostrando ser uma técnica promissora de clonagem do caquizeiro.
Resumo:
O abacaxi cv. Pérola, variedade mais plantada no Brasil, forma um número excessivo de mudas tipo filhote durante o mesmo período de desenvolvimento do fruto. Em plantio comercial da região do litoral Norte da Bahia, foi desenvolvido estudo com o objetivo de avaliar o efeito do desbaste de mudas tipo filhote sobre aspectos vegetativos e produtivos da cultura, desenvolvida sob condições de sequeiro. Nesta segunda parte, são apresentados os efeitos sobre o acúmulo de matérias fresca e seca nos diversos órgãos da planta e analisadas as correlações entre caracteres vegetativos e do fruto. Em delineamento em blocos completos ao acaso, em parcelas subdivididas, com sete repetições, foram estudados seis tratamentos, sendo a testemunha (sem desbaste) e cinco níveis de intensidade de desbaste de mudas tipo filhote, e três épocas de avaliação. Por meio da análise de variância, teste de comparação entre as médias e coeficientes de correlação, foram avaliados caracteres de crescimento vegetativo em pesos fresco e seco (planta inteira, raiz, caule, pedúnculo, folhas e mudas) aos 90; 120 e 150 dias após o tratamento de indução floral, e a sua correlação com caracteres do fruto. O desbaste favoreceu o acúmulo de matéria seca nas mudas tipo filhote remanescentes e na coroa do fruto, que é outro tipo de muda. A eliminação de todos os filhotes determinou a alteração da correlação entre o peso do fruto e o peso da coroa de negativa para positiva. A distribuição de matéria seca entre os órgãos mostrou partição em favor do fruto, com redução do peso seco de caule, folhas e pedúnculo na fase de maturação do fruto, a partir de 120 dias após o tratamento de indução floral.
Resumo:
Objetivou-se, neste trabalho, avaliar os teores foliares de clorofila total (a+b) em porta-enxertos de citros cultivados em tubetes, como índices no diagnóstico do estado nutricional de N, de acordo com adição das doses de N (0; 400; 800; 1.600; 3.200 e 4.800 mg/dm³ de N no substrato). Os teores foliares de clorofila total apresentaram alta correlação positiva com a altura, diâmetro do caule, massa da matéria seca da parte aérea e raízes, área foliar e teor de N-NO3 da parte aérea dos porta-enxertos, indicando a possibilidade de serem utilizados como índices para o diagnóstico de N em porta-enxertos cultivados em tubetes. Aos 120 dias após a semeadura, os teores foliares máximos de clorofila total dos porta-enxertos 'Tangelo-Orlando', 'Cravo', 'Volkameriano', 'Cleópatra' e 'Sunki' ocorreram quando foram aplicadas as doses 1.461; 2.386; 2.494 1.444; e 2.284 mg/dm³ de N no substrato, respectivamente. Os teores foliares adequados de clorofila total do porta-enxerto 'Tangelo-Orlando' devem estar compreendidos na faixa de 1,80 a 3,00 mg de clorofila total/dm² de folha, aos 120 dias após a semeadura. Para o limoeiro-'Cravo' esta faixa deve ser de 2,46 a 3,94 mg de clorofila total/dm² de folha, sendo que, para o limoeiro-'Volkameriano', esta faixa deve ser de 2,27 a 4,23 mg de clorofila total/dm² de folha. Para a tangerineira 'Cleópatra', a faixa adequada dos teores foliares de clorofila total deve ser de 3,29 a 4,00 mg de clorofila total/dm² de folha, sendo que, para a tangerineira-'Sunki', esta faixa deve ser de 1,80 a 3,16 mg de clorofila total/dm² de folha.
Resumo:
Visando a estudar o efeito do substrato na produção de porta-enxertos de limoeiro-Cravo e tangerineira-Cleópatra em tubetes sob ambiente protegido, conduziu-se este trabalho na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal-UNESP. O estudo foi realizado em ambiente coberto com sombrite preto sem proteção lateral, adotando-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x2, 4 repetições e 20 sementes por parcela. Utilizaram-se os substratos húmus de minhoca oriundo de esterco de curral (H%) e vermiculita média (V%), sendo S1=H0 V100; S2=H25 V75; S3=H50 V50; S4=H75 V25 e S5=H100 V0. Avaliaram-se o número de plântulas emergidas, altura das plantas, diâmetro do caule, massas fresca e seca de raiz e parte aérea. Observaram-se resultados estatisticamente significativos para diâmetro do caule, aos 104 e 118 dias após a semeadura (DAS) entre espécies, com superioridade de Cravo em relação a Cleópatra, porém não aos 132 DAS. Não foi constatada diferença significativa entre os substratos. Quanto à massa fresca de parte aérea, nenhuma diferença estatística ocorreu entre as espécies; porém, quanto aos substratos, S3 mostrou-se superior a S1, não diferindo, entretanto, dos demais. Embora a análise estatística não tenha mostrado diferenças significativas entre os tratamentos para os outros parâmetros analisados, S3 destacou-se entre os substratos testados.
Resumo:
O antagonismo de Pseudomonas putida biovar A (C1-1B), P. putida biovar B (Santa Bárbara), P. fluorescens (C2-8C e RA2), Bacillus subtilis (OG e RC2) e Flavobacterium sp. (CIS/NA) contra Phytophthora parasitica e P. citrophthora , agentes da podridão radicular dos citros, foi avaliado através da inibição do crescimento micelial (cultura pareada) e redução na percentagem de infecção da doença em mudas de citros (tratamento de sementes com rizobactérias). Na seleção preliminar, 33 isolados bacterianos foram testados. Sementes de citros pré-germinadas foram tratadas por imersão nas suspensões das bactérias (10(9) ufc/ml), e plantadas em tubetes contendo solo natural infestado com o fitopatógeno (50 ml de suspensão/ kg de solo). A avaliação da percentagem de infecção foi efetuada após 15 dias. In vitro, os isolados bacterianos RC2, OG, CIS/NA e C1-1B foram os mais ativos inibidores do crescimento micelial de Phytophthora. Em condições de casa de vegetação, todos os isolados proporcionaram redução na percentagem de infecção da doença em todos os ensaios realizados. Promoção de crescimento de plantas foi verificada pela inoculação de plântulas com as linhagens OG, RC2, CiS/Na e C1-1B.
Resumo:
A redução do período de formação do porta-enxerto para qualquer espécie frutífera é desejável sob o ponto de vista da diminuição dos custos de produção para o viveirista. Desta forma, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de estudar o efeito de diferentes concentrações de reguladores vegetais no crescimento e desenvolvimento do porta-enxerto Annona squamosa L.. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos e cinco repetições de 15 plantas. Os tratamentos foram compostos pela pulverização com diferentes concentrações de reguladores vegetais: - Testemunha (sem pulverização); - GA3 (25, 50, 75 mg.L-1); - GA4+7 + fenilmetil-aminopurina (25, 50, 75 mg.L-1). Foram avaliados os seguintes parâmetros: - comprimento do caule (Cc); - número de folhas (Nf); - diâmetro do caule a 20 cm da base das plantas; - massa seca da parte aérea e da parte radicular. Os resultados de Cc demonstram que a aplicação de reguladores vegetais afetou positivamente o crescimento do porta-enxerto, pois ocorreu resposta quadrática e linear, para os tratamentos com GA3 e GA4+7 + fenilmetil-aminopurina, respectivamente. Quanto ao diâmetro do caule, observou-se somente resposta quadrática com a aplicação de GA3, o que também foi verificado no parâmetro massa seca da parte aérea.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi o de verificar o pegamento de pequenos ápices caulinares (enxertos) da cultivar de laranjeira-'Valência', enxertados sobre plântulas de cinco porta-enxertos: Limão-'Cravo'; Citrange-'Troyer'; Tangerina-'Cleópatra'; Trifoliata-'Davis A' e Citrumelo-'Swingle'. Os enxertos consistiram de porções apicais do caule, com 2-3 mm de espessura. Os porta-enxertos, aos 70 dias após a semeadura, foram seccionados transversalmente abaixo do ponto de inserção do primeiro eófilo, com altura variando de 13,4 a 17,6 mm acima do nível do substrato. Os ápices meristemáticos isolados foram colocados sobre a superfície cortada dos caules e aderidos entre si por meio de parafilme (Parafilmâ ®). Aos 45 dias após a enxertia, verificou-se o "pegamento" médio de 79%; 67%; 66%; 61% e 34% nos porta-enxertos 'Cravo', 'Troyer', 'Cleópatra', Trifoliata 'Davis A' e Citrumelo-'Swingle', respectivamente. Aos 45 dias após a enxertia, o número médio de folhas emitidas pelos ápices caulinares enxertados foi de 3,9 e 2,2 sobre 'Cravo' e 'Cleópatra', respectivamente. Foram descritos e documentados aspectos morfológicos e anatômicos da região de contato entre enxerto e porta-enxerto.
Resumo:
No período de novembro de 2000 e fevereiro de 2001, estudaram-se os efeitos da salinidade da água de irrigação aos níveis de 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1 e dos volumes de substrato: 0,34 e 1,41 L sobre a germinação de sementes e algumas variáveis de crescimento inicial em plantas de maracujá-amarelo e roxo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg). Os resultados mostraram que, independentemente da cultivar, apesar de a água salina inibir a germinação e o desenvolvimento das plantas, os efeitos foram mais danosos nos tratamentos com menor volume do substrato. Ambos os genótipos sofreram mais a ação da salinidade durante o crescimento inicial avaliado pela altura, diâmetro do caule, área foliar, crescimento da raiz principal e biomassa das raízes e parte aérea, que por ocasião da germinação das sementes. As mudas irrigadas com águas de condutividade elétrica superior a 1,0 dS m-1 não apresentaram qualidade para plantio.
Resumo:
Objetivando estudar o efeito de doses de fósforo e de zinco no acúmulo de nutrientes na folha e no caule de aceroleira ( Malpighia glabra L.), montou-se um experimento em casa de vegetação, localizada no pomar da Universidade Federal de Lavras-UFLA, utilizando-se de mudas oriundas de sementes. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3, constituído de 2 plantas por parcela, com 4 repetições. Os fatores consistiram de 4 doses de fósforo (0; 150; 300 e 450 mg dm-3 de P), na forma de superfosfato triplo e o zinco nas doses (0; 5 e 10 mg dm-3 de Zn), na forma de sulfato de zinco. Após 100 dias, as mudas foram colhidas, sendo avaliadas as quantidades acumuladas de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Zn e Mn na matéria seca de folha e caule. A interação entre os nutrientes fósforo e zinco afetou positivamente nos acúmulos de Ca, Cu, Fe e Mn na matéria seca da folha de aceroleira, sendo os acúmulos dos demais nutrientes afetados positivamente pelo fósforo. O Zn só teve efeito positivo no acúmulo de zinco na matéria seca do caule. A dose 450 mg dm-3 de P proporcionou aumento no acúmulo de todos os nutrientes na folha e caule das mudas de aceroleira.
Resumo:
A cajazeira é uma fruteira da família Anacardiaceae, explorada extrativamente, cujos frutos são nuculânios amarelos, de sabor agridoce, perfumados, ricos em carotenóides, açúcares, vitaminas A e C, denominados de taperebá, cajá-mirim ou cajá e muito utilizados na alimentação humana. Os problemas mais limitantes ao cultivo da cajazeira são a inexistência de clones recomendados para cultivo comercial e o elevado porte da planta. A cajazeira enxertada sobre umbuzeiro apresenta compatibilidade e afinidade entre as partes enxertadas e pouco interfere na forma de crescimento da planta, que é muito semelhante à de planta oriunda de semente, ou seja, tendência em formar caule de haste única e copa alta. A cultura ainda exige estudos sobre as modalidades e épocas de realização das podas para o controle do crescimento da planta e formação de copas que se enquadrem dentro de modelos de exploração intensiva.
Resumo:
Com o objetivo de verificar o efeito de doses de fósforo e de zinco no desenvolvimento de mudas de aceroleira ( Malpighia glabra L.), conduziu-se um experimento em casa de vegetação situada no pomar do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras-UFLA. As plântulas, após a emergência em canteiros de areia, foram transplantadas em vasos plásticos contendo 1 kg de solo Latossolo enriquecido com 4 doses de fósforo (0; 150; 300 e 450 mg dm-3 de solo), na forma de superfosfato triplo, e 3 de zinco (0; 5 e 10 mg dm-3 de solo), na forma de sulfato de zinco como substrato. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3, constituído de 2 plantas por parcela, em 4 repetições. Após 100 dias, avaliaram-se a altura das plantas, o diâmetro do caule, o número de folhas, massa seca da parte aérea (folha e caule) e raízes. As mudas apresentaram incremento linear na altura, diâmetro do caule, número de folhas e na massa seca das raízes e parte aérea. A combinação da dosagem de 450 mg de P. dm-3 e 0 mg de Zn.dm-3 proporcionou a obtenção de mudas de melhor padrão e com altura superiores às demais.